A esquerda podre brasileira não consegue enganar mais ninguém. As fotos comprovam seu desastre.

A grande mídia tem evitado comparar de fato as manifestações de ontem.

E não pode, porque as narrativas mentirosas que faz diariamente desabariam como um castelo de cartas.

Ao lado, estão os apoiadores de Lula no ato organizado pelas centrais sindicais alinhadas e aparelhadas, mais os Partidos do tipo PT, PCdoB, Psol e Rede.

No outro flagrante está foto da avenida Paulista.

O editor fez a montagem das fotos apenas com concentrações em São Paulo.

No restante do Brasil foi ainda pior para os lulopetistas.

Um fiasco monumental.

O problema não é apenas de mobilização, mas realmente de respostas aos conteúdos dos discursos de cada lado, porque parece impossível buscar grandes massas de seguidores diante da evidência de que um dos lados fede a grossa corrupção e o outro segue do lado do bem.

A Lava Jato marcou a ferro e fogo a esquerda brasileira, que não consegue e nem parece querer se livrar do cadáver político insepulto e por isto marcha célere para o lixo da história.

Artigo, J.R. Guzzo, Gazeta do Povo - STF x Militares: a guerra pela liberdade

Toda ação do alto Poder Judiciário, na soma dos últimos três anos e meio, é feita sistematicamente contra as leis e a Constituição

O que está realmente em disputa, no choque entre o Supremo Tribunal e a Presidência da República, é muito mais do que um teste de força para mostrar quem, no fim das contas, manda neste país. A verdadeira guerra que está aí envolve, diretamente, a liberdade no Brasil. O STF e as forças que o apoiam no atual conflito em torno do perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira, e em todos os conflitos anteriores, estão contra a liberdade. O governo e as Forças Armadas por trás dele estão a favor. É este o problema real que existe no momento. Não há outro.

Toda ação do alto Poder Judiciário, na soma dos últimos três anos e meio, é feita sistematicamente contra as leis e a Constituição — é através desse ataque permanente à legalidade que o STF e seus aliados procuram desmantelar o nosso sistema de direitos individuais e coletivos e criar um “novo normal” na política brasileira. É isso que eles procuram na sua briga de vida ou morte contra o presidente da República: um regime em que “as maiorias populistas” parem de representar um perigo para o STF e o seu entorno. Para isso, elas têm de ser colocadas em ponto morto através da anulação, na prática do dia a dia, da proteção que têm direito a receber das leis. Não se trata de perseguir individualmente este ou aquele. O objetivo real é impedir que a porção majoritária da população brasileira possa construir “um país conservador e autoritário”, como dizem os ministros, que não cabe no modelo de regime democrático que eles próprios, mais a esquerda e os seus subúrbios, têm dentro das suas cabeças.


A esquerda sempre foi uma inimiga, antes de tudo, da liberdade


Não é possível impor esse modelo, nem criar essa “nova ordem” numa sociedade livre. A liberdade é um problema insolúvel para o STF, para a camada superior do Poder Judiciário e para o resto do sistema que os apoia, ou conduz — os partidos de esquerda, as elites inconformadas com sua falta de influência no atual governo e o vasto aparelho do Estado brasileiro, junto com os parasitas que vivem dele, mais o condomínio das entidades da “sociedade civil” que está por aí. Liberdade, por exemplo, inclui o direito à livre expressão nas redes sociais — hoje, talvez, o inimigo número 1 do mundo descrito nas linhas imediatamente anteriores. Inclui eleições que o adversário pode ganhar, se o processo de apuração for limpo. Inclui o direito à palavra, que é incompatível com um Alexandre de Moraes, digamos. Inclui o avanço de valores como a família, a religião, a propriedade privada, o direito de empreender, o patriotismo, escolas sem doutrinação sexual e os consensos da maioria da população — o oposto, exatamente, do que o consórcio STF-“oposição” quer para o Brasil.


É muito estranho, realmente, que tenhamos chegado a um momento em que os militares, a direita e um político basicamente anticomunista como Jair Bolsonaro sejam os grandes defensores da liberdade no Brasil. Quem diria, não é? Mas é precisamente onde estamos no momento. Que a esquerda esteja do lado oposto não é nenhuma novidade: a esquerda sempre foi uma inimiga, antes de tudo, da liberdade. Isso ou aquilo é livre? A esquerda é contra. Não existe nenhum precedente de liberdade em regimes de esquerda, da Rússia a Cuba, da Venezuela à Nicarágua. Suas marcas, ao contrário, são censura à imprensa, partido único, ausência de eleições, prisão política, negação do direito de livre expressão, roubo de propriedade, perseguição aos adversários, negação do direito de defesa, proibição do culto — em suma, um mundo muito parecido com aquele que a esquerda quer impor ao Brasil. O que chama a atenção, no momento em que a crise entre os Poderes chega ao seu ponto extremo, é o papel das Forças Armadas — a grande garantia, hoje, da liberdade dos cidadãos, da manutenção da democracia e da oposição ao golpe de Estado.


Essa é a constatação que resulta do exame objetivo dos fatos no Brasil de hoje. Está positivamente contra a liberdade, para começar, um Tribunal de Justiça que condena a quase nove anos de prisão fechada, por ter levado ao ar um vídeo com ofensas ao STF, um deputado federal no exercício do seu mandato e das suas imunidades legais — alguém que, pelo que está escrito na Constituição, só pode ser julgado pela Câmara dos Deputados, e ninguém mais, seja lá o que possa ter feito. Age contra a liberdade quem tranca esse homem durante nove meses numa prisão, quando a lei diz que deputados só podem ser presos em flagrante, e pela prática de crime inafiançável. Também representa um ataque grosseiro às liberdades um juiz declarar-se vítima de um crime, como fez o ministro Moraes — e imediatamente assumir os papéis acumulados e simultâneos de policial, promotor e juiz do processo que abriu em causa própria.


Ao invés de mandar um pedido de investigação para a Câmara, a fim de que ela mesma decidisse sobre as culpas de Silveira — que como cidadão poderia ter praticado os crimes de calúnia, injúria ou difamação, nenhum dos quais permite pena de prisão —, o ministro abriu um processo penal contra ele. O deputado foi proibido de comparecer ao próprio julgamento. Seus advogados estão sendo acusados de má conduta por ter apresentado recursos “demais” — a defesa de Lula, o herói do STF e o seu candidato à Presidência da República, apresentou 400 recursos e foi elogiada com lágrimas por um dos ministros. O deputado recebeu uma multa ilegal, que atingiu a sua conta-salário — ação absolutamente proibida por lei. Incomodaram a sua mãe. Cassaram seus direitos políticos. Proibiram que se candidate na próxima eleição. Mesmo depois do indulto presidencial, continua sendo perseguido por conta da tornozeleira — que não precisa mais usar, já que não tem mais pena a cumprir. É, possivelmente, a mais extravagante sucessão de agressões à lei já feitas em qualquer processo na história do Judiciário brasileiro.


Barroso é um militante político empenhado em destruir Bolsonaro e o seu governo


Se um surto desses não é um ataque à liberdade, o que seria?  Quando a lei vai para o espaço, as liberdades individuais e públicas vão junto — não há como não ser assim. Não apenas o deputado foi atingido; o ataque se estendeu a todos os que pensam ou possam pensar como ele. Não é preciso ficar expondo aqui, uma a uma, todas as violações da lei e da Constituição praticadas pelo STF nos últimos anos. O caso Daniel Silveira, com a sua coleção inesgotável de aberrações, é um exemplo suficiente, pronto e acabado, de todo o resto. Na verdade, o ministro Moraes não é um caso isolado — alguém, talvez, que sofreu algum curto-circuito no equipamento cerebral e ficou desse jeito que ele está hoje. Ao contrário, trata-se de um excelente resumo do que são, na média, os seus dez colegas. Teve o apoio maciço de quase todos eles no seu inquérito perpétuo, sem limites e ilegal — inclusive do último nomeado por Bolsonaro, o ministro André Mendonça. (Este não precisou de muito tempo para aprender a trair; para piorar, tentou agradar ao patrono dando uma pena menos pesada para o deputado.) De todos eles, talvez nenhum esteja sendo tão destacado no combate contra a liberdade, neste momento, quanto o ministro Luís Roberto Barroso.


Barroso é contra a liberdade porque age diretamente contra a democracia. Dias atrás, num debate público nos Estados Unidos, o ministro chamou o presidente da República de “inimigo”. Algum tempo antes, também lá, tinha participado de um seminário com o seguinte tema: “Como se livrar de um presidente”. Como o magistrado de uma democracia, que obrigatoriamente tem de ser imparcial, pode dizer coisas assim? Barroso é um militante político empenhado em destruir Bolsonaro e o seu governo. Ele mesmo, a propósito, diz que o STF tem responsabilidades políticas e não pode se limitar às funções de árbitro da Constituição — tem o dever, em seu modo de ver as coisas, de exercer um papel “transformador” na sociedade. No seu ato de militância mais recente, e claramente inconformado com o perdão presidencial a Daniel Silveira, disse, sem prova nenhuma, que “os militares” estavam sendo “instruídos” a interferir no processo eleitoral. Levou um cala-boca do ministro da Defesa — foi chamado de “irresponsável”, em nota oficial — e teve de ficar quieto, mas temos aí um sinal dos tempos. Fica claro que as Forças Armadas estão do lado da liberdade quando quem se coloca contra elas é alguém como Barroso.


A ofensiva contra as liberdades, naturalmente, se estende para muito além do STF. Ninguém se aliou tão a fundo aos ministros quanto a mídia. Não se trata, já há muito tempo, da prática de mau jornalismo, dos pontos de vista técnico ou profissional. Como os integrantes do plenário, os jornalistas acreditam que têm a obrigação de desempenhar um papel político em sua atividade ocupacional. Julgam-se portadores de responsabilidades definitivas: em vez de malversar seu empenho no mero exercício “acrítico” do jornalismo, estão convencidos de que têm o dever social, como cidadãos, de utilizar os cargos que ocupam para combater a direita em geral e Jair Bolsonaro em particular. Acreditam que têm essa função perante a sociedade brasileira — e que, por causa disso, desfrutam do direito de não respeitar as realidades. Entende-se, por aí, o negacionismo crescente da imprensa diante da lógica, dos fatos e da racionalidade. Não importa se dois mais dois são quatro; se Bolsonaro diz que são quatro, a mídia automaticamente diz que são sete. Foi cômica, no episódio do indulto, a negação da legalidade da medida, sustentada com as opiniões de “especialistas” pescados na Faculdade de Direito de Santo Antônio do Fim do Mundo — para não falar na busca desesperada por diferenças entre o perdão de Bolsonaro ao deputado, que foi “antidemocrático”, e o perdão de Lula ao quádruplo homicida Cesare Battisti, que foi “constitucional”. Não faz sentido, mas e daí? A mídia cumpriu seu dever político.


Este é o Brasil de hoje — a liberdade tem de ser defendida pelo governo e pela tropa armada


A imprensa brasileira talvez seja a única no mundo a defender a censura — apoia integralmente a proibição de publicar “notícias falsas” e punir os seus divulgadores. Mantém “consórcios” para publicar as mesmas notícias, como se faz nos países de jornal único. Age como policial de repressão ao conteúdo, com as suas “agências de verificação da verdade”. É, em sua grande maioria, a favor do projeto de “controle social” da mídia que Lula promete criar no Brasil para calar a voz das redes sociais. Provavelmente é a única, também, com sindicatos que apoiam a prisão de jornalistas e uma entidade nacional, como a ABI, que fica contra o perdão a um adversário político. Na esteira da imprensa, na militância aberta contra a liberdade, vem a aglomeração de sempre. É a OAB, que não admite, nem mesmo, a realização de eleições livres para escolher a sua própria diretoria. São as entidades “empresariais”, com as federações e as confederações da vida. São os bispos da CNBB. É a direção da Câmara dos Deputados e a do Senado Federal, que atingem, hoje, níveis clínicos de covardia e de servilismo — algo que não se conheceu nem no tempo dos senadores “biônicos” do regime militar. No seu grande momento, ficaram a favor da prisão de um membro do Parlamento — outro caso único no mundo. São todos os partidos de esquerda, a começar pelo PT, que recorrem ao STF para anular o perdão a um colega da política. É a universidade pública, onde os professores chamam a segurança para expulsar da sala um aluno que tentou exercer o seu direito a não usar máscara. É toda a polícia que se formou em torno da covid, da vacina e do “fique em casa”. São todos, enfim, que não conseguem pronunciar a palavra “liberdade” sem juntar a ela, imediatamente, a palavra “limites”.


Este é o Brasil de hoje — a liberdade tem de ser defendida pelo governo e pela tropa armada. É isso que separa o país de um golpe de Estado.

FGV Direito Rio prorroga, até 10 de maio, as inscrições para o X Curso de Direito para Jornalistas

 Aberto a profissionais de todo o Brasil, curso gratuito e online terá como foco as eleições 

 

A Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio) prorrogou, até o dia 10 de maio, inscrições para a 10ª edição do Curso de Direito para Jornalistas. Com oferta de 60 vagas, o curso é gratuito e será realizado online, com aulas ao vivo que serão transmitidas pela plataforma Zoom, entre os dias 17 e 19 de maio, na parte da manhã. Abertos a profissionais de todo o Brasil, os encontros celebram os 20 anos de criação da FGV Direito Rio. 

 

A proposta do curso é capacitar os profissionais da imprensa em temas jurídicos da atualidade, como as eleições gerais marcadas para outubro. Ao todo, serão quatro horas distribuídas por três encontros. Aos jornalistas serão apresentados os principais conceitos e noções da área, ao lado da proposição de discussões de temas relevantes e atuais no contexto das eleições, como Legislação Eleitoral, Fake News, campanhas nas redes sociais, Lei da Ficha Limpa, Operação Lava-Jato, inclusão de mulheres, negros e população LGBTQIA+ na política, entre outros assuntos. 

 

A abertura das atividades será no dia 17, às 9h45, pelo professor Sérgio Guerra, diretor da FGV Direito Rio. Das 10h às 11h, Thiago Bottino, professor e coordenador de graduação da FGV Direito Rio, vai abordar a Lei da Ficha Limpa. No dia seguinte, das 9h às 10h, a professora da FGV Direito Rio Silvana Batini, especialista em Direito Eleitoral, vai falar sobre como funcionarão as normas das eleições neste ano: a questão da transparência do voto eletrônico e a relutância em aceitar os resultados.

 

Ainda no dia 18, das 10h às 11h, a professora e coordenadora do Programa de Diversidade e Inclusão da FGV Direito Rio, Lígia Fabris, vai dissertar sobre a participação feminina e de minorias nas eleições, explicando como ficam as cotas e como os partidos estão se comportando sobre essa questão. A especialista também vai sinalizar quais são as perspectivas de crescimento das mulheres, pessoas LGBTQIA+ e negros nos parlamentos e nos segmentos do Executivo, bem como os principais problemas enfrentados por esses grupos atualmente. 

 

O debate final acontecerá no dia 19, das 9h às 10h. Na ocasião, o professor Luca Belli, coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da FGV Direito Rio, vai mostrar como ficará a regulamentação das redes sociais no contexto eleitoral. Ele vai tratar do impacto das Fake News no processo eleitoral, indicando qual a punição para quem fizer, como identificar e a quem recorrer. 

 

Para se inscrever, os interessados deverão enviar um e-mail para ludmilla.totinick@fgv.br com cópia para alessandra.bizoni@insightnet.com.br, no qual é preciso constar: nome completo, CPF, registro profissional, veículo e cargo. Também é necessário anexar uma foto com crachá ou documento que comprove o vínculo com o veículo ou enviar link no qual constem essas informações. Quem tiver 75% de presença nas aulas receberá certificado da escola. 

 

Outras informações no e-mail: ludmilla.totinick@fgv.br .

 

Serviço

Curso: X Edição do Curso de Direito para Jornalistas da FGV Direito Rio

Inscrições: até 10/5

Carga horária: 4 horas

Aulas: de 17 a 19/5

Outras informações: ludmilla.totinick@fgv.br

 

Programação

ABERTURA: 17 de maio -- das 9h45 às 10h

Sérgio Guerra -- Diretor da FGV Direito Rio. 

 

AULA 1: 17 de maio -- das 10h às 11h -- Tema: Ficha Limpa. 

Thiago Bottino -- Professor e Coordenador da Graduação da FGV Direito Rio 

 

AULA 2: 18 de maio -- das 9h às 10h -- Tema: Normas, como funcionarão este ano; a questão da transparência do voto eletrônico e a relutância em aceitar os resultados.

Silvana Batini -- Professora da FGV Direito Rio, especialista em Direito Eleitoral 

 

AULA 3: 18 de maio -- das 10h às 11h -- Tema: Participação feminina e de minorias nas eleições. Como ficam as cotas. Como os partidos estão se comportando, quais são as perspectivas de crescimento das mulheres, pessoas LGBTQIA+ e negros nos parlamentos e nos segmentos do Executivo. E quais são os principais problemas enfrentados atualmente por eles. 

Ligia Fabris -- Professora e coordenadora do Programa de Diversidade e Inclusão da FGV Direito Rio. 

 

AULA 4: 19 de maio -- 9h às 10h -- Tema: Qual é o impacto das Fake News no processo eleitoral, qual a punição para quem fizer, como identificar e a quem recorrer. Como será a regulamentação das redes sociais. 

Luca Belli -- Professor e coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da FGV Direito Rio. 



Percentuais de endividados e inadimplentes são os maiores em 12 anos

 As parcelas de famílias endividadas (com dívidas em atraso ou não) e inadimplentes (com dívidas e contas em atraso) atingiram os maiores valores em 12 anos, em abril deste ano, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).


O percentual de endividados chegou a 77,7% em abril, o maior nível desde o início da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência (Peic), da CNC, em janeiro de 2010. Em abril de 2021, as famílias com dívida eram 67,5%. Em março deste ano, eram 77,5%.


Já o percentual de inadimplentes chegou a 28,6%, o segundo maior nível da pesquisa, ficando abaixo apenas da taxa de janeiro de 2010 (29,1%). Em março deste ano, a parcela era de 27,8%, enquanto em abril de 2021 chegava a 24,2% (4,4 pontos percentuais abaixo do registrado em abril deste ano). 


As famílias que não terão condições de pagar suas dívidas chegaram a 10,9% em abril deste ano, acima dos 10,8% do mês anterior e dos 10,4% de abril do ano passado. Essa também é a taxa mais alta desde julho de 2021, quando foram registrados os mesmos 10,9%.


O cartão de crédito é o principal motivo das dívidas. Entre as famílias endividadas, 88,8% têm dívidas com o cartão.


O tempo de comprometimento com as dívidas ficou em 7,1 meses, abaixo dos 7,2 meses de março, mas acima dos 6,8 meses de abril de 2021.

 

Artigo, Facundo Cerúleo - O Grêmio e a nova paixão da imprensa...

Um sábado com torcida feliz: Grêmio faz sequência de vitórias. E deixem a galera curtir! Só não vale cair no enrolation (com intenções ocultas) dos que usam o microfone para enganar o torcedor com aquele papo furado de especialista... Os intelectualizados da crônica...

O Grêmio recebeu na Arena o frágil CRB. E aplicou dois. Só dois. Perdeu um montão de gols. Está bem, só perdeu porque criou. Mas... O time teve méritos, claro. E o torcedor quer comemorar os momentos felizes. E é assim que deve ser. Mas quem não se deixa enrolar ficou um pouco preocupado: tantos gols perdidos podem fazer falta mais tarde.

Aí um comentarista da rádio mais ouvida falou assim (não é literal):

- Oh, o Roger encontrou o esquema! Entrou com três volantes. E eu nem gosto de volantes... Só que, na proposta dele, um dos três ficava e dois se lançavam para o ataque... Que sacada Brilhante, essa do Roger!

Mas o CRB era uma sopa de letrinhas, porca miséria! Não incomodava a defesa. Atacava pouco, ou melhor, só tinha espasmos... Claro, eu sei, volantes formam a peça defensiva. E se não fosse o dedo do Roger, eles acabariam ficando numas de brincar de estátua por falta do que fazer...

É uma insistência danada! Tudo bem que o Roger seja a nova paixão da imprensa. Mas, precisa forçar a barra para que todo mundo pense e ame igual? Menos, né?

Tem mais. Não é só o comentarista da mais ouvida. Tem até viúva do Portaluppi abandonando o luto...

No começo, era tudo natural. Mas agora é só afetação. De repente, como se todo mundo tivesse combinado, parece que toda a crônica esportiva da capital caiu de amores pelo treinador do Grêmio. Coisa engraçada... Quer dizer, coisa curiosa. Tanta paixão até contagia a gente...

Ligada no rádio, a galera gremista termina não ligando para os gols perdidos. Porque bobeira pega, contagia, infecta. "A gente tá mais a fim é de ser feliz, viu?" Então é melhor ficar no embalo politicamente correto dos sabichões da imprensa e não se preocupar.

Sentadinho na casamata tem um técnico de alto nível, né? Um "cara diferenciado". A torcida nem precisa esquentar a cabeça. Ele vai calibrar a perna dos atacantes. Tem o grupo na mão... Vai botar pilha nos boleiros. Na rádio, falaram até de "moço muito culto". E a gente nem discute... Ele é empolgante mesmo! Quanta energia...

Falta ver se esse namoro vai dar na segunda ou na primeira... divisão.