STF vai julgar se punição a quem recusa teste do bafômetro é constitucional


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar se é constitucional a regra do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que pune o motorista que se recusa a fazer o teste do bafômetro.

Pelo código, quem se recusa a fazer “teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa” comete infração gravíssima. E pode ser punido com multa, suspensão do direito de dirigir por 12 meses, recolhimento da habilitação e retenção do veículo.

BRDE irá disponibilizar R$ 200 milhões para financiamentos na Expodireto 2020


 O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE irá disponibilizar R$ 200 milhões para financiamentos durante a 21ª Expodireto, conforme informou o vice-presidente do Banco, Luiz Corrêa Noronha.

“Sentimos que o momento está propício para a retomada da economia e para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Em 2019 havíamos protocolados R$ 135 milhões em negócios e para este ano acreditamos que o montante chegará aos R$ 200 milhões.”, aposta Noronha.

Conforme ele, uma prova positiva desta retomada são os três primeiros contratos que serão assinados já no primeiro dia da Expodireto, com a presença do governador do Estado Eduardo Leite, e que somam R$ 87 milhões.

“Tradicionalmente o BRDE tem como carro-chefe as linhas de inovação no agronegócio, armazenagem e irrigação. Também existem inúmeros projetos voltados para o meio rural como na agricultura familiar e grandes cooperativas de produção. Mas dois destes protocolos de intenções que o governador Eduardo Leite irá assinar são projetos voltados à geração e distribuição de energia e telecomunicações”, ressaltou Noronha acrescentando que o BRDE está atendendo a uma das maiores demandas do homem do campo, que é o acesso ao fornecimento de energia elétrica.

Energia sustentável

Com a CRERAL - Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento, o protocolo de intenções de financiamento será no valor de R$ 30 milhões para apoio ao projeto de geração de energia renovável através da queima de casca de arroz a ser implantado no município de Palmares do Sul em linha com o Programa BRDE PCS (Produção e Consumo Sustentável).

O BRDE também está apoiando os projetos do Programa RS Energia Forte no Campo e, junto aos 72 municípios de abrangência da COPREL - Cooperativa de Distribuição de Energia, de Ibirubá, assinará um protocolo de intenções de financiamento no valor de R$ 6,0 milhões para ampliação
e fortalecimento rede elétrica rural, de monofásica para trifásica.

“Apesar do valor ser relativamente baixo em nível de negociações dentro do BRDE, ele tem um grande significado junto ao produtor rural devido a deficiência de energia elétrica em muitas localidades do interior do Estado. O agricultor inumeras vezes fica impossibilitado de ligar o maquinário ou um simples pivô para efetuar seu serviço devido a precariedade da rede elétrica”, observou o vice-presidente.

Biodiesel

Outro importante contrato de financiamento que será assinado é com a Três Tentos Agroindustrial SA, de Santa Bárbara do Sul, no valor de R$ 51 milhões para ampliação e melhoramento da ferrovia da indústria de biodiesel de Cruz Alta bem como melhorias nos equipamentos de preparação e extração de óleo desta unidade. Também para a instalação de um sistema de caldeira com a queima de cavaco para cogeração de energia com a finalidade de abastecer a indústria de biodiesel de Ijuí e demais unidades de grãos.

“O BRDE tem no seu DNA o apoio aos projetos que levam melhorias e mais retorno para o campo. Mas, durante a 21ª Expodireto, irá acompanhar
eventos e projetos de startups que apresentam soluções inovadoras no agronegócio. O BRDE apoia essas empresas por meio de ações como programas de gestão para aceleração de startups e, em alguns casos, até financiamento direto”, finalizou Noronha.

Editorial, Estadão - Aos amotinados, a lei


Os policiais militares amotinados no Ceará prepararam uma lista de reivindicações na qual figura no topo e grafada com letras maiúsculas a palavra “anistia”. Pois é exatamente o primeiro item a ser rechaçado pelo governo do Estado a fim de impedir que gravíssimas violações às leis e à Constituição, como é este motim, tornem-se corriqueiras não só no Ceará, mas em todo o País.

Em boa hora, o governador Camilo Santana (PT) afirmou que a anistia aos amotinados é “inegociável”. A afirmação foi feita durante uma reunião no dia 21 passado com os senadores Major Olímpio (PSL-SP), Elmano Férrer (PTB-PI), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) para traçar ações para debelar a crise no Estado. “Temos um tensionamento. O governo diz que chegou no limite dele e os policiais dizem que governo não negocia”, disse Olímpio ao final do encontro. O limite das negociações, por óbvio, é um só: o que é determinado pelas leis e pela Constituição. Fora disso, não há o que negociar.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Ceará, até agora cerca de 230 policiais militares foram afastados de suas funções por envolvimento no motim e 47 foram presos: 43 por deserção, 3 por participação em motim e 1 por ter incendiado um carro. Todos respondem a Processos Administrativos Disciplinares (PADs) perante a Controladoria-Geral de Disciplina (CGD) do governo do Ceará. Cada policial militar amotinado deve responder por seus atos de acordo com a responsabilidade individual. O contrário disto é um sinal verde para o recurso à baderna e à intimidação sempre que os interesses de classe não forem atendidos, o que é absolutamente inaceitável.

Só uma dura e inequívoca resposta do governo estadual, ao qual estão subordinadas as Polícias Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros, pode conter a audácia de agentes públicos que com tamanho desassombro desonram suas corporações ao desrespeitar as leis que juraram obedecer e colocar em risco a vida dos cidadãos que deveriam proteger. Até a terça-feira passada, houve 170 assassinatos no Ceará, desprotegido desde o início do motim.

Esse número de mortes em tão pouco tempo não sensibilizou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para quem a situação no Ceará “está sob controle”. Sabe-se que está “sob controle”, resta saber de quem.

O ministro Moro foi ao Ceará em uma comitiva do governo federal que também foi composta pelos ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça. O objetivo do grupo era acompanhar a Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em curso no Estado.

Tanto a comitiva de senadores como a dos ministros de Estado reuniram-se com o governador Camilo Santana e afirmaram que “procurariam as lideranças” do “movimento” dos policiais militares a fim de reabrir o diálogo. Em primeiro lugar, não se trata de um “movimento”, mas de um motim, um crime militar, uma aviltante afronta à Lei Maior. Em segundo lugar, não se dialoga com policiais militares amotinados e armados. A eles, os rigores da lei.

Em 2017, o então governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (MDB), agiu como deve agir o chefe Executivo quando as forças de segurança do Estado se amotinam. O ex-governador não cedeu um milímetro às reivindicações dos policiais militares e determinou duras punições. No entanto, um dos primeiros atos de seu sucessor, Renato Casagrande (PSB), foi conceder anistia aos amotinados, estimulando, com isso, novos motins. Em entrevista à Rádio Eldorado, o ex-governador Paulo Hartung classificou a concessão de anistia como “um erro grotesco”, no que está coberto de razão.

Não se deve esperar do presidente Jair Bolsonaro uma palavra de condenação ao motim no Ceará. Ao contrário. Para dar conta de uma inaceitável ilegalidade, a sociedade só há de contar com a ação firme dos governadores.

Artigo, Fábio Jacques - A terceira lei de Newton


A terceira lei de Newton afirma que a toda ação corresponde uma reação de igual intensidade, mas que atua no sentido oposto.

Em se tratando de Brasil, esta lei pode sofrer algumas mudanças, como por exemplo, “a cada ação correspondem inúmeras reações com intensidades muito maiores, mas sempre em sentido contrário”.
É fantástico como qualquer ação do governo Bolsonaro provoca frisson por parte da esquerda que se desvela em descobrir alguma forma de criticá-la. Nada, absolutamente nada é bom. Toda ação é equivocada ou insuficiente.
Aos poucos, mas de forma vertiginosa, vão-se revelando os inimigos do Bolsonaro.
Grande parte do congresso que não quer largar o atavismo do toma lá dá cá, e que, tendo perdido o acesso com porteira fechada a ministérios e estatais, querem enfiar a mão em 30 bi do orçamento federal instituindo oficialmente o parlamentarismo branco em benefício próprio, porque os controladores da aplicação destes recursos seriam eles mesmos, a grande mídia que viu secarem as fontes dos generosos recursos dos governos anteriores para falar bem deles, parte do STF como se constata na manifestação daquele que foi chamado pelo seu mentor, Saulo Ramos, de “juiz de merda”, que afirma que Bolsonaro não está à altura do cargo baseado em uma Fake News disseminada pela medíocre jornalista Vera Playmobil Magalhães, muitos que se elegeram na sombra do Bolsonaro como Dória, Joice, Janaína, Bebiano,  Bivar e Frota e até mesmo Datena, aquele que podia ter apoio do Bolsonaro, mas que resolveu se tornar um de seus detratores e, queimar suas próprias chances políticas, entre muitíssimos outros. Todos contra Bolsonaro.
Só se ouve dizer que Bolsonaro governa por Whatsapp para um pequeno grupo de fanáticos, mas se apavoram com a perspectiva de uma gigantesca manifestação no dia 15. Se o apoio do presidente se resume a um grupelho de fanáticos, por que todo este pavor?
Segundo a grande mídia, o povo quer democracia e por isso Bolsonaro está queimando suas chances de reeleição incitando-o contra si mesmo. O povo está a favor do congresso e do STF. Só esquecem de dizer qual o novo significado de democracia, congresso e STF.
Se as eleições fossem hoje, acho que Bolsonaro se reelegeria no primeiro turno com muito mais votos do que aqueles conquistados em 2018, e seu novo partido elegeria mais de 100 parlamentares.
Ninguém aguenta mais os descalabros perpetrados pelos governos de esquerda desde Sarney, e dizer que o povo defende este status quo exige, igualmente, esclarecimento de uma nova definição da palavra povo.
A Terceira Lei de Newton ainda não foi revogada.
Todo este ataque ao governo Bolsonaro e ao próprio Bolsonaro e sua família, poderá provocar uma reação de consequências imprevisíveis.
Dia 15 será o grande termômetro.
Dependendo do tamanho das manifestações, os canhotas terão que inventar alguma brecha jurídica para depor Bolsonaro, com consequências inimagináveis, ou muitos políticos vão ter que procurar emprego porque não se reelegerão em 2020, a grande mídia terá que rever seus valores para reconquistar leitores e anunciantes ou acabará fechando as suas portas, e o STF pode ir se preparando para receber, finalmente, uma nova leva de juízes com verdadeiro douto saber e integridade moral.
A ver.

Artigo, Milton Pires, Ataque Aberto - Agora se virem - A chegada do coronavírus ao Brasil


- Milton Pires é médico no RS.


Sete anos atrás, por ocasião do incêndio da Boate Kiss em Santa Maria (RS), eu escrevi um artigo chamado “Santa Maria e a Guerra do Vietnam”. Alertei sobre o descaso com a rede hospitalar brasileira, alertei para as consequências clínicas da inalação de fumaça e gases tóxicos e dei “nome aos bois” provando ao leitor que toda Saúde Pública Brasileira estava entregue à uma legião de marginais, estelionatários e corruptos do PT, PSOL e PC do B dizendo, antes de todo mundo saber, que os Vagabundos Petistas trariam falsos médicos cubanos ao país.

Estamos em 2020. A pior presidente (ou presidenta como ela gosta de ser chamada) da história do Brasil foi derrubada – a terrorista e ladra Dilma Rousseff. Os chefes da organização criminosa que levou Dilma ao governo, o analfabeto alcoólatra e ladrão Luiz Inácio Lula da Silva e o terrorista José Dirceu foram presos, Bolsonaro assumiu o governo e NADA mudou.

Falsos médicos cubanos vão voltar a atender pacientes (com e sem coronavírus) no SUS, uma legião de incompetentes formados em Medicina na Bolívia vai ser médica no Serviço Público e, acima de tudo, a Rede Hospitalar Brasileira continua destruída.

A Rede Hospitalar continua destruída porque Jair Bolsonaro deixou dentro do Ministério da Saúde pessoas que continuam insistindo na ideia de transformar o país num gigantesco postão de saúde.

Agora vamos ver quais são as consequências desse tipo de atitude. Pacientes infectados pelo coronavírus evoluem (em número significativo) para Insuficiência Respiratória Aguda como aconteceu com os jovens que sobreviveram ao incêndio da Boate Kiss que precisaram de leito em Unidade de Terapia Intensiva.

O que os médicos que estão nos postos de saúde, nas UPA’s ou dentro das salas de observação dos hospitaizinhos “das irmãs” por todo Brasil devem fazer com estas pessoas? Devem colocá-las em “lista de espera para leito de UTI” ou devem fazer “teleround” com os médicos do Hospital Albert Einstein em São Paulo?

Respondam! Digam qual é a saída para isso que eu escrevi acima!

Expliquem, ainda, qual o tipo de “medidas de prevenção” que podem ser implantadas numa cidade em que o Secretário Municipal da Saúde é o “Zezinho do PC do B” ou a “Enfermeira Sandrão do PSOL”.

A Esquerda criou o problema, Bolsonaro não fez NADA para resolver o problema, não quis escutar a opinião de NINGUÉM que já passou pela desgraça de ser médico na linha de frente do SUS, e aí está o problema (mais uma vez) para médicos e pacientes resolverem.

Agora se virem !

Artigo, Astor Wartchow - Cavando a própria cova, Astor Wartchow​


- O autor é advogado​ no RS.

Não interessa se com razão ou sem razão, provocado ou não, a continuar a falar "merda", dia após dia, Bolsonaro cava a própria "sepultura". Cedo ou tarde, haverá um cansaço generalizado. E surgirão os pedidos de impeachment. ​
Primeiramente, Bolsonaro comete um equivoco central, qual seja, de achar que ele foi eleito por seus méritos e plano de governo, quando, na verdade,  o Partido dos Trabalhadores (PT), o candidato Haddad e o "conjunto da obra" foram rejeitados. ​
A eleição presidencial foi plebiscitária. Opção por exclusão. Escolha não por méritos, mas por deméritos alheios. Ainda que verdade que parcela dos eleitores de Bolsonaro é motivada pelo projeto economico-fiscal, que prevê e enseja privatizações e reformas estruturais.​
Logo, a prosseguir nesta lenga-lenga ofensiva e grosseira, intencional ou aleatória, baseada sei lá em que teoria de comunicação, o que pode  salvar/adiar sua crucificação institucional será a economia.​
Mas o ambiente econômico-social apresenta poucos sinais de recuperação. Uma realidade mundial que não permite sonhar mais alto de  momento. São tempos difíceis em todos os lugares. Há uma retração geral.​
Como não tem base partidária suficiente e ampla no Congresso, nem grupo de apoio incondicional, ficará a merce dos humores e interesses parlamentares. De boicotes e chantagens, inclusive.​
Aliás, exemplo de chantagem será a aprovação de emenda ao orçamento que garantirá aos parlamentares indicar diretamente a aplicação de mais de 30 bilhões, de um total 126 bilhoes disponiveis e discricionários. É o orçamento impositivo ampliado.​
Para atender todos os poderes e órgãos de estado, a quase totalidade do orçamento nacional (94%) está destinada por obrigações constitucionais, legais e vinculadas.  Pouco, quase nada, resta ao poder executivo para utilizar em novos investimentos. ​
Esta inovadora,  absurda e criminosa manobra parlamentar explica e justifica a reação do general Heleno, quando disse "Dane-se o Congresso!", em contexto distorcido e mal explicado  pela maioria da imprensa. Tanto o Fundo Partidário quanto o Orçamento Impositivo são "pratos quentes" para negociatas.​
Alias, ainda que menos submissa ao "patrulhamento ideológico", típico do meio dito artístico-acadêmico-intelectual, parcela importante da imprensa tem se comportado de modo medíocre. Tem deixado se pautar pelas grosserias do presidente. Como se não houvesse assuntos mais importantes e urgentes.​
Por todos os citados e suas melancólicas intervenções, o país virou como que um imenso "facebook", rede social capaz de reunir em torno de um mesmo assunto e debate, análises e comportamentos infantis, estúpidos, idiotizantes, esquizofrênicos, grosseiros, etc...​
  ​

Artigo, Alon Feuerwerker, FSB - Fugir para adiante, para “a rua”: uma ajuda do governo para seus adversários

alon.feuerwerker@fsb.com.br

A tese antes da posse era que o radicalismo do presidente da República seria domado pelo pragmatismo e profissionalismo dos generais e pelo liberalismo democrático e competente do ministro da Economia, e respectivo dream team. Aqui a vida real reservou outro habitual imprevisto. O presidente parece ter mais jogo de cintura que os candidatos a tutor, pelo menos para tratar com os outros pilares do poder constitucional (Congresso, Supremo).

O titular da Economia anda meio recolhido, depois de dois tropeços na comunicação. Desta vez veio de um general, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o sinal mais dolorido da perda de paciência com o Congresso. Na sequência da revelação pública da explosão do general, a base (ou a cúpula) bolsonarista desencadeou a chamada para um 15 de março de apoio a ele e repúdio ao Legislativo, em particular aos presidentes da Câmara e Senado.

Governos são animais que vivem sob pressão constante, e a falta de traquejo costuma abrir espaço para vozes que nas horas complicadas pregam a “fuga para adiante". Na maioria esmagadora dos casos dá errado. Numa releitura adaptada da célebre frase de Joãosinho Trinta, governo tem de gostar de governar, pois quem gosta de gente na rua é a oposição. Se já tiverem esquecido, bom lembrar de junho de 2013. Dica: ver como começou e como terminou.

A oposição está entretida com as questiúnculas que cercam as eleições municipais, discutindo se em 2022 a frente deve ser ampla ou de esquerda, no máximo ataca o governo nas redes sociais. A greve dos petroleiros começou e terminou isolada. No STF o governo vive um ambiente de paz e cooperação. No Congresso, se tiver paciência e sangue frio, conseguirá que as reformas fiquem próximas do por ele desejado. No bottom line o governo não tem problema político real.

Problema mesmo o governo enfrenta nos canais de reverberação da dita sociedade civil. Mas estes não têm mostrado capacidade física de mobilização antigovernista. Por uma razão singela: o “centro" não consegue colocar povo na rua e tampouco está a fim de se juntar com quem poderia conseguir, pois decidiu há algum tempo que o caminho para voltar ao poder passa pela “luta contra os dois extremos”.

Coisa que, como se sabe, vem tendo um sucesso danado aqui e no mundo todo.

Introduzir a variável “rua” no cenário só interessa à oposição. E a defesa do Congresso e suas prerrogativas, como parte da defesa da Constituição de 1988, é o prato feito para quem pretende aglutinar as forças antibolsonaristas. Um achado para os opositores na preparação das eleições municipais. Especialmente quando a economia, apesar de sinais de melhora, ainda nem de longe pode ser descrita como brilhante.

No popular, é real o risco do tiro sair pela culatra.

Artigo, Renato Sant'Ana - Nhonhô e os gazeteiro


           Oh, nós, os trouxas! É como somos tratados. A maioria não sabe o que acontece em Brasília - e muitos nem querem saber...
          Desde que Rodrigo Maia manda na Câmara dos Deputados, ninguém precisa ir lá às quintas-feiras! Mas, oficialmente, a casa está lotada! É que, por ordem do Nhonhô Maia, às quintas, o registro de presença é aberto às 6h da manhã: os gazeteiros batem o ponto e se mandam para o aeroporto. E só dão as caras novamente na terça-feira.
          Quer dizer, a semana na Câmara tem dois dias: terça e quarta. Mas os altos salários, as verbas disso e daquilo, a grana preta, nós, os trouxas, garantimos.
          O nada santo Eduardo Cunha, quando presidente da Câmara, não dava mole às quintas e quem faltava se dava mal. Ganhou inimigos entre os cupins. Já o santinho Rodrigo Maia, líder dos chantagistas, resolveu amolecer e fez um acordo com a alta ralé... E nós, os trouxas, pagando!
          Como o Rio é a base eleitoral do sujeito, vale a pergunta: será que os cariocas vão pôr um limite à petulância rechonchuda do Rodrigo Maia?
Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.

Artigo, Roberto Teixeira da Costa, Estadão - A bolsa e os investidores estrangeiros

 A “bolha especulativa” citada em meu artigo publicado no Estadão de 13/1 continua sendo debatida como preocupação com o desempenho futuro da bolsa. Aspectos que foram apontados para fundamentar tal temor:
1) As ações brasileiras não estariam baratas. Muito embora, em termos referenciais aos mercados desenvolvidos, o “preço/lucro” das ações brasileiras que compõem o Ibovespa seja inferior ao dos países desenvolvidos, se compararmos a quocientes do passado estaria elevado. No entanto, para todos os que investem com visão de médio e longo prazos, admitindo que a economia brasileira continuará lenta e gradualmente melhorando, os preços não parecem absurdos numa análise criteriosa, e não superiores aos do México, por exemplo.
Analistas internacionais vêm alertando há algum tempo que podemos estar no fim de um processo de alta nas bolsas mundiais, o que afetaria o fluxo de capitais para países em desenvolvimento. Há controvérsias a esse respeito, pois os mercados têm demonstrado maior resiliência às crises vividas e alguns falam no que chamam o “novo normal”.
2) A venda em bloco de ações, seja de empresas públicas ou privadas, estaria indicando desconfiança na manutenção dos atuais preços em bolsa. Lembro que muitas dessas ações estiveram em suas carteiras por vários anos e não foram ao mercado por falta de qualquer possibilidade; surgindo a oportunidade de dar liquidez, não as deixaram passar. Assim, a colocação não é indicativa de uma desconfiança no mercado, e sim de uma oportunidade de reequilibrar carteiras e dar liquidez a parte de seu portfólio.
3) Dúvidas sobre o crescimento do nosso PIB e uma imagem negativa do Brasil não ajudam. Há que reconhecer essa realidade, mas a ênfase está em que alguns desses problemas não são novos e fatos recentes indicam que alguns segmentos do governo estão conscientes da necessidade de alterar essa imagem. Como exemplo, em 21/1 o presidente Jair Bolsonaro propôs a criação do Conselho da Amazônia e indicou o vice-presidente Hamilton Mourão para sua coordenação, bem como a criação da Força Nacional Ambiental, que preencherá importante espaço para equacionar a questão climática. Os dois aspectos transmitem iniciativa positiva com a indicação sobre mudança de sensibilidade em relação à Amazônia, que é uma questão crucial para nossa imagem.É certo que cada vez mais os investidores externos não olharão exclusivamente para o desempenho da economia brasileira, mas também para temas gerais, como a questão climática, nossa política de segurança interna e melhor educação. Isso ficou muito claro na 20.ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial, realizada em Davos em janeiro.
Quanto ao crescimento do PIB, se 2,2% projetados para 2020 pelo FMI não são o número dos nossos sonhos, confirmam uma tendência positiva e mostram que estamos progredindo e nos diferenciando dos diversos países da América Latina.
4) Paixão asiática – os olhares dos investidores estariam direcionados principalmente para os países asiáticos, que na opinião de muitos investidores continuarão, em média, mantendo o crescimento com maior velocidade que países em desenvolvimento, como em nossa região. O surto do coronavírus deve ter efeito negativo no desempenho dos países asiáticos e suas consequências, particularmente sobre a China, ainda não são mensuradas. Portanto, essa paixão está sub judice.
5) Tensão social – alguns investidores de mercado pesam, em sua decisão de aplicar em bolsa, o temor de que se reproduzam no País manifestações sociais como as vistas no Chile, na Colômbia e no Equador. Isso sem falar nos resultados da eleição presidencial na Argentina. Considerando a situação diferenciada do nosso país, ainda assim líderes políticos do passado vêm estimulando reações populares contra o governo, quer por questões ideológicas ou por demora nos resultados de política econômica, que causam insegurança aos investidores de curto prazo.
Temos plena consciência desse risco potencial, mas devemos reconhecer que o Congresso, no seu ritmo, vem trabalhando para mitigar as distorções que nos acompanham há muitos anos.
A questão do emprego é complexa, dadas as sensíveis mudanças no mercado de trabalho, pela necessidade de reciclar nossa mão de obra para atender à demandas de emprego impostas pelas novas tecnologias.
Não quero, aqui, deixar um quadro róseo, como se tudo estivesse sob controle, mas não consigo olhar o Brasil com pessimismo nos anos vindouros, considerando os obstáculos que temos pela frente. Na minha visão, o quadro externo é certamente uma variável adicional, que não nos ajuda.
Assim, os investidores nacionais ou estrangeiros não devem deixar de lado a prudência, diversificando suas aplicações e avaliando claramente os riscos, considerando sempre não abrir mão de eventuais necessidades futuras de liquidez ao definirem sua política de investimento. Porém continuo vendo o Brasil como uma boa alternativa.
* ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA É ECONOMISTA E CONSELHEIRO EMÉRITO DO CENTRO BRASILEIRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO CONSELHO EMPRESARIAL DA AMÉRICA LATINA

O que está por trás da crise na segurança pública do Ceará

 - Reportagem da Deutshe Welle.


Policias militares, encarregados de manter a ordem e a lei, se tornaram nesta semana pivô de caos e violência no Ceará. Insatisfeitos com uma proposta de reajuste salarial, parte dos policiais da cidade de Sobral se amotinou, ocupou quartéis com capuzes que escondiam seus rostos e ordenou que o comércio fechasse as portas.
O auge da tensão ocorreu na (4ª) feira (19.fev), quando o senador licenciado Cid Gomes (PDT) foi atingido por dois disparos de arma de fogo ao tentar entrar, com uma retroescavadeira, num batalhão da Polícia Militar ocupado pelos amotinados. Cid, irmão do ex-governador do Ceará e ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), já deixou a UTI do hospital e passa bem.
Os policiais protestam contra a proposta apresentada pelo governo de Camilo Santana (PT) que aumenta o salário dos soldados de 3.475 reais para 4,5 mil reais, escalonado em três vezes até 2022. Eles querem o reajuste total imediato e 1 plano de carreira.
A Constituição proíbe greves de policiais militares, restrição confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017. Ainda assim, há diversos casos registrados de paralisações de agentes nos últimos anos no país, em geral seguidos de picos de violência.
Entre as manhãs desta quarta e 6ª feira, o Ceará registrou 51 assassinatos – uma média de 25,5 por dia (ou mais de 1 por hora), mais do que quatro vezes a média estadual até então neste ano, de seis homicídios diários.
Na tentativa de controlar os policiais amotinados e garantir a segurança pública no estado, o ministro da Justiça, Sergio Moro, autorizou o envio da Força Nacional de Segurança, e o presidente Jair Bolsonaro editou 1 decreto que autoriza o uso das Forças Armadas para Garantia da Lei e da Ordem no estado.
A cena de comércios fechando portas mais cedo por ordem de homens encapuzados e a escalada da violência no Ceará lembraram a crise de segurança pública que atingiu o estado em janeiro de 2019, quando uma onda de ataques a veículos, prédios públicos, comércios e instalações de infraestrutura também exigiu o envio da Força Nacional de Segurança.
A crise do ano passado, porém, havia sido provocada por 1 conflito entre facções criminosas que disputavam o controle do tráfico de drogas, e eclodiu após o estado se tornar 1 dos mais violentos do país. Os episódios deste mês não têm, até o momento, relação com facções criminosas, e acontecem após o Ceará ter reduzido significativamente o número de homicídios.

A SITUAÇÃO DA VIOLÊNCIA NO CEARÁ

No Atlas da Violência de 2019, que compilou dados de 2017, Fortaleza despontou como a capital mais violenta do país, e o estado do Ceará alcançou a terceira maior taxa de homicídios do Brasil, 48% superior à do ano anterior.
Naquele momento, o aumento da violência se relacionava à crescente atratividade do Ceará como via de exportação de drogas, em função de a região de Fortaleza ter ganhado 1 novo porto e se tornado 1 hub para companhias aéreas que fazem trajetos para a Europa.
Essa facilidade de conexão com países europeus chamou a atenção de facções criminosas. O Primeiro Comando da Capital (PCC), originado em São Paulo e já presente no estado, passou a investir no tráfico de drogas no atacado e entrou em confronto com facções cearenses aliadas ao Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, afirmou à DW Brasil o pesquisador Bruno Paes Manso, do Núcleo de Estudos da Violência da USP e autor do livro A guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil.
Em 2016, surgiu no Ceará uma nova facção, a Guardiões do Estado, próxima do PCC e formada por integrantes mais jovens e muito violentos, que entrou em conflito com o Comando Vermelho, com chacinas de pessoas inocentes e vinganças seguidas entre os dois grupos. Esse confronto, segundo Paes Manso, elevou o número de homicídios no estado e atingiu seu ápice em 2018.
Em 2019, no início do governo Camilo Santana, o novo secretário de Administração Penitenciária decidiu mudar as regras de disciplina em presídios e de separação das facções, o que promoveu uma série de revoltas entre os presos e deflagrou a onda de violência.
“Houve mais de 300 ataques na capital e na região metropolitana, quase terroristas, com bombas em viadutos, incêndios em ônibus. As pessoas ficaram em pânico”, lembra Paes Manso.
Durante essa reação, os grupos rivais se uniram para atacar as forças do estado, e dali nasceu uma trégua entre as facções que acabou levando a uma “redução sem precedentes” do número de homicídios. Em 2019, o Ceará foi o estado que registrou a maior queda no número de assassinatos no país, de cerca de 50%. Agora, “o [governador] Camilo ainda estava festejando essa queda, e veio a crise dos policiais”, relata Paes Manso.

AS CIRCUNSTÂNCIAS DO LEVANTE DA POLÍCIA

O motim dos policiais militares cearenses tem como motivo declarado a pressão por maiores salários, mas também inclui 1 componente da disputa política local, afirma Rafael Alcadipani, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
“O líder dos policiais amotinados, Cabo Sabino, faz oposição ao governador do Ceará. Há uma questão política para tentar desestabilizar o governo, que estava indo bem na redução dos índices criminais”, diz.
Para Alcadipani, o fato de Bolsonaro ser o atual presidente da República também ajuda a criar 1 “clima positivo” para os policiais amotinados. “Bolsonaro e seu grupo têm historicamente apoiado policiais amotinados pelo país, propondo anistias. Ele tende a ter mão leve nessas situações. O próprio Bolsonaro foi1 amotinado, e por isso foi expulso do Exército”, afirma.
O professor da FGV acrescenta uma questão de fundo que ajuda a fomentar a insatisfação dos policiais: a baixa remuneração e a falta de estrutura de polícias de todo o país, incluídas as do Nordeste. Mas ele diz que isso não pode justificar atos como os do Ceará.
“É importante, primeiro, ter uma polícia bem estruturada, para que não haja motivos para greve. Agora, na medida em que isso acontece, é preciso agir com mão dura. Isso não pode acontecer, é muito grave uma polícia se amotinar contra a população”, afirma. Para Alcadipani, os policiais encapuzados filmados ordenando o fechamento do comércio em Sobral agiram como criminosos e deveriam ser presos e expulsos da corporação.
Paes Manso concorda que é necessária uma reação exemplar contra os policiais amotinados. “Eles devem ser punidos e demitidos, não se pode aceitar esse tipo de chantagem criminosa”, afirma, lembrando que há cerca de 500 mil policiais armados no país. “E se eles quiserem mandar no país, como vai ser? Se os governadores perderem o controle, teremos uma situação difícil.”
O pesquisador da USP também cita o reajuste de até 47% concedido aos policiais pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), apesar de o estado estar em crise fiscal, como estímulo ao motim no Ceará.
“Ele assumiu prometendo rigor fiscal, mas é 1 novato na política e, pelo jeito, fraquejou diante da pressão da corporação em Minas. Isso promoveu 1 efeito enorme de tensão em várias polícias no Brasil”, avalia Paes Manso, que teme eventuais futuras mobilizações em outros estados.

Democratas, Cidadania e Republicanos lançam grupo para propor mudanças em Alvorada


Encontro, que reuniu presidentes e integrantes das três siglas, ocorreu no último fim de semana

Foi lançado, no último fim de semana, grupo para propor uma agenda de mudanças em Alvorada. Formado pelo Democratas, Cidadania e Republicados, o núcleo trabalhará em cinco eixos principais: saúde, segurança, educação, infraestrutura e emprego. Durante o encontro, foi lançado um manifesto, assinado pelos presidentes dos três partidos.

No documento, Douglas Martello (presidente municipal do DEM e pré-candidato a prefeito), João Rodrigues (presidente municipal do Republicanos) e Clayton Ortiz (presidente municipal do Cidadania) criticam a forma como a cidade vem sendo gerida: “Nas últimas décadas, Alvorada foi administrada por apenas três grupos políticos. Os mesmos nomes se revezam, as mesmas ideias permanecem – e muito pouco tem sido feito pela cidade.”

O texto destaca que o município é o sexto mais violento do país e o 438º colocado no ranking do Ideb no Rio Grande do Sul – de um total de 497 comunidades. “A população de Alvorada é trabalhadora e corajosa. Para trazer esse espírito para a gestão pública da cidade, as três siglas formarão um projeto comum para a cidade. Uma construção conjunta, unindo novas pessoas e ideias, com um novo olhar de esperança para o futuro da nossa comunidade”, propõe o grupo.

Confira a íntegra do manifesto:

Nas últimas décadas, Alvorada foi administrada por apenas três grupos políticos. Os mesmos nomes se revezam, as mesmas ideias permanecem – e muito pouco tem sido feito pela cidade.

Para construir um novo caminho, os partidos Democratas, Republicanos e Cidadania estão se unindo. Uma frente ampla e renovada, com propostas diferentes para superar os grandes desafios que nossa comunidade enfrenta.

Não podemos encobrir os problemas. Nosso município é o sexto mais violento do país, com altos índices de homicídios e uma escalada no roubo de carros. Na educação, ocupamos a inaceitável 438ª posição no ranking do Ideb do Rio Grande do Sul, que monitora a qualidade de ensino nas salas de aula.

É chegada a hora de mudar. Nosso trabalho terá cinco eixos de atuação: saúde, segurança, educação, infraestrutura e emprego.

A população de Alvorada é trabalhadora e corajosa. Para trazer esse espírito para a gestão pública da cidade, as três siglas formarão um projeto comum para a cidade. Uma construção conjunta, unindo novas pessoas e ideias – com um novo olhar de esperança para o futuro da nossa comunidade.

Na foto: Douglas Martello, presidente municipal do Democratas; João Rodrigues, presidente municipal do Republicanos; Clayton Ortiz, presidente municipal do Cidadania

Renato Sant'Ana - Criminalidade e sistema penal falido


               Duas notícias de 12/02/20 sintetizavam a falência de nosso sistema penal: seguiam desaparecidos há sete meses seis bandidos que, embora presos em flagrante com toneladas de droga, foram liberados; e o traficante mais perigoso do RS estava solto, havendo cumprido apenas pequena parte dos 74 anos de cadeia a que é condenado.
          Lembrando. Em 10/07/19, seis criminosos que guardavam um depósito com 4651 kg de Maconha foram presos em Porto Alegre pela Brigada Militar. Aí, na audiência de custódia, eles alegaram ter levado uns tapas da polícia. Bastou para que a juíza plantonista, Lourdes Helena Pacheco da Silva, considerasse ilegal a prisão, mandando soltar os rapazes...
          Horas mais tarde, instada pelo Ministério Público, outra juíza, Vanessa Gastal de Magalhães, mandou prendê-los de novo, porque não havia dúvida quanto à prática do crime e porque eventual excesso da polícia não os transformaria em inocentes - óbvio!
          Com a cortesia de praxe, repeliram o desvario da plantonista o comandante do 11° BPM, tenente-coronel André Ilha Feliú, que afiançou a lisura da operação policial, e o diretor do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico, delegado Vladimir Urach. Para ambos, a extravagância da decisão obriga a polícia a trabalhar dobrado.
          Ah, mas a plantonista mandou os travessos darem as caras uma vez por mês no fórum, não saírem da comarca sem autorização legal, voltarem para a casa à noite e comprovarem endereço residencial. Mas eles não deram bola à doutora. E a notícia é que, há sete meses, eles estão foragidos.
          No segundo caso, a Brigada Militar deteve o traficante Juraci Oliveira da Silva (o Jura) portando uma pistola 9 milímetros. Aí se soube que ele estava solto, em que pese ter longa pena a cumprir por homicídio e tráfico de entorpecentes.
          Lembrando. Jura é apontado como o patrão do tráfico no Campo da Tuca, zona leste de Porto Alegre, e provável maior distribuidor de drogas na capital gaúcha. Em 1999, ele foi condenado a quase 30 anos de prisão. Em 2009, saiu da cadeia para o semiaberto (albergue prisional Pio Buck). E aproveitou para fugir. Só foi apanhado um ano depois, no Paraguai.
          De volta ao Brasil em 2010, foi para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC). E aproveitou para fazer parceria com José Carlos dos Santos (o Seco), que já estava lá. Seco se notabilizou por comandar espetaculares ataques a carros-forte e pela frieza com que matava para roubar. Juntos, eles passaram a planejar ações criminosas a serem executadas por seus comparsas nas ruas.
          Em 2015, Jura foi julgado por dois homicídios triplamente qualificados que ele ordenou de dentro da cadeia. E, mesmo reconhecendo a existência dos crimes e a autoria do réu, o júri o absolveu. Durante esse julgamento, ele admitiu que seguia comandando a venda de drogas de dentro da FASC. E não consta que haja deixado de ser o patrão do Campo da Tuca.
          Em 29/01/20, Jura foi de novo para o semiaberto por ter "conduta carcerária satisfatória" (sic!), mesmo acumulando condenação a 74 anos de cadeia. E foi novamente preso pela Brigada Militar em 12/02/20.
          É a realidade: um sistema penal incapaz de coibir a sanha daqueles que, sem escrúpulos nem compaixão, escolhem o caminho do crime. E como negar que esse quadro ficou imensamente mais grave nas últimas três décadas?
          Com a chancela da Constituição de 1988, vigora no país uma paródia da dispensável teoria de Luigi Ferrajoli, o dito "garantismo penal", que mantém um discurso de legitimação do crime e ignora dois pressupostos inelutáveis: (a) todo ato criminoso é uma escolha; (b) é função do Estado reprimir a criminalidade, vindo a proteção da sociedade muito antes do interesse do transgressor.
          Eis, em última análise, o reflexo da miopia hermenêutica que predomina nos cursos de Direito e faz a cabeça de novos juízes, promotores, advogados, etc. Sendo que poucos conseguem revisar as crenças adquiridas na faculdade e desenvolver um pensamento autônomo.

Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.

Artigo, Telma Renner - Educação, tema difícil

- Telma Mathilde Renner é empresária, Gramado.

      No MEC se concentra uma imensa  cambada esquerdopata, burocratas, parasitas  incompetentes e  professores lenientes e fracassados para os quais,  o método do Paulo Freire casou como uma luva.  Além disso em muitas  universidades  estão os reitores corruptos, habituados a usarem dinheiro público em benefício próprio e para as orgias  ideológicas que costumamos  ver em vídeos estarrecedores.
      Sabe-se das extremas dificuldades que enfrenta o Ministro Weintraub para conseguir siquer uma prestação de contas dessa gente!. Mas acredito que devam  existir instrumentos jurídicos para que se consiga chegar onde se deve: transparência nas contas públicas e competência na gestão  dos recursos. E também acredito que existam ,  nos meios educacionais,  pelo menos alguns que não se enquadrem no perfil acima, e estes,  podem ser os aliados para implementar as mudanças.
      Paralelamente a essa   faxina e mudança de comportamento, bem difícil, isso se sabe, seria importante  ter um projeto para mudar  de vez a  sofrível educação. Pegar os resultados do Pisa e verificar onde  estão as deficiências de nossos estudantes. Matemática e ciências exatas, leitura... Possívelmente em tudo. Mas então,  tem que começar!
       Aumentar carga horária, mudar o currículo,  qualificar professores? Utilizar outro método educativo? Ou quem sabe inspirar-se em algum modelo de sucesso de fora e adaptá-lo a nossa realidade? A Coréia do Sul talvez possa  ser  um exemplo inspirador. Ou o  Japão? Mas o fundamental é que se tenha um projeto.
     Será difícil implementá-lo? Sim! Mas tantas barreiras já foram vencidas, por quê não essa que é vital para o Brasil ?


Vertigens, Astor Wartchow

Advogado

       Fato mundial: o esgotamento da democracia.  O comportamento de alguns líderes e governos estreitam os limites entre a democracia e o autoritarismo.  Eleitos democraticamente ou não, à direita e à esquerda do espectro ideológico, abuso de poder, estressamento sistêmico e degradação institucional são as marcas mais visíveis.
Desde a indicação do filme brasileiro "Democracia em Vertigem", na disputa ao "Oscar", acreditei que sua única possibilidade de vitória estaria na associação - pelos membros votantes da academia cinematografica -  aos aspectos da crise democrática mundial. Porém, esta associação temática não ocorreu!
Já o documentário "Indústria Americana", que tem a coparticipação produtiva do casal Barack e Michelle Obama (EUA) - o que pode ter influenciado na sua vitória, trata de globalização industrial e de desencontros étnico-culturais. Fatos conjugados e indicativos de que seria o favorito.
Não há no filme brasileiro coerência histórica suficiente com vários fatos que antecederam o impeachment. Distorce e omite significativas e  importantes informações. Entretanto, necessário afirmar que sua formulação não retira da autora o legitimo e absoluto direito de recontar o episódio ao seu gosto e interesse.
Na mesma semana do "Oscar", circulou fora do país um texto, em ingles, subscrito por artistas e intelectuais brasileiros e estrangeiros, acerca da hipótese de atual fragilização e ameaça a estabilidade democrática no Brasil. A contar do advento do governo Bolsonaro! 
Ainda que verdadeiras as trapalhadas governamentais, a frequente linguagem deselegante do presidente e, principalmente, as pérolas de ignorância e estupidez proferidas por alguns ministros, em especial o ex-ministro da cultura, será que evidenciam uma ameaça  a democracia?
Bem ou mal, as instituições típicas do sistema democratico não estão em funcionamento, a exemplo do Poder Legislativo, do Poder Judiciario, dos meios de comunicação e da livre iniciativa social e econômica?  A natureza, amplitude e gravidade da atual crise social e econômica foi gestada nos últimos meses ou é um produto e herança das gestões anteriores?
Quanto ao meio artistico e acadêmico, setores que evidenciam maior contrariedade com o atual governo, há cerceamento no exercicio de sua liberdade criativa individual e coletiva? Restrições e cortes orçamentários estatais  são argumentos compatíveis com a tese de crise democrática?
Para uma discussão qualificada e consequente faltam ao debate evidências materiais. Não superficiais. Menos pessoais. Menos grupais. O  filme de Petra, assim como o tal abaixo-assinado, refletem muito mais expectativas políticas e interesses pessoais contrariados.
Em resumo, ainda que legítimo o debate e a exteriorização de interesses e preferências, importa ressaltar, todavia, que sua banalização - em forma e conteúdo - contribui objetivamente para a fragilização da democracia!

Vida longa ao cinema

Por Ricardo Difini Leite, diretor do GNC Cinemas e presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas
O cinema está cheio de vida e histórias para contar. Depois de alarmistas terem decretado seu enfraquecimento devido à ameaça provocada pelas novas plataformas de exibição, como o streaming, o Brasil alcançou 3.505 salas, superando a marca de 3.276, registrada em 1975, conforme o site Filme B. O anuário estatístico do cinema brasileiro, publicado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), em 2018, aponta que dobrou a oferta de salas no Nordeste. E, no Norte, quase triplicou, com incremento de incríveis 181% desde 2009. Uma parte desse crescimento se deve ao fato de os exibidores terem chegado a regiões onde a telona não existia.
Em âmbito nacional, o público nos cinemas cresceu 7,8% em comparação a 2018 e atingiu 177 milhões de espectadores segundo dados do Brasil Filme Box Office. No recorte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina – onde opera em seis cidades –, o GNC Cinemas superou a média e registrou 9,3%. Como quase 3 milhões de pessoas foram a uma das suas 52 salas, a rede manteve a liderança do market share no mercado dos dois Estados no ano passado, com 21,77% de participação. O segundo colocado do ranking fechou em 18,01% e o terceiro, em 17,23%.
Outro número da Ancine explica um dos porquês desse crescimento: a operação em shoppings, que recebem cerca de 90% das salas. O conceito multiplex dos espaços que até há algum tempo eram chamados de “centro de compras” está trazendo mais público para o cinema. Por causa do e-commerce, os shoppings tiveram que se transformar em centros de serviços, entretenimento e gastronomia. Um complexo de salas múltiplas (cada vez mais confortáveis, com tecnologia sofisticada de projeção e som) proporciona experiência para toda a família, apresentando um cardápio de filmes variado e sedutor (infantil, adolescente, adulto, romance).
Muitos têm restrições ao Oscar, mas a 92ª edição, neste domingo, continua concentrando as atenções. Não somente pelo glamour inerente à cerimônia em si, mas por ser uma espécie de “trending topics” do que as pessoas estão discutindo depois de sair da sala escura, um impressionante espelho de vivências pessoais e coletivas.

Derrotada, esquerda vê risco adicional à democracia

A síndrome de Levitsky

Gustavo Maultasch


Pelo teor das referências que se fazem a ele, até ontem eu achava que
Steven Levitsky era o nome de uma síndrome cognitiva descoberta por um
doutor Levitsky, e não o nome de um cientista político. A sintomatologia
da síndrome seria a seguinte: quando a esquerda vence, a democracia vai
bem; já quando ela perde... Aí a democracia padece, vai mal, está
morrendo.

Essa síndrome apresenta como comorbidade aquele comportamento já
conhecido em nossa esquerda: concorda comigo? Você é bom camarada e está
convidado para o próximo chope no Leblon; o bar dá desconto para quem
sinalizar virtude! Discorda de mim? Você é fascista.

(Mas veja bem, eu não digo que você é fascista porque estou defendendo o
meu esquerdismo não; o que é isso. Eu digo que você é fascista porque
sou um sereníssimo hermeneuta dos desígnios de nossa República e, de
posse dessa capacidade sobre-humana, afirmo categoricamente que você é
fascista; nada pessoal, é só um juízo técnico).

Como a esquerda brasileira passou anos elogiando Fidel, Che, Mao, Lenin,
Chávez, Maduro, Morales, dentre outros companheiros; como passou décadas
mitificando Paulo Freire, mesmo com sua tolerância a assassinatos em
nome da "biofilia" da revolução; como chegou a comprar votos do
Legislativo no escândalo do mensalão, em franco ataque à democracia; e
como a principal chapa da esquerda, nas últimas eleições, tinha como
candidato o autor de "Em defesa do socialismo" e como candidata a
vice uma comunista que se recusa a condenar os incomensuráveis
genocídios dos socialistas; enfim, por tudo isso, eu ingenuamente
acreditava que a esquerda brasileira tinha amor sincero e desinibido por
todas as ditaduras. Essa não é a galera descolada que fala em amor
livre? Então, pensei que eles amassem todos os autoritários.

Mas quão apressada a minha conclusão, e quão enganado eu estava; e
aproveito para fazer o mea cuba, ou melhor, o mea-culpa, e compartilhar
com vocês o que aprendi: na realidade, vejam só, a esquerda não ama
ditaduras; ela ama apenas, notem bem!, aquelas ditaduras que são de
esquerda. E não é aquele amor platônico, melancólico e distante não; é
aquele amor luxurioso, nos lençóis suados da paixão recente.


Quando descobri isso, meu mundo desabou feito o PIB da Dilma: seria
mesmo um caso de - constrange-me até dizer - hipocrisia, incoerência,
desfaçatez? Será que a esquerda tolera uma ditadura, tolera uma
torturazinha, desde que ela seja de esquerda? Se a ditadura é de
direita, condenamos; se é de esquerda, defendemos; isso finalmente eu
entendi. Mas e a democracia?

E aqui vem a novidade trazida pela síndrome de Levitsky, que segundo
minha pesquisa tem sido transmitida pelo mosquito da zika, ou talvez
seja mesmo o velho e conhecido, embora jamais extinto, mosquito da
trotsky. A novidade é que, agora, a esquerda não condena apenas a
ditadura de direita não; ela condena também, vejam só!, a democracia em
que o povo elege livremente a direita.

É bem verdade que democracias são como um preso em Curitiba: demandam
atenção e vigilância diárias. Democracias funcionais têm equilíbrio
institucional delicado mesmo, e a todo momento há riscos intrínsecos ao
sistema político; contem comigo para a diligência constante e a briga
por seu fortalecimento.

O problema é decretar risco adicional porque a esquerda perdeu, e com
isso começar a denunciar a nova conjuntura política como "morte da
democracia", como se o atual mal-estar do progressista fosse causado
por uma sensibilidade apurada de sommelier às vicissitudes da
democracia, e não por um mero ressentimento de derrotado, em humilhação
narcísica porque percebeu que o povo não o vê com a grandeza e o senso
de autoimportância que ele enxerga ao espelho.

E tudo isso fingindo não saber que um dos maiores riscos à democracia
brasileira é, precisamente, toda essa narrativa de "morte" da
democracia; mais do que diagnóstico, a síndrome de Levitsky é efeito
placebo, profecia autorrealizável, daqueles que preferem bagunçar o jogo
a aceitar que, simples e livremente, foram vencidos.

*Gustavo Maultasch

Diplomata, doutorando em administração pública e especialista do
Instituto Mises Brasil

Eleições em Farroupilha


O cenário de Farroupilha segue um pouco embaçado ainda. O que é certo é que o atual Prefeito não poderá concorrer pelo fato que já é reeleito. Nome que ganhou força na cidade e também não pode concorrer é a Deputada Estadual, Fran Somensi, do Republicanos. Fran não pode concorrer por ser esposa de Claiton, atual Prefeito.


O PDT, Partido do Prefeito, já lançou a Secretária de Educação, Elaine Giuliato como pré-candidata. Muito provavelmente é que a vereadora eleita e Secretaria, Glória Menegotto seja sua vice.
O atual vice-prefeito, Pedro Pedrozo, já disse que deveria ser o candidato natural mas também enfrenta concorrência dentro do próprio Partido com o Secretário Vandré Fardin que também gostaria de pleitear e tem apoio de vereador.
O vereador Catafesta do PSD também seria um pré-candidato.
Principal candidato da oposição é o empresário Fabiano Feltrin do Progressistas. Corre por fora o nome do também empresário Daniel Bampi.
Pelo MDB, José Cenci disse que o Partido precisa oxigenar, sendo assim, talvez desistiriam de pleitear o executivo como cabeça de chapa e iria de vice de Feltrin com o vereador Jonas Tomazini.

Daniel Bampi (PP)
Elaine Giuliato (PDT)
Fabiano Feltrin (PP)
Jonas Tomazini (MDB)
Pedro Pedrozo (PSB)
Sedenir Catafesta (PSD)
Vandré Fardin (PSB)




A carta de Susan Wojcicki, CEO do You Tube


Você acabou de fazer algo que pouquíssimos criadores para o YouTube conseguem.
Nossa sabemos que os números no YouTube podem se tornar realmente grandes, mas nós queremos que você não perca de vista que os números de 6 dígitos são realizações realmente grandes. Cada uma das pessoas que assinou o seu canal tem sido atingida pelo que você criou. Elas foram desafiadas, inspiradas e entretidas.
Você obteve este marco com trabalho duro perseverança e provavelmente um saudável senso de humor. O que você realizou não pode ser tirado de você e nós gostaríamos de reconhecer você e seu trabalho duro com este prêmio, o Creator Silver Award, um singelo símbolo de nossa estima e respeito.
Sabemos que você não faz isso para ser recompensado. Você faz por seu desejo de criar e compartilhar e também porque encontrou uma audiência que se importa. Pode acreditar na gente quando dizemos que mal podemos esperar pela sua próxima conquista. Um milhão de assinantes pode parecer .um longo caminho agora, mas você já está mais perto do que imagina. E nós estamos torcendo por você.
Congratulações.

Sinceramente,

Susan Wojcicki
CEO Youtube

Eleições em Campo Bom


Candidatos:

Alexandre Hoffmeister (PP)
Dr. Tigre (PRB)
Ernani Reuter (PP)
Faisal Karam (PSDB)
Jair Wingert (PP)
João Paulo (MDB)
Joceli Fragoso (PTB)
Luciano Orsi (PDT)
Vicente Selistre (PSB)
Victor Souza (PCdoB)

Em Campo Bom, o atual Prefeito, Luciano Orsi, vem forte buscar a reeleição e tens como principal adversário o ex-prefeito e atual Secretário Estadual de Educação, Faisal Karam. Circula comentários que Faisal estaria bem conversado com o possível pré-candidato do Republicanos, Dr. Tigre para ser o vice. Sonha ainda para que Faisal use do seu poder no Estado para conseguir coligar junto com ele, partidos que estão na base de governo de Leite.
O mais provável de apoiar sem pestanejar muito é o PTB do vereador Joceli Fragoso.
O PSB viria com o eterno candidato, o ex-deputado federal, Vicente Selistre. Vicente que, caso confirme a pré-candidatura, terá que fazer de tudo para manter os partidos que o apoiaram em 2016. O PCdoB que teve Victor Souza como o vereador mais votado em 2016, poderia estar pensando em buscar o pleito neste ano. Seria um dos nomes do Partido que "viriam com tudo" através do "Movimento 65".
Pelo PP, três nomes estariam despontando, os vereadores Jair Wingert e Alexandre Hoffmeister e o do empresário Ernani Reuter.
O MDB que ficou em segundo lugar no pleito anterior, apostaria no sucesso do vereador e Presidente da Câmara de Vereadores, João Paulo, para ter uma campanha exitosa.

Novo diretor da Secom do governo Bolsonaro é protagonista de escândalo sexual

O renegado social e deputado Alexandre Frota, conhecido ator e diretor de filmes pornográficos da pior espécie, expôs, hoje, na sua conta do Twitter, supostas fotos íntimas do possível novo diretor da SEcretaria da Comunicação Social, Luiz Galeazzo. Ele já teria sido escolhido para dirigir o Depasrtamento de Conteúdo e Gestão de Canais Digitais.

Numa das fotos, Galeazzo aparfece deitando na cama com uma mulher de cada lado. O rosto de todos aparece claramente.

Na outra foto, Luiz Galeazzo aparece com outras mulheres. Elas estaão deitadas de bruços e o diretor da Secom beija o corpo de uma delas.

As fotos foram claramente trabalhadas para evitar a exposição dos rostos das mulheres, preservando suas imagens.

É isto.

O escândalo está feito.

Copom, hoje.

Mantidas as previsões, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deverá anunciar logo mais outra redução da taxa básica de juros.

O corte esperado por (quase) todos é de 0,25 ponto percentual, o que derrubaria a Selic para um novo piso de 4,25% ao ano.

Essa é a primeira reunião de 2020 e também uma das mais aguardadas desde o início do atual ciclo.

Mercado e analistas especulam desde a semana passada sobre o tom do comunicado que será distribuído ao fim do dia. O sentimento geral é de que o texto virá curto, objetivo e cauteloso.

A conjuntura favorece certa moderação.

O colegiado sabe que tem de escolher bem as palavras e, no limite, ser menos explícito em algumas sinalizações.

Diferentemente de outras épocas, há variáveis mais complexas atuando agora e com bem mais intensidade sobre os rumos da economia: 1) o câmbio está sob ajustes, 2) o coronavírus já impacta parte da atividade global, 3) o Brexit virou realidade e 4) as eleições americanas vão entrar em um ritmo frenético. 

Versão em português. Discurso de Trump, ontem, no Capitólio.

Capitólio dos EUA Washington, D.C.
9:06 EST

PRESIDENTE: Muito obrigado. Obrigado. Muito obrigado.

Senhora Presidente, Sr. Vice-Presidente, membros do Congresso, a Primeira Dama dos Estados Unidos - (aplausos) - e meus concidadãos:

Três anos atrás, lançamos a Grande Vidada Americana. Esta noite, estou diante de você para compartilhar os resultados incríveis. Os empregos estão crescendo, a renda está subindo, a pobreza está caindo, o crime está caindo, a confiança está aumentando, e nosso país está prosperando e sendo altamente respeitado novamente. (Aplausos.) Os inimigos da América estão fugindo, as fortunas da América estão aumentando e o futuro da América está brilhando.
Os anos de decadência econômica terminaram. (Aplausos.) Os dias em que nosso país foi usado, aproveitado e até desprezado por outras nações estão muito atrás de nós. (Aplausos.) Também se foram as promessas quebradas, as recuperações sem emprego, as banalidades cansadas e as constantes desculpas pelo esgotamento da riqueza, poder e prestígio americanos.
Em apenas três curtos anos, destruímos a mentalidade do declínio americano e rejeitamos o downsizing do destino americano. Rejeitamos totalmente o downsizing. Estamos avançando a um ritmo inimaginável há pouco tempo, e nunca mais voltamos.
(Aplausos.)
Estou emocionado em informar hoje à noite que nossa economia é a melhor que já foi. Nossas forças armadas estão completamente reconstruídas, com seu poder incomparável em qualquer lugar do mundo – nada chega perto. Nossas fronteiras são seguras. Nossas famílias estão florescendo. Nossos valores são renovados. Nosso orgulho é restaurado. E por todas essas razões, digo ao povo do nosso grande país e aos membros do Congresso: O estado da nossa União está mais forte do que nunca. (Aplausos.)
A visão que apresentarei esta noite demonstra como estamos construindo a sociedade mais próspera e inclusiva do mundo - onde todos os cidadãos podem participar do sucesso sem paralelo dos Estados Unidos e onde todas as comunidades podem participar da extraordinária ascensão dos Estados Unidos.
Desde o momento em que assumi o cargo, mudei rapidamente para revitalizar a economia dos EUA - cortando um número recorde de regulamentações para acabar com o emprego, aprovando cortes de impostos históricos e recordes e lutando por acordos comerciais justos e recíprocos. (Aplausos.) Nossa agenda é incansavelmente pró-trabalhador, pró-família, pró-crescimento e, acima de tudo, pró-americano. (Aplausos.) Obrigado. Estamos avançando com otimismo desenfreado e elevando nossos cidadãos de todas as raças, cores, religiões e credos muito, muito altos.
Desde a minha eleição, criamos 7 milhões de novos empregos - 5 milhões a mais do que os especialistas do governo projetados durante o governo anterior. (Aplausos.)
A taxa de desemprego é a mais baixa em mais de meio século. (Aplausos.) E, incrivelmente, a taxa média de desemprego sob minha administração é menor do que qualquer administração na história de nosso país.
(Aplausos.)
Verdade. Se não tivéssemos revertido as políticas econômicas fracassadas do governo anterior, o mundo não estaria agora testemunhando esse grande sucesso econômico.
(Aplausos.)
A taxa de desemprego para afro-americanos, hispânicos e asiáticos-americanos atingiu os níveis mais baixos da história.
(Aplausos.)
 
O desemprego juvenil afro-americano atingiu o nível mais baixo de todos os tempos.
(Aplausos.)
A pobreza afro-americana caiu para a menor taxa já registrada.
(Aplausos.)
A taxa de desemprego para as mulheres atingiu o nível mais baixo em quase 70 anos. E, no ano passado, as mulheres preencheram 72% de todos os novos empregos adicionados.
(Aplausos.)
 
A taxa de desemprego do veterano caiu para um nível recorde. (Aplausos.) A taxa de desemprego dos americanos com deficiência atingiu o nível mais baixo de todos os tempos.
(Aplausos.)
Trabalhadores sem um diploma do ensino médio alcançaram a menor taxa de desemprego registrada na história dos EUA.
(Aplausos.)
Um número recorde de jovens americanos agora está empregado.
(Aplausos.)
Sob o governo anterior, mais de 10 milhões de pessoas foram adicionadas aos rolos de vales-alimentação. Sob minha administração, 7 milhões de americanos saíram do vale-refeição e 10 milhões de pessoas foram retiradas do benefício.
(Aplausos.)
Em oito anos sob o governo anterior, mais de 300.000 pessoas em idade ativa abandonaram a força de trabalho. Em apenas três anos de minha administração, 3,5 milhões de pessoas - pessoas em idade ativa - ingressaram na força de trabalho.
(Aplausos.)
Desde a minha eleição, o patrimônio líquido da metade inferior dos assalariados aumentou 47% - três vezes mais rápido que o aumento dos 1% superiores. (Aplausos.) Após décadas de renda fixa e decrescente, os salários estão subindo rapidamente - e, maravilhosamente, estão subindo mais rapidamente para os trabalhadores de baixa renda, que viram um aumento salarial de 16% desde a minha eleição. (Aplausos.) Este é um boom de colarinho azul.
(Aplausos.)
A renda média real das famílias está agora no nível mais alto já registrado.
(Aplausos.)
Desde a minha eleição, as bolsas de valores dos EUA subiram 70%, adicionando mais de US $ 12 trilhões à riqueza de nosso país, transcendendo tudo o que se acreditava ser possível. Isto é um recorde. É algo que todo país do mundo admira. Eles admiram. (Aplausos.) A confiança do consumidor acaba de atingir novos máximos surpreendentes.
Todos esses milhões de pessoas com 401 (k) e aposentadorias estão se saindo muito melhor do que nunca, com aumentos de 60, 70, 80, 90 e 100% e muito mais. Empregos e investimentos estão chegando a 9.000 bairros anteriormente negligenciados graças às Zonas de Oportunidades, um plano liderado pelo senador Tim Scott como parte de nossos grandes cortes de impostos republicanos. (Aplausos.) Em outras palavras, pessoas e empresas ricas investem dinheiro em bairros ou áreas pobres que não vêem investimentos há muitas décadas, criando empregos, energia e entusiasmo. (Aplausos.) É a primeira vez que essas comunidades merecedoras veem algo assim. Está tudo funcionando.
As zonas de oportunidade estão ajudando americanos como o veterano do exército Tony Rankins de Cincinnati, Ohio. Depois de lutar com o vício em drogas, Tony perdeu o emprego, a casa e a família. Ele era um sem-teto. Mas, então, Tony encontrou uma empresa de construção que investe em zonas de oportunidade. Ele agora é um dos principais comerciantes, livre de drogas, reuniu-se com sua família e está aqui hoje à noite. Tony, continue o ótimo trabalho. Tony. (Aplausos.) Obrigado, Tony.
Nossa economia estrondosa, pela primeira vez na história, deu a muitos ex-prisioneiros a capacidade de conseguir um ótimo emprego e um novo começo. Esta segunda chance na vida é possível porque aprovamos uma reforma histórica da justiça criminal. Todo mundo dizia que a reforma da justiça criminal não podia ser feita, mas eu consegui, e as pessoas nesta sala fizeram. (Aplausos.)
Graças à nossa ousada campanha de redução regulatória, os Estados Unidos se tornaram o principal produtor de petróleo e gás natural em qualquer lugar do mundo, de longe. (Aplausos.) Com o tremendo progresso que fizemos nos últimos três anos, os Estados Unidos agora são independentes de energia e os empregos em energia, como muitos outros elementos de nosso país, estão em um nível recorde. (Aplausos.) Estamos fazendo números que ninguém pensaria ser possível apenas três anos atrás.
Da mesma forma, estamos restaurando a fabricação de nossa nação, mesmo que as previsões tenham sido, como todos sabem, de que isso nunca poderia ser feito. Depois de perder 60.000 fábricas nas duas administrações anteriores, os Estados Unidos ganharam 12.000 novas fábricas sob minha administração, com milhares e milhares de fábricas e fábricas sendo planejadas ou construídas. (Aplausos.) As empresas não estão saindo; eles estão voltando para os EUA. (Aplausos.) O fato é que todo mundo quer estar onde está a ação, e os Estados Unidos da América são realmente o local onde está a ação. (Aplausos.)
Uma das maiores promessas que fiz ao povo americano foi substituir o desastroso acordo comercial do NAFTA. (Aplausos.) De fato, o comércio injusto é talvez o maior motivo pelo qual decidi concorrer à presidência. Após a adoção do NAFTA, nosso país perdeu um em cada quatro empregos na indústria. Muitos políticos vieram e foram, comprometendo-se a mudar ou substituir o NAFTA, apenas para fazê-lo, e então absolutamente nada aconteceu. Mas, diferentemente de tantos que vieram antes de mim, mantenho minhas promessas. Nós fizemos o nosso trabalho. (Aplausos.)
Seis dias atrás, substituí o NAFTA e assinei o novo Acordo EUA-México-Canadá. A USMCA criará quase 100.000 novos empregos norte-americanos bem pagos e impulsionará enormemente as exportações para nossos agricultores, pecuaristas e operários. (Aplausos.) Também trará o comércio com o México e o Canadá para um nível muito mais alto, mas também para um grau muito maior de justiça e reciprocidade. Teremos isso: justiça e reciprocidade. E digo isso, finalmente, porque faz muitos, muitos anos que fomos tratados de maneira justa no comércio. (Aplausos.)
Este é o primeiro grande acordo comercial em muitos anos a ganhar o forte apoio dos sindicatos americanos. (Aplausos.) Também prometi aos nossos cidadãos que imporia tarifas para enfrentar o roubo maciço da China dos empregos na América. Nossa estratégia funcionou. Dias atrás, assinamos o novo acordo inovador com a China que defenderá nossos trabalhadores, protegerá nossa propriedade intelectual, trará bilhões e bilhões de dólares para o tesouro e abrirá vastos novos mercados para produtos fabricados e cultivados aqui nos EUA. (Aplausos.)
Por décadas, a China aproveitou-se dos Estados Unidos. Agora, mudamos isso, mas, ao mesmo tempo, talvez tenhamos o melhor relacionamento que já tivemos com a China, inclusive com o presidente Xi. Eles respeitam o que fizemos porque, francamente, eles nunca conseguiram acreditar que eram capazes de se safar do que estavam fazendo ano após ano, década após década, sem que alguém em nosso país se aproximasse e dissesse: “Já chega. . ”(Aplausos.) Agora, queremos reconstruir nosso país, e é exatamente isso que estamos fazendo. Estamos reconstruindo nosso país.
Enquanto restauramos - (aplausos) - a liderança americana em todo o mundo, estamos novamente defendendo a liberdade em nosso hemisfério. (Aplausos.) É por isso que meu governo reverteu as políticas fracassadas do governo anterior em Cuba. (Aplausos.)
Estamos apoiando as esperanças de cubanos, nicaraguenses e venezuelanos de restaurar a democracia. Os Estados Unidos lideram uma coalizão diplomática de 59 nações contra o ditador socialista da Venezuela, Nicolás Maduro. (Aplausos.) Maduro é um governante ilegítimo, um tirano que brutaliza seu povo. Mas o domínio de Maduro pela tirania será esmagado e quebrado.
Aqui esta noite está um homem muito corajoso que carrega consigo as esperanças, sonhos e aspirações de todos os venezuelanos. Juntando-se a nós na Galeria está o verdadeiro e legítimo Presidente da Venezuela, Juan Guaidó. (Aplausos.) Senhor Presidente, por favor, leve esta mensagem de volta à sua terra natal. (Aplausos.) Obrigado, Sr. Presidente. Grande honra. Muito obrigado.
Por favor, leve de volta esta mensagem de que todos os americanos estão unidos ao povo venezuelano em sua justa luta pela liberdade. Muito obrigado, Sr. Presidente. (Aplausos.) Muito obrigado.
O socialismo destrói nações. Mas lembre-se sempre: a liberdade unifica a alma. (Aplausos.)
Para salvaguardar a liberdade americana, investimos um recorde de US $ 2,2 trilhões nas forças armadas dos Estados Unidos. (Aplausos.) Compramos os melhores aviões, mísseis, foguetes, navios e qualquer outra forma de equipamento militar, e tudo é feito aqui nos EUA. (Aplausos.)
Também estamos recebendo nossos aliados, finalmente, para ajudar a pagar sua parte justa. (Aplausos.) Aumentei as contribuições dos outros membros da Otan em mais de US $ 400 bilhões, e o número de Aliados que cumprem suas obrigações mínimas mais que dobrou.
E apenas algumas semanas atrás, pela primeira vez desde que o presidente Truman estabeleceu a Força Aérea mais de 70 anos antes, criamos um novo ramo das Forças Armadas dos Estados Unidos. Chama-se Força Espacial. (Aplausos.) Muito importante.
Na Galeria hoje à noite, temos um jovem cavalheiro. E o que ele quer tanto - 13 anos - Iain Lanphier. Ele é do oitavo ano do Arizona. Iain, por favor, levante-se.
Iain sempre sonhou em ir para o espaço. Ele foi o primeiro de sua classe e o mais jovem de uma academia de aviação. Ele aspira a ir para a Academia da Força Aérea e depois está de olho na Força Espacial. Como diz Iain, “a maioria das pessoas olha para o espaço. Quero menosprezar o mundo. ”(Risos e aplausos.) Mas sentar-se atrás de Iain hoje à noite é o seu maior herói de todos. Charles McGee nasceu em Cleveland, Ohio, um século atrás. Charles é um dos últimos aviadores sobreviventes de Tuskegee - os primeiros pilotos de caça preto - e também é o bisavô de Iain. (Aplausos.) História incrível.
Depois de mais de 130 missões de combate na Segunda Guerra Mundial, ele voltou para casa em um país ainda lutando por direitos civis e serviu os Estados Unidos na Coréia e no Vietnã. Em 7 de dezembro, Charles comemorou seu centésimo aniversário. (Aplausos.) Há algumas semanas, assinei um projeto de lei promovendo Charles McGee a Brigadeiro-General.
E hoje cedo, prendi as estrelas em seus ombros no Salão Oval. General McGee, nossa nação o saúda. Obrigado senhor. (Aplausos.)
Dos peregrinos aos fundadores, dos soldados de Valley Forge aos manifestantes de Selma e do presidente Lincoln ao reverendo Martin Luther King, os americanos sempre rejeitaram os limites do futuro de nossos filhos.
Membros do Congresso, nunca devemos esquecer que as únicas vitórias que importam em Washington são as que proporcionam ao povo americano. (Aplausos.) As pessoas são o coração do nosso país, seus sonhos são a alma do nosso país, e seu amor é o que fortalece e sustenta o nosso país. Devemos sempre lembrar que nosso trabalho é colocar a América em primeiro lugar. (Aplausos.)
O próximo passo na construção de uma sociedade inclusiva é garantir que todo jovem americano receba uma ótima educação e a oportunidade de alcançar o sonho americano. No entanto, por muito tempo, inúmeras crianças americanas ficaram presas em escolas públicas fracassadas. Para resgatar esses alunos, 18 estados criaram opções de escolas na forma de Bolsas de Estudo de Oportunidades. Os programas são tão populares que dezenas de milhares de estudantes permanecem em uma lista de espera.
Um desses alunos é Janiyah Davis, da quarta série da Filadélfia. Janiyah. (Aplausos.) A mãe de Janiyah, Stephanie, é mãe solteira. Ela faria qualquer coisa para dar à filha um futuro melhor. Mas, no ano passado, esse futuro ficou ainda mais fora de alcance quando o governador da Pensilvânia vetou legislação para expandir a escolha da escola para 50.000 crianças.
Janiyah e Stephanie estão na Galeria. Stephanie, muito obrigada por estar aqui com sua linda filha. Muito obrigado. (Aplausos.) Mas, Janiyah, tenho boas notícias para você, porque tenho o prazer de informar que sua longa espera acabou. Posso anunciar com orgulho hoje à noite que uma Bolsa de Oportunidades se tornou disponível, está disponível para você e em breve você estará indo para a escola de sua escolha. (Aplausos.)
Agora apelo ao Congresso para dar a um milhão de crianças americanas a mesma oportunidade que Janiyah acaba de receber. Aprovar a Lei de Bolsas de Estudo e Oportunidades de Liberdade de Educação - porque nenhum pai ou mãe deve ser forçado a enviar seu filho para uma escola do governo que falhou. (Aplausos.)
Todo jovem deve ter um ambiente seguro para aprender e crescer. Por esse motivo, nossa magnífica primeira-dama lançou a iniciativa BE BEST para promover uma vida segura, saudável, solidária e sem drogas para a próxima geração - on-line, na escola e em nossas comunidades. Obrigado, Melania, por seu extraordinário amor e profundo cuidado pelas crianças da América. Muito obrigado. (Aplausos.)
Minha administração está determinada a dar a nossos cidadãos as oportunidades de que precisam, independentemente da idade ou do histórico. Por meio de nossa promessa aos trabalhadores americanos, mais de 400 empresas também fornecerão novos empregos e oportunidades de educação para quase 15 milhões de americanos.
Meu orçamento também contém uma visão interessante para as escolas de ensino médio de nosso país. Hoje à noite, peço ao Congresso que apóie nossos alunos e apóie meu plano de oferecer educação vocacional e técnica em todas as escolas do país. (Aplausos.)
Para expandir a igualdade de oportunidades, também tenho orgulho de termos conseguido financiamento recorde e permanente para as faculdades e universidades historicamente negras de nosso país. (Aplausos.)
Uma vida boa para as famílias americanas também exige o sistema de saúde mais acessível, inovador e de alta qualidade da Terra. Antes de assumir o cargo, os prêmios de seguro de saúde haviam mais que dobrado em apenas cinco anos. Mudei-me rapidamente para fornecer alternativas acessíveis. Nossos novos planos são 60% mais baratos - e melhores. (Aplausos.)
Também fiz uma promessa de ferro às famílias americanas: sempre protegeremos os pacientes com condições pré-existentes. (Aplausos). E sempre protegeremos seu Medicare e sempre protegeremos seu Seguro Social. Sempre. (Aplausos.) O paciente americano nunca deve ser surpreendido pelas contas médicas. Por isso, assinei uma ordem executiva exigindo transparência de preços. (Aplausos.) Muitos especialistas acreditam que a transparência, que entrará em vigor no início do próximo ano, será ainda maior que a reforma da saúde. (Aplausos.) Isso poupará às famílias grandes quantias de dinheiro para um atendimento substancialmente melhor.
Mas, enquanto trabalhamos para melhorar os cuidados de saúde dos americanos, há quem queira tirar seus cuidados de saúde, levar seu médico e abolir totalmente o seguro privado.
AUDIÊNCIA: Booo -
O PRESIDENTE: Cento e trinta e dois legisladores nesta sala endossaram a legislação para impor uma aquisição socialista de nosso sistema de saúde, acabando com os planos privados de seguro de saúde de 180 milhões de americanos muito felizes. Para aqueles que assistem em casa hoje à noite, quero que você saiba: nunca deixaremos o socialismo destruir a saúde americana. (Aplausos.)
Mais de 130 legisladores nesta câmara endossaram a legislação que faliria nosso país, fornecendo assistência médica gratuita, financiada pelos contribuintes, a milhões de estrangeiros ilegais, forçando os contribuintes a subsidiar a assistência gratuita a qualquer pessoa no mundo que atravesse ilegalmente nossas fronteiras. Essas propostas invadiriam os benefícios do Medicare de nossos idosos e dos quais eles dependem, enquanto atuam como uma isca poderosa para a imigração ilegal. É o que está acontecendo na Califórnia e em outros estados. Seus sistemas estão totalmente fora de controle, custando aos contribuintes quantias vastas e inacessíveis de dinheiro.
Se for justo forçar os contribuintes americanos a fornecer assistência médica gratuita e ilimitada a estrangeiros ilegais, fique de pé com a esquerda radical. Mas se você acredita que devemos defender pacientes e idosos americanos, fique comigo e passe uma legislação para proibir a assistência médica gratuita a estrangeiros ilegais. (Aplausos.)
Isso será um tremendo benefício para a nossa fronteira sul, já fortemente protegida, onde, enquanto falamos, um muro longo, alto e muito poderoso está sendo construído. (Aplausos.) Concluímos agora mais de 100 milhas e mais de 500 milhas totalmente concluídas em um período muito curto. No início do próximo ano, teremos substancialmente mais de 500 milhas concluídas.
Minha administração também está assumindo as grandes empresas farmacêuticas. Aprovamos um número recorde de medicamentos genéricos acessíveis e os medicamentos estão sendo aprovados pelo FDA em um ritmo mais rápido do que nunca. (Aplausos.) E tive o prazer de anunciar no ano passado que, pela primeira vez em 51 anos, o custo dos medicamentos prescritos caiu. (Aplausos.)
E, trabalhando juntos, o Congresso pode reduzir substancialmente os preços dos medicamentos a partir dos níveis atuais. Eu tenho falado com o senador Chuck Grassley, de Iowa, e outros no Congresso, a fim de obter algo sobre o preço dos medicamentos, feito de maneira rápida e adequada. Estou pedindo uma legislação bipartidária que atinja o objetivo de reduzir drasticamente os preços dos medicamentos prescritos. Pegue uma nota na minha mesa e assinarei a lei imediatamente. (Aplausos.)
AUDIÊNCIA: H.R.3! H.R.3! H.R.3!
Com um compromisso inflexível, estamos coibindo a epidemia de opióides. As mortes por overdose de drogas caíram pela primeira vez em quase 30 anos. (Aplausos.) Entre os estados mais atingidos, Ohio caiu 22%, a Pensilvânia caiu 18%, Wisconsin caiu 10% - e não desistiremos até vencermos a epidemia de opióides de uma vez por todas. (Aplausos.)
Proteger a saúde dos americanos também significa combater doenças infecciosas. Estamos coordenando com o governo chinês e trabalhando em conjunto no surto de coronavírus na China. Minha administração tomará todas as medidas necessárias para proteger nossos cidadãos contra essa ameaça.
Lançamos novas iniciativas ambiciosas para melhorar substancialmente o atendimento a americanos com doença renal, Alzheimer e pessoas com problemas de saúde mental. E porque o Congresso foi tão bom que financiou meu pedido, novas curas para o câncer infantil, e erradicaremos a epidemia de AIDS na América até o final desta década. (Aplausos.)
Quase toda família americana conhece a dor quando um ente querido é diagnosticado com uma doença grave. Aqui hoje à noite está um homem especial, amado por milhões de americanos que acabaram de receber um diagnóstico avançado de câncer no Estágio 4. Esta não é uma boa notícia, mas a boa notícia é que ele é o maior lutador e vencedor que você já conheceu. Rush Limbaugh, obrigado por suas décadas de devoção incansável ao nosso país. (Aplausos.)
Rush, em reconhecimento a tudo o que você fez por nossa nação, aos milhões de pessoas por dia com quem você fala e que inspira, e a todo o incrível trabalho que você fez para a caridade, tenho o orgulho de anunciar esta noite que você receberá a maior honra civil de nosso país, a Medalha Presidencial da Liberdade. (Aplausos.)
Pedirei agora à Primeira Dama dos Estados Unidos que lhe apresente a honra. Por favor. (Aplausos.)
(A Medalha da Liberdade é apresentada.) (Aplausos.)
Rush e Kathryn, parabéns. Obrigado, Kathryn.
Ao orarmos por todos os doentes, sabemos que os Estados Unidos estão constantemente alcançando novos avanços médicos. Em 2017, os médicos do St. Luke's Hospital, em Kansas City, entregaram um dos primeiros bebês prematuros a sobreviver. Nascida com apenas 21 semanas e 6 dias, e pesando menos de um quilo, Ellie Schneider era uma lutadora nata. Através da habilidade de seus médicos e das orações de seus pais, a pequena Ellie continuou ganhando a batalha da vida. Hoje, Ellie é uma menina forte e saudável de dois anos sentada com sua incrível mãe Robin na Galeria. Ellie e Robin, estamos felizes em ter você conosco esta noite. (Aplausos.)
Ellie nos lembra que toda criança é um milagre da vida. E graças às maravilhas médicas modernas, 50% dos bebês prematuros que nasceram no hospital onde Ellie nasceu agora sobrevivem. É uma coisa incrível. Muito obrigado. (Aplausos.) Nosso objetivo deve ser garantir que todo bebê tenha a melhor chance de prosperar e crescer como Ellie. É por isso que estou pedindo ao Congresso que forneça US $ 50 milhões adicionais para financiar a pesquisa neonatal para os pacientes mais jovens da América. (Aplausos.) É por isso que também estou convocando os membros do Congresso hoje à noite para aprovarem uma legislação que proíbe finalmente o aborto tardio de bebês. (Aplausos.) Quer sejamos republicanos, democratas ou independentes, certamente todos devemos concordar que toda vida humana é um dom sagrado de Deus. Como apoiamos as mães e os pais dos Estados Unidos, recentemente tive orgulho de assinar a lei que concede licença para novos pais na força de trabalho federal da família, servindo de modelo para o resto do país. (Aplausos.) Agora apelo ao Congresso para aprovar a Lei bipartidária de Apoio Avançado às Famílias Trabalhadoras, estendendo a licença familiar a mães e pais em todo o país. (Aplausos.) Quarenta milhões de famílias americanas têm uma média de US $ 2.200 extras, graças ao crédito tributário para crianças. (Aplausos.) Também supervisionei aumentos históricos de financiamento para cuidados infantis de alta qualidade, permitindo que 17 estados ajudassem mais crianças, muitas das quais reduziram ou eliminaram completamente suas listas de espera. (Aplausos.) Enviei ao Congresso um plano com uma visão para expandir ainda mais o acesso a creches de alta qualidade e exorto-o a agir imediatamente. (Aplausos.) Para proteger o meio ambiente, anunciei dias atrás que os Estados Unidos se unirão à Iniciativa Um Trilhão de Árvores, um esforço ambicioso para reunir o governo e o setor privado para plantar novas árvores na América e em todo o mundo. (Aplausos.) Também devemos reconstruir a infraestrutura da América. (Aplausos.) Peço que você aprove a lei de rodovias do senador John Barrasso para investir em novas estradas, pontes e túneis em nossas terras. Também estou comprometido em garantir que todos os cidadãos possam ter acesso à Internet de alta velocidade, inclusive e especialmente na América rural. (Aplausos.) Um amanhã melhor para todos os americanos também exige que mantenhamos a América segura. Isso significa apoiar os homens e mulheres da aplicação da lei em todos os níveis, incluindo os heroicos oficiais de ICE de nosso país. (Aplausos.) No ano passado, nossos bravos oficiais do ICE prenderam mais de 120.000 estrangeiros criminosos acusados ​​de quase 10.000 roubos, 5.000 ataques sexuais, 45.000 ataques violentos e 2.000 assassinatos. Tragicamente, existem muitas cidades na América onde políticos radicais optaram por fornecer refúgio para esses estrangeiros ilegais criminosos. AUDIÊNCIA: Booo - O PRESIDENTE: Nas cidades do santuário, as autoridades locais ordenam que a polícia libere estrangeiros criminosos perigosos para atacar o público, em vez de entregá-los ao ICE para serem removidos com segurança.
Apenas 29 dias atrás, um criminoso imigrante ilegal, libertado pela cidade santuário de Nova York foi acusado de estupro e assassinato brutais de uma mulher de 92 anos. O assassino já havia sido preso por agressão, mas sob as políticas do santuário de Nova York, ele foi libertado. Se a cidade tivesse respeitado o pedido de detenção do ICE, sua vítima ainda estaria viva hoje. O estado da Califórnia aprovou uma lei ultrajante que declara todo o seu estado um santuário para imigrantes ilegais criminosos - um santuário muito terrível - com resultados catastróficos.
Aqui está apenas um exemplo trágico. Em dezembro de 2018, a polícia da Califórnia deteve um estrangeiro ilegal com cinco prisões anteriores, incluindo condenações por assalto e assalto. Mas, conforme exigido pela Lei do Santuário da Califórnia, as autoridades locais o libertaram.
Dias depois, o estrangeiro criminoso passou por uma terrível onda de violência mortal. Ele atirou violentamente em um homem que fazia seu trabalho diário. Ele se aproximou de uma mulher sentada no carro e atirou no braço e no peito. Ele entrou em uma loja de conveniência e disparou descontroladamente sua arma. Ele sequestrou um caminhão e bateu em veículos, ferindo gravemente vítimas inocentes. Uma das vítimas é - uma situação terrível, terrível; morreu - um americano de 51 anos chamado Rocky Jones.
Rocky estava em um posto de gasolina quando este criminoso vil disparou oito tiros de perto, matando-o a sangue frio. Rocky deixou para trás uma família dedicada, incluindo seus irmãos, que o amavam mais do que qualquer outra coisa no mundo. Um de seus irmãos de luto está aqui conosco esta noite. Jody, você poderia ficar de pé? Jody, obrigado. (Aplausos.) Nossos corações choram por sua perda e não descansaremos até que você tenha justiça.
O senador Thom Tillis introduziu uma legislação para permitir que americanos como Jody processem cidades e estados do santuário quando um ente querido é ferido ou morto como resultado dessas práticas mortais. (Aplausos.)
Peço ao Congresso para aprovar a Lei de Justiça para Vítimas de Cidades do Santuário imediatamente. Os Estados Unidos da América devem ser um santuário para americanos cumpridores da lei, não para estrangeiros criminosos. (Aplausos.)
Nos últimos três anos, a ICE prendeu mais de 5.000 traficantes de seres humanos perversos. E assinei nove leis para acabar com a ameaça do tráfico de pessoas, internamente e em todo o mundo. Meu governo empreendeu um esforço sem precedentes para proteger a fronteira sul dos Estados Unidos. (Aplausos.)
Antes de eu assumir o cargo, se você aparecesse ilegalmente em nossa fronteira sul e fosse preso, seria simplesmente libertado e permitido entrar em nosso país, para nunca mais ser visto. Minha administração terminou a captura e liberação. (Aplausos.) Se você vier ilegalmente, será imediatamente removido do nosso país. (Aplausos.)
Muito importante, celebramos acordos de cooperação histórica com os governos do México, Honduras, El Salvador e Guatemala. Como resultado de nossos esforços sem precedentes, as travessias ilegais caíram 75% desde maio, caindo oito meses seguidos. (Aplausos.) E, à medida que o muro sobe rapidamente, as apreensões de drogas aumentam e as passagens de fronteira caem e diminuem muito rapidamente.
No ano passado, viajei para a fronteira no Texas e encontrei o agente chefe de patrulha Raul Ortiz. Nos últimos 24 meses, o agente Ortiz e sua equipe apreenderam mais de 200.000 libras de narcóticos venenosos, prenderam mais de 3.000 contrabandistas de seres humanos e resgataram mais de 2.000 migrantes. Dias atrás, o agente Ortiz foi promovido a vice-chefe da Patrulha da Fronteira e se junta a nós hoje à noite. Chefe Ortiz, por favor, levante-se. (Aplausos.) Uma nação agradecida agradece a você e a todos os heróis da Patrulha da Fronteira e da ICE. Muito obrigado. Obrigado. (Aplausos.)
Para aproveitar esses ganhos históricos, estamos trabalhando em legislação para substituir nosso sistema de imigração desatualizado e randomizado por um baseado no mérito, dando as boas-vindas aos que seguem as regras, contribuem para a nossa economia, sustentam-se financeiramente e mantêm nossos valores. (Aplausos.)
A cada ação, meu governo está restaurando o estado de direito e reafirmando a cultura da liberdade americana. (Aplausos.) Trabalhando com o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell - obrigado, Mitch - (aplausos) - e seus colegas no Senado, confirmamos um número recorde de 187 novos juízes federais para defender nossa Constituição, como está escrito. Isso inclui dois novos e brilhantes juízes da Suprema Corte, Neil Gorsuch e Brett Kavanaugh. Obrigado. (Aplausos.) E temos muitos em andamento. (Risos e aplausos.)
Meu governo também está defendendo a liberdade religiosa, e isso inclui o direito constitucional de orar nas escolas públicas. (Aplausos.) Na América, não punimos a oração. Não derrubamos cruzes. Não proibimos símbolos de fé. Não amordaçamos pregadores e pastores. Na América, celebramos a fé, valorizamos a religião, elevamos nossas vozes em oração e elevamos nossa visão para a Glória de Deus.
Assim como acreditamos na Primeira Emenda, também acreditamos em outro direito constitucional que está sitiado em todo o país. Enquanto eu for Presidente, sempre protegerei seu direito de Segunda Emenda de manter e portar armas. (Aplausos.) Ao reafirmar nossa herança como nação livre, devemos lembrar que a América sempre foi uma nação de fronteira. Agora devemos abraçar a próxima fronteira, o destino manifesto da América nas estrelas. Estou pedindo ao Congresso para financiar completamente o programa Artemis para garantir que o próximo homem e a primeira mulher na Lua sejam astronautas americanos - (aplausos) - usando isso como plataforma de lançamento para garantir que a América seja a primeira nação a plantar sua bandeira em Marte. (Aplausos.)
Meu governo também está defendendo fortemente nossa segurança nacional e combatendo o terrorismo islâmico radical. (Aplausos.)
Na semana passada, anunciei um plano inovador de paz entre Israel e os palestinos. Reconhecendo que todas as tentativas anteriores falharam, precisamos ser determinados e criativos para estabilizar a região e dar a milhões de jovens a chance de alcançar um futuro melhor.
Três anos atrás, os bárbaros do ISIS mantinham mais de 30.000 quilômetros quadrados de território no Iraque e na Síria. Hoje, o califado territorial do ISIS foi 100% destruído, e o fundador e líder do ISIS - o assassino sedento de sangue conhecido como al-Baghdadi - está morto. (Aplausos.)
Esta noite juntamo-nos a Carl e Marsha Mueller. Depois de se formar na faculdade, sua linda filha Kayla se tornou uma trabalhadora humanitária. Ela escreveu certa vez: “Algumas pessoas encontram Deus na igreja. Algumas pessoas encontram Deus na natureza. Algumas pessoas acham Deus apaixonado. Eu encontro Deus sofrendo. Já sei há algum tempo qual é o trabalho da minha vida, usando minhas mãos como ferramentas para aliviar o sofrimento. ”Em 2013, enquanto cuidava de civis sofridos na Síria, Kayla foi sequestrada, torturada e escravizada pelo ISIS e mantida como prisioneira. do próprio al-Baghdadi. Depois de mais de 500 dias terríveis de cativeiro, al-Baghdadi assassinou a jovem e bela Kayla. Ela tinha apenas 26 anos.
Na noite em que as operações das forças especiais dos EUA encerraram a vida miserável de al-Baghdadi, o presidente do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, recebeu uma ligação na sala de situação. Foi-lhe dito que os bravos homens da equipe de elite das Forças Especiais que executaram tão perfeitamente a operação deram à missão um nome: "Força-Tarefa 8-14". Era uma referência a um dia especial: 14 de agosto - aniversário de Kayla. Carl e Marsha, os guerreiros da América nunca se esqueceram de Kayla - e nós também não. Obrigado. (Aplausos.)
Todos os dias, homens e mulheres de uniforme da América demonstram a infinita profundidade de amor que habita no coração humano. Um desses heróis americanos era o sargento do Exército Christopher Hake. Em sua segunda missão no Iraque em 2008, o sargento Hake escreveu uma carta para seu filho de um ano, Gage: "Estarei com você novamente", escreveu a Gage. “Vou ensiná-lo a andar de bicicleta em primeiro lugar, construir sua primeira caixa de areia, assistir esportes e ver que você também tem filhos. Eu te amo filho. Cuide de sua mãe. Eu estou sempre com você. Papai."
No domingo de Páscoa de 2008, Chris estava em patrulha em Bagdá quando seu veículo de combate Bradley foi atingido por uma bomba na estrada. Naquela noite, ele fez o sacrifício definitivo pelo nosso país. O sargento Hake agora repousa em eterna glória em Arlington, e sua esposa Kelli está na Galeria hoje à noite, junto com o filho, que agora tem 13 anos e está muito, muito bem. Para Kelli e Gage: Chris viverá em nossos corações para sempre. Ele está olhando para você agora. Obrigado. (Aplausos.) Muito obrigado. Agradecemos muito a ambos.
O terrorista responsável por matar o sargento Hake foi Qasem Soleimani, que forneceu a bomba mortal na estrada que tirou a vida de Chris. Soleimani foi o açougueiro mais cruel do regime iraniano, um monstro que matou ou feriu milhares de militares americanos no Iraque. Como o principal terrorista do mundo, Soleimani orquestrou a morte de incontáveis ​​homens, mulheres e crianças. Ele dirigiu o ataque de dezembro e depois atacou as forças americanas no Iraque. Estava planejando ativamente novos ataques quando o atingimos com muita força. E é por isso que, no mês passado, sob minha direção, os militares dos EUA executaram um ataque de precisão sem falhas que matou Soleimani e encerrou seu reino maligno de terror para sempre. (Aplausos.)
Nossa mensagem aos terroristas é clara: você nunca escapará da justiça americana. Se você atacar nossos cidadãos, você perde sua vida. (Aplausos.)
Nos últimos meses, vimos orgulhosos iranianos levantarem a voz contra seus governantes opressivos. O regime iraniano deve abandonar sua busca por armas nucleares; pare de espalhar terror, morte e destruição; e começar a trabalhar para o bem de seu próprio povo.
Por causa de nossas poderosas sanções, a economia iraniana está indo muito, muito mal. Podemos ajudá-los a obter uma recuperação muito boa e em pouco tempo. Tudo pode acontecer muito rapidamente, mas talvez eles sejam muito orgulhosos ou tolos demais para pedir essa ajuda. Estamos aqui. Vamos ver qual caminho eles escolhem. É totalmente com eles. (Aplausos.)
Enquanto defendemos a vida americana, estamos trabalhando para acabar com as guerras americanas no Oriente Médio. No Afeganistão, a determinação e o valor de nossos combatentes nos permitiram fazer um tremendo progresso, e as negociações de paz estão em andamento. Não pretendo matar centenas de milhares de pessoas no Afeganistão, muitas delas totalmente inocentes. Também não é nossa função servir outras nações como agências policiais. Estes são os guerreiros que temos - os melhores do mundo - e eles querem lutar para vencer ou não lutar. Estamos trabalhando para finalmente acabar com a guerra mais longa da América e trazer nossas tropas de volta para casa. (Aplausos.)
A guerra impõe um fardo pesado às famílias militares extraordinárias de nosso país, especialmente esposas como Amy Williams, de Fort Bragg, Carolina do Norte, e seus dois filhos - Elliana, de seis anos, e Rowan, de três. Amy trabalha em período integral e oferece inúmeras horas ajudando outras famílias militares. Nos últimos sete meses, ela fez tudo isso enquanto o marido, o sargento de primeira classe Townsend Williams, estava no Afeganistão em sua quarta missão no Oriente Médio. Os filhos de Amy não vêem o rosto do pai há muitos meses. Amy, o sacrifício de sua família possibilita que todas as nossas famílias vivam em segurança e em paz, e queremos agradecer a você. Obrigado Amy. (Aplausos.)
Mas, Amy, há mais uma coisa. Hoje à noite, temos uma surpresa muito especial. Fico feliz em informar que seu marido voltou da missão. Ele está aqui conosco esta noite e não conseguimos mais deixá-lo esperando. (Aplausos.)
AUDIÊNCIA: EUA! EUA! EUA!
O PRESIDENTE: Bem-vindo a casa, sargento Williams. Muito obrigado.
Como o mundo testemunha hoje à noite, a América é uma terra de heróis. É um lugar onde a grandeza nasce, onde os destinos são forjados e as lendas ganham vida. Esta é a casa de Thomas Edison e Teddy Roosevelt, de muitos grandes generais, incluindo Washington, Pershing, Patton e MacArthur. Esta é a casa de Abraham Lincoln, Frederick Douglass, Amelia Earhart, Harriet Tubman, os irmãos Wright, Neil Armstrong e muitos outros. Este é o país em que as crianças aprendem nomes como Wyatt Earp, Davy Crockett e Annie Oakley. Este é o lugar onde os peregrinos desembarcaram em Plymouth e onde os patriotas do Texas fizeram sua última parada no Alamo - (aplausos) - o lindo e lindo Alamo.
A nação americana foi esculpida na vasta fronteira pelos homens e mulheres mais difíceis, mais fortes, mais ferozes e mais determinados que jamais pisaram na face da Terra. Nossos ancestrais enfrentaram o desconhecido; domesticou o deserto; estabeleceu o oeste selvagem; tirou milhões da pobreza, doenças e fome; tirania vencida e fascismo; conduziu o mundo a novas alturas da ciência e da medicina; derrubou as ferrovias, cavou os canais, ergueu os arranha-céus. E, senhoras e senhores, nossos ancestrais construíram a república mais excepcional que já existiu em toda a história da humanidade, e nós a estamos tornando maior do que nunca. (Aplausos.)
Esta é a nossa herança gloriosa e magnífica. Nós somos americanos. Somos pioneiros. Nós somos os desbravadores. Estabelecemos o Novo Mundo, construímos o mundo moderno e mudamos a história para sempre, abraçando a verdade eterna de que todos são feitos iguais pela mão do Deus Todo-Poderoso. (Aplausos.)
A América é o lugar onde tudo pode acontecer. A América é o lugar onde qualquer um pode subir. E aqui, nesta terra, neste solo, neste continente, os sonhos mais incríveis se tornam realidade.
Esta nação é a nossa tela, e este país é a nossa obra-prima. Nós olhamos para o amanhã e vemos fronteiras ilimitadas apenas esperando para serem exploradas. Nossas descobertas mais brilhantes ainda não são conhecidas. Nossas histórias mais emocionantes ainda não foram contadas. Nossas maiores jornadas ainda não foram feitas. A era americana, o épico americano, a aventura americana apenas começaram.
 
Nosso espírito ainda é jovem, o sol ainda está nascendo, a graça de Deus ainda brilha e, meus colegas americanos, o melhor ainda está por vir. (Aplausos.) 
 
Obrigado. Deus te abençoe. 
 
E Deus abençoe a América. 
 
Muito obrigado. (Aplausos.) 
 

FIM