Opinião do editor - Vai acabar a vagabundagem acadêmica nas universidades públicas pagas pelo povo pobre


O País se acostumou demais à vagabundagem acadêmica nas universidades federais pagas pelo povo pobre, inclusive quando paga impostos no feijão, arroz, nas roupas que compra. Bolsonaro vai passar o rodo e a vassoura nesta vagabundagem usando o MEC para seus mais elevados propósitos de obrigar professor a dar aula e aluno a estudar. Se não estudar, porta da rua. 
Escola decente, todo mundo estudando e currículo universitário diversificado, sem esquerdismo patológica, ministrado nas aulas sob coerção de professores de cabeça feita há 40 anos - usando de corporativismo indecente. 
A farra de formação de milícias estudantis do estilo maoista de revolução cultural de araque acabou. O Brasil tem pressa  e quer elevar-se à condição de País desenvolvido 

Artigo, Pedro Luiz Rodrigues - O novo picolé de chuchu


Haddad cada vez mais parece Alckmin
Compreensivelmente, o comando do Partido dos Trabalhadores está preocupado com  o sofrível desempenho de Fernando Haddad na campanha eleitoral.
Além de não atrair novos eleitores, Haddad tem visto o índice de rejeição a seu nome alcançar níveis inimagináveis. A pesquisa do IBOPE divulgada em 15 de outubro apontou o nível dessa rejeição: 47% (diante dos 35% atribuídos a Bolsonaro).
Parte dessa situação pode ser atribuída ao próprio Haddad, que tem um não-sei-o-quê dos políticos tradicionais do PSDB de São Paulo, que o torna pouco convincente aos eleitores de outras partes do País.
Já começam a pipocar, aqui e ali, comparações entre o estilo de Haddad com o de Geraldo Alckmin, tanto no sentido de que os dois têm boa formação, quanto no de que compartilham de uma incapacidade natural de empolgar o eleitor. Além do tom de voz,  um tanto professoral, Haddad tem  também o mesmo hábito do ex-governador de SP,  de ficar desfiando números e realizações como gestor público.
Serra (assim como Alckmin, ambos políticos de inegáveis qualidades) tinha esse mesmo problema de comunicação com os brasileiros de fora de São Paulo.  Nesse quesito, FHC, com sua sabedoria e seu charme, continua como a grande exceção num partido onde todos adoram andar de salto alto.
Mas a principal responsabilidade pela trajetória claudicante de Haddad nesta campanha eleitoral cabe, sem dúvida, ao próprio PT, não só pelos sucessivos erros que vem cometendo, de natureza tática, como a falha estratégica de não enfrentar de peito aberto seu grande ponto fraco: a mancha de corrupção e de desonestidade que marcou grande número de seus principais dirigentes.
É aquela velha história de “presunção e água benta, cada um toma a que quer”. E o PT, embora se aproximando mais recentemente da Igreja, tem preferido mesmo a presunção.
Quem será, no Partido dos Trabalhaodrs, o responsável por tantas e seguidas pisadas na bola? O próprio Lula?
Primeiro foi aquela enorme demora em definir o nome de seu candidato à Presidência. Depois, a esnobação contra Ciro Gomes,  não o convidando para encabeçar a chapa – na qual Haddad ficaria de vice. O resultado foi colocaro ex-Ministro da Educação numa campanha que de antemão ele sabia que não poderia vencer.
O resultado dessa trapalhada está aí, atormentando os líderes petistas.  Agora, no segundo turno, Ciro foi passear na Europa, mandando uma banana para o PT, enquanto nos Estados, o PDT adere em massa às hostes do adversário. Seu irmão, Cid Gomes, irritado com as trapalhadas do PT, acusou o partido de ser responsável por cavar sua própria sepultura.
O modo presunçoso como trataram Fernando Henrique Cardoso ao longo dos últimos 16 anos, recebeu agora o troco de volta. Nos governos Lula e Dilma o governo FHC foi vilependiado pelos mesmos petistas que agora lambem seus sapatos à busca de apoio tardio. FHC disse que seu eventual apoio a Haddad não será incondicional,
O ex-chanceler Celso Amorim, responsável por buscar a influência de parte da imprensa e da intelectualidade internacionais a favor do candidato Haddad, continua a propagar por todo lado que apesar de julgado e condendao, o corrupto não é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sim quem o prendeu e o julgou.
Nos últimos dias, Amorim tem ligado para ex-dirigentes que foram amigos de Fernando Henrique Cardoso, como caso do chileno Ricardo Lagos, pedindo-lhes interceder junto a FHC para que este tornasse explícito seu apoio ao candidato do PT. Nosso ex-presidente não gostou da manobra.
Outro desses erros foi o PT  mudar a cor da embalagem de seu candidato,  do tradicional vermelhão para o verde e amarelo, que simplesmente já se tornara a marca registrada da campanha de Bolsonaro. Muito menos ajudou Haddad a supressão da fotografia de Lula nas fotos da campanha.
Se não fosse o candidato de um grande partido disciplinado, cujos afiliados obedecem sem questionar as ordens de seus comandantes, por mais estapafúrdias que sejam,  Haddad não teria sequer chegado ao primeiro turno.
Vencer as eleições é ainda possível, desde que Haddad se disponha  fazer o que deve ter feito antes de comungar recentemente: confessar. Não os seus eventuais pecados, pois isso é coisa entre ele e Deus, mas os pecados de seu partido. Reconhecer, como já o fez o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que o PT comandou  a maior máquina de corrupção já instalada no Brasil seria um gesto apreciado. Como penitência, aceitar a prisão dos corruptos e promover  a devolução do dinheiro surrupiado.
Este seria um gesto arrojado e corajoso por parte de Haddad. Se assim o fizesse, surgiria como o líder de um novo PT passado a limpo, com aquele cheirinho de honestidade que tinha quando foi fundado em 1980.
Pedro Luiz Rodrigues é diplomata e jornalista.

Artigo, Marcelo Aiquel - A incrível soberba dos petistas


                  Muita gente deve ter visto a cena (dantesca, por sinal) do Cid Gomes dizendo verdades á um grupo de delirantes petistas (opa! Cometi um pequeno erro: redundância..., ou seria pleonasmo?).
                   O vídeo c/ áudio, é esclarecedor: mostra claramente a soberba que os militantes aprenderam das lições recebidas da sua liderança.
                   Você sabe o que é soberba? Não?  Procure em qualquer dicionário (sério) da língua portuguesa e verá.
                   E é esta soberba desmesurada, somada a uma arrogância absurda, que levará o PT as cinzas. Como não é (nem nunca foi!) sequer um arremedo de uma Fênix, não suportará o GÓPI (escrevo assim, para falar igual ao Lula da Silva, que passa “férias” na PF de Curitiba) e não renascerá das cinzas, saldo do seu próprio comportamento.
                   O PT, que nasceu com um discurso de ética e honestidade, traiu a sua missão graças á ganância do seu chefe e asseclas. Os mesmos asseclas que, ainda soltos, vendem uma ilusão vencida e acabada aos pobres fanáticos.
                   Tanto mexeram que acabarão derrotados por quem construíram um ódio mortal.
                   Só esqueceram que o Capitão representa os brasileiros decentes. Que são infinitamente (apesar do Ibope e da Datafolha) maiores em número do que a militância da mortadela.
                   Os petistas não entenderam isso e, certamente, perderão (mesmo com fraude nas “confiáveis” urnas eletrônicas.) mais uma. A que definirá o seu completo ocaso.

                   BRASIL acima de tudo. DEUS acima de todos!

Conheça os projetos que Marchezan Júnior quer ver aprovados pela Câmara


Passadas as eleições, o Executivo Municipal tem a expectativa de votar ainda este ano seis propostas que já tramitam na Câmara e são considerados estratégicas para a cidade, além de outros cinco que serão enviados para análise dos vereadores. Veja quais são os projetos que aguardam votação na Câmara:

*Outorga onerosa do direito de construir* – O PLCE 11/ 2018 foi protocolado em 17/05/2018 e dispõe sobre o direito de construir na cidade, além de criar o Fundo Municipal de Gestão de território.
*Instalação de transmissoras de radiocomunicação (Lei das antenas)* – O PLCE 13/2018 foi protocolado em 18/05/2018 e dispõe sobre normas urbanísticas para instalação das estações transmissoras de radiocomunicação, autorizadas pela Anatel.
*Gratuidade no transporte coletivo* – O PLE 17/2017 foi protocolado 23/11/2017 e revoga isenção dos idosos de 60 a 64 anos e fixa critérios para o uso de benefícios de isenção tarifária do transporte coletivo por ônibus.
*Publicidade no sistema de transporte* – O PLCE 1/2018 foi protocolado em 08/10/2018 e dispõe sobre a publicidade no transporte coletivo e as tarifas e receitas que compõem a câmara de composição tarifária do transporte coletivo.
*Registro de imóveis inventariados* – O PLE 7/2018 foi protocolado em 20/06/2018 e dispõe sobre a proteção do patrimônio cultural de bens imóveis na cidade por meio de inventário.
*Atualização da Planta Genérica de valores do IPTU* – O PLCE 5/2018 foi protocolado em 30/04/2018 e trata da revisão da planta genérica do IPTU, que não é realizada desde 1991. Objetivo é corrigir distorções, dar ao imóvel valor real e fazer justiça tributária.

Além dos projetos acima, o governo vai apresentar outros projetos à Câmara de Vereadores: PPP da iluminação pública; Unificação do DEP e DMAE; Adoção de Verdes Complementares; projeto Família Acolhedora e lei sobre podas de árvores na Capital.

Mercado de imóveis

O mercado acredita  que a tendência é de continuidade da retomada do mercado imobiliário, mas de forma bastante gradual e sujeita à volatilidade dos dados mensais, além de diferenças regionais relevantes, que dependerão do ajuste de estoques em cada cidade.

Tanto as vendas quanto os lançamentos imobiliários na cidade de São Paulo continuam com tendência de recuperação, comparativamente a 2017, conforme apontado pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). 

Com 2.581 unidades em agosto (alta interanual de 38,4%), as vendas na capital paulista acumularam alta de 46,7% entre janeiro e agosto de 2018, comparativamente ao mesmo período do ano passado. O número de lançamentos, por sua vez, apresentou queda interanual no mês (1.410 unidades contra 1.579 em agosto de 2017), mas acumula expansão de 16% nos oito primeiros meses. Em decorrência do número de lançamentos ter sido inferior ao de vendas até agora, os estoques de imóveis apresentaram queda. 

Já o indicador de preço de locação residencial, divulgado pela Fipe em parceria com o site de buscas de imóveis Zap, registrou estabilidade em setembro (-0,01%), na média dos 15 municípios pesquisados. Há regiões com alta e outras com queda dos preços. Rio de Janeiro, Fortaleza e Niterói ainda registram queda de preços de locação nos últimos doze meses. Assim, o índice agregado acumulou alta de 1,71% nos últimos doze meses, porém inferior ao IPCA do período (4,53%). 

Astor Wartchow - Direito à desconfiança


Advogado
          Os que exercem os poderes de estado, em todos os níveis de representação - ocupantes de cargos em comissão, vereadores, secretários, prefeitos, deputados, governadores, senadores, e o próprio presidente da república, expõem publicamente seus cargos e suas pessoas.
      Quando são criticados e investigados os seus atos, a exposição pública se dá através dos meios de comunicação, comumente. Nos últimos anos, porém, também por intermédio das ações dos órgãos policiais e de justiça.
          Essa exposição se torna ainda mais acentuada quando há envolvimento e acusação de atos de corrupção e irregularidades de gestão. Logo, quando ocorrem estes eventos negativos os acusados reclamam e alegam perseguição. É o direito de espernear!
          Os atuais níveis de desconfiança produziram um cidadão mais interessado e vigilante, e que tem o dever e direito de imiscuir-se nas atividades dos políticos. A qualquer tempo os mandantes (cidadãos) podem verificar, averiguar e questionar as condutas dos mandatários (político e servidor público).
          Então, pergunta-se: há exageros de parte da população e da imprensa nas críticas e na divulgação dos atos duvidosos e suspeitos de nossos representantes políticos?     
          Este assunto não é novo. Inclusive, desde sempre, é objeto de recurso às cortes judiciais. Tanto de parte da sociedade lesada, quanto do “ofendido” pelo povo e a imprensa.
          Na Suprema Corte dos Estados Unidos, onde são comuns os processos e as demandas judiciais acerca de imagem e ofensa pessoais, ficou firmada a seguinte tese: "Algum grau de abuso é inseparável do devido uso de qualquer objeto e, em nenhum caso, isso é mais verdadeiro que no caso da imprensa”.
          No mesmo sentido, o professor e historiador inglês John Dalberg (1834-1902), conhecido como Lord Acton, já dissera antes: "Não há pior heresia que a de crer que o poder santifica quem o tem".
      Talvez você não saiba quem é Lord Acton, mas conhece sua frase mais famosa: “Opolibioe!”.  
          Às vezes, pode ser ingrata e injusta a submissão política a estes critérios e julgamentos. Porém, ocorre que o sujeito buscou o poder por que assim o quis. Por vontade pessoal. Ninguém o obrigou.
          Esse procedimento quase inquisitivo é bom para o funcionamento do sistema representativo e republicano. Melhor que o comportamento daqueles que deixam de tomar uma atitude porque "as coisas sempre foram assim!”.