São Leopoldo

 São Leopoldo tem 250 mil habitantes. Fica a 30 minutos de Porto Alegre.

O prefeito disse que está respaldado em decisão do MP do RS, que, como se sabe, não tem força de lei. Ao alegar que, além disto, as vacinas infantis experimentais foram aprovadas pela Anvisa e incluídas no Plano Nacional de Imunização, esquece que há 'disponibilização" ou "recomendação" para uso, mas não obrigatoriedade. Prefeituras como a da Capital, não obrigam nada.

O prefeito lulopetista de São Leopoldo, Ary Vannazi, reafirmou em live desta terça-feira que as escolas públicas municipais só serão abertas para alunos, professores e servidores que apresentarem passaporte vacinal. As aulas presenciais começarão dia 22.

A prefeitura ainda não baixou portaria ou decreto.

É uma declaração tirânica.

A exemplo da sua colega Paula Mascarenhas, protagonista, como ele, da Teoria das Tesouras, Ary Vannazi tem se notabilizado por impor restrições ferozes durante a pandemia.

Ele avisou que aluno que não apresentar passaporte, usar máscara e enxaguar as mãos, ficará fora da escola. Professores e servidores que fizerem o mesmo, serão sumariamente demitidos.

A prefeitura avisou que fará recomendação também para as escolas privada

Europa relaxa restrições e começa transição para pós-pandemia

Enquanto a Europa relaxa seus cuidados, outros continentes estão sendo ainda mais cautelosos. Algumas das taxas de vacinação mais altas do mundo são encontradas na Ásia - que não é estranha a surtos anteriores como Sars e Mers - e seus líderes estão mantendo medidas mais rígidas de bloqueio ou até mesmo apertando-as, por enquanto.

A nação de Tonga, na costa do Pacífico, entrou em um bloqueio nesta quarta-feira (2) depois de encontrar infecções em dois trabalhadores portuários que ajudam a distribuir ajuda que chega após uma erupção vulcânica e tsunami. Isso ocorreu contra os temores de que as consequências do desastre natural no mês passado pudessem desencadear um segundo desastre, trazendo a pandemia para uma nação que estava livre do vírus.

Na véspera de sediar os Jogos Olímpicos de Inverno, a China estava cumprindo sua política formal de "zero Covid-19", mesmo que 85% de sua população esteja totalmente vacinada, de acordo com números do Our World in Data. Pequim impõe bloqueios rigorosos rapidamente quando algum caso é detectado e continua exigindo que as pessoas usem máscaras no transporte público e mostrem o status "verde" em um aplicativo de saúde para entrar na maioria dos restaurantes e lojas.

A Tailândia, onde 69% da população está totalmente vacinada, de acordo com o Our World in Data, continua exigindo o uso de máscaras em público e impõe o distanciamento social, além de outras restrições.

Cingapura, que possui a maior taxa de vacinação da Ásia, com 87% com pelo menos duas injeções, mantém suas restrições mesmo enquanto segue uma "jornada de transição para uma nação resiliente à Covid-19" iniciada em agosto, com medidas para relaxar e apertar regras conforme as condições o justifiquem.

Com quase 80% de sua população totalmente vacinada, o Japão resistiu às restrições impostas, mas continua exortando o público a usar máscaras e observar as práticas de distanciamento social, enquanto solicita aos restaurantes que reduzam o horário de funcionamento.

O Camboja, com 81% de sua população vacinada, reduziu as restrições a restaurantes e outros negócios, mas ainda exige que as máscaras sejam utilizafas em público e incentiva o distanciamento social.

Análise - Como ficarão os juros básicos

- Este material é dos economistas do Bradesco, conforme newsletter desta manhã.

O Copom elevou a Selic para 10,75%. Conforme anunciado ontem, o Banco Central decidiu elevar a taxa de juros em 1,5 p.p. O ajuste ocorreu dentro do sinalizado em sua reunião anterior. A atualização do cenário do Copom, descrita no comunicado da decisão, trouxe poucas mudanças em relação à leitura anterior. A avaliação para o ambiente externo se manteve negativa, sobretudo para as economias emergentes, diante da persistência das pressões inflacionárias, que trazem risco de um aperto monetário mais célere nos Estados Unidos, e da onda de Covid-19 pela variante Ômicron, que traz incertezas tanto quanto ao ritmo da atividade econômica e, ao mesmo tempo, pode postergar a normalização das cadeias globais. Para a atividade econômica, o BC reconheceu a evolução melhor que a esperada nos indicadores relativos ao quarto trimestre, especialmente no mercado de trabalho. A inflação ao consumidor, por sua vez, seguiu surpreendendo negativamente, tanto nos componentes mais voláteis como nos itens associados à inflação subjacente. As projeções para o IPCA do cenário de referência do Copom situam-se em 5,4% para 2022 e 3,2% para 2023, considerando a trajetória de juros que se eleva para 12,0% no primeiro semestre deste ano e termina o ano em 11,75%, reduzindo-se para 8,0% em 2023.

Para a próxima reunião, o Copom antevê como mais adequada a redução do ritmo de ajuste. Segundo o colegiado, essa estratégia reflete o atual estágio do ciclo de aperto, cujos efeitos defasados vão se manifestar ao longo do horizonte relevante, que inclui os ano de 2022 mas, em maior grau, 2023. Ainda assim, o Copom enfatizou que sua estratégia de levar a taxa de juros para o terreno significativamente contracionista permanece válida enquanto não houver desinflação e ancoragem das expectativas ao redor das metas. Logo, a evolução do cenário até as próximas reuniões será crítica para determinar os passos seguintes e o ponto terminal. Com dados melhores, é provável que o ponto terminal fique em 12,0%. Com dados menos favoráveis, o ciclo de alta pode se estender um pouco mais. Nossa expectativa é de que a Selic chegará a 12,25% no pico do ciclo e 11,75% ao final deste ano.