Entrevista, Luiz Gonzaga Mota, presidente do Banrisul - Temos R$ 1,5 bilhão para micro e pequenos empresários do RS

ENTREVISTA
Luiz Gonzaga Mota, presidente do Banrisul

O micro e pequeno empresário tem mesmo como tomar esse dinheiro, já que o novo Pograma Crédito Simples Banrisul destinará R$ 1,5 bilhão a empreendedores do RS ?
Sim. Veja que os juros mensais começam em 0,7%. A taxa Selic está em 0,5%. É um dinheiro muito barato. Se o empreendedor tomar R$ 10 mil para pagar ao final de 10 meses, pagará R$ 75,00 de juros ao mês e no final decidirá se vai pagar tudo ou renovar a linha.

É dinheiro do banco ou repasse ?
Do banco. Temos R$ 10 bilhões da nossa própria liquidez. Resolvemos aplicar 25% disto para micros e pequenos empresários. Queremos gerar emprego e renda.  O Banrisul lançou o maior programa gaúcho de crédito da história voltado a esse segmento.

E já começou ?
O anúncio foi feito nessa quinta-feira, na sede do Banco, em Porto Alegre, com a presença do governador do Estado, José Ivo Sartori, que disse: "A atividade econômica começa a reagir e os números melhoram e tenho certeza: vamos ter um 2018 muito melhor do que 2017”. E é.

Qual é o tíquete médio que o senhor imagina ?
O tíquete médio projetado é de R$ 5 mil.

É fácil ter acesso ao programa ?
O acesso ao programa será facilitado. Além dos atuais clientes do Banrisul, também poderão aderir ao financiamento empresas que desejam iniciar o relacionamento com a instituição. Para isso, basta fazer contato com qualquer agência e efetuar a abertura de conta e cadastro. Seguindo as normas bancárias, as operações de crédito estarão sujeitas à análise.

Vale só para capital de giro ?


O programa contempla um conjunto de soluções comerciais diferenciadas, tendo como referência uma nova modalidade de crédito para o segmento – denominada Crédito Simples Banrisul. A linha agrega facilidades como a utilização da rede de adquirência VERO, antecipação de recebíveis, conta empresarial, cartão de crédito empresarial, fornecimento de equipamentos Vero Mobile, manutenção e atendimento com agilidade e eficiência.

Artigo, Marcelo Aiquel - A imunidade e o abuso

Artigo, Marcelo Aiquel - A imunidade e o abuso

         O que mais se discute hoje, no país, é a norma constitucional que trata da imunidade parlamentar.
         Uns querem acabar com ela. São os que defendem a igualdade entre os cidadãos. É a “turma” dos todos são iguais perante a lei.
         Mas há quem a defenda, sob o argumento de que os eleitos merecem um privilégio. Para estes, alguns devem ser mais iguais.
         Confesso que tenho severas dúvidas de que lado está a razão.
         Então, passo a falar de casos concretos e do que considero abusos.
         Ora, a interpretação do texto do artigo 53 da CF88, não deixa dúvidas: Há a evidência de que o benefício legal seja válido aos parlamentares no exercício da função, e exclui eventual flagrante no cometimento de crimes inafiançáveis.
         Gostaria de desenvolver uma tese em relação ao abuso que alguns políticos estão cometendo em razão do julgamento do ex-presidente Lula, no TRF4.
         Em especial ás várias provocações de autoria da Gleise “narizinho” Hoffmann, que, além de Senadora da República é também presidente do PT (Partido dos Trabalhadores).
         E cabe o questionamento: ela está falando como senadora, ou como presidente do PT?
         É óbvio que as aparições dela nos comícios tem sido como representante máxima do partido. Pelo menos é assim que é anunciada; e é assim que fala.
         Como senadora, ela estaria protegida pela imunidade. Como presidente do PT, não! E ressalto o estaria, caso os crimes por ela cometidos nas ameaças e convocações à luta armada, não caracterizassem terrorismo, que a lei trata como CRIME INAFIANÇÁVEL.
         O abuso do linguajar, com ataques à Justiça (um poder do Estado) e à honra de seus membros, sem contar à incitação clara ao enfrentamento da militância contra as forças policiais, derrubariam, em qualquer sistema democrático, esta possível imunidade parlamentar.
         E se para ela (Gleise) a ilegalidade é flagrante, o que dizer das palavras de incitamento da ameba que dirige o ilegal MST.
         Com a palavra a justiça brasileira!


         Marcelo Aiquel – advogado (18/01/2018)