Vazam trechos do depoimento do genral G. Dias

 G. Dias disse que teria dado voz de prisão ao major Paula Dias, que deu água aos manifestantes. 


Vazaram ontem mesmo alguns trechos do depoimento de 5 horas prestado pelo gerneral Gonçalves Dias na PF, ontem, dia 21.

O general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), falou pouco com jornalistas, mas disse ao site da Revista Oeste que ficou “surpreso” com as declarações do presidente Lula sobre as imagens internas do Palácio do Planalto.Conforme a imprensa, Lula disse aos seus outros ministros se sentiu traído ao ver as gravações de Dias circulando pelo local em 8 de janeiro, quando vândalos depredaram os prédios dos Três Poderes. Ao ser interpelado sobre o assunto, o general respondeu: “A imprensa veicula o que quer”.

Versões não confirmadas vão até mais longe e falam de conversações do general Dias com o próprio Lula da Silva, que no dia 8 estava em Araquara, SP. "Deixa rolar", teria dito Lula ao general. Esta conversa, no entanto, não foi confirmada por ninguém.



Vídeos do Palácio do Planalto liberados por Moraes

 Embora os vídeos já estivessem em seu poder, segundo o general Gonçalves Dias, ex-chefe do GSI, somente ontem o ministro Alexandre de Moraes tomou a decisão de ordenar que todas as imagens da invasão deveriam ser anexadas à investigação dos atos que tramita no Supremo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (21) a quebra do sigilo das imagens do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) captadas durante a invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro. Com a decisão, todas as gravações deverão ser enviadas para investigação que está em andamento da Corte.

Na mesma decisão, Moraes também mandou que a Polícia Federal (PF) realize, em 48 horas, o depoimento de todos os funcionários do GSI que foram identificados após gravações divulgadas pela CNN Brasil mostrarem o ex-ministro do GSI Gonçalves Dias e outros servidores no interior do Palácio do Planalto durante os atos de 8 de janeiro.