"Mães & pais pela Democracia" diz que é apartidário. Leia nota do grupo.


Prezado Jornalista Polibio Braga,

 Nós, integrantes do Mães&Pais pela Democracia, nascido no último trimestre de 2018 na Escola Rosário, em Porto Alegre, e que hoje congrega 37 escolas privadas e públicas, 5100 associados(as) e simpatizantes em várias cidades do Estado do Rio Grande do Sul, com a finalidade precípua de defender a liberdade de cátedra de todo(a) professor(a) e a livre expressão de alunas e alunos, de reafirmar o compromisso de educar com amor e liberdade, zelando pelas diversidades que nos constituem como seres humanos plurais e únicos nas nossas diferenças, assim como, pelas múltiplas formas de ensinar e aprender, próprias do Estado Democrático de Direito, sobejamente explicitadas no texto constitucional e nas demais normas do ordenamento jurídico brasileiro, como na Lei nº 9.394/1996, conhecida por Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), acompanhamos com grande preocupação a matéria veiculada no seu Blog (link: https://polibiobraga.blogspot.com/2019/02/grupo-maes-pais-pela-democracia-e.html) no dia 16/02/2019, às 5:30. Isso porque, nos termos dos arts. 5º, IV, V, XIV, XVII, XVIII, XXI, XLI, LIII; 205, 206; 209 e 214/CF c/c arts. 2º, 3º, 4º da Lei nº 13.188/2015, esse post sonega ao seu público leitor a verdade dos fatos, como preconiza o bom jornalismo, ao qual, acreditamos, o senhor se filia.
Com efeito, diferentemente da ilação consignada por Vossa Senhoria desde o título do mencionado post “Grupo Mães & Pais pela Democracia é aparelho do lulopetismo do RS”, cumpre esclarecer que o movimento Mães&Pais pela Democracia não é partidário, inobstante tenha sido esta a sua interpretação, ou versão, no linguajar jornalístico. Como um movimento e, em breve, uma associação civil, somos, coletiva e institucionalmente, apartidários, o que pressupõe como corolário, por óbvio, o respeito ao exercício democrático da livre expressão de quaisquer manifestações e identidades, sejam elas de gênero, étnico-racionais, geracionais, partidárias, de credos religiosos, etc., por parte dos seus membros e/ou simpatizantes, de modo individual. Ora, não seria razoável conceber o oposto, já que a democracia implica a convivência com as diferenças e com o contraditório, bem como, a tolerância entre perspectivas diversas, precisamente porque substratos da nossa condição humana e também associativa.
De igual modo, não assiste razão ao senhor jornalista quando infere que uma mera curtida em uma rede social a um então representante eleito do Poder Legislativo gaúcho, que, entre outras causas, defende a da educação, possa definir, a priori, um alinhamento partidário em particular do movimento. Se assim o fosse, por amor à verdade, senhor jornalista, o pejo deveria recair não sobre o Lula + PT (“lulopetismo”), mas sobre o PSOL, Partido de Pedro Ruas. A mesma lógica impera no caso de Miguel Rossetto. 
Por outro lado, senhor jornalista, não custa relembrar que apartidarismo não se confunde com o antipartidarismo. Por ser um movimento – repita-se – apartidário, o estatuto de nossa associação civil não veda o ingresso de pessoas que exerçam noutro espaço de atuação atividades político-partidárias ou que tenham declarado publicamente o seu voto, inclusive em favor do atual presidente eleito. O que une os nossos associados é a defesa dos princípios e valores da democracia. Quando o senhor jornalista divulgou em seu blog, em 15 de fevereiro último, uma foto de perfil da presidente de nossa associação com o tema da candidatura de Fernando Haddad à presidência da República, deixou de informar que de onde essa foto fora livremente extraída de sua rede social encontra-se outra com o tema da candidatura de Ciro Gomes à presidência da República, devidamente publicada durante o primeiro turno da última eleição presidencial. Num movimento apartidário como o nosso, tais preferências políticas da presidente de nossa associação, que não é filiada à partido político, são irrelevantes. Observa-se que o antipartidarismo agressivo é prejudicial à democracia e, por isso, não compactuamos com essa ideia.
Ficamos, ainda, bastante estarrecidos com a sua derradeira manifestação no citado post, a saber: “O grupo foi impedido de se reunir no interior do Colégio Rosário, onde houve forte reação de pais que não querem saber de lavagem cerebral na escola(...). Haverá reação.” Ora, jornalista, nosso movimento guarda um diálogo muito estreito com as Direções das escolas em que estudam
nossos(as) filhos(as), a exemplo da do Rosário. Em nenhum momento, nosso grupo foi impedido de quaisquer aspectos por parte da escola Rosário, seja porque não temos nenhuma interface com lavagens cerebrais, ou “doutrinações” de nenhuma ordem, seja porque nosso intuito é eminentemente colaborativo e conforme ao que estabelecem a Constituição Federal e as Leis do nosso país, relativamente a garantia do direito humano à educação. O que, de fato, ocorreu, no dia 15 de fevereiro pela manhã, foi uma reunião de representantes do nosso coletivo com profissionais da Direção da escola Rosário, na qual se pactuou que pelo número expressivo de mães e pais participantes da 1ª edição do Café Democrático, especificamente nessa escola, berço do nosso movimento, como também para evitar qualquer tipo de acirramento de ânimos em relação àqueles(as) que vociferam inverdades, de forma pública ou anônima, como parte substantiva dos comentários que se seguiram ao seu post, na audiência de um dos blogs mais acessados do sul do país, como registras no cabeçalho do seu endereço na Internet, as atividades ocorreriam na praça pública em frente ao colégio, o que, de fato, ocorreu, sem prejuízo de atividades similares simultâneas promovidas por mães e pais de outras escolas privadas, e mesmo públicas, integrantes da nossa rede. 
Outrossim, não nos ficou claro ao que o senhor se refere com a frase de efeito derradeira: “Haverá reação.” Esperamos, por amor à liberdade e à democracia que dela não decorra nenhum juízo de incentivo à beligerância ou à violência, visto que, tanto quanto o prezado jornalista, rechaçamos toda prática violenta, seja ela verbal, ou física, simbólica, ou concreta, entre outras. 
Diante do exposto, e considerando o apreço à verdade, ao bom jornalismo, às garantias constitucionais, sustentáculos do Estado Democrático de Direito, e ao direito de resposta, fulcro no art. 2º e seguintes da já citada Lei nº 13.188/2015, requer-se que esses esclarecimentos sejam publicados, na íntegra, no seu blog, como gizado pelo art. 5º da mencionada lei que regula o direito de resposta. Caso isso não ocorra em 48h (quarenta horas), nosso movimento, como nos conclama a democracia, estudará a reparação dos danos gerados à nossa imagem coletiva e/ou institucional junto ao Poder Judiciário.
Certo da sua atenção e atendimento, despedimo-nos, colocando-nos à inteira disposição para novos diálogos a respeito.

Porto Alegre, 20 de fevereiro de 2019.

Cordialmente,

ALINE KERBER
Presidente
Associação Mães&Pais pela Democracia


MARCELO PRADO
Vice-presidente
Associação Mães&Pais pela Democraci

Pacote contra o crime organizado e a corrupção

PROJETO DE LEI

Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal, a Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, a Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996, a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, a Lei nº 11.671, de 8 de maio de 2008, a Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009, a Lei nº 12.850, de 2 de agosto de 2013, e a Lei nº 13.608, de 10 de janeiro de 2018, para estabelecer medidas contra a corrupção, o crime organizado e os crimes praticados com grave violência a pessoa.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º  Esta Lei estabelece medidas contra a corrupção, o crime organizado e os crimes praticados com grave violência a pessoa.
Art. 2º  O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 23.  ......................................................................................................
.....................................................................................................................
§ 1º  O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
§ 2º  O juiz poderá reduzir a pena até a metade ou deixar de aplicá-la se o excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção.” (NR)
“Art. 25.  ......................................................................................................
Parágrafo único.  Observados os requisitos do caput, considera-se em legítima defesa:
I - o agente de segurança pública que, em conflito armado ou em risco iminente de conflito armado, previne injusta e iminente agressão a direito seu ou de outrem; e
II - o agente de segurança pública que previne agressão ou risco de agressão a vítima
mantida refém durante a prática de crimes.” (NR)
“Art. 33.  ......................................................................................................
.....................................................................................................................
§ 5º  Na hipótese de reincidência ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, o regime inicial da pena será o fechado, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas ou de reduzido potencial ofensivo.
§ 6º  Na hipótese de condenação pelos crimes previstos nos art. 312, caput e § 1º, art. 317, caput e § 1º, e art. 333, caput e parágrafo único, o regime inicial da pena será o fechado, exceto se de pequeno valor a coisa apropriada ou a vantagem indevida ou se as circunstâncias previstas no caput do art. 59 forem todas favoráveis.
§ 7º  Na hipótese de condenação pelo crime previsto no art. 157, na forma do § 2º-A e do inciso I do § 3º, o regime inicial da pena será o fechado, exceto se as circunstâncias previstas no art. 59 forem todas favoráveis.” (NR)
“Art. 50.  A multa deverá ser paga no prazo de dez dias depois de iniciada a execução provisória ou definitiva da sentença condenatória e, a requerimento do condenado e conforme as circunstâncias, o juiz da execução penal poderá permitir que o pagamento se realize em parcelas mensais.
...........................................................................................................” (NR)
“Art. 51.  A multa será executada perante o juiz da execução penal e será considerada dívida de valor, aplicáveis as normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição.” (NR)
“Art. 59.  ......................................................................................................
.....................................................................................................................
Parágrafo único.  O juiz poderá, com observância aos critérios previstos neste artigo, fixar período mínimo de cumprimento da pena no regime inicial fechado ou semiaberto antes da possibilidade de progressão.” (NR)
“Art. 91-A.  Na hipótese de condenação por infrações às quais a lei comine pena máxima superior a seis anos de reclusão, poderá ser decretada a perda, como produto ou proveito do crime, dos bens correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que seja compatível com o seu rendimento lícito.
§ 1º  A decretação da perda prevista no caput fica condicionada à existência de elementos probatórios que indiquem conduta criminosa habitual, reiterada ou profissional do condenado ou sua vinculação à organização criminosa.
§ 2º  Para efeito da perda prevista no caput, entende-se por patrimônio do condenado todos os bens:
I - de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o domínio e o benefício direto ou indireto, na data da infração penal ou recebidos posteriormente; e
II - transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contraprestação irrisória, a partir do início da atividade criminal. 
§ 3º  O condenado poderá demonstrar a inexistência da incompatibilidade ou a procedência lícita do patrimônio.” (NR)
“Art. 116.  ....................................................................................................
.....................................................................................................................
II - enquanto o agente cumpre pena no exterior; e
III - na pendência de embargos de declaração ou de recursos aos Tribunais Superiores, estes quando inadmissíveis.
...........................................................................................................” (NR)
“Art. 117.  ....................................................................................................
.....................................................................................................................
IV - pela publicação da sentença e do acordão recorríveis;
V - pelo início ou continuação da execução provisória ou definitiva da pena; e
...........................................................................................................” (NR)
“Art. 329.  ....................................................................................................
Pena - detenção, de dois meses a dois anos, e multa.
§ 1º  Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
§ 2º  Se da resistência resulta morte ou risco de morte ao funcionário ou a terceiro:
Pena - reclusão, de seis a trinta anos, e multa.
§ 3º  As penas previstas no caput e no § 1º são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.” (NR)
Art. 3º  O Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 28-A.  O Ministério Público ou o querelante poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime, se não for hipótese de arquivamento e se o investigado tiver confessado circunstanciadamente a prática de infração penal, sem violência ou grave ameaça, e com pena máxima não superior a quatro anos, mediante o cumprimento das seguintes condições, ajustadas cumulativa ou alternativamente: 
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto impossibilidade de fazê-lo; 
II - renunciar voluntariamente a bens e direitos, indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime; 
III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução; 
IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou
V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.
§ 1º  Para aferição da pena máxima cominada ao delito a que se refere o caput, serão consideradas as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao caso concreto. 
§ 2º  O disposto no caput não se aplica nas seguintes hipóteses:
I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei; 
II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;
III - ter sido o agente beneficiado nos cinco anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e
IV - os antecedentes, a conduta social, a personalidade do agente e os motivos e as circunstâncias não indicarem ser necessária e suficiente a adoção da medida.
§ 3º  O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor.
§ 4º  Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade.
§ 5º  Se o juiz considerar inadequadas ou insuficientes as condições  dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor.
§ 6º  Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o juízo de execução penal.
§ 7º  O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais ou quando não for realizada a adequação a que se refere o § 5º.
§ 8º  Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para a análise da necessidade de complementação das investigações ou o oferecimento da denúncia.
§ 9º  A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução penal e de seu descumprimento.
§ 10.  Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia.
§ 11.  O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo.
§ 12.  A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constará de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º. 
§ 13.  Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade.
§ 14.  Não correrá a prescrição durante a vigência de acordo de não persecução penal.” (NR)
“Art. 84-A.  Se, durante a investigação ou a instrução criminal, surgirem provas de crimes funcionais cometidos por autoridade com prerrogativa de função, o juiz do processo extrairá cópia do feito ou das peças pertinentes e as remeterá ao tribunal competente para apuração da conduta do agente, mantida a competência do juiz do processo em relação aos demais agentes e fatos.
Parágrafo único.  O tribunal competente poderá, para a apuração da conduta do agente com prerrogativa de função, determinar a reunião dos feitos, caso seja imprescindível a unidade de processo e julgamento.” (NR)
“Art. 122.  Sem prejuízo do disposto no art. 120, as coisas apreendidas serão alienadas nos termos do disposto no art. 133.” (NR) 
“Art. 124-A.  Na hipótese de decretação de perdimento de obras de arte ou de outros bens de relevante valor cultural ou artístico, se os crimes não tiverem vítima determinada ou se a vítima for a administração pública direta ou indireta, poderá haver destinação dos bens a museus públicos.” (NR)
“Art. 133.  Iniciada a execução provisória ou definitiva da condenação, o juiz, de ofício ou a requerimento do interessado ou do Ministério Público, determinará a avaliação e a venda dos bens em leilão público cujo perdimento tenha sido decretado.
§ 1º  Do dinheiro apurado, será recolhido aos cofres públicos o que não couber ao lesado ou a terceiro de boa-fé.
§ 2º  O valor apurado deverá ser recolhido ao Fundo Penitenciário Nacional, exceto se houver previsão diversa em lei especial.
§ 3º  Na hipótese de absolvição superveniente, fica assegurado ao acusado o direito à restituição dos valores acrescidos de correção monetária.” (NR)
“Art. 133-A.  O juiz poderá autorizar, constatado o interesse público, a utilização de bem sequestrado, apreendido ou sujeito a qualquer medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública previstos no art. 144 da Constituição para uso exclusivo em atividades de prevenção e repressão a infrações penais.
§ 1º  O órgão de segurança pública participante das ações de investigação ou repressão da infração penal que ensejou a constrição do bem terá prioridade na sua utilização.
§ 2º  Fora das hipóteses anteriores, demonstrado o interesse público, o juiz poderá autorizar o uso do bem pelos demais órgãos públicos.
§ 3º  Se o bem a que se refere o caput for veículo, embarcação ou aeronave, o juiz ordenará à autoridade de trânsito ou ao órgão de registro e controle a expedição de certificado provisório de registro e licenciamento em favor do órgão público beneficiário, o qual estará isento do pagamento de multas, encargos e tributos anteriores à disponibilização do bem para a sua utilização, que deverão ser cobrados de seu responsável.
§ 4º  Transitada em julgado a sentença penal condenatória com a decretação de perdimento dos bens, ressalvado o direito do lesado ou terceiro de boa-fé, o juiz poderá determinar a transferência definitiva da propriedade ao órgão público beneficiário ao qual foi custodiado o bem.” (NR)
“Art. 185.  ....................................................................................................
.....................................................................................................................
§ 2º  O juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:
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IV - responder à questão de ordem pública ou prevenir custos com deslocamento ou escolta de preso.
.....................................................................................................................
§ 8º  Aplica-se o disposto nos § 2º, § 3º, § 4º e § 5º, no que couber, à realização de outros atos processuais que dependam da participação de pessoa que esteja presa, como acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, audiência de custódia e inquirição de testemunha ou tomada de declarações do ofendido.
.....................................................................................................................
§ 10.  Se o réu preso estiver recolhido em estabelecimento prisional localizado fora da comarca ou da subseção judiciária, o interrogatório e a sua participação nas audiências deverão ocorrer na forma do § 2º, desde que exista o equipamento necessário.” (NR)
“Art. 283.  Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado ou exarada por órgão colegiado.
...........................................................................................................” (NR)
“Art. 309-A.  Se a autoridade policial verificar, quando da lavratura do auto de prisão em flagrante, que o agente manifestamente praticou o fato em qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, deixar de efetuar a prisão, sem prejuízo da investigação cabível, e registrar em termo de compromisso a necessidade de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revelia e prisão.” (NR)
“Art. 310.  ....................................................................................................
.....................................................................................................................
§ 1º  Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do DecretoLei nº 2.848, de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
§ 2º  Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que está envolvido na prática habitual, reiterada ou profissional de infrações penais ou que integra organização criminosa, ou que porta arma de fogo de uso restrito em circunstâncias que indique ser membro de grupo criminoso, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares, exceto se insignificantes ou de reduzido potencial ofensivo as condutas.” (NR)
“Art. 395-A.  Após o recebimento da denúncia ou da queixa e até o início da instrução, o Ministério Público ou o querelante e o acusado, assistido por seu defensor, poderão requerer mediante acordo penal a aplicação imediata das penas.
§ 1º  São requisitos do acordo de que trata o caput: 
I - a confissão circunstanciada da prática da infração penal;
II - o requerimento de que a pena privativa de liberdade seja aplicada dentro dos parâmetros legais e consideradas as circunstâncias do caso penal, com a sugestão de penas ao juiz; e 
III - a expressa manifestação das partes no sentido de dispensar a produção de provas por elas indicadas e de renunciar ao direito de recorrer.
§ 2º  As penas poderão ser diminuídas em até a metade ou poderá ser alterado o regime de cumprimento das penas ou promovida a substituição da pena privativa por restritiva de direitos, segundo a gravidade do crime, as circunstâncias do caso e o grau de colaboração do acusado para a rápida solução do processo.
§ 3º  Se houver cominação de pena de multa, esta deverá constar do acordo.
§ 4º  Se houver produto ou proveito da infração identificado, ou bem de valor equivalente, a sua destinação deverá constar do acordo.
§ 5º  Se houver vítima da infração, o acordo deverá prever valor mínimo para a reparação dos danos por ela sofridos, sem prejuízo do direito da vítima de demandar indenização complementar no juízo cível. 
§ 6º  Para homologação do acordo, será realizada audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do acusado na presença do seu defensor, e sua legalidade.
§ 7º  O juiz não homologará o acordo se a proposta de penas formulada pelas partes for manifestamente ilegal ou manifestamente desproporcional à infração ou se as provas existentes no processo forem manifestamente insuficientes para uma condenação criminal.
§ 8º  Para todos os efeitos, o acordo homologado é considerado sentença condenatória.
§ 9º  Se, por qualquer motivo, o acordo não for homologado, será ele desentranhado dos autos e ficarão proibidas quaisquer referências aos termos e condições então pactuados pelas partes e pelo juiz.
§ 10.  No caso de acusado reincidente ou de haver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, o acordo deverá incluir o cumprimento de parcela da pena em regime fechado, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas.
§ 11.  A celebração do acordo exige a concordância de todas as partes, não sendo a falta de assentimento suprível por decisão judicial, e o Ministério Público, ou o querelante, poderá deixar de celebrar o acordo com base na gravidade e nas circunstâncias da infração penal.” (NR)
“Art. 421.  Proferida a decisão de pronúncia ou de eventuais embargos de declaração, os autos serão encaminhados ao juiz-presidente do Tribunal do Júri, independentemente da interposição de outros recursos, que não obstarão o julgamento.
§ 1º  Se ocorrer circunstância superveniente que altere a classificação do crime, o juiz ordenará a remessa dos autos ao Ministério Público.
...........................................................................................................” (NR)
“Art. 492.  ....................................................................................................
I - .................................................................................................................
e) determinará a execução provisória das penas privativas de liberdade, restritivas de direito e pecuniárias, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos;
.....................................................................................................................
§ 3º  O presidente poderá, excepcionalmente, deixar de autorizar a execução provisória das penas se houver uma questão substancial cuja resolução pelo Tribunal de Apelação possa plausivelmente levar à revisão da condenação. 
§ 4º  A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri não terá efeito suspensivo. 
§ 5º  Excepcionalmente, poderá o Tribunal de Apelação atribuir efeito suspensivo à apelação, quando verificado cumulativamente que o recurso:
I - não tem propósito meramente protelatório; e
II - levanta questão substancial e que pode resultar em absolvição, anulação da sentença, novo julgamento, substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos ou alteração do regime de cumprimento da pena para o aberto.
§ 6º  O pedido de concessão de efeito suspensivo poderá ser feito incidentemente na apelação ou por meio de petição em separado dirigida diretamente ao relator da apelação no Tribunal, instruída com cópias da sentença condenatória, das razões da apelação e de prova da tempestividade, das contrarrazões e das demais peças necessárias à compreensão da controvérsia.” (NR)
“Art. 584.  ....................................................................................................
.....................................................................................................................
§ 2º  O recurso da pronúncia não terá efeito suspensivo e será processado por meio de cópias das peças principais dos autos ou, no caso de processo eletrônico, dos arquivos.
...........................................................................................................” (NR)
“Art. 609.  ....................................................................................................
§ 1º  Quando houver voto vencido pela absolvição em segunda instância, serão admitidos embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos no prazo de dez dias, contado da publicação do acórdão, na forma do art. 613. 
§ 2º  Os embargos a que se refere o § 1º serão restritos à matéria objeto de divergência e suspenderão a execução da condenação criminal.” (NR)
“Art. 617-A.  Ao proferir acórdão condenatório, o tribunal determinará a execução provisória das penas privativas de liberdade, restritivas de direitos ou pecuniárias, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos.
§ 1º  O tribunal poderá, excepcionalmente, deixar de autorizar a execução provisória
das penas se houver questão constitucional ou legal relevante, cuja resolução por Tribunal Superior possa levar à provável revisão da condenação.
§ 2º  Caberá ao relator comunicar o resultado ao juiz competente, sempre que possível de forma eletrônica, com cópia do voto e expressa menção à pena aplicada.” (NR) 
“Art. 637.  O recurso extraordinário e o recurso especial interpostos contra acórdão condenatório não terão efeito suspensivo. 
§ 1º  Excepcionalmente, poderão o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça atribuir efeito suspensivo ao recurso extraordinário e ao recurso especial, quando verificado cumulativamente que o recurso:
I - não tem propósito meramente protelatório; e
II - levanta questão constitucional ou legal relevante, com repercussão geral e que pode resultar em absolvição, anulação da sentença, substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos ou alteração do regime de cumprimento da pena para o aberto.
§ 2º  O pedido de concessão de efeito suspensivo poderá ser feito incidentemente no recurso ou por meio de petição em separado, dirigida diretamente ao relator do recurso no Tribunal Superior, instruída com cópias do acórdão impugnado, das razões do recurso e de prova da sua tempestividade, das contrarrazões e das demais peças necessárias à compreensão da controvérsia.” (NR)
“Art. 638.  O recurso extraordinário e o recurso especial serão processados e julgados no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça na forma estabelecida por leis especiais, pela lei processual civil e pelos respectivos regimentos internos.” (NR)
Art. 4º  A Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 9º-A.  Os condenados por crimes praticados com dolo, mesmo antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, serão submetidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA - ácido desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor, quando do ingresso no estabelecimento prisional.
.....................................................................................................................
§ 3º  Os condenados por crimes dolosos que não tiverem sido submetidos à identificação do perfil genético quando do ingresso no estabelecimento prisional poderão ser submetidos ao procedimento durante o cumprimento da pena.
§ 4º  Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao procedimento de identificação do perfil genético.” (NR)
“Art. 105.  Transitada em julgado a sentença que aplicar pena privativa de liberdade ou determinada a execução provisória após condenação em segunda instância de pena privativa de liberdade, o juiz ordenará a expedição de guia de recolhimento para a execução.” (NR)
“Art. 147.  Transitada em julgado a sentença que aplicar pena restritiva de direitos ou determinada a execução provisória após condenação em segunda instância de pena restritiva de direitos, o juiz da execução, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, promoverá a execução e poderá requisitar, quando necessário, a colaboração de entidades públicas ou solicitá-la a particulares.” (NR)
“Art. 164.  Extraída certidão da decisão condenatória em segunda instância ou de trânsito em julgado da sentença condenatória, que valerá como título executivo judicial, o Ministério Público requererá, em autos apartados, a citação do condenado para, no prazo de dez dias, pagar o valor da multa ou nomear bens à penhora.
...........................................................................................................” (NR)
Art. 5º  A Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 2º  .......................................................................................................
.....................................................................................................................
§ 5º  A progressão de regime, para condenados pelos crimes previstos neste artigo, se dará somente após o cumprimento de 3/5 (três quintos) da pena quando o resultado envolver a morte da vítima. 
§ 6º  Observado o disposto no § 5º, a progressão de regime ficará subordinada ao mérito do condenado e à constatação de condições pessoais que façam presumir que ele não voltará a delinquir. 
§ 7º  Ficam vedadas aos condenados, definitiva ou provisoriamente, por crimes hediondos, de tortura ou de terrorismo:
I - durante o cumprimento do regime fechado, saídas temporárias, por qualquer motivo, do estabelecimento prisional, exceto nas hipóteses de que trata o art. 120 da Lei nº 7.210, de 1984 - Lei de Execução Penal, ou para comparecer em audiências, sempre mediante escolta; e
II - durante o cumprimento do regime semiaberto, saídas temporárias, por qualquer motivo, do estabelecimento prisional, exceto nas hipóteses de que trata o art. 120 da Lei nº 7.210, de 1984 - Lei de Execução Penal, para comparecer em audiências, sempre mediante escolta, ou para trabalho ou para cursos de instrução ou profissionalizantes.” (NR)
Art. 6º  A Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 17.  ......................................................................................................
§ 1º  A transação, o acordo ou a conciliação nas ações de que trata este artigo poderão ser celebradas por meio de acordo de colaboração ou de leniência, de termo de ajustamento de conduta ou de termo de cessação de conduta, com aplicação, no que couber, das regras previstas na Lei nº 12.850, de 2 de agosto de 2013, e na Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013.
...........................................................................................................” (NR)
Art. 7º  A Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 9º-A  A interceptação de comunicações em sistemas de informática e telemática poderá ocorrer por qualquer meio tecnológico disponível, desde que assegurada a integridade da diligência, e poderá incluir a apreensão do conteúdo de mensagens e arquivos eletrônicos já armazenado em caixas postais eletrônicas.” (NR)
Art. 8º  A Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 1º  .......................................................................................................
.....................................................................................................................
§ 6º  Não exclui o crime a participação, em qualquer fase da atividade criminal de lavagem, de agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.” (NR)
Art. 9º  A Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, passa a vigorar com as seguintes
alterações: 
“Art. 17.  ......................................................................................................
.....................................................................................................................
§ 1º  Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. 
§ 2º  Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.” (NR)
“Art. 18.  ......................................................................................................
.....................................................................................................................
Parágrafo único.  Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, em operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.” (NR)
“Art. 20.  Nos crimes previstos nos art. 14, art. 15, art. 16, art. 17 e art. 18, a pena é aumentada da metade se:
I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos art. 6º, art. 7º e art. 8º; ou
II - o agente possuir registros criminais pretéritos, com condenação transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado.” (NR)
“Art. 34-A.  Os dados relacionados à coleta de registros balísticos serão armazenados no Banco Nacional de Perfis Balísticos. 
§ 1º  O Banco Nacional de Perfis Balísticos tem como objetivo cadastrar armas de fogo e armazenar características de classe e individualizadoras de projéteis e de estojos de munição deflagrados por arma de fogo.
§ 2º  O Banco Nacional de Perfis Balísticos será constituído pelos registros de elementos de munição deflagrados por armas de fogo relacionados a crimes, para subsidiar ações destinadas às apurações criminais federais, estaduais e distritais.
§ 3º  O Banco Nacional de Perfis Balísticos será gerido pela unidade oficial de perícia criminal.
§ 4º  Os dados constantes do Banco Nacional de Perfis Balísticos terão caráter sigiloso e aquele que permitir ou promover sua utilização para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão judicial responderá civil, penal e administrativamente.
§ 5º  É vedada a comercialização, total ou parcial, da base de dados do Banco Nacional de Perfis Balísticos.
§ 6º  A formação, a gestão e o acesso ao Banco Nacional de Perfis Balísticos serão regulamentados em ato do Poder Executivo federal.” (NR)
Art. 10.  A Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, passa a vigorar com as seguintes
alterações: 
“Art. 33.  ......................................................................................................
.....................................................................................................................
§ 1º  .............................................................................................................
IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.
...........................................................................................................” (NR)
Art. 11.  A Lei nº 11.671, de 8 de maio de 2008, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 2º  ........................................................................................................
Parágrafo único.  O juízo federal de execução penal será competente para as ações de natureza cível ou penal que tenham por objeto fatos ou incidentes relacionados à execução da pena ou infrações penais ocorridas no estabelecimento penal federal.” (NR)
“Art. 3º  Serão incluídos em estabelecimentos penais federais de segurança máxima aqueles para quem a medida se justifique no interesse da segurança pública ou do próprio preso, condenado ou provisório.
§ 1º  A inclusão em estabelecimento penal federal de segurança máxima, no atendimento do interesse da segurança pública, será em regime fechado de segurança máxima, com as seguintes características:
I - recolhimento em cela individual;
II - visita do cônjuge, do companheiro, de parentes e de amigos somente em dias determinados, por meio virtual ou no parlatório, com o máximo de duas pessoas por vez, além de eventuais crianças, separados por vidro e comunicação por meio de interfone, com filmagem e gravações;
III - banho de sol de até duas horas diárias; e 
IV - monitoramento de todos os meios de comunicação, inclusive correspondência escrita.
§ 2º  Os atendimentos de advogados serão previamente agendados, mediante requerimento, escrito ou oral, à direção do estabelecimento penal federal.
§ 3º  Os estabelecimentos penais federais de segurança máxima deverão dispor de monitoramento de áudio e vídeo no parlatório e nas áreas comuns, para fins de preservação da ordem interna e da segurança pública, vedado seu uso nas celas.
§ 4º  As gravações das visitas não poderão ser utilizadas como meio de prova de infrações penais pretéritas ao ingresso do preso no estabelecimento.
§ 5º  As gravações de atendimentos de advogados só poderão ser autorizadas por decisão judicial fundamentada.
§ 6º  Os diretores dos estabelecimentos penais federais de segurança máxima ou o Diretor do Sistema Penitenciário Federal poderão suspender e restringir o direito de visitas previsto no inciso II do § 1º por meio de ato fundamentado.
§ 7º  Configura o crime do art. 325 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, a violação ao disposto no § 4º.
§ 8º  O regime prisional previsto neste artigo poderá ser excepcionado por decisão do diretor do estabelecimento penal federal de segurança máxima no caso de criminoso colaborador, extraditado, extraditando ou se presentes outras circunstâncias excepcionais.” (NR)
“Art. 10.  ......................................................................................................
§ 1º  O período de permanência será de até três anos, renovável por iguais períodos, quando solicitado motivadamente pelo juízo de origem, observados os requisitos da transferência e se persistirem os motivos que a determinaram.
...........................................................................................................” (NR)
“Art. 11-A.  As decisões relativas à transferência ou à prorrogação da permanência do preso em estabelecimento penal federal de segurança máxima, à concessão ou à denegação de benefícios prisionais ou à imposição de sanções ao preso federal poderão ser tomadas por órgão colegiado de juízes, na forma das normas de organização interna dos tribunais.” (NR)
“Art. 11-B.  Os Estados e o Distrito Federal poderão construir estabelecimentos penais de segurança máxima, ou adaptar os já existentes, aos quais será aplicável, no que couber, o disposto nesta Lei.” (NR)
Art. 12.  A Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009, passa a vigorar com as seguintes
alterações: 
“Art. 7º-A  A exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados ocorrerá:
I - no caso de absolvição do acusado; ou
II - no caso de condenação do acusado, mediante requerimento, após decorridos vinte anos do cumprimento da pena.” (NR)
“Art. 7º-C  Fica autorizada a criação, no Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais.
§ 1º  O Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais tem como objetivo armazenar dados de registros biométricos, de impressões digitais e, quando possível, de íris, face e voz, para subsidiar investigações criminais federais, estaduais ou distritais.
§ 2º  O Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais será integrado pelos registros biométricos, de impressões digitais, íris, face e voz colhidos em investigações criminais ou por ocasião da identificação criminal.
§ 3º  Poderão ser colhidos os registros biométricos, de impressões digitais, íris, face e voz dos presos provisórios ou definitivos quando não tiverem sido extraídos por ocasião da identificação criminal.
§ 4º  Poderão integrar o Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais ou com ele interoperar os dados de registros constantes em quaisquer bancos de dados geridos por órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário das esferas federal,
estadual e distrital, inclusive pelo Tribunal Superior Eleitoral e pelos Institutos de Identificação civil.
§ 5º  No caso de bancos de dados de identificação de natureza civil, administrativa ou eleitoral, a integração ou o compartilhamento dos registros do Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais será limitado às impressões digitais e às informações necessárias para identificação do seu titular.
§ 6º  A integração ou a interoperação dos dados de registros multibiométricos constantes em outros bancos de dados com o Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais ocorrerá por meio de acordo ou convênio com a unidade gestora.
§ 7º  Os dados constantes do Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais terão caráter sigiloso e aquele que permitir ou promover sua utilização para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão judicial responderá civil, penal e administrativamente.
§ 8º  As informações obtidas a partir da coincidência de registros biométricos relacionados a crimes deverão ser consignadas em laudo pericial firmado por perito oficial habilitado.
§ 9º  É vedada a comercialização, total ou parcial, da base de dados do Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais.
§ 10.  A autoridade policial e o Ministério Público poderão requerer ao juiz competente, no caso de inquérito ou ação penal instauradas, o acesso ao Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais.
§ 11.  A formação, a gestão e o acesso ao Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais serão regulamentados em ato do Poder Executivo federal.” (NR)
Art. 13.  A Lei nº 12.850, de 2 de agosto de 2013, passa a vigorar com as seguintes
alterações: 
“Art. 1º  .......................................................................................................
§ 1º  Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, e que:
I - tenham objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos;
II - sejam de caráter transnacional; ou
III - se valham da violência ou da força de intimidação do vínculo associativo para adquirir, de modo direto ou indireto, o controle sobre a atividade criminal ou sobre a atividade econômica, tais como:
a) o Primeiro Comando da Capital;
b) o Comando Vermelho;
c) a Família do Norte;
d) o Terceiro Comando Puro;
e) o Amigo dos Amigos; e
f) as milícias ou outras associações como localmente denominadas.
...........................................................................................................” (NR)
“Art. 2º  .......................................................................................................
.....................................................................................................................
§ 8º  As lideranças de organizações criminosas armadas ou que tenham armas à disposição deverão iniciar o cumprimento da pena em estabelecimentos penais de segurança máxima.
§ 9º  O condenado por integrar organização criminosa ou por crime praticado por meio de organização ou associação criminosa não poderá progredir de regime de cumprimento de pena ou obter livramento condicional ou outros benefícios prisionais se houver elementos probatórios que indiquem a manutenção do vínculo associativo.” (NR)
“Art. 3º  Em qualquer fase da investigação ou da persecução penal de infrações penais praticadas por organizações criminosas, de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos ou de infrações penais conexas, serão permitidos, sem prejuízo de outros já previstos em lei, os seguintes meios de obtenção da prova:
...........................................................................................................” (NR)
“Art. 3º-A  O Ministério Público Federal e a Polícia Federal poderão constituir equipes conjuntas de investigação para a apuração de crimes de terrorismo, crimes transnacionais ou crimes cometidos por organizações criminosas internacionais.
§ 1º  No âmbito das suas atribuições e competências, outros órgãos federais e entes públicos estaduais poderão compor as equipes conjuntas de investigação a que se refere o caput. 
§ 2º  O compartilhamento ou a transferência de provas no âmbito das equipes conjuntas de investigação constituídas dispensará formalização ou autenticação especiais, exigida apenas a demonstração da cadeia de custódia. 
§ 3º  Para a constituição de equipes conjuntas de investigação, não será exigida a previsão em tratados. 
§ 4º  A constituição e o funcionamento das equipes conjuntas de investigação serão regulamentadas em ato do Poder Executivo federal.” (NR)

“Seção VI
Da escuta ambiental

Art. 21-A.  Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando:
I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e
II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos ou em infrações penais conexas.
§ 1º  O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma de instalação do dispositivo de captação ambiental.
§ 2º  A instalação do dispositivo de captação ambiental poderá ser realizada, quando necessária, no período noturno ou por meio de operação policial disfarçada.
§ 3º  A captação ambiental não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada.
§ 4º  A captação ambiental feita por um dos interlocutores sem o prévio conhecimento da autoridade policial ou do Ministério Público poderá ser utilizada como prova de infração criminal quando demonstrada a integridade da gravação.
§ 5º  Aplicam-se subsidiariamente à captação ambiental as regras previstas na legislação específica para a interceptação telefônica e telemática.
§ 6º  A captação ambiental de sinais ópticos em locais abertos ao público não depende de prévia autorização judicial.” (NR)
“Art. 21-B.  Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização judicial, quando esta for exigida.
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º  Não há crime se a captação é realizada por um dos interlocutores.
§ 2º  Incorre na mesma pena o funcionário público que descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a captação ambiental ou revelar o conteúdo das gravações enquanto mantido o sigilo judicial.” (NR)
Art. 14.  A Lei nº 13.608, de 10 de janeiro de 2018, passa a vigorar com as seguintes
alterações: 
“Art. 4º-A  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e suas autarquias e fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, manterão unidade de ouvidoria ou correição, para assegurar a qualquer pessoa o direito de relatar informações sobre crimes contra a administração pública, ilícitos administrativos ou quaisquer ações ou omissões lesivas ao interesse público.
Parágrafo único.  Considerado razoável o relato pela unidade de ouvidoria ou correição e procedido o encaminhamento para apuração, ao informante serão asseguradas proteção integral contra retaliações e isenção de responsabilização civil ou penal em relação ao relato, exceto se o informante tiver apresentado, de modo consciente, informações ou provas falsas.” (NR)
“Art. 4º-B  O informante terá o direito de preservação de sua identidade, a qual apenas será revelada em caso de relevante interesse público ou interesse concreto para a apuração dos fatos.
§ 1º  Se a revelação da identidade do informante for imprescindível no curso de processo cível, de improbidade ou penal, a autoridade processante poderá determinar ao autor que opte entre a revelação da identidade ou a perda do valor probatório do depoimento prestado, ressalvada a validade das demais provas produzidas no processo.
§ 2º  Ninguém poderá ser condenado apenas com base no depoimento prestado pelo
informante, quando mantida em sigilo a sua identidade.
§ 3º  A revelação da identidade somente será efetivada mediante comunicação prévia ao informante, com prazo de trinta dias, e com sua concordância.” (NR)
“Art. 4º-C  Além das medidas de proteção previstas na Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999, será assegurada ao informante proteção contra ações ou omissões praticadas em retaliação ao exercício do direito de relatar, tais como demissão arbitrária, alteração injustificada de funções ou atribuições, imposição de sanções, de prejuízos remuneratórios ou materiais de qualquer espécie, retirada de benefícios, diretos ou indiretos, ou negativa de fornecimento de referências profissionais positivas.
§ 1º  A prática de ações ou omissões de retaliação ao informante configurará falta disciplinar grave e sujeitará o agente à demissão a bem do serviço público.
§ 2º  O informante será ressarcido em dobro por eventuais danos materiais causados por ações ou omissões praticadas em retaliação, sem prejuízo de danos morais.
§ 3º  Quando as informações disponibilizadas resultarem em recuperação de produto de crime contra a administração pública, poderá ser fixada recompensa em favor do informante em até cinco por cento do valor recuperado.” (NR)
Art. 15.  Ficam revogados:
I - o parágrafo único do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 1940 - Código Penal;
II - os seguintes dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 1941 - Código de Processo Penal:
a) o parágrafo único do art. 133;
b) o parágrafo único do art. 310; e
c) o parágrafo único do art. 609; e
III - o parágrafo único do art. 17 da Lei nº 10.826, de 2003.
Art. 16.  Esta Lei entra em vigor trinta dias após a publicação.

Brasilia.

Artigo, Renato Sant'Ana - Jornalismo sob pressão


       Da infinidade de virtudes imagináveis, qual será a mais desejável em um jornalista? Na era da ciberfrivolidade, uma pergunta assim é "ponto fora da curva" (permitido o lugar comum). E também por isso será válida.
          A morte do jornalista Ricardo Boechat, em 11/02/19, causou grande comoção, quer pelas circunstâncias do fato, quer por ser ele muito querido e admirado por colegas e pelo grande público. Mas não é dele que se trata aqui, senão de uma fala recorrente entre seus pares, ao lamentar sua partida.
          Desde militantes da Folha de S. Paulo até rapazes da equipe de esportes da Rádio Gaúcha, jornalistas articularam o discurso do vitimismo: "Ele nos deixou num momento crítico em que o jornalismo tanto precisa de alguém que denuncie o que está acontecendo", eis o que se repetiu numa abordagem cuja síntese é a afirmação de a imprensa estar vivendo dias de cerceamento, o que, no Brasil, não é verdade.
          Mas uma parcela da imprensa deve estar mesmo desconfortável em razão de mudanças que, do ponto de vista da sociedade, são bem positivas: a população mais escolarizada já não engole qualquer coisa que saia nos noticiários. E uma das causas é o contraponto que as "mídias alternativas" fazem às mídias tradicionais (rádio, TV e jornal), inclusive desmascarando jornalistas favoráveis a causas revolucionárias.
          Até 2013, quando atingimos o ponto de saturação e o país começou a mudar, os queixosos de agora tinham a vida mais folgada: era mais fácil engrupir o público. Quer dizer, a militância ideológica travestida de jornalismo não tinha, como hoje, o desconforto de uma enérgica e amplamente compartilhada contestação.
          Mas as redes sociais ganharam corpo e a moleza acabou. Hoje, se black blocs destroem automóveis de uma loja de carros importados, se o MST põe fogo em tratores e plantações de uma fazenda altamente produtiva, se o movimento dos sem-teto cobra aluguel em um prédio invadido e tranca as portas para controlar as pessoas, não adianta a mídia tradicional se omitir nem querer dourar a pílula. Haverá sempre um abelhudo para gravar imagens no smartphone e mandar às redes.
          Em suma, especialmente a partir de 2013, o núcleo hegemônico da imprensa, cabresteado pelo Foro de S. Paulo (organização que esse núcleo finge ignorar), vem sendo desmascarado e repelido.
          À parte de excessos e fake news, as redes sociais tiveram a faculdade de revelar o que todo mundo via sem ver: "o rei está nu!". Os que hoje se queixam assistiram, no passado recente, à instituição da corrupção como método de poder, ao aparelhamento do Estado e à imposição de um projeto de subversão das instituições concebido com cinismo revolucionário. Mas não denunciaram! Terá sido por ignorância ou por conveniência? Tanto faz! Merecem repúdio. E hoje o têm! E se queixam.
          Mas as mídias tradicionais vão acabar? Em essência não! Pode até desaparecer a impressão em papel, por exemplo, mas não o jornalismo profissional. Haverá sempre uma busca de credibilidade, inexistente no mundo anárquico das mídias sociais. E quem tiver competência e independência de caráter é que vai granjear a confiança do público.
          E assim chegamos a um esboço de resposta à pergunta inicial. Sem dúvidas, uma das virtudes mais apreciáveis num jornalista - e, de resto, em qualquer pessoa - é "honestidade intelectual", que é a materialização do irrefreável desejo de buscar a verdade, sobre si mesmo e sobre a realidade do mundo.

Renato Sant'Ana é Psicólogo e Advogado.

Carnaval de rua começará neste final de semana em Porto Alegre


Os desfiles dos blocos do Carnaval de Rua terão início neste final de semana, no circuito Orla do Guaíba, em Porto Alegre. No sábado, 23, a partir das 16h, apresentam-se o Cia do Trago e o Galo do Porto. No domingo, 24, a partir das 17h, desfilam o B Loukos e o Gonhas da Folia. Ao todo, 25 blocos vão se apresentar até o dia 24 de março.

“O carnaval da região central é diferente do circuito descentralizado/comunitário, onde as pessoas se encontram com o espetáculo. Nos eventos centrais, Porto Alegre vive uma festa democrática, participativa e gratuita, que tem a marca da participação espontânea”, destaca o secretário-adjunto da Cultura, Leonardo Maricato.

Confira abaixo a programação com os dias, horários e locais dos desfiles.

Estrutura - Esta é a primeira vez que o Carnaval de Rua de Porto Alegre é organizado através de licitação. A Impacto Vento Norte Produções Técnicas foi a vencedora da disputa e será responsável por oferecer a estrutura descrita no caderno de encargos do edital. Veja aqui o edital completo. 

Entre as responsabilidades, estão a colocação de banheiros químicos, segurança privada, brigadistas e equipes de apoio para fiscalização, espaço de concentração e dispersão com food park e pontos de iluminação e sonorização, além de duas UTIs móveis, caminhão-bar e carreta de trio elétrico com 14 metros de comprimento.

Comunitário - No último domingo, 17, o Carnaval de Rua Comunitário teve o primeiro evento no Morro Santana. e reuniu 1,5 mil foliões. O próximo evento será domingo, 24, das 15h às 20h, na Rua Cel. Massot, 381, bairro Cristal.

O Carnaval de Rua de Porto Alegre 2019 tem patrocínio da Skol, apoio do Grupo Austral e Opinião, promoção da Impacto Vento Norte e realização da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

Programação:
23 de fevereiro, sábado - Circuito Orla 
Cia do Trago - 15h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à pista de Skate do Parque Marinha do Brasil e desfile das 16h às 19h
Galo do Porto - 18h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à Praça do Canhão, Parque Marinha do Brasil e desfile das 19h às 23h
24 de fevereiro, domingo - Circuito Orla
B Loukos - 16h - Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à pista de Skate do Parque Marinha do Brasil e desfile das 17h às 20h
Gonhas da Folia - 19h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à Praça do Canhão, Parque Marinha do Brasil e desfile das 20h às 23h 
2 de março, sábado - Circuito Cidade Baixa
Banda DK, 14h - Concentração Rua da República. Desfile das 15h às 20h
3 de março, domingo - Circuito Orla
Bloco da Bartira, 16h - Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente pista de skate do Parque Marinha do Brasil. Desfile das 17h às 20h
Afrotchê, 19h - Concentração em frente à Praça do Canhão, Av Edvaldo Pereira Paiva. Desfile das 20h às 23h
5 de março, terça- feira – Circuito Cidade Baixa
Rua do Perdão, 14h - Concentração Rua da República em frente ao Teatro Túlio Piva. Bloco "parado" das 15h às 21h
Deixa Falar, 15h - Concentração na Rua da República esquina Lima e Silva. Bloco "parado" das 16h às 21h
9 de março, sábado - Circuito Cidade Baixa
Panteras do Samba, 11h - Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 12h às 15h
Maria do Bairro, 14h - Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 15h às 18h
Areal da Baronesa do Futuro, 17h - Concentração Praça Garibaldi. Desfile 18h às 21h
10 de março, domingo - Circuito Cidade Baixa
Ziriguidum, 14h - Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 15h às 18h45
Bloco do Isopor, 17h - Concentração Praça Garibaldi. Desfile das 19h às 21h 
16 de março, sábado - Circuito Orla e Centro Histórico
Olha o Passarinho do Mario, 16h - Concentração Casa de Cultura Mario Quintana. Desfile das 17h às 21h
Puxa Que É Peruca, 16h - Concentração em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 17h às 23h
17 de março, domingo – Circuito Orla
Tem Tudo Para Dar Errado, 15h -Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 15h às 18h
Os Dinobicos, 17h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente  à Praça do Canhão. Desfile das 18h às 23h
23 de março, sábado – Circuito Orla 
Bloco do OP, 13h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva,em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 13h às 16h
Da Malvina, 15h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente  à Praça do Canhão. Desfile das 16h às 19h
As Cores da Cidade, 18h - Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 19h às 23h
24 de março, domingo - Circuito Orla
Ai Que Saudade do Meu Ex, 9h - Concentração  na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à Praça do Canhão, Av Edvaldo Pereira Paiva. Desfile das 10h às 13h
Do Guerreiro, 13h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 14h às 17h
Filhos do Cumpadi Washington, 16h - Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, em frente à Praça do Canhão, Av Edvaldo Pereira Paiva. Desfile das 17h às 20h
Império da Lã, 19h – Concentração na av. Edvaldo Pereira Paiva, frente à pista de skate Parque Marinha do Brasil. Desfile das 20h às 23h

Projeto sobre Caixa 2

PROJETO DE LEI

Altera a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, para criminalizar o uso de caixa dois em eleições.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º  A Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 350-A.  Arrecadar, receber, manter, movimentar ou utilizar qualquer recurso, valor, bens ou serviços estimáveis em dinheiro, paralelamente à contabilidade exigida pela legislação eleitoral. 
Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, se o fato não constituir crime mais grave.
§ 1º  Incorre na mesma pena quem doar, contribuir ou fornecer recursos, valores, bens ou serviços nas circunstâncias estabelecidas no caput. 
§ 2º  Incorrem nas mesmas penas os candidatos e os integrantes dos órgãos dos partidos políticos e das coligações quando concorrerem, de qualquer modo, para a prática criminosa.
§ 3º  A pena será aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), no caso de algum agente público concorrer, de qualquer modo, para a prática criminosa.” (NR)
Art. 2º  Esta Lei entra em vigor a partir da data da sua publicação.

Brasília