Ficam estáveis os preços dos imóveis novos em Porto Alegre

O preço de oferta dos imóveis novos em Porto Alegre apresentou uma estabilidade em abril deste ano (R$/m² 12.078,00) contra o mês imediatamente anterior (R$/m² 12.097,00). O fato demonstra o esforço para o não repasse do custo dos insumos ao mercado, uma vez que o Índice Nacional de Custo da Construção, calculado pelo FGV, já acumula uma elevação de 4,27% em 2022.O cenário provocou em abril uma maior participação dos imóveis prontos nas vendas (50%), seguidos dos imóveis em construção (27%) e dos lançamentos (23%), conforme apurou o Panorama do Mercado Imobiliário - Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan – Inteligência em Pesquisas e a Órulo.  

A taxa de velocidade de vendas (relação de unidades vendidas sobre a oferta total) de imóveis novos em Porto Alegre foi de 7,1% em abril contra 10,0% do mês imediatamente anterior. 

         Em abril, o VGV (Valor Geral de Vendas) das 426 unidades negociadas foi de R$ 391 milhões contra  R$ 382 milhões (628 unidades) no mês imediatamente anterior.

Unidades verticais 

As unidades verticais representaram 79% (336) das vendas em abril, sendo que 41% eram de imóveis prontos, 30% em construção e  29% estavam no estágio de lançamento. Os apartamentos de três e dois dormitórios representaram 10% do total negociados, seguidos dos Studios (16%) e apartamento de um dormitório (9%). 

Cinco bairros concentram 52% das vendas do residencial vertical no mês de abril. São eles: Jardim Lindóia com  18% do total das vendas (60 unidades), seguido dos bairros Petrópolis com 13% (43 unidades), Cidade Baixa  com 10% (35 unidades), ficando Central Parque e Mont Serrat empatados com uma participação de  5% (18 unidades cada).

Estoque                                                                                          

Por fim, em abril, foi registrado um estoque de 5.801 unidades (o menor volume registrado desde abril de 2021) e 284 empreendimentos, com um total de 6,4 Bilhões em VGV. Nesse universo, o residencial vertical participa com 85,55%, o comercial com 8,38%, e as unidades horizontais com 6,07%. Quanto ao perfil do estoque, 45% foram de imóveis prontos, 39% em construção e 15% em lançamentos.