Escola sem máscara Por Mônica Leal*

Nossas crianças representam a faixa etária com maior vigor para combater o vírus da Covid19 e menos complicações da doença, porém têm sido muito prejudicadas por situações decorrentes da pandemia. O que me refiro é o prejuízo vindo de restrições que fazem mal para a vida da criança no aspecto social e cognitivo. As máscaras no ambiente escolar são um exemplo. Crianças querem sorrir livres, se expressar, e isto não pode estar escondido. Ora, nossas crianças não são robôs. Não devem se habituar a ter camuflada sua expressão facial, e assim sua alegria ou sua tristeza. Elas precisam de liberdade para estar com seus rostinhos descobertos, o que facilita a comunicação e, por conseguinte, a compreensão e o aprendizado.A vivência da infância não voltará. O que aprendem nesta fase é a base do ser humano e não podemos errar nas escolhas. Caso contrário, teríamos consequências mais à frente, com uma geração prejudicada pela falta de sorrisos aparentes e falta de comunicação clara.


A questão trouxe polêmica desde o início e houve esforços para acabar com essa exigência descabida de máscaras no ambiente escolar, em especial nas salas de aula e também em ambientes abertos.


Não há como negar que a pandemia deixou um lastro de mortes e dor enorme no mundo, mas muito medo foi semeado pela mídia e redes sociais pelo exagero na forma de veicular informações. Já sabemos que não podemos compactuar com medidas que são desproporcionais aos objetivos desejados. Nosso País dependerá de nossas crianças amanhã, mas suas relações sociais e capacidade de aprendizado estão sendo desprezadas hoje. O futuro está nas mãos delas e aos gestores recai muita responsabilidade. Não se pode tratar deste assunto como se fosse periférico, ou de menor relevância e é preciso buscar padrões sensatos. Em Porto Alegre, o Prefeito Melo lançou decreto revestido de bom senso, que trouxe a exigência do uso apenas a partir dos 12 anos. Porém, regra estadual determinava que a medida incluísse crianças desde os 06 anos. Felizmente essa exigência foi retirada do Decreto no último dia 26. A infância agradece.

Neutralidade

 O Brasil importou US$ 5,7 bilhões em produtos russos em 2021. O valor das compras mais do que dobrou no ano passado, impulsionado pelos adubos e fertilizantes químicos. Por isso, o conflito entre Rússia e Ucrânia preocupa o agronegócio brasileiro. A Rússia ocupa a 6a. posição entre os Países que mais exportam para o Brasil.


O presidente Bolsonaro, que passa o Carnaval em SP, no Guarujá, desmentiu, hoje, que tenha conversado  com presidente da Rússia, Vladimir Putin, ontem, duas horas, sobre o conflito e questões comerciais, como a importação de fertilizantes pelo Brasil. CLIQUE AQUI para ler o desmentido.

Bolsonaro disse que a posição do Brasil em relação à guerra é de neutralidade. O que ele disse sobre a conversa:

- Tratamos de muita coisa. A questão dos fertilizantes foi a mais importante. Tratamos do nosso comércio. E obviamente ele falou alguma coisa sobre a Ucrânia, mas me reservo a não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam.

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje que o voto do Brasil em resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia é livre, com equilíbrio. Ele acrescentou que o Brasil não defende “nenhuma sanção ou condenação ao presidente Putin”.


Artigo, J.R. Guzzo, Revista Oeste - Confira aqui o ‘Manual Prático para Ler a Mídia Brasileira’: fuja de entendidos

É uma pena, mas a vida tem dessas coisas. Um dos serviços mais úteis que a mídia brasileira poderia oferecer ao público, infelizmente, não está disponível no momento, nem vai estar no futuro, próximo ou remoto. Seria um manual, tipo “como usar este produto”, com o seguinte título: “Guia Geral Para Você Perder o Mínimo Possível do Seu Tempo Lendo, Vendo ou Ouvindo Isto Aqui”. Em tese, já que o cidadão está pagando para ter acesso ao “conteúdo” – é assim que se fala hoje – dos veículos de comunicação, o que lhe entregam deveria servir para alguma coisa. Mas aí é que está: umas vezes serve, outras vezes não serve. Quando não serve, o leitor-ouvinte-telespectador não apenas está jogando tempo no lixo. Está sendo ativamente mal-informado – ou seja, fica sabendo menos do que sabia antes. É injusto, mas o que se vai fazer? Uma sugestão: a seguir um roteiro nos parágrafos seguintes, com algumas ideias que talvez ajudem o público pagante a desperdiçar menos energia, neurônios e espaço de armazenagem mental com a quantidade de bobagens que a mídia lhe soca em cima sem parar. Não adianta, é claro, para fornecer a informação que não está sendo dada. Essa vem ou não vem, muito simplesmente, e, se não vem, não há o que fazer: você está pagando sem receber pelo que pagou, e pronto. A tentativa sincera do manual que se segue, em todo o caso, é ajudar a limitar o seu prejuízo. Sempre é alguma coisa. VAMOS LÁ:

Vá para o mais longe possível, e de preferência não volte mais para perto, de tudo o que lhe oferecerem como informação, análise ou comentário de entendidos em “assuntos internacionais”. Tanto faz se vem de um jornalista ou de um “perito” ouvido pelas redações – dá na mesma, em matéria de inutilidade, porque nem um nem outro sabem do que estão falando em praticamente 100% dos casos, e todos só pensam em passar adiante como realidade o que têm dentro das cabeças como desejo.

Nada mais fácil para entender isso na prática do que o atual noticiário sobre a crise entre Rússia e Ucrânia. Os jornalistas-comentaristas-analistas internacionais decidiram, desde o primeiro minuto, que a Rússia ia invadir a Ucrânia com tropas, tanques e bomba atômica. Decidiram, também, que o bandido indiscutível da história era o presidente Vladimir Putin – nomeado pela mídia, depois de Donald Trump e junto com Jair Bolsonaro, o pior governante que há hoje no mundo, disparado, ainda por cima quando recebe uma visita ao vivo do próprio presidente brasileiro. Mas a Rússia demorou muito para atacar, e a mídia ficou inconformada com isso. Insistia, diariamente, que ia ter guerra, sim senhor – tinha de ter guerra, de qualquer jeito, pois esse era o script que desenharam, e o script precisava ser cumprido até o fim. Quando os ataques finalmente foram feitos, a impressão que ficou foi a seguinte: “Mas essa guerra já não tinha acontecido?”. Ou: “Por que demorou tanto?”.

A crise entre Rússia e Ucrânia é um clássico do jornalismo de torcida que se pratica hoje por aqui. No caso, a arquibancada está torcendo contra a Rússia. Por que será? Uma pista: Putin teve a má ideia de dizer que a Amazônia pertence ao Brasil, e não pode ser “internacionalizada”. Os jornalistas brasileiros ficam revoltados com esse tipo de coisa – eles são contra a manutenção da Amazônia sob a soberania do Brasil. Acham que o certo, para “salvar o planeta”, é entregar a área a um condomínio de ONGs de “esquerda”, burocratas das Nações Unidas e o presidente Macron. Aí não tem jeito. Saída possível: quando Bolsonaro, “Floresta Amazônica”, etc. etc. etc. entram no noticiário internacional, com ou sem Putin, mude de página ou de programa, pois não há a menor possibilidade de qualquer análise com pé e cabeça. O cidadão aplica melhor o seu tempo assistindo um desenho animado da “Peppa Pig”.

Todas as vezes que você encontrar a expressão “agência de verificação”, ou qualquer outra manifestação de atividade da “Polícia Nacional de Repressão às Fake News“, tome a direção exatamente contrária. “Notícia falsa”, em quase todos os casos, é notícia que a mídia não quer que você leia, veja ou escute – notícia, comentário, opinião, nada. É uma das preocupações centrais do jornalista brasileiro de hoje: o que não deve ser noticiado. É também uma ferramenta para censurar a livre circulação de fatos e de ideias nos meios de comunicação. Talvez nada ilustre tão bem essa nova realidade quanto a última moda na área: o desmentido da piada. É o que acaba de acontecer com essa mesma história da viagem de Bolsonaro à Rússia. Disseram, nas redes sociais, que foi só ele ir para lá e a crise sossegou. Era uma brincadeira. As agências, acredite se quiser, saíram correndo para explicar, com a maior seriedade deste mundo, que era fake news – a “direita”, disseram severamente as agências, quis deixar Bolsonaro bonito na foto com uma “narrativa falsa”.

Prepare-se, portanto. A qualquer hora dessas você pode topar com algo assim em algum jornal, programa de tevê etc.: “A Agência de Checagem XPTO verificou que é falsa a narrativa de que o papagaio disse ao padre isso, mais aquilo, e mais isso e mais aquilo. Especialistas ouvidos por esta agência confirmam que o papagaio, na sua condição de animal da ordem dos psitaciformes, não tem condições fisiológicas para realmente se comunicar com seres humanos em idiomas conhecidos. Por outro lado, a CNBB desmentiu que qualquer dos seus padres tenha tido contato com esse ou outro papagaio.” Os jornalistas não estão percebendo o tamanho da alucinação em que se meteram com as suas agências de caça às fake news. Mas o público não tem nenhuma obrigação de entrar nessa neura. É só ir para o outro lado.

Não acredite em nada que lhe for apresentado na mídia como sendo alguma declaração de “especialistas”. Não existe, quase nunca, especialista nenhum. O “especialista”, assim sem nome, entre aspas, é frequentemente inventado pelos jornalistas para dizer o que querem, e fingir que estão sendo técnicos, precisos, imparciais etc. Eles assumem várias formas. “Cientistas”, “pesquisadores”, “peritos”, “estudiosos da área”, “profissionais”; um dos mais usados é “o mercado”, quando os comunicadores querem comunicar ao público os seus desejos em matéria de economia. Resultado: você acha que o jornalista se deu ao trabalho de fazer perguntas a pessoas que entendem do assunto do qual ele está falando, para deixá-lo melhor informado. Mas é mentira – é só ele mesmo, o jornalista, quem inventa essa “fonte” para dar o seu recado com uma cara mais profissional.

Pode até ser que o especialista realmente exista, mas dá na mesma – é em geral um professor da USP ou coisa parecida, ou nem isso, que pensa exatamente igual ao jornalista. Ou é um amigo, ou um outro jornalista, ou são sempre as mesmas figuras; já se viu de tudo por aí. O que importa é o seguinte: inexistentes ou existentes, os “especialistas” não servem para fornecer informações. Servem apenas para dar suporte ao militante dos meios de comunicação em sua missão de “agir” sobre o ambiente político – e não de informar alguém sobre coisa nenhuma.

Note, no noticiário econômico, que certas coisas só sobem e outras só descem, sempre, em qualquer circunstância. Deveriam variar, porque os fatos variam, mas não: na mídia essas coisas não mudam nunca. A inflação só sobe. O crescimento econômico só desce. O desemprego só sobe. As exportações só descem. Os juros só sobem. As vendas só descem. A pobreza só sobe. A renda só desce. O “pessimismo do mercado” só sobe. O “otimismo do mercado” só desce. E por aí vamos. É óbvio que isso não pode estar certo durante 100% do tempo. Os fatos mudam, e as notícias teriam de mudar; mas não mudam. Então está errado.

Não é nenhum mistério da tumba do faraó saber por que a economia é descrita dessa maneira. É que a mídia não publica, ou dá tão escondido que muitas vezes não se encontra a notícia, quando a inflação, o desemprego, os juros, a pobreza e o pessimismo caem; faz exatamente a mesma coisa quando o crescimento, o emprego, as exportações, as vendas, a renda e o otimismo sobem. Aí fica mesmo difícil. O Brasil, seja lá o que estiver acontecendo na economia, está sempre em crise terminal nas primeiras páginas e no horário nobre. Não importam os números reais, nem o que o cidadão vê a sua volta – “o país” está no fundo do poço todo santo dia. A vida seria simplesmente impossível, na prática, se o noticiário econômico estivesse correto. Como a vida continua, apesar dos jornalistas, é melhor segurar a ansiedade. O mundo, positivamente, não está acabando.

Nunca dê atenção a qualquer calamidade provocada, segundo anuncia a mídia, pela aplicação de “agrotóxicos” na agricultura e na pecuária brasileira. O Brasil não aplica “agrotóxicos”; como um dos dois ou três maiores produtores agrícolas do mundo, aplica defensivos contra pragas, pois se não fizesse isso não haveria colheita nenhuma. Mas e daí? O tema foi transformado em artigo de fé indiscutível, como as convicções católicas sobre o sacramento da eucaristia – não adianta querer provar ao papa, digamos, que as coisas não são assim do ponto de vista “fático”, como diria um despacho do ministro Alexandre de Moraes. É fé pura: nove ente dez jornalistas brasileiros se convenceram, para o resto da vida, que a comida produzida no Brasil está “envenenada”, e não há possibilidade de discutirem mais o assunto. É um disparate absoluto, claro: se os alimentos brasileiros estivessem mesmo com veneno, as pessoas estariam morrendo em massa do café da manhã até a janta, todos os dias – ou então os hospitais estariam com filas que fariam a Covid parecer uma brincadeira. Ninguém morreu até hoje no Brasil, nem foi para a UTI, por chupar uma laranja, mas não adianta nada: a mídia continua tendo certeza de que os “agrotóxicos” estão acabando com a gente.

A sugestão, nessa história – e essa história é jogada o tempo todo em cima do público – é fazer a mesma coisa que você faria se lesse, por exemplo, o seguinte: “Um homem de oito metros de altura fez isso ou aquilo” etc. etc. Fica fácil: não pode existir o homem de oito metros de altura, nem o triângulo de quatro lados, nem o atleta que corre a maratona em cinco minutos. Quando aparece algo assim, então, é só dizer: “Isso aqui está errado; alguém se enganou”. Resolvido, não é? Ninguém precisa ficar tenso. É a mesma coisa com os “agrotóxicos” – esqueça o assunto, pois o “veneno na comida” é o homem de oito metros das redações brasileiras.

Não dá, é claro, para expor uma por uma todas as possíveis cretinices que a imprensa fornece diariamente ao público; o espaço físico, em publicações digitais, não tem limites, mas a paciência do leitor tem. É preciso, por via de consequência, ir parando em algum lugar, e aqui é um lugar tão bom quanto qualquer outro. Os exemplos apresentados acima, em todo caso, já dão uma ideia de como se defender um pouco mais dos comunicadores e dos meios de comunicação deste país. A chave é ficar na posição fundamental da lógica: se isso aqui não está fazendo sentido, e não está fazendo sentido agora, não vai fazer mais tarde. Deixe de lado, portanto, e vá adiante.

O guia serve para uma série surpreendente de assuntos. Trate igual aos “agrotóxicos” os incêndios que estão destruindo as últimas árvores da Floresta Amazônica. Não se preocupe em saber se os desabamentos fatais de Petrópolis são causados pelas plantações de soja em Mato Grosso, que segundo a imprensa, “estão alterando o clima”; as casas caíram porque foram construídas em lugares onde não poderia ter sido feita nenhuma construção. Não dê atenção aos diversos “boicotes” econômicos que as grandes empresas multinacionais estão fazendo ou vão fazer contra o Brasil, por motivos ambientais ou porque o Brasil tem um governo de direita – o agronegócio bate recordes todos os anos, o saldo de exportações brasileiro foi de US$ 60 bilhões em 2021 e quase todas as 500 maiores companhias do mundo mantém operações no Brasil. Não perca o seu tempo tentando descobrir se o “PMDB” vai romper com o governo, ou porque Gilberto Kassab ainda não se definiu a respeito do seu futuro. Vai pondo. O jornalista, em geral, não está do mesmo lado que você, nem quer as mesmas coisas. Pense sempre nisso e a vida fica mais fácil.


Entre a intenção anunciada e o ato concretizado, por Renato Sant'Ana

      Quem resiste, quando o seu "lado bonzinho" é cutucado?


    Imaginem a hipótese: o poder público lança um projeto e diz que vai priorizar "jovens em situação de vulnerabilidade econômica e social e egressos do sistema socioeducativo". Qual é o nosso primeiro impulso?


    No cérebro dos patetas há um "aplicativo" que dispara uma advertência: "se você não apoia, então você é contra a inclusão dessas pessoas!".


    Bobagem! Pode ser que se esteja diante de uma armadilha cognitiva.


    O mal costuma vir embrulhado num celofane de benignidade.


    "Quem espera que o Diabo ande pelo mundo com chifres será sempre sua presa", diz Schopenhauer.


    O governador socialista do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (que nunca se diz socialista), acaba de lançar o "Programa Avançar na Comunicação", que implica a criação da Escola Gaúcha de Comunicação e modernização da infraestrutura de comunicação pública.


    É o Estado metendo o bedelho numa coisa da qual deveria ficar bem longe!


    Sabidamente, os Estados totalitários (inclusive os regimes socialistas) manipulam a informação para manter o povo no cabresto.


    Ah, mas as motivações de Eduardo são nobres: está criando a tal escola "a fim de dar mais transparência aos atos do governo e reafirmar a garantia do direito constitucional à informação." E será esse o meio?


    Ora, um governo fomenta essa "transparência" respeitando a liberdade de imprensa, abstendo-se de relações promíscuas com a mídia, franqueando acesso às suas informações e respondendo dignamente à oposição.


    Mas Eduardo Leite tem outras preocupações, dizendo que a escola vai funcionar "priorizando jovens em situação de vulnerabilidade econômica e social e [vejam bem isto!] egressos do sistema socioeducativo".


    Em termos retóricos, é uma beleza; em termos concretos, um desastre.


    Esse tipo de iniciativa apenas cria mais um mecanismo para um modelo de Estado que, além de arrogar-se a autoridade de monitorar a consciência dos viventes, nivela por baixo, quer dizer, socializa a pobreza.


    Oh, mas a escola, segundo a página do governo, "oferecerá conteúdo para capacitação, qualificação e aperfeiçoamento profissional de servidores."


    Quem foi servidor estadual ao tempo dos governos petistas (que não tinham a elegância de Eduardo, mas eram, como ele, socialistas), sabe como os "cursos de capacitação de servidores" são usados para enfiar ideologia na cabeça dos desavisados, isto é, da maioria.


    Se mantiver a palavra, Eduardo Leite não tentará reeleger-se. Para quem ele quer deixar de presente esse mecanismo de manipulação?


    Ainda, haverá entre os deputados gaúchos alguém que tenha, ao mesmo tempo, discernimento e coragem para, na tribuna, denunciar os fundamentos ideológicos dessa pretendida "escola de comunicação"?



Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.

E-mail: sentinela.rs@outlook.com


Os jogos do Irã e da Rússia na América Latina, com ênfase na Venezuela

  América Latina não desperta muita atenção dos países do Hemisfério Norte. Em Israel, 

jovens gostam de informações sobre o Brasil e a América Latina, para viajar e fazer turismo. 

Nesta terça-feira (22) o Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz deu uma palestra na 

Convenção da Conferencia dos Presidentes, realizada nestes dias em Jerusalém. Nesta Gantz 

revelou que o Irã transferiu à Venezuela, a 

capacidade de produzir drones avançados 

e também de armamento sofisticado, que 

pode ser acoplado aos Aviões Não 

Tripulados (ANB). A sua palestra foi 

acompanhada de fotos (como a do lado) 

para comprovar suas afirmações.

As relações entre a Venezuela de 

Maduro com o Irã, são bem conhecidos e 

entram na relação do "eixo do mal".

Maduro que empobreceu a Venezuela e o 

Irã que quer expandir sua influência 

encontraram um ao outro. 

Gantz advertiu que se o Irã 

assinar acordo nuclear com as potências, :"isto não será um ponto final, será o começo do estudo 

de que nos (Israel) devemos agir...temos que analisar os arquivos abertos da AIEA, párar o 

desenvolvimento dos mísseis balísticos iranianos, que tem a capacidade de carregar bombas 

nucleares e lidar com a duração do acordo e o que acontecerá quando terminar...pelos dados que 

Israel tem , desde a assinatura do acordo anterior, assinado em 2015, o Irã aumentou as verbas 

militares em 50%".

O Ministro da Defesa de Israel adicionou:" Parceiros que encontrei de países africanos e 

do continente americano, também mostram preocupação com o Irã, que apoia governos e grupos 

terroristas. A preocupação com respeito ao Irã, é mundial e não só de Israel".

Por incrível que pareça, navios petroleiros iranianos navegaram para Venezuela 

descarregar petróleo, num país que era um grande produtor de petróleo mundial. O ditador da 

Venezuela, Nicolás Maduro, também apoia e visita o Irã e altos funcionários iranianos visitam a 

Venezuela. Isto sem mencionar as atividades de elementos da Hizballah e lavagem de dinheiro.

Uma potência que também penetra, maciçamente na América Latina é a China. Esta lança 

seus braços econômicos para todos os cantos e com isso deseja a longo prazo adquirir influência 

ideológica. O comércio entre a China e a América Latina cresceu muito em 19 anos. No ano de 

2000, foi de 12 bilhões de dólares e em 2019 terminou em 330 bilhões de dólares.

O que preocupa os Estados Unidos e países democráticos é o crescimento da influência 

socialista/ comunista de alguns países latino americanos. Cuba, que se livrou dos irmãos Castro, 

agora com o presidente Miguel Diaz- Canel, continua sendo um país comunista. Recentemente, foi 

eleito no Chile, o presidente Gabriel Boric, jovem de 35 anos, do Partido Convergência Social, ex 

líder estudantil, da esquerda, que propõe "sociedade socialista".

O sucessor de Hugo Chaves, o motorista de ônibus, Nicolás Maduro, continua dirigir a 

Venezuela para o abismo e ninguém consegue freá-lo. No Brasil, dentro de pouco tempo, haverão 

eleições e nas pesquisas de opinião pública, reaparece um ex-presidente, o Luís Inácio Lula da 

Silva, com chance de voltar ao poder.

Uma das possíveis retaliações russas às sanções impostas pelos americanos e europeus 

pela sua invasão e ocupação da Ucrânia é agir justamente na' barriga fraca' dos EUA, na América

Latina. Isto para mostrar aos EUA que não devia mexer com a Rússia, na infiltração da OTAN, às 

proximidades de sua fronteira no Oeste. Um dos entendimentos, entre o Ocidente e a URSS, para

concordar com o seu desmembramento, foi extinguir a Aliança de Varsóvia de um lado e não 

expandir a OTAN, para as proximidades da Rússia. Esta parte não foi bem respeitada. Desde então 

a Polonia é membro da OTAN, a Ucrânia, bem como a Hungria e outros países do ex bloco Soviético

queriam também entrar nesta Organização. O líder da Rússia, sentiu que a OTAN está se 

aproximando de suas fronteiras enquanto ele pensava mais em voltar a sua época de ex agente do 

KGB e o retorno ao URSS. Então, se o Ocidente, quer avançar para a Rússia, esta pode tentar 

incomodar os EUA e o Ocidente, expandindo a sua ideologia no Continente Americano.

Preço do trigo explode na Bolsa de Paris

 O trigo na Euronext caiu bruscamente ontem, um dia após os preços atingirem uma máxima recorde, com os traders lidando com as possíveis consequências da invasão da Rússia à exportadora de grãos Ucrânia.

O informe é da Forbes.

O Brasil é muito dependente do trigo. Consome 11 milhões de toneladas e importa 6 milhões. O preço do cereal impacta diretamente sobre custos do fabrico de pão, massas e biscoitos.

Na Euronext, o trigo para maio despencou abaixo do limite psicológico de R$1733,28 e fechou em queda de R$145,88, ou 8%, a R$1.674,05 a tonelada. Rússia e Ucrância respondem por 30% das exportações globais de trigo (CLIQUE AQUI para ler reportagem da revista Oeste).

Na quinta-feira, o contrato chegou a subir até 16%, estabelecendo uma máxima histórica para o mercado sediado em Paris em R$1.974,49, antes de fechar em alta de 7%, a R$1.819,94. A sessão de ontem também marcou um recorde de volumes diários nos futuros de trigo da Euronext, com 158.655 lotes negociados.

Debate sobre a MP do Voo Simples

O presidente da Frente Parlamentar dos Aeronautas (FPAer), deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS), participou nesta sexta-feira, de uma live promovida pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). O encontro virtual debateu a MP 1.089/2021, também conhecida como MP do Voo Simples. Diversas emendas foram apresentadas ao texto editado pelo governo federal, entre elas a de número 77, de autoria do deputado federal Sanderson (PSL-RS), que permite que empresas brasileiras arrendem aeronaves já com tripulação, independentemente de sua nacionalidade. Se aprovada, a medida pode abrir caminho para a terceirização irrestrita, criação de companhias “virtuais”, precarização dos serviços, dificuldades de fiscalização e arrecadação de tributos, concorrência desleal no setor e prejuízos para a regulamentação de pilotos e comissários de voo

A fraqueza ocidental, Rodrigo Constantino

           “A Rússia invadiu a Ucrânia nesta quinta-feira. Putin avaliou que toda a retórica dos líderes ocidentais não passava disso: pura retórica. O autocrata russo decidiu, então, avançar com seus planos imperialistas, para resgatar parte da configuração territorial que a então União Soviética tinha – lembrando que Putin, um ex-agente da KGB, considerou a queda da URSS uma “catástrofe geopolítica”.

            Largado à própria sorte pelo Ocidente "progressista", resta ao povo ucraniano "ucranizar", como fez contra seu próprio governo e ficou documentado no filme “Winter on Fire”, e demonstrar algum heroísmo na resistência ao imperialismo russo de Putin. Mas todos sabem que, na prática, os ucranianos, sem uma ajuda concreta ocidental, não possuem qualquer chance de vitória.

            Existem várias causas para essa guerra, mas não podemos descartar como um dos fatores que desencadearam esses eventos a fragilidade cada vez maior do Ocidente. Quando o xerife do mundo livre se mostra pusilânime, os inimigos da liberdade ficam mais ousados. O Ocidente precisa urgentemente de um novo Churchill, que conhecia a natureza humana e estava disposto ao sacrifício para defender a civilização ocidental.

            Diante da política de “apaziguamento” com os nazistas, Churchill profetizou: “Entre a desonra e a guerra, eles escolheram a desonra, e terão a guerra”. Churchill sabia que “um apaziguador é alguém que alimenta um crocodilo esperando ser o último a ser devorado”. Essa percepção se aplica perfeitamente ao caso atual envolvendo a Ucrânia.

            Rússia, Estados Unidos e Grã-Bretanha assinaram em 5 de dezembro de 1994 com a Ucrânia um acordo segundo o qual os três países garantem a unidade territorial desta ex-república soviética, em troca de que a mesma renuncie às armas nucleares. No documento, Rússia, Grã-Bretanha e Estados Unidos elogiam a adesão da Ucrânia ao tratado de não-proliferação de armas nucleares e preveem que aquele país destrua todas as armas que ainda possuir, em troca da garantia de sua integridade territorial. Pelo visto, a política desarmamentista não funcionou muito bem para os ucranianos...

            Ben Shapiro foi direto ao ponto: “Os britânicos entregaram o controle de Hong Kong à China em 1997 com a promessa de que a China manteria a autonomia da área. A China mentiu. A Ucrânia entregou suas armas nucleares em 1994, com apoio americano, em troca da promessa da Rússia de não invadir. A Rússia mentiu”. A moral da história é bem simples: “não confie nas promessas de ditadores. E as nações ocidentais que facilitam concessões em troca de promessas de ditadores também não são confiáveis a longo prazo”.

            Para Shapiro, “o que a Rússia e a China estão demonstrando é que desafiar uma hegemonia global não exige que você seja particularmente forte. Requer apenas que a hegemonia seja fraca, inchada e obcecada por si mesma”. O que estamos vendo tem relação com mudanças nas placas tectônicas da geopolítica, mas não necessariamente pelo fortalecimento de Rússia e China, e sim pelo enfraquecimento ocidental.

            No momento após a invasão russa, as prefeituras de Berlim e Paris iluminaram monumentos com as cores da Ucrânia. Talvez não exista símbolo melhor para ilustrar a fraqueza ocidental. É como achar que cantar “Imagine” e soltar bolas de sabão em favelas levará a paz ao local. Essa gente vive no eterno jardim de infância, com uma visão estética e romântica da vida, desconectada da realidade como ela é. Deveriam assistir “O Deus da Carnificina”, de Polanski, para entender melhor que o mundo não é o Central Park de Nova York.

            Podemos até imaginar a nota que a OTAN gostaria de soltar numa hora dessas: "Nosses soldades estão prontes e com moral elevade para ajudar a Ucrânia". Enquanto isso, Putin sorri aquele sorriso de Mona Lisa, de quem sabe mais. Será que as feministas ucranianas já sentem falta da "masculinidade tóxica" ou ainda esperam que homens como o imitador de focas e Justin Trudeau ofereçam proteção contra os russos? A emasculação no Ocidente vem cobrar seu preço.

            Isso sem falar das estranhas prioridades. Podemos vislumbrar a reação das lideranças ocidentais diante de Putin: "Mas que absurdo! O Exército russo tem pouca minoria, nenhum trans, negro ou mulher, sua artilharia não é ecologicamente correta e, pasmem, há soldados não vacinados e sem máscaras nos pelotões. Onde já se viu isso?!" A ironia aqui serve como válvula de escape para o desespero de quem enxerga essa tendência faz tempo, mas se sente impotente diante dela.  

            Olavo de Carvalho, em fevereiro de 2021, escreveu: “O Putin parece ser o último governante que ainda conhece a realidade: Quem manda é quem tem as armas, não quem tem o computador. Quero ver algum desses fresquinhos do Silicon Valley se meter a besta com ele. Na Hora H, o único poder real que existe não é o poder de mentir. É o poder de matar. O velho Stalin perguntaria: Quantas divisões armadas tem Bill Gates?” Olavo tem razão.

            Enquanto isso, vejamos a “análise” do correspondente internacional do jornal O Globo, Guga Chacra, quando Joe Biden venceu as eleições suspeitas contra Trump: “O mundo ficará mais suave sem Trump. Acabou o pesadelo da era Trump. Pode-se criticar Biden (e tenham certeza de que criticarei muito quando for necessário). Mas é uma pessoa normal. Trump era mau”. O “adulto na sala” versus o malvadão: eis a “análise” do jornalista. Logo depois veio aquela saída atabalhoada do Afeganistão, que entregou de bandeja o poder aos terroristas do Talibã.

            Minha colega de revista, Ana Paula Henkel, alfinetou essa mídia militante assim que Putin declarou guerra à Ucrânia: “Quando Trump saiu da Casa Branca, um apresentador da CNN Americana chorou no ar e disse que o mundo agora viveria tempos de paz. Outro da GloboNews escreveu que ‘o mundo ficará mais suave sem Trump’. Abandonem a imprensa de pompom na mão. Eles não fazem mais análise. E há muito tempo”.

            O choro ocidental não vai parar as pretensões imperialistas da Rússia e da China. Homens “fofos” e cada vez mais afeminados não vão enfrentar soldados forjados na Sibéria ou na China rural. Se o preço da liberdade é a eterna vigilância, o preço da paz é o poder e a determinação de defendê-la. É preciso estar preparado para o pior, ainda que possamos esperar o melhor. Diplomacia sem a sombra da espada não tem força. E cá entre nós: diante dessa fraqueza toda do Ocidente, se sou morador de Taiwan, começo a fazer as malas hoje mesmo...”

Ostermann propõe fim das máscaras

  líder do NOVO na Assembleia Legislativa, Fábio Ostermann, protocolou projeto de lei, nesta sexta-feira (25/02), que dispensa o uso obrigatório de máscaras para crianças menores de 12 anos nas escolas gaúchas. De acordo com Fábio Ostermann, o projeto de lei está amparado em recomendações recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS).


“O nosso projeto busca resolver um problema que tem incomodado pais e mães estado afora, que é a obrigação descabida e desproporcional do uso de máscaras para crianças, uma determinação que não encontra sustentação nem mesmo nas recomendações da OMS. Não podemos penalizar ainda mais as crianças, que já foram muito prejudicadas no seu aprendizado e desenvolvimento durante todos esses meses de pandemia”, defendeu o parlamentar.


Conforme a proposta, as instituições de ensino só poderão exigir a utilização de máscaras para crianças entre 5 e 12 anos em situações excepcionais, como a transmissão generalizada de Coronavírus. O texto prevê que, para alunos com 5 anos ou menos, o uso da máscara não deve ser exigido em qualquer hipótese.


"Não faz sentido as crianças seguirem sendo obrigadas a usar máscaras em escolas, enquanto todas as atividades já voltaram ao normal, incluindo aglomerações em festas, shows e estádios de futebol", finalizou Ostermann.


ESTADOS TÊM AUTONOMIA


O deputado do Partido NOVO ainda rechaça o argumento do governo do RS de que, ao exigir o uso de proteção para alunos em escolas, está cumprindo a lei federal. O parlamentar reforça que o Supremo já definiu que os estados têm autonomia para determinar suas próprias regras sanitárias

A guerra, texto que viraliza nas redes sociais

 Hoje acordamos mais tristes com a notícia de mais uma guerra no mundo. Nada mais irracional do que uma guerra. Mas enquanto o povo não levar a sério a escolha de seus governantes vamos continuar marionetes na sede de poder do chefe de plantão. Que Deus nos ajude. 

Segue um texto, que não sei a autoria, para reflexão. 


"Toda ação tem uma reação. 


Nada fica impune.


A Ucrânia, cansada dos políticos (o que é compreensível), votou no Danilo Gentili deles.


Sim, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, é um humorista famoso que protagonizou uma série de TV onde um professor, acidentalmente, se tornava presidente do país.


Hoje os ucranianos se perguntam em uníssono: o stand up vai suportar a pressão da Rússia?


Por outro lado a América, cada vez mais infantilizada e frágil, escolheu como presidente um idoso já quase senil e que já possui um dos piores índices de aprovação da história do país, isto porque o sujeito está apenas há um ano no cargo, porém o estrago, mesmo no curto espaço de tempo, é gritante.


É isto que ocorre quando a população eleva Lady Gaga, Tom Hanks, Eddie Vedder, e outros imbecis, ao nível de influenciadores sobre geopolítica. 


A América hoje está mais preocupada em cumprir a agenda do progressismo, colocando em prática toda e qualquer egotrip adolescente, enquanto o mundo, especialmente o lado oriental, a devora calado.


Xi Jinping e Putin não têm Instagram ou Tik Tok, pois enxergam o mundo pela ótica de dois adultos treinados, frios e interessados em expandir poder e territórios, enquanto seus adversários brincam de "casinha".


Se homens fortes te causam medo, espere até ver do que são capazes os homens fracos.


Macron, Boris Johnson, Trudeau, e toda esta turminha, para o líder russo não passam de integrantes de uma nova boy band americana e desafinada. 


Putin tem uma trajetória política que o coloca num nível tão elevado frente à esta turma de amadores, que seria algo como Napoleão Bonaparte discutindo estratégia militar com Greta Thunberg.


Quem segura o russo??


Temos uma briga entre um enxadrista contra espinhudos que discutem pelo poder do joystick, enquanto a mamãe foi preparar biscoitos e Toddynho.


Eu não sou solidário à Rússia e nem a seus adversários neste tabuleiro real de WAR.


Sou solidário às pessoas que, infelizmente, pagarão com suas vidas, por mais uma estúpida disputa de poder, desta vez entre adultos contra um bando de meninos mimados sob o comando de um personagem caricato, eleito graças ao poder da mídia e seus influenciadores.


Para tentar entender um pouco da mente de quem realmente está por trás de tudo isto, recomendo o livro "As entrevistas de Putin", onde um americano bobalhão, representado pelo cineasta Oliver Stone, debate com um líder político que tem total desprezo pela "cultura" ocidental.


O embate no livro (e também documentário) é o melhor exemplo do que talvez se torne a nova "Guerra Fria", onde de um lado se tem o "comunista" rico, vaidoso, hipócrita e burro, enquanto do outro, um homem sério, calculista, inteligente, que mostra absoluto desprezo pelo real comunismo, que ele conheceu bem, e também por seu primo mimadinho: o progressismo.


E este é o ponto em que estamos, colegas.


Boa sorte a todos.

Pesquisa Ipespe

 Nova pesquisa Ipespe, divulgada hoje, mostra leve tendência de alta de Jair Bolsonaro, mas com Lula ainda isolado na liderança e os candidatos da Terceira Via empacados. Enquanto o petista tem 43% das intenções de voto, o atual presidente aparece com 26%, alta de um ponto percentual – dentro da margem de erro. O nome de Eduardo Leite foi incluído na lista, mas ele só consegue 1% dos votos.

Lula, 43%
Bolsonaro, 26%
Moro, 8%
Ciro,l 7%
João Doria, 3%

André Janones, Eduardo Leite, Simone Tebet e Felipe D’Ávila pontuaram 1% cada.

A distância medida entre Lula e Bolsonaro, que agora é de 17 pontos, chegou a atingir 20 pontos no segundo levantamento de janeiro. Segundo o Ipespe, a tendência de alta nas intenções de voto de Bolsonaro coincide com melhora na avaliação do governo, que oscilou um ponto para cima pelo segundo levantamento consecutivo.

Pagar IPTU usando a internet

O documento de arrecadação pode ser acessado aqui, mediante informação da inscrição do imóvel e também o CPF/CNPJ do proprietário. Caso não saiba o número da inscrição, pode fazer a emissão da guia informando o CPF/CNPJ e também o número e unidade do imóvel.Para obter o código para débito em conta basta acessar o link e informar a inscrição do imóvel. Após, cadastrar o código no banco (internet banking, APP ou presencialmente apresentando o formulário).

Outra opção é solicitar o recebimento das guias por e-mail. 

Receber por e-mail: https://siat-web.procempa.com.br/guia_iptu e selecionar “sim”. Ainda é possível solicitar as guias em um dos canais de atendimento:

site: https://siat-web.procempa.com.br/guia_iptu

WhatsApp: pagamentofazenda.portoalegre.rs.gov.br (acessando “Requisição de guias de pagamento”)

Portal: atendimentofazenda.portoalegre.rs.gov.br

O PCdoB não vê contradição entre defender o aborto e amamentar o filho.

A Comissão Política Nacional do PCdoB emitiu nota nesta quarta-feira repudiando novos ataques promovidos pelas redes de ódio da extrema direita contra a vice-presidenta do partido, Manuela d’Ávila, e as deputadas federais do PSOL Sâmia Bonfim (SP) e Talíria Petrone (RJ).

A informação é do site Brasil247. Escreve o site lulopetista:

As críticas ocorrem porque Manuela e as parlamentares do PSOL celebraram nas redes sociais a decisão do Tribunal Constitucional da Colômbia de autroizar o aborto até a 24ª semana de gestação. 

A nota ataca o que chama de extrema-direita:

"A extrema-direita, sem escrúpulos, inclui em seus ataques as filhas de Manu e Talíria, Laura e Moana, e o filho de Sâmia, Hugo", critica o PCdoB. Sâmia passou a ser atacada por militantes antiaborto após postar uma foto amamentando seu filho de 8 meses. "Não há contradição entre ser mãe e defender legalização do aborto", ressaltou.

Poderão ser gerados até 3 mil empregos. O contrato é de R$ 2,3 bilhões.

O prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, considera um alento importante para a indústria naval da sua cidade, do EStado e do País, o anúncio de que o Estaleiro do Brasil (EBR), localizado em São José do Norte (RS), foi escolhido para fabricar parte dos módulos que serão instalados no FPSO P-79. Desde que a Petrobrás passou a construir o casco de seus navios-plataformas na Ásia, restou à indústria brasileira apenas o trabalho de desenvolver uma parcela dos módulos dessas unidades. A integração dos equipamentos, por sua vez, não será feita no Brasil, mas sim na Coreia do Sul.

“Para a construção da P-79 serão necessárias atividades no Brasil, Europa e na Ásia. O Estaleiro do Brasil (EBR) foi subcontratado pela SAME para o fornecimento de 7 módulos da unidade P-79, com previsão de conclusão no segundo semestre de 2023. A construção do casco da P-79 e a integração dos módulos serão realizadas no estaleiro da DSME, na Coreia do Sul”, disse a Petrobrás em nota.

Para lembrar, o FPSO P-79, que será instalado no campo de Búzios, está sendo construído pelo consórcio SAME, uma joint venture formada pelas empresas Saipem e DSME. O navio terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo por dia e 7,2 milhões de m³ de gás por dia. A entrega da unidade está prevista para 2025 e o contrato prevê o atendimento ao conteúdo local de 25%, requisito previsto em edital e compromissado com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para o campo de Búzios.

Telegram

 Ministério Público Federal recorre ao Google e a Apple, buscando informações das empresas sobre aplicativos que não se adequam às leis.


O Ministério Público Federal (MPF) enviou ofício para o Google e a Apple questionando as empresas sobre a permanência de aplicativos que não estão cumprindo as ordens da Justiça. A iniciativa é limitar a presença do Telegram nas lojas da Play Store e App Store, uma vez que a rede social é considerada uma ameaça à democracia nas eleições de 2022.


O Telegram, que está presente em 60% dos smartphones do Brasil, está na mira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF). Diferente de outras plataformas como o WhatsApp e o Twitter, o aplicativo de mensagem do russo Pavel Durov não tem representante no país e vem ignorando diversas tentativas de contato das autoridades, que estão realizando acordo para combater a disseminação de fake news.


Como está ficando sem alternativas restantes, o MPF acredita que, por meio da Apple e do Google, será possível limitar o alcance do Telegram no país. No ofício, o procurador regional dos Direitos do Cidadão Adjunto em São Paulo, Yuri Correa da Luz, está sondando as duas bigtech para bloquear ou suspender aplicativos que violam leis brasileiras.


O procurador está buscando informações sobre regras, e se elas existem, para proibir a disponibilização de aplicativos que não se adequam à legislação do Brasil, ou que “causem potencial dano a interesses coletivos”, incluindo a saúde pública.


As empresas de plataformas como Google Play e App Store são lembradas no documento de que elas não são isentas de responsabilidade diante potenciais danos causados por aplicativos presentes em suas lojas, segundo informações da Folha. As duas companhias possuem o prazo de até 15 dias para responder o ofício do MPF.


Exemplo Alemão

Parece que o Brasil quer seguir o mesmo movimento feito pelo governo da Alemanha, pois ano passado, o Google e a Apple foram obrigadas a remover o Telegram de suas lojas de aplicativos. A decisão aconteceu após a crescente onda de grupos neonazistas e do movimento antivacina na plataforma de mensagens.


Embora não bloqueie o uso do mensageiro em smartphones que já possuem o app instalado, a ação é uma forma de desacelerar o crescimento da rede social, assim como pressionar a empresa que controla o Telegram.


Assim como está acontecendo no Brasil, o Telegram também ignorou as autoridades da Alemanha após ter sido utilizado para promover ações violentas no país alemão. No entanto, recentemente, o cenário mudou, sob as ameaças de banimento, onde o Telegram bloqueou canais que disseminavam conteúdo de radicais no país sob ordem policial, mostrando cooperação com a situação.


Artigo, Filipe Martins - Aprovação do aborto na Colômbia é aviso ao Brasil

Há uma clara ofensiva contra a vida na América Latina. Em 2020, o aborto foi aprovado na Argentina. Em 2021, no México. Agora, em 2022, na Colômbia. Isso significa que, a partir de 2023, o principal alvo dos defensores do assassinato de bebês será o Brasil.

No caso da Colômbia, aprovou-se o aborto até o 6° mês de gestação, quando o bebê já sente cheiros, gostos e dor, além de responder com movimentos aos sons que ouve. Ainda assim, muitos celebram essa crueldade, como se a liberdade de assassinar bebês fosse motivo de alegria.

Examinem as redes sociais. Não estamos falando aqui de adolescentes que optam pelo aborto em meio à confusão e ao desespero juvenil, mas de celebridades, jornalistas, parlamentares e juízes adultos que se alegram com essa abominação.

Isso só ocorre porque o aborto relativiza o valor da vida humana, difunde a noção de que é possível descartar a vida de um inocente de acordo com o conforto e a conveniência de terceiros, e elimina o pudor de assassinar alguém para se livrar de "inconvenientes" e "problemas".

Essa cultura na qual a vida é relativizada, na qual inocentes já não são defendidos, e autoridades e pessoas públicas celebram o assassinato de crianças inocentes, em razão de um benefício sexual ou material hipotético, não se distingui em nada das piores tiranias da história.

Afinal, quando entregamos ao Estado o direito de determinar quais inocentes têm e quais não têm o direito de viver, nos igualamos aos totalitários e eugenistas do passado, que usavam os critérios mais arbitrários para determinar o extermínio de certos grupos.

O direito à vida é o mais básico dos direitos, sem o qual não existe nenhum outro direito, e relativizá-lo ou suprimi-lo como estão fazendo tem como consequência a implosão de qualquer sistema moral ou legal que não se baseie no totalitarismo ou no utilitarismo mais rasteiro.

Diante disso, devemos lutar contra essa cultura, a Cultura da Morte, com todas as nossas forças, mostrando a todos que uma sociedade em que as pessoas se sentem à vontade para defender e celebrar o morticínio de bebês é a ante-sala da destruição da humanidade e fazendo o que estiver ao nosso alcance para barrar essa agenda no legislativo, no judiciário e principalmente na esfera cultural.

Caso o aborto seja aprovado no Brasil, um dos últimos redutos da defesa da vida a nível mundial, restará pouca ou nenhuma resistência à Cultura da Morte, que avançará facilmente para as próximas etapas de sua agenda, com a eutanásia, a eugenia e a desconstrução da identidade humana. É nosso dever resistir.

Debandada do DEM do RS para o PL

 Primeira grande mobilização do grupo em 2022 ocorrerá nesta terça-feira, a partir das 15h


Cerca de 300 líderes políticos gaúchos que estão filiados ao Democratas se reunirão nesta terça-feira (22), às 15h, em Porto Alegre. Será a primeira grande mobilização de 2022 do grupo que deixará o recém-criado União Brasil e migrará para o PL, junto do presidente Jair Bolsonaro, do ministro Onyx Lorenzoni e do presidente estadual do Democratas, Rodrigo Lorenzoni. 


Criado após a fusão entre o Democratas e o PSL, o União Brasil sofrerá uma debandada no Rio Grande do Sul. A filiação em massa ao PL será feita em março, durante a abertura da janela para troca partidária. Com um alinhamento histórico à direita, o grupo que está no Democratas avalia que os valores e posicionamentos do União Brasil não se mantiveram os mesmos. 


“Vimos nacionalmente que o União Brasil se tornou um partido menos ideológico e mais suscetível ao pragmatismo eleitoral. Nós, no Rio Grande do Sul, não abrimos mão dos nossos valores e do nosso posicionamento ideológico”, afirma o presidente estadual do Democratas, Rodrigo Lorenzoni. 


Além de Onyx e Rodrigo, o PL também terá a adesão do vice-prefeito da Capital, Ricardo Gomes, do deputado estadual Eric Lins, da vice-prefeita de Guaíba, Claudinha Jardim, entre outros. 


“Há um grupo de lideranças alinhadas ao presidente Bolsonaro, que está em outras siglas, que também fará essa migração. O PL terá a candidatura do ministro Onyx ao governo gaúcho e será o palanque oficial do presidente Bolsonaro no Estado, já que ele também está vindo para o PL”, adianta Rodrigo Lorenzoni. 


Crescimento nos últimos anos


Presidente do Democratas-RS desde 2019, Rodrigo liderou um processo de crescimento do partido nos últimos anos. Em 2020, a sigla não apenas ampliou o número de candidatos, como também o de eleitos (ver quadro). 


“Nossa votação, somando todos os cargos, cresceu 645% de uma eleição municipal para outra. Isso é fruto da organização partidária, mas também da nossa identificação com as pautas defendidas pela maior parte da população, como o enfrentamento firme à criminalidade, a redução da máquina pública, a defesa das liberdades individuais, entre outros temas”, conclui Rodrigo

Kotrscho e Boulos

 https://noticias.uol.com.br/colunas/balaio-do-kotscho/2022/02/20/milicias-digitais-em-acao-podem-definir-novo-cenario-para-lula-e-bolsonaro.htm

Espionagem

Não se trata do sistema guardião, equipamento usado pela Polícia Federal e Abin, e também por instituições como Brigada e Ministério Público Estadual no RS, mas se trata de um equipamento muito mais sofisticado, de origem francesa, uma maleta que rastreia celulares. E também não é o famoso Pégasus, que segundo o jornalista Jãnio de Freitas ajudaria Bolsonaro (leia nota a seguir).

. Qual é a diferença ?

No seu livro "Assassinato de Reputações", página 283, ao passar informações completas sobre os grampos aplicados nos telefones dos ministros do Supremo Tribunal Federal pelo delegado Protógenes Queiroz durante a Operação Satiagraha, por ordem do governo Lula, o delegado Romeu Tuma Júnior conta como funciona a engenhoca francesa:

- Essa maleta grampeia e derruba os sinais das operadoras, tudo sem fio, tomando o lugar delas. Com ela, é possível identificar números de celulares, seus IDs, rastreá-los, localizá-los milimetricamente, ouvir e gravar suas conversas. Basta, por exemplo, estacionar com o veículo próximo ao local onde a conversa se realiza e captar a frequência do aparelho desejado. Você aponta da janela de um restaurante para o saláo, por exemplo, e ela pega, digamos, os números dos 50 telefones ali presentes, e os mostra no siplay. Você acha o telefone da pessoa a ser grampeada nessa tela e o seleciona, e logo a máquina entra no lugar da companhia telefônica, virando seu provedor. 

. A máquina falsifica o torpedo e não deixa rastros. quem possui o equipamento, pode disparar torpedos e fazer ligações com o número grampeado, como se fosse dele. A tele terá o registro das operações efetivamente feitas.

. "Aí você bota a Polícia Federal em cima da pessoa, cujo sigilo telefônico, aí, simn, quebrado judicialmente, legalmente, e basta contrabandear os torpedos entre o dono da linha e quem se deseje incriminar.

. As maletas francesas possuem mecanismos pré-concebidos que inibem a localização dos dados relativos à sua localização. Existem maletas francesas não registradas, segundo Tuma Júnior, página 291, transcrito a seguir na íntegra:

- Alguns órgãos e pessoas possuem essas maletas sem declarar, fruto do superfaturamento na licitação de compras. Neste caso, juizes que requisitam os equipamentos para perícia, não põem a mão.

Os Maragatos e os Chimangos, por Felipe Cruz Pedri*

O Rio Grande do Sul é marcado por sua história de lutas, posições fortes e disputas entre grupos que não deixam de mostrar que têm lado. A cultura gaúcha absorve a disputa de ideias como essência de seu povo. Isto se traduz abertamente no campo político.


Temos um mais um ano de eleições no Brasil e, também no Rio Grande do Sul, o Governo do Estado, comandado pelo tucano Eduardo Leite será posto à prova dentro da lógica gaúcha de não reeleger governos estaduais. Mas isso não muda muito um cenário, que, se colocado de forma clara, mostra a hegemonia socialista/social democrata nas últimas décadas no Rio Grande. Desde Antônio Britto, o máximo que tivemos em termos de alternância de governos no Estado foi o revezamento entre a esquerda e centro esquerda. De Olívio e Tarso, a Germano Rigotto, Yeda, Sartori e Leite, percebemos que há um hiato no comando do estado, a Direita está alijada do Piratini há décadas. Seria como se fôssemos governados somente por Chimangos este tempo todo, algo que não muito comum por essas plagas.


No entanto, vejo um novo vigor neste aspecto em 2022, onde surgem nomes importantes para levar o estado à alternância de poder, a Direita Gaúcha, vê no horizonte a possibilidade de trazer ao centro do poder estadual um nome como o ministro Onyx Lorenzoni, disposto a colocar a tradição e valores em primeiro lugar, resgatando o orgulho ferido do gaúcho.



Chegou a vez do outro lado governar, chegou a vez dos Maragatos no Piratini!


 * Publicitário e Secretário Nacional do Audiovisual*

Com preços de commodities ainda elevados, inflação segue pressionada

Surpresas altistas com a inflação e a atividade pressionam bancos centrais na grande maioria dos países. Indicadores globais divulgados nesta semana apontam para uma demanda mais aquecida nos últimos meses. Nos EUA, tanto o varejo como a indústria avançaram acima do esperado em janeiro, com altas interanuais de 1,4% e 3,8%, respectivamente. Na Área do Euro, a produção industrial registrou alta interanual de 1,6% em dezembro, contrariando a expectativa de retração. Ressalta-se que, tanto nos EUA como no bloco europeu, os indicadores de inflação permanecem pressionados e muito acima de suas metas. Os dados de inflação ao consumidor do Reino Unido surpreenderam para cima, acelerando para uma alta de 5,5%, o que deve reforçar a postura mais dura do Banco da Inglaterra. 


o Ata do Fed reforçou sinalização de que juros serão elevados em breve. Sem trazer muitas informações novas em relação à decisão de política monetária anunciada em janeiro, o foco de discussão do documento se concentrou nos ajustes que estão por vir da taxa de juros, ao passo que a redução do balanço patrimonial pode ocorrer após o início do ciclo de alta de juros. Mantemos expectativa de que o Fed iniciará o movimento de alta de juros em sua próxima reunião, em março.


o Na contramão do ocidente, inflação chinesa desacelerou e mantém porta aberta para estímulos. Houve uma descompressão dos preços tanto no atacado como no varejo em janeiro, sugerindo alguma desinflação de bens em escala global. Assim, ao contrário do que vemos na maioria dos países, o comportamento da inflação chinesa mantém espaço aberto para medidas voltadas à aceleração do crescimento. De fato, a autoridade monetária do país vem reforçando a intenção de aumentar os estímulos à economia, o que deve se traduzir em retomada da atividade nos meses à frente. 


o Tensão geopolítica no Leste Europeu manteve ambiente volátil. Após aparente alívio no conflito, com informações de que a Rússia havia reduzido sua presença militar na fronteira com a Ucrânia, as tensões voltaram ao radar quando Otan e autoridades do governo americano informaram que as forças russas na região estão, na verdade, aumentando. Nas últimas semanas, o risco de que o conflito não caminhe para uma solução diplomática tem afetado as bolsas, o dólar, e, principalmente, os preços do petróleo. 


o Nesse contexto, também no Brasil os preços ao produtor seguem pressionados por commodities. O IGP-10, divulgado nesta semana pela FGV, avançou 1,98% em fevereiro, uma aceleração em relação à alta de 1,79% verificada no mês anterior. Essa elevação ainda se justifica, em grande medida, pela pressão vinda de commodities e combustíveis, com destaque para as altas substanciais de minério de ferro, soja, milho e óleo diesel. No curto prazo, entendemos que os preços das principais commodities agrícolas e industriais devem seguir elevados, em um contexto global de estoques apertados e demanda sustentada.


Pesquisa sobre esclerose múltipla

O Hospital Moinhos de Vento está selecionando voluntários para o protocolo da pesquisa clínica Gavotte com novo tratamento para pacientes com esclerose múltipla. O estudo pretende avaliar a eficácia, a segurança e a farmacocinética de uma dose mais alta da medicação ocrelizumabe, em comparação com a dose aprovada de 600 mg.

Os voluntários precisam ter entre 18 e 55 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de esclerose múltipla progressiva primária. Ao todo, devem ser recrutados 30 pacientes em 11 instituições do Brasil. Os participantes serão randomizados — ou seja, os integrantes são escolhidos de forma aleatória. Serão um mínimo de cinco doses de tratamento mais altas (1200 mg ou 1800 mg), de acordo com o peso corporal, de ocrelizumabe administrado por infusão intravenosa (IV), a cada 24 semanas na fase de tratamento duplo-cego. A estimativa é que o estudo seja concluído em setembro de 2028.

Os pacientes da esclerose múltipla evoluem normalmente de três formas: remitente recorrente, aqueles em que ocorre um surto e uma recuperação; secundariamente progressivo, que começa remitente recorrente e depois tem uma piora lentamente progressiva; e o terceiro grupo, que são os primariamente progressivos, aqueles pacientes que têm progressão da doença desde o começo, ou seja, vão piorando lenta e progressivamente.

Segundo a responsável pela pesquisa e médica neurologista do Núcleo de Esclerose Múltipla e Doenças Desmielinizantes do Hospital Moinhos de Vento, Maria Cecília Aragon de Vecino, o estudo Gavotte visa os pacientes primariamente progressivos e os protocolos são bastante rígidos, já que o objetivo é avaliar os que estejam sem tomar a medicação de ocrelizumabe há pelo menos dois anos. “Basicamente, queremos testar um ajuste de dose. Tentar entender se, com uma aplicação de dose maior do que é usado nos estudos originais, seria possível conseguir maior eficácia no tratamento, se melhoraria a capacidade funcional dos pacientes, diminuiria a incapacitação e  reduziria a atividade na ressonância”, afirma.

A pesquisadora destaca ainda que já conhecemos a eficácia da droga nos pacientes com evolução primariamente progressiva, e é muito boa. “Neste estudo, se procura por maiores benefícios para este grupo. E provável que exista uma dosagem diferente para alguns pacientes e que aqueles que não atingem nosso objetivos com a dose padrão de hoje se beneficiem com um regime de tratamento diferenciado”, destaca.

 A esclerose múltipla

Estimativas da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem) apontam que cerca de 40 mil brasileiros possuem a doença. A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune que atinge o cérebro, os nervos ópticos e a medula espinhal, causando diversos sintomas como perda da visão, perda de força, fadiga e alterações da sensibilidade.

Mais informações sobre a pesquisa basta contatar o hospital pelo telefone (51) 3314-2965 ou pelo email pesquisa.clinica@hmv.org.br.

Parada do Pólo Petroquímico de Triunfo, RS

 O maior ciclo de paradas da Braskem no Rio Grande do Sul terá início em abril nas plantas de Polietileno, Polipropileno e na Central de Matérias Primas. A projeção é de que as atividades aconteçam até o dia 30 de julho. Estão previstas seis grandes empresas com contratos fixos e cerca de 30 outras empresas com contratos pontuais, envolvendo aproximadamente 4 mil pessoas, incluindo equipes de terceiros, sendo boa parte de profissionais das comunidades onde a empresa está inserida, cumprindo seu papel de desenvolvimento sustentável nas regiões em que atua. No pico de serviços, em torno de 50 mil tarefas serão realizadas, com investimento total estimado de R$ 840 milhões, entre novas tecnologias, segurança, recursos materiais e humanos.

 

Na última segunda-feira (14/02), deu-se início a uma primeira etapa de manutenção com a parada de uma das unidades de produção de Polietileno, a Slurry 1, da PE-5. A planta de Eteno Verde será mantida em funcionamento e sua manutenção será realizada em novembro deste ano. Como será um ciclo de paradas, as unidades produtivas não param todas ao mesmo tempo, garantindo o fornecimento de material para as demais indústrias da cadeia. Além disso, durante a parada no Rio Grande do Sul, a Braskem poderá abastecer seus clientes com a produção dos seus complexos em outros estados.

 

Durante o ciclo de paradas, serão implementados projetos de novas tecnologias de segurança e performance operacional, além da manutenção e limpeza dos sistemas existentes e equipamentos, robustecendo cada vez mais a Integridade e Segurança das Operações da Braskem no Estado. “A Braskem é uma das três maiores indústrias do Estado e segue as mais rigorosas normas internacionais de segurança da indústria petroquímica. Além disso, adotamos um plano robusto para a realização das atividades do dia a dia, contemplando as mais restritivas recomendações nacionais e internacionais, e, em alguns casos, sendo ainda mais rigorosos ao visar a proteção da saúde e do bem-estar dos trabalhadores”, afirma o gerente de Relações Institucionais da Braskem, Daniel Fleischer.

 

Os funcionários das plantas que param atuam na parada, em atividades de liberação dos equipamentos, supervisão dos serviços ou manutenção. Já os que estão nas demais plantas, que não estão paradas, continuam trabalhando normalmente. As plantas não param todas juntas de uma só vez. Para preservar a saúde e a segurança de todos, a Braskem postergou, por 30 dias, o início do ciclo de paradas, devido à onda da variante Ômicron. Para garantir a segurança, serão aplicados todos os protocolos essenciais e legais, como distanciamento social, uso de máscaras e de álcool em gel, além de cuidado especial nos refeitórios e áreas de uso comum.

 

Também foram elaboradas Instruções de Trabalho específicas à realidade do evento de parada de manutenção planejada, visando o atendimento à legislação vigente, bem como nos procedimentos do dia a dia da Braskem. Há uma atenção especial para Segurança, Saúde e Higiene Ocupacional de todos que participarão do evento.

 

“Estamos trabalhando de forma conjunta com as áreas responsáveis da Braskem, Órgãos legais e o Governo do Estado para que todas as ações sejam voltadas para a segurança e saúde das pessoas que estarão conosco, nosso maior valor e não abrimos mão disso. Desta forma estamos gerando empregos e investimento no estado do Rio Grande do Sul de forma responsável e sustentável. Também estaremos priorizando algumas vagas de trabalho para jovens serem inseridos pela primeira vez no mercado de trabalho como mais uma ação social de inclusão aproveitando este momento da Parada Panejada”, finaliza o Diretor Industrial da Braskem no Rio Grande do Sul, Nelzo Silva.


Ai, o drama colorad, por Facundo Cerúleo

          A paixão ideológica anda meio entreverada com a paixão futebolística lá no Inter. Tenho que explicar? Bueno, antes, vamos ver certos fatos.


        O Sport Club Internacional, que se julga “glória do desporto nacional”, foi entregue à administração de rapazes que militam sob bandeiras afinadas com regimes autoritários que existem por aí.


        Bem, aí um passarinho me disse – e o pessoal da Bandeirantes confirmou – que a tal direção bota na geladeira o repórter que faz crítica aos intocáveis da… tal direção. Isso é que é vestir a camisa!


        Segundo o passarinho, a coisa é assim: “Se nos criticou, então não tem informação!” Só quem elogia é que tem acesso às informações.


        Tá, mas… E o torcedor?


        Para quem já falou em “um vestiário mais aberto para o sócio” e “temos que ser muito transparentes com o torcedor”, fica meio estranho.


        Mas a voz da direção já deu a letra, que cada qual tire suas conclusões:

        “Vamos trabalhar sempre tendo como guia aquilo que construímos com os movimentos políticos e o que apresentamos para o associado e o torcedor”. Entenderam?


        E o que é mesmo que os rapazes querem dizer com “Não somos adeptos da 'tese da depressão'”? Sim, eles falaram isso! É a “novilíngua”.


        Para quem está acostumado a sacar o que vai nas entrelinhas fica fácil perceber qual é o vermelho dos rapazes…


        O passarinho também viu, no meio da torcida, uma certa irritação por esse “uso ideológico do clube”. É bem possível.


        Às vezes, as pessoas não alcançam compreender bem o que está ocorrendo, mas nem por isso deixam de perceber que alguma coisa está fora do lugar.


        Também há os que veem claro e botam a boca no trombone. O deputado Bibo Nunes, por exemplo, que é sócio do Inter, ficou uma onça quando essa direção, ao apresentar um kit promocional de lançamento da camisa branca do clube, colocou na embalagem do produto a estrela do PT.


        Registre-se que o Bibo acabou falando umas coisas impublicáveis…


        Em resumo. Censurar repórter e filtrar informações é próprio dessa gente. A militância partidária dos rapazes revela que eles têm afinidade ideológica com ditaduras como a da Venezuela, da China e da Coreia do Norte, nas quais a imprensa é censurada.


        É flagrante o intuito revolucionário desses moços. Discutível é se eles têm direito de impor ao Sport Club Internacional a sua ideologia de esquerda, desrespeitando torcedores de centro e de direita, que, somados, formam uma esmagadora maioria.


        Percebem o entrevero ideológico que tomou conta do Colorado?

Microentrevista, Adão Paiani, advogado - Eis por que Onyx denunciou na PGR os senadores Calheiros, Tebet, Aziz, Randolfe e Vieira

O ministro Onyx Lorenzoni é representado pelo advogado Adão Paiani. Procurado pelo blog, Paiani disse que não se manifesta sobre procedimentos em andamento e que prefere aguardar o resultado da análise da Procuradoria-Geral da República, perante a qual foram encaminhadas as Representações.

MICROENTREVISTA

O senhor sabe das recentes manifestações do Augusto Aras em relação às conclusões da CPI da Covid, considerando-as confusas, atabalhoadas, sem provas, certo ?
Pois é ...

Sei que o senhor é advogado do ministro Onyx Lorenzoni e em nome dele representou junto à PGR justamente pelas calúnias levantadas pela CPI contra ele. Como foi isto ?
Em entendimento semelhante ao enunciado agora pela PGR, ingressamos com Representações perante a PGR, precisamente questionando os resultados dos trabalhos e apontando a prática, em tese, por membros da CPI, dos delitos de abuso de autoridade e denunciação caluniosa em contra o Ministro Onyx Lorenzoni. 

Alegando que razões ?
Nas Representações, eu defendo que o relatório final, além de não oferecer mínimos elementos probatórios das alegações, ainda padece de erros primários e grosseiros no tocante à própria tipificação dos delitos atribuídos. Ou seja, os resultados da CPI são de uma incompetência jurídica atroz.

Quais foram as representações e contra quem ?
São estas:
➡️PGR 00004293/2022 - Senador Renan Calheiros.

➡️PGR 00004331/2022 - Senadora Simone Tebet.

➡️PGR 00004372/2022 - Senador Omar Aziz.

➡️PGR 00004394/2022 - Senador Randolfe Rodrigues.

➡️PGR 00004416/2022 - Senador Alessandro Vieira.

 

Galeria do supermercado Zaffari Lindoia ganha novas operações

 A galeria do supermercado Zaffari Lindoia, localizado na Zona Norte da cidade, segue ampliando seu mix com três novas operações: Cacau Show, Mixcell e Brilhos e Metais. O empreendimento já conta com unidades da OMO Lavanderia, da SOS Serviços e da Panvel. 

 

A Cacau Show, marca de chocolates nacional, possui atualmente mais de duas mil e oitocentas lojas distribuídas pelo país, sendo 150 delas apenas no Rio Grande do Sul. Em seu mix de produtos podem ser encontrados chocolates de diversos tipos e sabores, em barras e recheados, com diferentes intensidades, panetones, fondue de frutas com chocolate e kits que são ideais para presentes. Além disso, a Cacau Show do Zaffari Lindoia está oferecendo uma opção de waffle com sorvete, alternativa no cardápio para o verão. A marca possui unidades em 14 empreendimentos administrados pela AIRAZ, gestora dos shoppings e galerias do Grupo Zaffari, em Porto Alegre, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Canoas e São Paulo.

 

No mercado desde 2008, a Brilhos e Metais é uma marca gaúcha que chega ao empreendimento trazendo amplo mix de produtos, com opções de bijuterias e semijoias, bolsas, carteiras, cintos, óculos de sol, lenços, chapéus, e acessórios para o cabelo e maquiagem. A Brilhos e Metais também está presente no Porto Alegre CenterLar.

 

Já a Mixcell, atuando no mercado desde 2016, oferece assistência técnica de celulares, tablets e notebooks. Na loja, também é possível encontrar itens eletrônicos e acessórios para celulares, como capinhas, carregadores, películas, fones, consoles para games, monitores, mouses e ring lights. Em Porto Alegre, a Mixcell possui outra unidade no Zaffari Cavalhada.


Procuradoria da Câmara defende Felipe Barros

 A Procuradoria da Câmara, órgão interno que faz a defesa dos deputados em suas atividades parlamentares, afirmou em parecer que o deputado Filipe Barros (PSL-PR) não cometeu crime ao divulgar o inquérito da Polícia Federal sobre a invasão hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018. Considerou que a própria instauração de uma investigação contra ele em razão da divulgação, no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), constitui uma "violação ao livre exercício do mandato" e serve como "instrumento de perseguição política" por sua posição a favor do voto impresso no país.

O órgão defendeu o arquivamento do inquérito, aberto pelo ministro Alexandre de Moraes a pedido do TSE. Afirmou que, ao enviar ao deputado cópia do inquérito sobre o ataque hacker, o delegado do caso não informou que havia qualquer sigilo sobre o documento, o que esvazia a imputação de que teria cometido crime de violação de sigilo funcional, como sustenta a delegada Denisse Ribeiro, que o investigou.

“As cópias enviadas ao Relator da PEC nº 135/2019 [o próprio Filipe Barros] se sujeitam à regra geral da publicidade, sem qualquer distinção com outros documentos externos recebidos pelas Comissões da Casa. Daí que qualquer pessoa poderia solicitar à Comissão Especial acesso ao conteúdo, que deveria ser cumprido nos termos da Lei de Acesso à Informação (LAI), Lei nº 12.527/2011”, disse a Procuradoria.

Neste mês, a delegada da PF Denisse Ribeiro, responsável por investigações relatadas por Alexandre de Mores contra apoiadores de Jair Bolsonaro, imputou crime ao deputado e ao presidente em razão do compartilhamento de cópia do inquérito nas redes sociais, em agosto do ano passado. Como mostrou a Gazeta do Povo, pelo menos três delegados da PF e também a Advocacia-Geral da União (AGU) entendem que não havia sigilo na investigação, e que, portanto, não há crime.


Quem vai pagar pelo fique em casa?

Uma medida ampla e irrestrita como essa nunca poderia ser realizada somente por uma agente político-social. É necessário um conluio.

Para qualquer pessoa minimamente racional, sempre foi muito óbvio que o lockdown, isolamento social indiscriminado e demais medidas ditatoriais de combate à pandemia era e são parvas, inúteis e descabidas. Tirando o terrorismo midiático e o jogo de cena político ideológico, fica a inexorável biologia de uma pandemia viral.

A grande questão agora é: quem vai pagar pelo fique em casa? Difícil de responder , mas podemos sugerir algumas claras responsabilidades por este descalabro. Sim, uma medida ampla e irrestrita como essa nunca poderia ser realizada somente por um agente político- social. É necessário um conluio.

Como primeiro e grande responsável temos o Fechador de Gôndolas e Presidenciável Sr. Governador do Rs, chanceado pelo STF, auxiliado pela Assistente social secretária de saúde e o educador físico coordenador do Soviet gestor da Pandemia. Por continuidade temos os prefeitos municipais, seus secretários de saúde e demais Soviets que decretaram o fechamento de comércio , de escolas ( crime hediondo acumpliciado de muitos pais de alunos), paralisação da cadeia produtiva, impediram doentes de consultar, fazer exames e seus respectivos tratamentos, e prejudicaram tantos outros militares pelo fechamento de serviços, do garçom ao pipoqueiro. Legislativo, Judiciário e Ministério Público entraram na onda ou demonstram uma fraqueza vergonhosa.

Esses agentes políticos nunca teriam conseguido impor decretos sem um grande dos que apoiaram o Fique em Casa tinham emprego e salários garantidos, nas suas confortáveis bolhas de hipocrisia. Com muita telentrega, geladeira cheia e Netflix.

Os atores políticos e militantes de redação só tiveram êxito em sua errônea cruzada do fique em casa graças aos ¨cientistas¨, ideológicos sociais e demais integrantes canhotos das ünivermelidades¨. Em nossa cidade não foi diferente. Custou a perda absurda ( e quase alimentar) de receita e alunos. Baita tiro no pé. Gostaria de ouvir o que a classe universitária sinistra tem a dizer da Johns Hopkins. Fascista? Terraplanista?

Assim como lockdows, o tratamento médico da covid, o bizarro uso de máscaras e a vacinação obrigatória indireta também sofrem constante patrulhamento em suas discussões, apesar das várias evidências relevantes. Lamentável, pois não é ciência, é dogma. Hoje está aprovado que o fique em casa foi um crime estúpido. Vamos continuar permitindo que se continue com isso?


Agora, ao vivo, "Boa tarde, Brasil", com o comando de Júlio Ribeiro

 Apresentação: Julio Ribeiro/ Convidados: Cláudio Spritzer, Fernando Di Primio e Miguel Otero/ Comentarista: Roberto Mota.

Ai, o drama tricolor... , por Facundo Cerúleo

O futebol e a política se parecem, seja entre gaúchos, paulistas, mineiros, cariocas, nordestinos, etc. Explico depois. Antes, vamos aos fatos mais recentes e mais interessantes.

O Grêmio, que se acha imortal e costuma desafiar a vida, contratou Roger Machado (ao menos de futebol esse rapaz entende!) para substituir o apático Vagner Mancini. Tem gente que queria outro...

Com Roger, vieram Paulo Paixão e outros. É a mudança mais profunda dos últimos tempos.  Mas, no Grêmio, vigora a máxima: "em time que está ganhando não se mexe, a gente espera que comece a perder pra agir". Essa mudança acontece com pelo menos três anos de atraso!

"Como assim", pergunta o comentarista da nova geração...

Se o clube fosse dirigido como empresa que tem de dar resultado, se dirigentes fossem responsabilizados por decisões temerárias e se, por tudo isso, houvesse planejamento, as mudanças seriam tomadas em tempo hábil, não apenas quando a água bate na bunda...

Em 2019, já se via que o Grêmio deslizava para um buraco (embora não se soubesse o tamanho). Quer dizer, em 2019 o clube já deveria ter mudado.

Agora o dirigente vem e diz que o torcedor é a alma do clube, que é preciso ouvir o torcedor, que a opinião do torcedor... Qual dirigente? Ora, o mais falastrão... Sempre tem...

E a crônica esportiva, como se fosse arquibancada, aplaude o picareta! Repete o lero-lero e...

O resultado traduz-se numa palavra: rebaixamento.

E que tem isso a ver com a política? É meio óbvio. Relações idênticas.

Num polo está o tal de Homo sapiens, ora torcedor, ora eleitor, que faz festinha para quem fala o que ele, Homo sapiens, gosta de ouvir.

No outro polo está o Homos vivaldinus (subespécie do Homo sapiens), ora dirigente de clube, ora político, que fala o que o outro quer escutar.

Claro, o vivaldinus vive para as suas conveniências, para as suas vantagens, para alcançar voos mais altos... Tudo graças ao "apoiamento" da alegre manada, que ora torce, ora vota... E ora faz crônica!

Se não entenderam, desculpem, mas esta coluna não comporta desenho...

O rebaixamento de um clube é uma tarefa coletiva, com decisiva contribuição do torcedor.

Em 2019, uns poucos que apontavam os problemas eram atacados nas redes sociais. A maioria defendia um treinador que tinha "recebido da direção a chave do vestiário" (um erro, destrambelhou o trabalho do técnico), enquanto o presidente do clube já se imaginava governador do Estado...

Já nem sei se falo de futebol ou de política...

Estamos rebaixados há 500 anos, diacho! Mas parece que a torcida, digo, a população não vê. E segue inclinada a entregar seu destino nas mãos de políticos fofos, que prometem o que cada abobado gostaria de ouvir.

A população encara a política sem avaliar objetivamente resultados, aceita que os fofos sejam perdoados por gestões temerárias (e até por seus crimes); e não exige planejamento: contenta-se com promessas.

É assim na política como no futebol: "queremos fofos que tenham lábia e falem o que gostamos de ouvir, de preferência na língua do politicamente correto...". É assim que rebaixamos o clube. E rebaixamos o país.


Entenda a hipocrisia da Anistia Internacional

 A HIPOCRISIA DA 'ANISTIA INTERNACIONAL'      David S. Moran,   4.2.2022

A ONG Anistia Internacional publicou na terça-feira (1), em Londres, um relatório intitulado "O apartheid de Israel contra os palestinos: sistema cruel de domínio e crime contra a Humanidade". Já pelo próprio título o leitor pode antecipadamente entender o que o relatório apresentará. A Diretora Geral (chairwoman) da organização, a francesa Agnes Callamard (nomeada em março de 2021) apresenta o relatório escrevendo: "O nosso relatório desvenda a verdadeira dimensão do regime de apartheid em Israel. Seja eles (os palestinos) vivendo em Gaza, Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, ou mesmo em Israel. Trata dos palestinos como uma raça inferior, privando-os sistematicamente dos seus direitos".

O relatório acusa o Estado de Israel de ser Estado com regime de apartheid e pela primeira vez ao território do país todo, que foi criado com aval da ONU, em 1948. Até agora tratava só aos territórios conquistados por Israel, - depois de atacado simultaneamente pelo Egito, a Síria e a Jordânia e conseguir vence-los, na guerra dos Seis Dias, 1967.      Não bastando essas acusações, a Anistia Internacional adverte "os EUA, a UE e os países que a integram; a Inglaterra e os países que fortalecem suas relações com o Estado de Israel, como alguns países árabes e outros africanos de que Israel comete crime de apartheid e outros crimes internacionais".  Segue pedindo aos países de boas relações com Israel reavaliar qualquer cooperação e atividade com este país, para que não contribuam na manutenção do seu regime de apartheid".  Incrível. Tem que esfregar os olhos para acreditar nas infâmias escritas pela Anistia Internacional

O Ministro do Exterior israelense, Yair Lapid, rechaçou as acusações dizendo:" A Anistia Internacional foi no passado uma organização que todos respeitavam, atualmente é o contrário. Não é mais uma organização de Direitos Humanos, é tão somente mais uma organização radical que espalha propaganda.

O Ministério do Exterior adicionou:" O relatório elaborou e reciclou mentiras, equívocos e argumentos falsos espalhados por organizações anti-israelenses conhecidos pelo ódio a Israel".

Muitas organizações judaicas do mundo todo, também repudiaram essas falsas acusações, inclusive o incansável diretor da 'StandWhitUs do Brasil, André Lajst, que deu resposta à altura. Também o Ministro israelense de Cooperação Regional, Issawi Frej, muçulmano do partido Meretz (esquerda) disse que:" Israel não é perfeito, mas certamente não é um país de apartheid".

O fato de o governo israelense ter Ministro árabe muçulmano, já prova que a alegação da Anistia é de pura propaganda anti israelense. Em minha resenha do dia 31.12.2021, cujo título foi Israel é anti-racista e igualitário, escrevi que 17 dos 120 deputados do Knesset são árabes, praticamente todos eles com títulos universitários, alguns médicos, dentistas. Há árabes integrados na vida israelense, como no Judiciário, inclusive na Suprema Corte, o Presidente do Conselho de Diretores do Bank Leumi Le Israel (o 2º maior do país), é árabe-israelense. Na área da saúde, há diretores de hospitais e ninguém imagina o sistema hospitalar israelense, sem os médicos e enfermeiros/as árabes. Isto certamente não é apartheid. Israel não é um país perfeito, mas tem que se defender dos inimigos que o ameaçam. Aqui não é a Suíça, nem o Brasil, que depois de terminar suas guerras com os países vizinhos vivem na santa e tão almejada Paz.

O relatório não descreve a situação em que vivem os israelenses: judeus, árabes e de outras religiões. Não relata os costumes e hábitos dos árabes que o mundo Ocidental não conhece tão bem.  Quanto mais radical, mais ameaça representa para Israel e para o mundo.          (foto: Inauguração da embaixada palestina na Tunísia, com Abbas, 8.12.2021).

A maioria dos atos terroristas e das violências no mundo são feitas por islamistas. Tanto árabes, mas não só. Isto inclui persas (iranianos), paquistaneses, afegãs e outros.  O Estado de Israel é constantemente ameaçado. Atualmente pelo Irã e seus "afiliados" como a Hizballah, Jihad Islâmica, Hamas e até os longicuos Houtis do Iêmen. Nenhum país, sob tantas ameaças poderia se dar ao luxo de não se resguardar. Na foto acima, Abbas se postou ao lado do presidente da Tunísia, com o mapa da "Palestina" estampada na faixada de entrada de sua embaixada. (no mapa Israel não existe)

Felizmente há mudanças e mais e mais nações entendem que os líderes palestinos enriquecem às custas do sofrimento de seus habitantes e reconhecem que o Estado de Israel poderá lhes ajudar na sua segurança e desenvolvimento em muitos campos. Nesta quarta e quinta, o Ministro da Defesa de Israel esteve em Bahrein (mais a seguir) onde assinou Acordo de Cooperação Militar e outros. No Domingo e segunda-feira, o Presidente de Israel teve calorosa recepção nos Emirados Árabes Unidos. O maior país árabe, o Egito tem acordos com Israel, bem como a Jordânia. Durante a guerra civil síria, Israel ajudou refugiados sírios e lhes deu tratamento humanitário e hospitalar. Nos últimos 2 anos, o Ministério da Defesa ofereceu pelo menos 4 vezes ajuda ao exercito oficial libanês- pais que não tem relações diplomáticas com Israel, - para poder firmar-se ante o fortalecimento da Hizballah.    Até mesmo palestinos tanto da Faixa de Gaza, bem como do território da Autoridade Palestina, querem trabalhar em Israel, onde são melhor tratados e tem melhores salários. Israel dá autorizações de trabalho a quem não está envolvido em terrorismo e quando a situação é calma. Israel fornece gás e eletricidade à Faixa de Gaza, bem como a Autoridade Palestina.              Isto demonstra que Israel não é um país de apartheid.

Abbas, prefere incentivar o terrorismo, pagando salários a terroristas e ou aos familiares.

Quem quer constatar a realidade israelense, tem que vir e visitar o país e ver com seus próprios olhos a realidade do país. Nem tudo é perfeito, mas é melhor do que a maioria dos países do mundo. Seja em direitos humanos, segurança, saúde, educação, invenções e mais.

Infelizmente a Diretora Geral da Anistia Internacional, Agnes Callamard, conhecida por suas atividades anti-israelenses, publicou suas infâmias acusações contra o Estado Judeu, dias após o Dia da Recordação em Memória ao Holocausto. O antissemitismo ainda não passou do mundo, mas Israel e os judeus do mundo todo, continuarão contribuir para um mundo melhor, sem temor e de cabeça erguida.  

                                          PONTOS MARCANTES DA SEMANA ISRAELENSE

DOMINGO (30). O Presidente de Israel, Itzhak Herzog e comitiva, iniciaram uma visita de 2 dias nos Emirados Árabes Unidos. Esta foi a primeira visita oficial do presidente de Israel à Abu Dhabi. O avião israelense voou por cima do espaço aéreo da Arabia Saudita. Herzog foi calorosamente recebido no palácio real. Os hinos dos dois países foram tocados por uma banda militar. Herzog disse:" Somos 2 nações avançadas, que iniciaram com muito pouco e tornaram suas terras em paraíso fértil...enviamos mensagem a toda a área, de que os filhos e filhas do Abrão podem viver em coexistência a favor da humanidade".

    O príncipe-regente, MBZ, enfatizou que os Acordos de       (foto: Herzog recebido pelo Mohamad Bin Zaid). Abrão abriram o caminho para fortalecer nossa sociedade. Através da paz, podemos reverter recursos e capacidades para um futuro melhor. Rezo para que a paz se espalhe pelo Oriente Médio todo". A delegação israelense encontrou-se com várias autoridades. Nem o lançamento de misseis balísticos pelos rebeldes Houtis do Iêmen, a serviço do Irã, atrapalhou a visita. O presidente Herzog e esposa abriram o Dia de Israel na Expo- Mundial, em Dubai. Herzog convidou o príncipe MBZ visitar Israel.

             SEGUNDA (31).  A agencia noticiosa da Síria, Sana, divulgou que durante a madrugada caças da Força Aérea de Israel atacaram com misseis nos subúrbios de Damasco. Segundo, Sana, o sistema anti aéreo conseguiu interceptar alguns misseis, mas, admitiu que o ataque causou graves danos ao alvo. Não o identificou, mas sabe-se que Israel reiterou várias vezes que não permitira a instalação do Irã, próximo a suas fronteiras. Israel também aborta tentativas do Irã de transferir material bélico à Hizballah.

           Dr. MANDELBLIT TERMINA O MANDATO DE PROCURADOR GERAL. O jurista que foi também o Comandante da Justiça Militar- é General- foi trazido pelo então Primeiro Ministro, Netanyahu para ser seu Secretário no Governo. Depois nomeou-o para o posto de Procurador Geral do Estado. Parece que o fez, pois sua família tem tradição da direita, o Dr, Avichai Mandelblit é religioso nacionalista e desfrutava de inteira confiança de Netanyahu. Este que estava sob várias acusações judiciais, pensou que o P.G. ia livra-lo das acusações.  Não aconteceu. Deixou o tempo passar, mas no final apresentou 3 acusações.

     Antes de terminar o mandato, queria limpar a mesa e quase chegou a acordo com Netanyahu. Com o líder da Agudat Israel, deputado Litzman acertou os termos. Demitiu-se do Knesset, tem pena suspensa e pagou multa.  

              VERGONHA DO ACORDO COM O LÍDER DO SHAS, ARIE DERI. No acordo de delação premiada o veterano político admitiu, cabisbaixo, que cometeu crime de evasão de impostos. Por admitir a acusação, o acordo obrigava-o de se demitir do Knesst, 1 ano de prisão condicional e pagar multa de 180.000 shekalim. Concordou, mas, no dia seguinte o deputado Deri, postou-se na cabeça da mesa do partido e reclamou que recebeu a pena só por ser sefardita. "Eu voltarei ao Knesset e liderarei o Shas" e nas próximas eleições voltarei a ser deputado.  O juiz frisou na sentença que concorda no acerto pois o deputado afasta-se do poder, mas o Deputado Arie Deri, mostrou o contrário. Não o deixarão entrar no recinto do Parlamento, mas ele agira atrás dos bastidores.  O pior é que Deri já cumpriu pena de prisão de alguns anos por corrupção, foi afastado da política, depois voltou e foi Ministro de Estado e homem forte no governo do Netanyahu.   Agora, na oposição, ele levanta de novo a acusação de que foi julgado só por ser sefardita. Dia depois, já na Suíça, num hotel de luxo, enviou propaganda eleitoral, de menino pobre procurando comida. Não aprende a lição e promove divisão.

                QUARTA (2). O Ministro da Defesa, Benny Gantz, partiu num avião de transporte militar para visita de 2 dias no Bahrein. Seu avião atravessou o espaço aéreo da Arabia Saudita (parte dos Acordos de Abrão), encurtando o caminho em direção ao Golfo Persico. Em Manama, Gantz foi recebido calorosamente. Encontrou-se com o rei Hamad Bin Issa Al Khalifa, com o Primeiro Ministro, Salman Bin Hamad Al Khalifa, Ministros da Defesa, Comandante do Estado Maior de Bahrein. Também "deu um pulo" com o Comandante da Marinha de Guerra israelense, Brigadeiro-General David Salma para visitar a V Frota americana sediada em Bahrein, a cerca de 200 km. do Irã.

FAI REALIZA SIMULAÇÃO DE ATAQUE NO IRÃ.

Foi revelado que dezenas de aviões da Força Aérea de Israel realizaram há 2 semanas grande exercício, no Mediterrâneo, simulando ataque maciço contra sites do programa nuclear iraniano.

Pela primeira vez um oficial americano de alta patente esteve na sede de operações da FAI presenciando as manobras dos caças israelenses e do abastecimento em pleno ar dos mesmos, inclusive como atuam se fossem lançados misseis terra ar contra eles.

FORÇAS LIBANESAS CRISTÃS ACUSAM HIZBALLAH. Seu porta voz e político, Charles Jabbou, em entrevista a TV libanesa Jadeed (29.1.22) acusou a organização terrorista Hizballah de "direcionar suas armas contra qualquer um no Líbano, que não chega a acordo com esta organização. A Hizballah está pronta para explodir carros de seus oponentes e mata-los...tanto a Hizballah, bem como seu líder Hassan Nassrallah não entendem nada de economia e por isso a economia do Líbano está deteriorando e causa esta humilhação. Hizballah nos segura em captividade e numa "resistência ideológica " da era das Pedras".

O MINISTRO GANTZ REVELA OFERECIMENTO DE AJUDA MILITAR AO LÍBANO. Sem relação ao escrito acima, o Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz revelou que pelo enfraquecimento do exército oficial do Líbano e o fortalecimento da Hizballah, nos últimos 2 anos, Israel ofereceu 4 vezes ajudar o Exército libanês e fortalece-los.

QUINTA (3). COMANDO AMERICANO MATA NO NORTE DA SÍRIA, o LÍDER DO E.I. Após meses de preparação, força de comando americano embarcou em 4 helicópteros para uma missão super importante. Capturar ou matar o líder da organização terrorista "Estado Islâmico" (Daesh ou EI), Abu Ibrahim al Hashimi al Qurayshi. Os serviços de Inteligência buscaram saber onde ele estava. Foi localizado numa casa de 3 andares, perto de Atmeh, no Condado de Idlib, na fronteira síria com a Turquia. Nesta área agem algumas organizações de oposição ao ditador Bashar Assad.

A força encontrou fogo no caminho ao objetivo. Chegando lá, chamou o arqui terrorista a se entregar, mas este covardemente preferiu se explodir com sua esposa e 3 filhos. Antes disso a força americana que agiu em terra para evitar matar civis inocentes, conseguiu retirar do edifício, alguns civis que nem sabiam quem era o seu vizinho. Foram mortos no total 13 pessoas. Além do Qurayshi, morreu um dos seus vices comandantes, mulheres e crianças.


A PANDEMIA AINDA ATRAPALHA O COTIDIANO ISRAELENSE.

Quando acreditamos que conseguimos atravessar esta crise do COVID-19 e seus efeitos laterais, surge um novo vírus que acaba com o otimismo de todos. Há crianças que não veem o jardim de infância ordinalmente, há algumas semanas e o mesmo ocorre com os alunos nas escolas, os donos de salões de festas reclamam que estão praticamente fechados e assim por diante.

Em Israel os cidadãos de mais de 60 anos estão sendo vacinados pela quarta vez e no total 658,505 já foram vacinados. Agora parece que a maioria das pessoas infectadas, tem o ÔMICRON e não o COVID-19. Repentinamente surge um novo o BA 2 e vai saber quando isto terminará. Esperamos que brevemente.

Enquanto isto o líder da China junto com Putin presenciou a bela aberturados Jogos de Inverno, no país onde se diz que lá tudo começou.

Em Israel até a manhã desta sexta feira foram identificados 46,347 novos casos. 1,132 estão em estado grave. Desde o inicio da Pandemia morreram 9080 israelenses.

Boa saúde a todos.

David S. Moran    de Israel


 


                

70% da população mundial teve contato com vírus da herpes, diz OMS

Infecção sexualmente transmissível também pode ser compartilhada através do uso conjunto de talheres e bebidas.

De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), já entrou em contato com 70% da população mundial.

Apesar da mesma denominação, a herpes possui dois tipos de vírus que se espalham de formas diferentes. O tipo 1, que ocorre na região dos lábios e do rosto com a aparição de bolhas e vesículas, costuma ser transmitido através do beijo ou do compartilhamento de talheres e bebidas, pela saliva; já o tipo 2 surge na região genital, com transmissão através do contato sexual com uma pessoa infectada.

Embora o nome se confunda com o do órgão do sistema digestivo, Fernando Gomes explicou que a vesícula, no caso da herpes, é uma pequena bolha contendo um líquido. O médico classificou como “tentadora” a vontade de estourar a ferida, mas alertou que o ferimento costuma secar naturalmente e, em uma ou duas semanas, deixar de existir.

“Acredita-se que a maior parte do primeiro contato [com o tipo 1] seja durante a infância, mesmo. Só que este é um vírus neurotrópico, ele fica dentro do nervo. De repente, quando você tem alguma situação diferente, que representa uma facilidade para o vírus se manifestar, a doença fica clinicamente visível”, explicou o médico, citando a alta exposição ao sol e o toque na boca como fatores que ajudam na expressão da herpes.

Gomes também ressaltou que embora existam duas classificações do vírus, a herpes é uma doença que pode aparecer também de outras maneiras. É o caso, por exemplo, da herpes zóster, enfermidade causada pelo vírus da catapora em que as vesículas acompanham o trajeto do sistema nervoso em um dos lados do corpo do paciente.

Em todos os casos, a herpes possui tratamento. O mais indicado, em especial na primeira ocorrência, é a consulta com um dermatologista, profissional especializado na pele e que pode garantir as orientações e ações mais adequadas.

Para a aparição das vesículas, o ideal é o cuidado com a higiene e evitar coçar, espremer ou passar produtos no local. “Existem pomadas e comprimidos antivirais que ajudam a encurtar o período da manifestação clínica da doença”, destacou Gomes.

“É um momento de tomar cuidado, porque você tem uma porta de entrada para infecções secundárias. Por isso que é tão importante você reconhecer e saber o momento que a herpes vai se manifestar, já com aquela sensação diferente”, finalizou.

Fantasma de Celso Daniel, desassossego de Alckmin

Por Renato Sant'Ana

           A Folha de S. Paulo publicou matéria sob o título "Morte de Celso Daniel retorna como tema eleitoral 20 anos depois", tentando, nas entrelinhas, desqualificar quem rejeita a obscura versão oficial do caso.

           No momento em que Geraldo Alckmin articula uma aliança eleitoreira com Lula, o assunto torna-se por demais oportuno, como se verá.

           Aliás, o Globoplay e a Brasil Paralelo exibem séries sobre o caso.


           Há 20 anos, Alckmin pisou na bola ao não pôr empenho no esclarecimento da morte de Celso Daniel. Errou! Terá aprendido com o próprio erro?


           Talvez ninguém haja revelado tantas circunstâncias daquele crime quanto o ex-delegado de polícia Romeu Tuma Junior no livro "Assassinato de reputações - um crime de Estado", ed. Topbooks, 2013.

           

           Em capítulo intitulado "Toda a verdade do Caso Celso Daniel", ele expõe fatos desconcertantes que levam a concluir que, se Alckmin, governador de São Paulo à época, tivesse cumprido o seu papel, talvez não houvesse existido posteriormente a roubalheira do mensalão e do petrolão.

           

           "É tudo mal contado. Só que todo mundo tinha interesse em que o caso não fosse investigado direito. O PT por não querer escândalo, e o PSDB para não ser acusado de armação contra os adversários", diz Tuma, que foi o primeiro agente público a ver o cadáver de Celso.

           

           O PT precisava ocultar a corrupção em suas prefeituras paulistas; o PSDB, eleger seus candidatos: Alckmin para governador (conseguiu a reeleição) e José Serra para presidente da República (fracassou).

           

           Em 18/01/2002, Celso Daniel, prefeito petista de Santo André, SP, foi sequestrado. Dois dias depois, encontraram o seu cadáver. A partir daí, houve uma profusão de "narrativas" e ações para abafar o caso.

           

           Em 20/01/2002, poucas horas após aparecer o cadáver, o petista Aloizio Mercadante já dizia aos jornalistas José Nêumanne Pinto e Antônio Machado: "Foi um crime passional. O prefeito era amante de Sérgio Gomes da Silva, seu ex-motorista. E foi este quem mandou matá-lo."

           

           Essa "narrativa" (feita antes de o corpo ser periciado) está relatada no livro "O que sei de Lula", de José Nêumanne Pinto, Ed. Topbooks, 2011.

           

           Tanto o livro de Tuma quanto o de Nêumanne Pinto revelam o que o PT fez para evitar o esclarecimento do crime - um enredo que inclui desde contrainformação até um rol de, pelo menos, sete testemunhas assassinadas.

           

           Revelam igualmente a conduta do governo Alckmin, que afastou o delegado Tuma das investigações, e que não quis saber por que um presídio de segurança máxima teve nove portas destrancadas para facilitar a "queima" do principal "arquivo", que levou para o túmulo a verdade indesejada.

           

           Revelam ainda que, em 2002, o calculismo tucano e a truculência petista abraçaram-se prenunciando a corrupção que haveria nos 14 anos seguintes.

           

           Mas, em 2017, Alckmin foi na veia ao dizer: "Os brasileiros não são tolos. E estão vacinados contra o modelo lulopetista de confundir para dividir, de iludir para reinar. Mas vejam a audácia dessa turma! Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ou seja, meus amigos, ele quer voltar à cena do crime."

           

           E lembrou a roubalheira do PT na PETROBRAS, destacando a herança maldita de Dilma Rousseff: a maior recessão da história do país e mais de 15 milhões de desempregados (nem a pandemia desempregou tanta gente!).

           

           Alckmin conhece muito bem o PT e seu cacique. Vai ele, agora, desonrar o próprio nome em favor de um projeto por ele adjetivado de criminoso?

           

           Alckmin tem uma biografia admirável. Mal completara 20 anos quando se elegeu vereador em Pindamonhangaba, SP. Aos 24, tornou-se prefeito. Foi deputado estadual, deputado federal (dois mandatos), constituinte em 1988 e, por três vezes, governador de São Paulo, sempre bem conceituado.

           

           E a triunfante carreira política não foi obstáculo para que tivesse, igualmente, sucesso como médico e professor universitário.

           

           Ninguém abraça o diabo sem se queimar.

           

           Que cálculos poderiam levá-lo agora a julgar que vale a pena incinerar sua biografia e se aliar a alguém que, "Depois de ter quebrado o Brasil, quer voltar ao poder (...), voltar à cena do crime"? 

           

           Se Alckmin aprendeu ou não, quem poderá dizê-lo? Agora, se a aliança com Lula sair, então ele estará entregando a respeitabilidade adquirida em 50 anos de vida pública a alguém que ele, Alckmin, reconheceu como um embusteiro - o criminoso que "quer voltar à cena do crime".

           

           Que compensação terá Alckmin para renunciar a seu patrimônio político em favor de quem, em seu próprio entendimento, tem um projeto criminoso?


Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.

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