Liquidações do BarraShoppingSul e do ParkShopping irão até domingo

 Entre quinta-feira (13) e domingo (16), os shoppings Multiplan promovem a tradicional Liquidação Lápis Vermelho. Categorias como moda, calçados, acessórios, tecnologia, entre outras, terão até 70% de desconto. No Rio Grande do Sul, BarraShoppingSul, em Porto Alegre, e ParkShopping Canoas, em Canoas, participam da promoção. No aplicativo Multi, a página do Lápis Vermelho reúne os melhores descontos de cada mall e também os benefícios gratuitos para clientes MultiVC, programa de relacionamento da rede.


A ação promocional acontece duas vezes ao ano, em janeiro e em julho, e é bastante aguardada pelos consumidores. Na campanha deste ano, o conceito ‘Tire Seus Planos do Papel’ traduz os benefícios da liquidação, que tem o objetivo de oferecer vantagens exclusivas aos clientes para que eles possam adquirir aqueles produtos que já estavam querendo há algum tempo.


“Entendemos que a ida ao shopping enriquece a experiência de compra, no entanto, alguns clientes gostam de antecipar as ofertas. Na Liquidação Lápis Vermelho isso é possível, pois unimos o físico e o digital ao disponibilizar um catálogo no Multi. A LLV existe há mais de 40 anos e, com toda a nossa experiência, tentamos entregar ao máximo opções variadas, com descontos que possam agradar a todo perfil de cliente”, explica Rodrigo Peres, diretor de Marketing e Loyalty da Multiplan.


O Lápis Vermelho também divulga ao longo do ano as melhores ofertas dos shoppings semanalmente, além de dicas de moda, beleza e experiências nos shoppings. Os clientes podem acompanhar os descontos pelo site liquidacaolapisvermelho.com.br e pelos sites do Barra e do Park. Pelo app Multi ainda é possível entrar em contato com as lojas para tirar dúvidas sobre produtos e serviços.


Sobre o app Multi


Com mais de 4 milhões de downloads acumulados desde seu lançamento, sendo 1 milhão só em 2022, o aplicativo Multi possibilita uma série de vantagens aos clientes. Entre elas, estão as informações de descontos da Liquidação Lápis Vermelho, reservas em restaurantes até a participação no programa de relacionamento MultiVC. Os clientes cadastrados têm direito a benefícios exclusivos, nas categorias Green, Gold e a nova faixa intermediária Silver: basta cadastrar as notas de compras e começar a acumular pontos.


Símbolos do RS

 O governador em exercício Gabriel Souza promulgou lei aprovada pela Assembleia do RS, que determina a realização de plebiscito, caso ocorra projeto aprovado para mudar os conteúdos dos símbolos estaduais, inclusive o texto do Hino Riograndense. Gabriel tirou foto com o autor da lei, o deputado Marenco, PDT.

O governo bota a carroça na frente dos bois.

Acontece que a PEC de iniciativa do deputado Rodrigo Lorenzoni, PL, que torna imutáveis os símbolos estaduais, passou em primeiro turno e prevê a forma da mudança. O governo tucano está com ciúmes do protagonismo de Lorenzoni.

Na Proposta de Emenda à Constituição nº 295/2023, fica dada nova redação ao o inciso II do art. 1º, que passa a ser o seguinte: 

“ Art. 1º. ... 

....

II - No Art. 6º fica incluído um novo parágrafo, que será o §2º,  com a seguinte redação: 

§ 2º Os símbolos do Estado de que trata o "caput" deste artigo são protegidos por esta Constituição e sua alteração somente se dará mediante lei específica que disponha sobre os critérios necessários a sua efetivação, aprovada por maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa"


 

Direito de defesa atropelado pelo STF

 Uma audiência pública no Senado debateu nesta quinta-feira (13) a prisão de envolvidos na invasão e no ataque às sedes dos Três Poderes nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Representantes dos presos, advogados afirmaram haver violações de direitos humanos das mais de 200 pessoas que continuam detidas no Complexo Penitenciário da Papuda e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia.


A presidente da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de janeiro, Gabriela Fernanda Ritter, relatou situações vividas por familiares dos detidos e afirmou que muitas pessoas que se encontram presas se manifestaram de forma ordeira e pacífica durante o acampamento montado em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília e não participaram dos atos e depredação.


“No dia 8 de janeiro, eu lembro que, quando começaram a chegar as imagens lá de todo aquele cenário de guerra, foi muito assustador. Eu lembro que eu e nossa família nos ajoelhamos e ficamos desesperados porque nós sabemos que os nossos familiares, as pessoas que vieram para Brasília não tinham essa intenção, não vieram para esse absurdo que aconteceu”, disse.


Gabriela classificou como ilegais as prisões, disse ainda que as pessoas estão tendo o seu direito de defesa cerceado e que não está havendo a individualização das condutas imputadas aos presos. Diante do cenário descrito, familiares resolveram fundar no dia 28 de abril a associação “para dar voz às famílias e às vítimas".


“Não estamos aqui para defender quem cometeu um crime, quem vandalizou, mas a gente quer que essas pessoas tenham direito de se defender”, afirmou. “É necessário fazer a distinção adequada de quem esteve lá para se manifestar pacificamente e de quem vandalizou, para não penalizar injustamente pessoas inocente”, completou.


A subdefensora pública-geral do Distrito Federal, Emmanuela Saboya, disse que a Defensoria Pública tem acompanhado diariamente a situação dos presos. Ela disse ter recebido relatos de que o acesso aos presídios estaria sendo dificultado. Emmanuela Saboya disse ainda ter ouvido reclamações sobre a falta de conforto das celas e sobre a alimentação fornecida aos presos.


A defensora disse que o órgão não atua nesses casos porque os crimes imputados a esses presos são federais e que cabe a Defensoria Pública da União acompanhar essas pessoas. Segundo Emmanuela, um relatório sobre a situação dos presos foi encaminhado ao órgão.


“Existe uma superlotação, desde os primeiros dias, vimos que em cela para oito pessoas tinham 16, mas tem colchões para todos”, disse.


Representando a defesa dos processados pelos atos do dia 8 de janeiro, a advogada Carolina Siebra criticou as prisões e disse que houve violações dos direitos dessas pessoas, uma vez que, segundo ela, as audiências de custódia dos envolvidos na invasão de prédios públicos no dia 8 de janeiro e dos acampados na frente do QG do Exército ocorreram de maneira irregular.


“Vimos juízes que foram delegados para fazer aquele ato e, no caso da minha assistida, o juiz lia um script e no final a gente fazia pedidos mais diversos, pessoas que tinham comorbidades pediam a saída da prisão, aí o Ministério Público também lia um script”, criticou a advogada, que classificou o episódio de “absurdo”.


No dia 18 de janeiro, a Justiça finalizou as audiências de custódia de 1.410 pessoas suspeitas de participar dos atos golpistas. Do total, os promotores e procuradores enviaram 1.408 pedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), entre prisões preventivas, liberdade provisória com medidas cautelares e relaxamento de prisão.


A advogada criticou a inclusão de pessoas presas em frente ao QG do Exército com o argumento de que não há previsão legal para a Corte julgar essas pessoas. Ela afirmou ainda que muitas pessoas nem sabiam onde fica a sede do STF.


“As pessoas do QG não chegaram nem perto do STF. E eles estão sendo julgados pelo STF. A falta de individualização faz com que isso aconteça, a gente coloque todo mundo dentro de uma panela e bata essa caldo e vai todo mundo nesse comboio”, disse.


1.290 Réus

Em junho, a maioria dos ministros do Supremo aceitou denúncia contra mais 45 acusados de participação nos atos de 8 de janeiro. Com o resultado parcial do julgamento, a Corte chega ao número de 1.290 réus desde o início das investigações.


Entre os investigados está Antônio Claudio Alves Ferreira, acusado de destruir o relógio de Dom João VI, trazido ao Brasil em 1808. O item estava no Palácio do Planalto e foi lançado ao chão durante a invasão ao prédio.


Também se tornaram réus Marcelo Fernandes Lima, investigado por furtar uma réplica da Constituição que estava no STF, e Wiliam da Silva, acusado de furtar a toga de um dos ministros. Todos foram identificados por câmeras de segurança.