Artigo, Guilherme Baumhardt, Correio do Povo - Uma banana ao governo

Não é novidade que governos de esquerda têm obsessão por regulamentar, controlar e proibir. Ronald Reagan, um dos maiores e melhores presidentes dos Estados Unidos, resumia muito bem este ímpeto estatal. Dizia ele: “A visão do governo sobre a economia poderia ser resumida em poucas frases curtas: se ela se movimenta, taxe-a; se ela continua se movimentando, regule-a; se ela parar de se mover, subsidie-a”. Não há o que tirar ou acrescentar. É o receituário perfeito da criação da dependência governamental.


A tecnologia serviu para derrubar monopólios, inclusive os estatais. Querem exemplos? No Brasil, para dirigir um táxi é preciso ter uma licença emitida pelo poder público. O número de licenças é, obviamente, limitado. Se é limitado, cria-se uma reserva de mercado. Sempre que há reserva de mercado, há um único perdedor: o cliente. O governo recebe o dele, o premiado com a autorização do Estado passa a usufruir daquela benesse e todos aqueles que são potenciais usuários daquele serviço tornam-se reféns.


A chegada dos aplicativos causou um rebuliço. Entre os taxistas, porque passou a existir uma concorrência, que tempos depois se ajeitou. Havia espaço para todos. Mas essa liberdade, no aspecto político, irrita, porque tem a capacidade de tirar do sério a turma que se vê de mãos atadas na hora de tentar tirar uma casquinha do trabalho e do suor alheio. Exceto pela necessidade de uma carteira de motorista, não é preciso pedir a bênção do governante de plantão para assumir um volante e transportar passageiros de lá para cá. Não há necessidade do pagamento de taxas ao poder público. Não há a necessidade de contribuir compulsoriamente com sindicatos de esquerda, não raras vezes estão repleto de parasitas, drenando o dinheiro do trabalhador.


A esquerda se irrita. E o que ela faz? Primeiro surgem as mais absurdas narrativas. No caso dos entregadores, a frase recorrente é: estamos diante da “escravidão moderna”. Eu nunca vi alguém se candidatar voluntariamente a uma vaga de escravo. Ninguém que atua no ramo está ali obrigado ou sujeito a trabalhos forçados, sob pena de ser açoitado. A cegueira ideológica é tão grande que até o discurso ambientalmente correto, que incentiva o uso de bicicletas, foi esquecido em local incerto e não sabido. O que importa é criticar a iniciativa que se transformou em opção de trabalho para muitos.


O segundo passo da patota é tentar fazer o óbvio: regulamentar o serviço. Ou seja, criar regras e normas. E, para nossa alegria, a primeira tentativa do governo de levar adiante o besteirol trabalhista encontrou resistência nos próprios entregadores. Em síntese: a turma não quer carteira assinada, não quer ter um chefe, não quer se amarrar a uma jornada definida pelo patrão. Pasmem! Eles são livres! Trabalham quando querem, a hora que querem, a jornada que bem entenderem. Partidos de esquerda e sindicatos são acometidos de uma síncope inexplicável.


A reunião que ocorreu recentemente, em Brasília, entre entregadores e governo, pode ser resumida da seguinte maneira: gritaria, socos na mesa e uma resistência não esperada à ideia dos iluminados petistas. A reação veio com uma ordem: “Encontrem gente que seja simpática à regulamentação”. E as centrais sindicais, repletas de agentes ideológicos, foram acionadas. Portanto, não se surpreenda se dentro de alguns dias encontrarmos depoimentos de pessoas aptas ao papelão de dizer “sou entregador, os aplicativos me exploram, sinto que sou um escravo do século XXI”. Tudo para manter viva a narrativa de que o Estado é bom, mas empresas e empresários são malvados.


Se você ficar com um pé atrás, faça você mesmo o teste. Peça uma tele e pergunte ao entregador. Embarque em um carro de aplicativo e questione o motorista, se ele está disposto a abrir mão da liberdade que tem, de escolher o quando e quantas horas irá trabalhar, em troca de uma carteira assinada. Na minha pesquisa informal, liderada pelo renomado instituto “DataAlemãoBatata”, o índice de rejeição bateu em 100%, para a ideia de exigir carteira assinada dos motoristas. Na pesquisa qualitativa, as frases mais ouvidas foram: “Eu trabalho quando quero”; “dirijo três horas por dia, para complementar a renda”; e “ganho mais hoje do que no meu emprego anterior”. Ah, e claro, algumas menos polidas, como “quero que o governo se exploda e me deixe em paz”.


Se quisesse realmente ajudar, algumas singelas sugestões. No caso dos motoristas, reduzam as exigências para se obter uma carteira de motorista, certamente uma das mais caras do mundo. Reduzam impostos para carros, motos e bicicletas. Acabem de vez com PIS e Cofins, que foi retomada há pouco no caso da gasolina. Tornem os insumos mais baratos. Em outras palavras, deixem as pessoas trabalharem e serem donas dos próprios narizes.


Direito de pergunta


Magistratura, Ministério Público e Polícia Federal serão coniventes com a absurda frase presidencial, sugerindo que a operação do PCC para matar Sergio Moro, a esposa e um promotor de Justiça foi uma "armação"?

Artigo de Marcus Gravina

Marcus Vinicius Gravina

OAB-RS 4.949

A Ordem do Dia do Exército ou do Ministro da Defesa conjuntamente com os Comandantes da Marinha, Aeronáutica e do Exército, alusiva ao movimento de 31 de março de 1964, está sendo aguardada, como nunca aconteceu, com enorme crença de que nem tudo está perdido, por milhões de brasileiros. 

Seja qual for ou, se tampouco  houver,  assim mesmo revelará qual a doutrina ideológica das FFAA, no atual governo do país, cujo presidente da República é, temporariamente, o seu Comandante Supremo, mas capaz de comprometer todos os princípios da sua  centenária formação e lealdade ao nosso povo.  Aquele que esteve, ordeiramente, em frente aos quartéis suplicando por liberdade e respeito à Constituição Federal.

Os fatos recentes e difusos que envolveram o Exército em mais um capítulo da história do Brasil - sobre golpes e suspeitas de fraudes eleitorais estão presentes.  Frente a um deles o Exército  bateu em retirada, ao não concluir a auditoria de urnas eleitorais apontadas por suspeitas junto ao TSE.  Calou-se, diante da negativa da entrega do Código Fonte das urnas. 

Como as usuais exortações à tropa poderão se transformar em palavras de paz, harmonia e de concórdia?  Missão difícil depois de se ouvir do Comandante Supremo das FFAA,  a sua explosão tresloucada de ódio e de vingança. Disse o presidente da República, esta semana: “Não está tudo bem, só vai tá bem quando eu fudê (foder) este Moro.  Estou aqui para me vingar desta gente”.   

O visado é o senador Sérgio Moro. A expressão usada equivale a eliminar, matar.  Tema para nossos juristas e a OAB Nacional analisarem, sob o prisma de eventual crime.

Diante da repercussão condenatória à sua ameaça a um senador da República, descaradamente, passou a atribuir ao Moro a autoria de uma manobra sobre o atentado abortado pela Polícia Federal. 

A Ordem do Dia de 2022, alusiva ao 31 de março, em trechos extraídos dela, relembra o significado desta data: 

“O movimento de 31 de março de 1964 é o marco de evolução política brasileira pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época”.

“Em março de 1964, as famílias: as igrejas, os empresários, os políticos, a imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as Forças Armadas e a sociedade em geral aliaram-se, reagiram e mobilizaram-se nas ruas para restabelecer a ordem e impedir que um regime totalitário fosse implantado   no Brasil por grupos que pregaram promessas que depois fracassaram em várias partes do mundo. Tudo isto pode ser confirmado pelos registros dos principais veículos de comunicação do período”. 

Espera-se do alto comando das FFAA que reavaliem os anseios e as aspirações de hoje da sociedade. Dos manifestantes nas ruas e em frente aos quartéis sobre a lisura do resultado das eleições de 30 de outubro de 2022 e os acontecimentos posteriores, que culminaram no 8 de janeiro de 2023. 

Comentar perante a tropa a repercussão a respeito dos encontros do presidente da República e de seu Ministro da Justiça com líderes do “crime armado”, visitados em suas trincheiras ou bunkers.  Teme-se, que pela primeira vez, poderemos ter um presidente Comandante Geral das Forças Armadas do Crime. 

Como as FFAA  vêem  esta aproximação, no mínimo esdrúxula, com malfeitores da ordem pública e virtuais inimigos das FFAA.

A Ordem do Dia deve refletir e enfrentar a realidade atual do Brasil. 

A tropa tem o direito e o comando das FFAA o dever de proteger o povo, do qual faz parte, e que é regido pela mesma Constituição Federal. É sobre isto que militares de patentes intermediárias e cidadãos  desejam ler e ouvir da Ordem do Dia, do próximo 31 de março. 

Caxias do Sul, 24.03.2023

  


Microentrevista, Mateus Bandeira - Brasil está às portas da depressão e crise não é só do varejo

MICROENTREVISTA
Mateusw Bandeira, ex-presidente do Banrisul, ex-CEO do IDG, consultor de empresas.

O chefe da Casa Civil (veja vídeo abaixo) diz que muitos varfejistas vão quebrar.
Muitas empresas estão extremamente endividadas / alavancadas no Brasil.

Só no varejo ?
Não apenas no varejo.

O ministro diz que elas não vendem.
Tem dificuldade de obtenção de crédito não é porque não vendem, mas porque já estão muito endividadas - e o juro elevado obviamente aumenta a despesa financeira, diminuindo o resultado, tornando-se um ciclo vicioso que vai deteriorando ainda mais a situação financeira dessas empresas.

Qual é a origem desse endividamento tão pesado ?
 Boa parte delas se endividou durante a pandemia, justamente por conta dos lockdown: ficaram sem receita, mas com seus custos pressionando os resultados; saíram da pandemia mais endividadas e com o juro subindo na sequência para conter a inflação

Por que os juros não caem ?
O juro continua alto porque o governo sinaliza mais gastos. Eles  derrubaram a regra do teto de gastos. E Lula fala bobagens diariamente sobre “gastos com saúde e educação são Investimentos”;

Os bancos sabem disto ? Devem ter números.
Óbvio que sabem: fecham a torneira do crédito justamente para as empresas que já representam risco elevado

Serão muitos casos ? É risco sistêmico ?
Se o Lula fechasse a boca e parasse essa guerra insana contra o Banco Central, e já tivesse apresentado uma política fiscal que representasse disciplina fiscal, o juro já teria começado a cair

O risco é só das empresas ?
O risco é a economia entrar em depressão e jogar o país numa nova crise

Nessa fala do Rui Costa, ele parece muito bem informado e faz análise e previsão corretas, mantido o cenário atual, que pela fala dele deve permanecer.
O
juro está elevado demais, isso é verdade,. Não tem sentido continuar com a meta de 3% de inflação pois a meta é inatingível e o custo de mantê-la (e persegui-la com juro alto) pode ser desastroso

Mas quem pode estabelecer nova meta, ancorada em política fiscal consequente, senão o governo ?
Exato

Esta nova política fiscal do Haddad, já em mãos do Lula, pode ser uma âncora viável ?
Não sei, não conheço. Lula não quer parar de gastar, ao contrário, quer gastar mais. Então não sabemos o que vem nessa nova política fiscal.

A crise econômica poderá ser grave ?
A crise pode ser grave sim, se não houver uma inflexão logo na taxa de juros


Lula e Pimenta precisam ser incluídos no inquérito das fake news

 Nesta sexta-feira, o senador Rogerio Marinho pediu que o ministro Alexandre de Moraes inclua Lula da Silva no inquérito das fake news. A razão:

1) Nesta quinta-feira, ao participar de evento no Rio, Lula da Silva disse que o plano do PCC para executar Moro poderia ser “mais uma armação” do ex-juiz. No dia seguinte, Lula ficou doente e sumiu. O próprio ministro da Justiça, o MPE de SP e a PF, desmentiram Lula.

O ministro da Secom, Paulo Pimenta, também poderá ser incluído no inquérito. A razão:

1) Nesta sexta-feira (24), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, questionou a decisão da juíza Gabriela Hardt de retirar o sigilo da operação. “Uma juíza retirar o sigilo de um inquérito sensível e perigoso que ainda está em curso, sem combinar com a PF que está no comando da investigação ajuda no que? Tudo isso para ajudar a narrativa de um amigo? Vocês acham normal? Não se indignam?”, escreveu Pimenta nas redes sociais.

Ontem, a juiza desmentiu Pimenta e apresentou ofício da PF pedindo abertura seletiva do inquérito.

CLIQUE AQUI para examinar reportagem de hoje da Agência do Brasil, que é bem razoável e explica melhor as mentiras das duas autoridades.

O que é e como tratar a tuberculose

Doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria conhecida como bacilo de Koch, a tuberculose afeta prioritariamente os pulmões, embora possa atingir outros órgãos ou sistemas do corpo, podendo levar um indivíduo à morte em casos mais avançados.


A transmissão se dá por via respiratória, quando o indivíduo suscetível inala aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa infectada e sem tratamento.


Os principais sintomas são: tosse por três semanas ou mais, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento. Caso uma pessoa apresente os sintomas, é fundamental que procure uma unidade de saúde para avaliação e realização de exames. Se o resultado for positivo, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível.


Prevenção


Uma das formas de prevenir a tuberculose é a vacinação com a já conhecida BCG (Bacillus Calmette-Guérin), que está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante deve ser dado às crianças quando nascem, ou, no máximo, até completarem 5 anos de idade. Ela protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.


Tratamento


O SUS disponibiliza tratamento totalmente gratuito para a tuberculose. O diagnóstico logo no início dos sintomas e o acompanhamento do paciente pelas equipes de saúde são estratégias para identificar as fontes de infecção e descontinuar a transmissibilidade para a rede de contatos.


O tratamento é longo e dura, no mínimo, seis meses, exigindo o uso de medicação contínua, mesmo havendo melhora logo nas primeiras semanas. Ele deve ser realizado, rigorosamente, até o final, já que a administração irregular das medicações pode levar a complicações e provocar o desenvolvimento da tuberculose resistente aos remédios utilizados.


Além disso, a adesão ao tratamento é um importante para barrar a cadeia de transmissão. Carla, que também coordena o Programa Estadual de Controle da Tuberculose, explica que o diagnóstico e o tratamento dos pacientes de forma adequada retiram fontes de infecção das comunidades, evitando novos adoecimentos. 

Melo é contra a atual proposta de reforma tributária

 O prefeito Sebastião Melo reiterou, ontem, as críticas que faz aos termos da atual proposta de reforma tributária defendida pelo governo lulopetista e fez isto, ontem, ao participar de mais uma rodada de discussões na Câmara Municipal. Melo reiterou ao mentor da proposta, secretário do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, as insatisfações da Capital em relação às Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 45 e 110. O texto prevê a extinção do Imposto Sobre Serviços (ISS), principal arrecadação dos municípios, para a implantação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) nacional.

Disse o prefeito para Appy:

- Nós viemos dividir mais uma vez a preocupação de sermos penalizados com a perda de arrecadação, a descontinuidade dos serviços essenciais e o sobrecarregamento do setor produtivo. O cidadão não mora na União e nem nos estados, ele vive nos municípios. O melhor caminho é construir coletivamente uma proposta que respeite a autonomia municipal.

O debate foi coordenado pelo vereador e presidente da Frente Parlamentar da Reforma Tributária da Câmara Municipal, Ramiro Rosário.