Gravataí procura TCE do RS para usar o Laboratório de Análise de Obras Rodoviárias

 O prefeito Luiz Zaffalon, juntamente com o secretário municipal de Fazenda, Planejamento e Orçamento Davi Severgnini,  esteve reunido com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), Alexandre Postal, em Porto Alegre, nesta terça-feira, 24, para manifestar o interesse de Gravataí em participar do Laboratório de Análise de Obras Rodoviárias, lançado em dezembro do ano passado. A prática consiste em coletar materiais de avenidas e de rodovias para garantir que as exigências contidas nos editais sejam respeitadas. “Fiz ao presidente dois convites; para que venha a Gravataí falar em uma das reuniões do Codes (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) e da nossa disposição em firmar convênio para usarmos essas ferramentas”, comentou o prefeito.


A iniciativa do prefeito se deu a partir de uma palestra do presidente do TCE-RS, na qual ele mostrava as novas tecnologias e ferramentas de fiscalização de obras. “Uma dessas ferramentas, por meio de fotos de satélites, acompanha o andamento das obras; e outra controla a qualidade da pavimentação, medindo a espessura e qualidade do material utilizado”, lembrou o prefeito. “Usar essas ferramentas é importante para que Gravataí não apenas tenha as obras, mas também a garantia da qualidade das mesmas.”


Conforme o TCE-RS, esse acompanhamento, com a extração de amostra de pavimento, proporciona saber com exatidão o que ocorre nas obras rodoviárias. “Se tivermos um contrato para realizar um pavimento com sete centímetros de espessura e encontramos apenas cinco e meio, houve uma falta de material que deveria ter sido registrada. Ocorre que existe um projeto que trata da durabilidade, qualidade, do pavimento”, ressalta o coordenador do Centro Especializado para Auditoria de Obras do TCE-RS, engenheiro Cezar Motta. “Trata-se de um segmento que movimenta vultosas quantias de recursos públicos que exigem fiscalização permanente para assegurar o seu bom uso”, explicou o presidente do TCE-RS.

Música na Praça

Apresentações gratuitas acontecem todas as quartas, quintas e sextas-feiras, com talentos gaúchos no lineup

 

Os shoppings da rede Bourbon vão trazer muita música de qualidade para o público com o retorno do Música na Praça. O projeto musical, iniciado em 2017, volta para uma nova temporada de apresentações valorizando os artistas da cena cultural gaúcha. Com revezamento entre os shoppings, as apresentações acontecerão sempre nas quartas, quintas e sextas-feiras, entre os meses de janeiro e julho, das 19h às 21h, nas praças de alimentação dos empreendimentos. As apresentações são ótimas opções de programação para aproveitar o happy hour, contando com música e as variedades gastronômicas das praças de alimentação dos shoppings.

 

Com os shows do Música na Praça, o público poderá contar com diferentes estilos musicais, que percorrerão set lists com o melhor do samba, pop, MPB, rock e músicas autorais, interpretados por nomes conhecidos da cena musical gaúcha, como Jota Pê Rocha, Jalile, Gabi Nogueira, Nati Tar, Bruno de Ros, Tom Amorim, Miguel Veleda e Bianca Satti. Cada shopping conta com shows quinzenais, que acontecem sempre no mesmo dia da semana. Serão palco das apresentações os shoppings Bourbon Wallig, Bourbon Country, Bourbon Assis Brasil, Bourbon Ipiranga, em Porto Alegre; Bourbon Novo Hamburgo; Bourbon São Leopoldo, e Bourbon San Pellegrino, em Caxias do Sul. O projeto é realizado em parceria com a Loop Discos, selo musical da Agência Loop Reclame, responsável por dar espaço a novos formatos para a indústria musical brasileira.


- 25/01 – Bourbon Shopping San Pellegrino

- 26/01 – Bourbon Shopping Country

- 27/01 – Bourbon Shopping Wallig e Bourbon Shopping São Leopoldo

 

O cronograma completo de apresentações poderá ser acompanhado através do site www.bourbonshopping.com.br.




Pesquisa busca melhorar a capacidade do SUS de diagnosticar tuberculose em crianças

Estudo do Hospital Moinhos de Vento sobre a Prevalência Nacional de Agentes Respiratórios em Crianças e Adolescentes foi apresentado no evento Conexão Proadi

A incidência de doenças respiratórias em crianças e adolescentes é alta em todos os anos, mas a prevalência da tuberculose nesta população é algo que desafia a saúde no Brasil. Da estimativa de 70 mil casos anuais de infecção por Mycobacterium tuberculosis (bactéria que causa a doença) registrados pelo Ministério da Saúde, cerca de 3% ocorrem na população infantil. 

Além das mais de duas mil crianças que recebem o resultado positivo, existem muitas outras que não têm acesso ao diagnóstico pela dificuldade de identificação da doença neste público. A consultora técnica do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Fernanda Dockhorn Costa, reforçou a preocupação com a importância de diagnosticar e tratar esses pacientes durante a sua participação no evento Conexão Proadi, realizado pelo Hospital Moinhos de Vento, na última quinta-feira (19). O encontro teve por objetivo explicar a importância e os objetivos do Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Agentes Respiratórios em Crianças e Adolescentes (TB PED PROADI-SUS) liderado pelo Hospital Moinhos de Vento em parceria  com o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

“Sabemos a relevância da tuberculose. O levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou que mais de 10 milhões de pessoas foram acometidas pela doença em 2021. E o Brasil continua figurando entre os 30 países de maior incidência”, ressaltou a gerente médica do Hospital Moinhos de Vento, Juçara Gasparetto Maccari. A médica se diz orgulhosa por ver o hospital liderar um projeto com essa importância para a saúde pública do país.   

A líder operacional do projeto TB PED, Marcia Polese Bonatto, explicou que as crianças têm poucas bactérias e isso dificulta o diagnóstico da tuberculose. “O TB PED propõe, por meio da coleta de escarro induzido, qualificar a amostra pediátrica com possível aumento de sensibilidade nos testes laboratoriais, desta forma, auxiliando no aumento do diagnóstico da tuberculose”, destacou.

O estudo conta com a participação de 22 centros recrutadores, distribuídos entre as regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste do Brasil. São convidados da pesquisa menores de 15 anos. Até o momento, mais de 120 participantes foram recrutados. 

Treinamento de profissionais

A especialista acrescentou que, além das grandes entregas em formato de pesquisa, com o recrutamento de participantes nos estudos, o Projeto TB PED elaborou materiais educativos com o intuito de qualificar profissionais de saúde e com impacto direto no SUS. O curso EAD “Diagnóstico, tratamento e vigilância da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB)” está disponível na plataforma eDX do Hospital Moinhos de Vento. No canal do YouTube do Hospital, também é possível conferir vídeos com as técnicas necessárias ao diagnóstico. Todo material é gratuito e quem participa recebe certificado após a conclusão. 

Desafios da doença

Em torno de 25% da população mundial pode estar infectada por Mycobacterium tuberculosis com a chamada infecção latente — que significa que a doença não está ativa — e, ao longo dos anos, esses indivíduos poderão desenvolver o quadro de tuberculose ativa. Segundo a OMS, 15% dos casos devem acontecer ainda na infância. A tuberculose afeta desproporcionalmente alguns grupos sociais, estando muito relacionada à pobreza e aos pacientes imunodeprimidos, pontuo a técnica do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Fernanda Dockhorn Costa. “Mas as crianças são um grupo específico e vulnerável, que é desfavorecido no contexto do diagnóstico e do tratamento. Por ser uma doença tão silenciosa e de difícil acesso, acaba sendo negligenciada”, afirmou. 

Um dos principais pontos de atenção destacados pelo professor do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Clemax Couto Sant’Anna é a diminuição progressiva da vacinação da BCG entre os nascidos vivos no país. “A vacinação é algo muito importante, porque ela previne o avanço da doença para os casos mais graves. No entanto, ao longo dos anos, a adesão tem sido menor. Chegamos ao patamar de apenas 56% vacinados”, alertou. Em relação ao diagnóstico, de acordo com o especialista, hoje ele é feito pela avaliação clínica, de forma geral. Mas o médico projetou que o estudo trará uma contribuição mundial importante para o combate à doença, e não apenas para o Brasil.



Preços das praças de pedágios

 PRAÇAS DE PEDÁGIOS


A partir de 1º de fevereiro


Flores da Cunha (existente), ERS-122, km 103 – R$ 8,30

Portão* (existente), km 0 – R$ 11,90

*A praça de Portão operará no primeiro ano da concessão com o valor da praça de São Sebastião do Caí, até ser desabilitada.


A partir do segundo ano de concessão


São Sebastião do Caí, ERS-122, km 4 – R$ 11,90

Ipê, ERS-122, km 152 – R$ 8,49

Capela de Santana, ERS-240, km 30 – R$ 8,86

Farroupilha, ERS-122, km 45 – R$ 10,48

Carlos Barbosa, ERS-446, km 6 – R$ 9,67