Folha de S. Paulo abre outra dissidência no consórcio e abre editorial de capa contra os desmandos de Lula da Silva

Em seu mais novo editorial, veiculado na capa da edição impressa do jornal deste domingo, a Folha de S. Paulo promoveu mais um ataque ao governo Lula da Silva, defendendo a postura do Banco Central independente e a privatização da Eletrobrás, entre outros pontos característicos do neoliberalismo ideológico que norteia as ações do veículo.

O texto, intitulado Democracia e economia, critica a "aposta [de Lula] na hipertrofia estatal como meio de resolução de conflitos e carências, que desde antes da posse se traduz em aumento contínuo e insustentável do gasto público", em alusão à retomada de gastos em programas sociais, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, o Mais Médicos .

O jornal, inclusive, chama isto tudo de "avanços renegados pelos ideólogos do PT". 

Além disso, critica o "ímpeto estatizante" de Lula e cita a tentativa de reaver o controle da Petrobrás, criminosamente assaltada justamente pelos dirigentes do PT e seus aliados, conforme a Lava Jato.


Artigo, J.R. Guzzo, Revista Oeste - Lula submete-se a todo tipo de chantagem

Eis aí o governo, enfim, com a sua nova e fabulosa estrutura de 37 ministérios aprovada pelo Congresso Nacional, após sucessivos pagamentos de resgate. A partir de agora, passam a ter existência legal aberrações como o “ministério do índio”, ou do “desenvolvimento agrário”, e outros ralos pelos quais o seu dinheiro vai sair nos próximos anos. Custou caro. Lula, em mais uma exibição da genialidade política que lhe é atribuída pela mídia amiga, montou no início do seu governo o que foi descrito como um “esquema de apoio” junto ao “centrão” e outras regiões escuras do baixo mundo político.


Mas o que estava fazendo, mesmo, era um ato de submissão à chantagem. Desde então, o “esquema de apoio” vem extorquindo verbas públicas e cargos para aprovar as propostas do governo – a última delas foi a nova estrutura ministerial. Mesmo pagando caro, a coisa ainda não saiu como o governo queria. O projeto aprovado pela Câmara dos Deputados eliminou poderes essenciais de ministérios como os do Meio Ambiente, por exemplo; Lula teve de engolir do jeito que ficou.


Até agora, em seu governo, os “pobres” não viram um tostão das fortunas que seriam entregues a eles. Quem está ganhando, como sempre, é o Brasil Velho dos políticos mercenários.


A “governabilidade” do governo Lula está custando caro. Só nesta semana, para resolver a questão dos ministérios, foi preciso entregar 1,7 bilhão de reais em “emendas” dos deputados. Desde o começo do governo, em janeiro, já foram queimados quase 5 bilhões de dinheiro público para atender as exigências da “base de apoio” – ou seja, a coisa está rolando na base de 1 bilhão de reais por mês. Onde estará essa conta no fim do ano? Eis aí o “orçamento dos pobres”, tão prometido por Lula.


Até agora, em seu governo, os “pobres” não viram um tostão das fortunas que seriam entregues a eles. Quem está ganhando, como sempre, é o Brasil Velho dos políticos mercenários, dos marajás do serviço público e de todos os outros parasitas que prosperam com o dinheiro dos impostos – ou seja, com o trabalho do povo brasileiro. Os 5 bilhões de reais queimados até agora para garantir a “governabilidade” não resultam em nada de útil para a população que está pagando por tudo isso. Não geram um único emprego. Não respondem por um decimal de crescimento econômico. Não fornecem nenhuma oportunidade a quem precisa. Não melhoram em nada a saúde, a educação ou a segurança do país. Só produzem um governo ainda mais obeso, mais inepto e mais caro do que já é.


E agora, chantagem vai parar? Será que os chantagistas vão dizer: “Chega; já está bom assim”? Ou vão pedir mais, e de novo? Parece cada vez mais claro, com cinco meses completos de governo, que Lula ainda não começou a governar o Brasil – e nem pretende começar. Passou este tempo todo torrando milhões em viagens inúteis ao exterior, para brincar de “estadista mundial”, o seu novo fetiche, e para a mulher fazer turismo internacional em hotéis com 40 mil reais de diária – pagos com o seu dinheiro.


Enquanto isso, o país fica entregue à paralisia da equipe mais incompetente que jamais foi levada a um governo – e às exigências de uma “base de apoio” que sente fraqueza e cobra cada fez mais pelos seus votos.

Artigo, Arthur Virgílio - Lula é o que se pensava que Bolsonaro viria a ser

 Fui colega de Bolsonaro na Câmara dos Deputados e depois, no Congresso, eu senador e ele deputado. Nossas relações eram frias, distantes, porque víamos o mundo com olhos bem diferentes. No 2º turno da eleição presidencial, votou Bolsonaro, porque sua política econômica, delineada por Paulo Guedes, encontrou a relação dívida pública/PIB, diminuição do desemprego. Saiu-se melhor da pandemia que potências como EUA e fortes países europeus. Convivia respeitosamente com o Banco Central autônomo, presidido pelo pós-doutor em Economia, pela Universidade de Chicago, Roberto Campos Neto. Votei em Bolsonaro, porque não podia votar no homem do mensalão e do petrolão, este útimo uma série de negociações que surrupiou R$ 1 trilhão da Petrobras. Sentia-se protegida quando via Bolsonaro falando coisas impróprias nas conversas perdidas com seguidores, no tal “cercadinho”. Ficou marcado, pela grande imprensa, como um autoritário. Mesmo tendo ojeriza aos ditadores venezuelano, cubano, nicaraguense, russo e todos os demais. Pois o “autoritário” Jair Bolsonaro, que falou bastante o que não praticava, jamais perseguiu ninguém, nem mesmo Lula, em seus quatro anos de mandato. Bolsonaro criou fama de ser o autoritário que nunca foi e Lula é. Nunca cabalou cassação de ninguém, junto aos tribunais. Ouvia as duras críticas, que eu próprio endossava a certas frases impróprias proferidas de forma improvisada e amadora no “cercadinho”. Mas não realizou nada do que dizia. Governou democraticamente. Não tinha amigos ditadores, respeitou a Constituição e a Suprema Corte. Resultado: LULAÉ O QUE BOLSONARO PARECIA SER! Vingativo, perverso, mesquinho, cheio de tramas antidemocráticas e promiscuidades fora das quatro linhas do respeito ao Brasil. Neste momento, trama através de pressupostos, tornar Bolsonaro inelegível. Erro infantil, porque o julgamento duro ao seu desgoverno, seria impiedoso em 2026! Anotem! A recepção fraterna de Lula ao chefe da ditadura assassina e corrupta da Venezuela, tirou a venda dos olhos de muita gente. Do povo e da imprensa. Até mesmo da parte que considera a carteira de vacina de Bolsonaro mais importante que o assalto de R$ 1 trilhão à Petrobras. Senti asco, quando vi a paparicação a um ditador desalmado, condenado pela ONU, que matou mais gente que todos, que está sob a vigilância da Corte Penal Internacional da Haia e que é a versão sul-americana do Putin que Lula tanto venera. Votei em Lula uma vez. No segundo turno de sua luta contra Collor. Depois, nunca mais. E depois dessa atitude, dessa fraternidade com um ditador que massacra o povo venezuelano, nunca mais, nunca mais, nunca mais mesmo!

Roberto Jefferson cai e bate com a cabeça no chão por duas vezes. Há risco de traumatismo craniano. STF autoriza exames fora da prisão.

No laudo médico entregue ontem pela penitenciária de Bangu ao ministro Alexandre de Moraes, consta que o ex-deputado federal Roberto Jefferson sofreu uma queda na prisão. Detido desde outubro ele sofreu incidente na cela na sexta-feira 2.

O Globo diz que no material enviado a Moras, há a informação de que o político pode ter sofrido um “possível traumatismo craniano”. A Revisa Oeste de hoje, diz que além disso, a reportagem obteve a informação de que Jefferson voltou a receber atendimento médico dentro do sistema prisional neste sábado, 3, ao cair novamente — em decorrência da baixa pressão arterial.

O laudo médico recomenda tomografia, avisa que Roberto Jefferson está deprimido, perdeu 16 quilos e faz greve dce fome.

Sem definir uma data, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou, na sexta-feira 2, Jefferson a realizar exames médicos fora da prisão. De acordo com o magistrado, o procedimento contará com escolta policial.