CARTA DE SOLIDARIEDADE A José Ivo Sartori e Cezar Schirmer

 CARTA DE SOLIDARIEDADE A José Ivo Sartori e Cezar Schirmer


Quero nesse breve texto externar minha solidariedade aos grandes líderes do MDB RS SARTORI E SCHIRMER atacados nas páginas dos jornais por uma infeliz e inoportuna declaração do presidente da Associação dos Prefeitos do MDB, como estando com o “burro na sombra” como se a motivação da vida política dos dois fosse um viés financeiro.


Essa absurda declaração sobre uma guerra “geracional” no MDB gaúcho mostra que a Guerra não é de gerações e sim de comportamento, pois aqueles que defendem o pragmatismo político, eleitoral pura e simplesmente, não defendem a ética, a vergonha na cara e a moral na conduta de relações com outros partidos! São apenas servilientes à serviço da ocupação de cargos e distribuição de vantagens sabe-se lá de que modo….Sartori e Schirmer vem do movimento estudantil, da luta contra o regime, da formação de base do MDB ao longo da história, jovens tiveram mandatos, e chegaram ao topo da vida pública sem enriquecer, sem ter bens e mais bens, e sem campanhas milionárias para exibir no currículo. 


Eu tenho 38 anos, fui presidente da Juventude do MDB no Estado, e me sinto muito mais representado por Schirmer e Sartori do que pelo prefeito que deu declarações tão rasteiras contra os dois, provocando inclusive ilações da imprensa quanto a recebimento de proventos dos dois líderes, se há uma guerra entre pragmáticos e poetas no MDB, eu fico com a Sociedade dos Poetas Mortos! Pois o Pragmatismo pode fazer perder o rumo, o caráter e a liberdade! 


VIVA SCHIRMER E SARTORI

Instituto de Pesquisa Moinhos recruta pacientes com Doença de Crohn para estudo com nova terapia

 Instituto de Pesquisa Moinhos recruta pacientes com Doença de Crohn para estudo com nova terapia

Tratamento é uma esperança para pacientes com grau moderado ou severo da doença e que são intolerantes ou não respondem ao tratamento padrão

Síndrome que afeta o sistema gastrointestinal, a Doença de Crohn tem incidência maior na faixa dos 20 aos 40 anos de idade. Sendo um fator de risco para o câncer de intestino, um dos grandes desafios para parte das pessoas acometidas pela condição é a não resposta ou perda de resposta à terapia padrão. Mas um novo tratamento pode ser a esperança para esses pacientes.

O Instituto de Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento está recrutando voluntários para uma pesquisa com o Mirikizumabe. A fase 3 do estudo clínico está avaliando a eficácia e segurança desta molécula comparada com Ustequinumabe (terapia padrão) ou placebo. Em ensaios de fase 2, grande parte dos voluntários apresentou melhora contínua dos sintomas e/ou redução da inflamação intestinal.

O gastroenterologista do Hospital Moinhos de Vento e líder do estudo na instituição, Jonathas Stifft, destaca que o Mirikizumabe pode ampliar a gama de tratamentos para a Doença de Crohn. “Nos últimos anos, novas terapias surgiram e o desafio é escolher a medicação correta para cada quadro clínico. O que nós visamos é, sobretudo, uma melhora na qualidade de vida dos pacientes e uma sobrevida livre de inflamação“, explica. 

Por se tratar de uma enfermidade de alta complexidade, não são todos os tratamentos que funcionam para todos os casos. “Quanto mais ampliarmos as opções e mais pesquisa clínica for realizada para descobrir novas moléculas de tratamento, melhores alternativas teremos para cada perfil de paciente”, pontua.

Para o estudo multicêntrico com o Mirikizumabe, estão sendo recrutados pacientes com mais de 18 anos e Doença de Crohn moderada a grave. Cerca de 1.100 voluntários devem ser incluídos na pesquisa em diversos centros de pesquisa. Em Porto Alegre, os interessados devem ligar para o Instituto de Pesquisa Moinhos pelo telefone (51) 3314-2965.

 Sobre a Doença de Crohn

A patologia é uma condição crônica imunomediada e inflamatória do trato gastrointestinal. Atinge mais comumente o final do intestino delgado (íleo) e o início do cólon, mas pode afetar qualquer parte do sistema, da boca ao ânus. Costuma provocar diarréia, cólica abdominal, às vezes febre e sangramento retal. Perda de apetite e de peso subsequente também estão entre os sintomas.

A Doença de Crohn não tem cura e ainda não se conhecem as suas causas. Porém, existem terapias para controlar os sintomas e os pacientes podem ter vida ativa e produtiva. Estima-se que atinja 10 milhões de pessoas no mundo.

Pelo fato dos sintomas variarem de caso a caso, mais da metade dos pacientes brasileiros com Crohn esperam mais de um ano para serem diagnosticados. Essa demora piora a qualidade de vida. 


De acordo Stifft, o desafio é a necessidade de uma combinação de modalidades de investigação. “Temos que mapear a história clínica, exames de sangue, imagem do intestino delgado, colonoscopia e avaliar todos os parâmetros conjuntamente para determinar o diagnóstico. E é fundamental que se detecte rapidamente a enfermidade para que seja tratada da maneira mais assertiva possível”, conclui.

Agência Fitch melhora classificação de risco do Brasil

 A agência de classificação de risco Fitch elevou de negativa para estável a perspectiva da nota da dívida pública brasileira. A decisão foi divulgada na tarde desta quinta-feira e significa que a agência não pretende mudar a nota do país nos próximos meses ou anos.

Em maio de 2020, pouco após o início da pandemia de covid-19, a Fitch mantinha o Brasil com perspectiva negativa. 

Em comunicado, a Fitch informou que a decisão “reflete a evolução melhor do que a esperada das finanças públicas em meio aos sucessivos choques dos últimos anos, desde que atribuímos a perspectiva negativa em maio de 2020”. Isso porque, após o gasto recorde do governo em 2020, as contas públicas melhoraram em 2021 e 2022.A agência de classificação de risco destacou que, em 2021, o Brasil registrou o primeiro superávit primário (economia de recursos para pagar os juros da dívida pública) desde 2013, nos critérios do Banco Central. No ano passado, o setor público consolidado (União, estados, municípios e estatais) obteve superávit primário de 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB).

A Fitch também projeta queda no endividamento do governo em 2022. Segundo a agência, a relação entre a Dívida Bruta do Governo Geral e o PIB deverá encerrar o ano em 78,8%, depois de ficar em 80,3% no ano passado e atingir o nível recorde de 88,6% em 2020 por causa dos gastos com a pandemia de covid-19.

Apesar da evolução recente, a Fitch destacou que a melhora nas contas públicas ocorreu no curto prazo. Para o processo ser sustentável, a agência recomenda a aprovação de reformas estruturais na economia brasileira.

Em comunicado, o Ministério da Economia informou que “reafirma seu comprometimento com a consolidação fiscal necessária para a continuidade do cenário da recuperação econômica”.

A última vez em que a Fitch tinha rebaixado a nota brasileira tinha sido em fevereiro de 2018, quando a classificação do país foi reduzida para três níveis abaixo do grau de investimento. Essa é mesma nota concedida pela Standard & Poor’s (S&P), outra das principais agências de classificação de risco.