Morreu o dono da OAS, a dona do triplex de Lula

César Mata Pires, dono da OAS, morreu hoje de infarto. Depois da Odebrecht, a OAS foi quem mais se envolveu com os bandidos do PT e com eles foi quem mais saqueou os cofres da Petrobrás.

Ela era a dona do triplex de Lula.

Notas da política

TEMER ESTÁ GOSTANDO DO GOVERNO
Michel Temer está ingressando no território movediço da imodéstia. Dia desses ele se gabou que, na presidência, fez mais em um ano e um mês do que em 20 anos. Menos, presidente, menos. Parece o Lula de "nunca antes na história deste país". Temer deve conhecer a máxima "elogio em boca própria é vitupério". É do tempo dele.
Temer não é exatamente um governante popular. Vai piorar, se ele acrescer a gabolice entre as razões pelas quais o povo brasileiro não lhe tem o menor apreço.
MUDAR PARA FICAR O MESMO (I)
O PMDB vai se transformar em MDB. Velha ilusão dos políticos em fase de derretimento: mudar o nome do partido para que tudo permaneça como está. É uma ofensa à nossa inteligência. Não precisa mudar de nome. O que precisa mudar são práticas, valores, princípios.
O PMDB podia aproveitar e mudar também de presidente. Você se filiaria a um partido presidido por Romero Jucá?
MUDAR PARA FICAR O MESMO (II)
O PP (Partido Progressista) também está pensando em tirar o "partido" do nome. Passaria a se chamar somente "Progressistas". O partido já foi Arena, PDS, PPR e PPB, agora é PP e será apenas "Progresssistas". Mais ou menos como o DEM (Democratas), que já foi (também) Arena, PP (Partido Popular), PFL.
Nessa batida, em breve nenhum partido político brasileiro se chamará "partido". Não ter o "partido" (como a Rede e o Solidariedade) ou tirá-lo do nome, não trará nenhuma contribuição no plano das ideias ou aperfeiçoará as práticas políticas.
Como no caso do PMDB, é vã tentativa de aparentar novidade no que é velharia e velhacaria.
BONDADE VERMELHA
A socialite Roberta Luchsinger, que é filiada ao PCdoB, vai fazer uma doação em dinheiro, joias e objetos de valor ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no valor de R$ 500 mil reais. É muita bondade, doar a outrem R$ 500 mil. Mas de uma ricaça filiada ao PCdoB tudo se pode esperar. Obviamente, se ela fosse filiada ao DEM não cogitaria de dar dinheiro a ninguém.
Não sei se vai dar certo. O PCdoB pode estrilar e exigir o dinheiro para o partido. E com ordem do Comissariado Central não se brinca. Comunistas têm por norma, quando necessário, expropriar. E expropriam bem mais à vontade camaradas do que estranhos.
Outro problema é que o ato bondoso de Roberta não deixa de ser doação privada de campanha, o que é proibido. E nem o Janot ousará dizer que Lula não está em campanha.
PS: Roberta esqueceu de pagar o condomínio nos últimos meses, e seu débito já monta a R$ 262 mil reais. Atenção, Lula: quem dá calote em condomínio, dá em qualquer um, até em pai da pátria.
PONTO FACULTATIVO
O reitor Ruy Garcia Marques, da UERJ-Universidade do Estado do Rio de Janeiro, atento aos deveres que o acometem, decretou ponto facultativo no dia 08 de setembro, sexta-feira depois do feriado do Dia da Pátria. Professores, funcionários e alunos vão emendar um feriadão. Uma preciosidade. O "ponto facultativo" se estende desde o começo de 2017: A UERJ ainda não teve aulas este ano, por causa da crise financeira.
Coisas assim só acontecem no velho e bom Rio de Janeiro.
titoguarniere@terra.com.br



Reforma política

     O relator da proposta, deputado Vicente Candido (PT-SP), admitiu que vai propor mudanças em seu substitutivo antes da votação, como sobre o volume de recursos do fundo público criado para financiar as campanhas eleitorais. Em vez de 0,5% da receita corrente líquida, equivalente a algo em torno de R$ 3,6 bilhões no ano que vem, o valor seria definido anualmente na lei orçamentária.
-     Além do fundo para o financiamento público das eleições, outro ponto polêmico da proposta são as mudanças na regra de eleição de deputados e vereadores.
-     De acordo com a mudança proposta, deputados e vereadores seriam eleitos pelo sistema majoritário em 2018 e 2020.
-     Em 2022 os deputados contariam com o sistema distrital misto.
-     O sistema majoritário para eleições proporcionais ficou conhecido como "distritão" porque um estado equivaleria a um único distrito.
-     No distrital misto, metade dos representantes eleitos seriam os mais votados nos distritos, com subdivisão a ser definida em lei, e os demais seriam escolhidos por uma lista preordenada pelos partidos políticos.
-     Qualquer item do texto precisa do voto favorável de 308 deputados.

-     A proposta deverá ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado.