Sinduscon RS

 A taxa de velocidade de vendas (relação de unidades vendidas sobre a oferta total) de imóveis novos em Porto Alegre foi de 10,6% em junho último, contra 7,8% do mês imediatamente anterior,  conforme apurou o Panorama do Mercado Imobiliário - Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan – Inteligência em Pesquisas e a Órulo. 

Em nota desta tarde ao editor, o Sinduscon informou que em junho foram vendidas 656 unidades com um VGV (Valor Geral de Vendas) de  R$ 519 milhões contra 478 unidades vendidas no mês anterior (maio 2021), com um VGV de  R$ 422 milhões. 

Quanto ao estágio da obra das vendas do mês, 51% foram de imóveis em lançamento, 27% em construção e 22% prontos.

Unidades verticais 

Com 607 imóveis, as unidades verticais representaram 93% do total vendidos em junho deste ano, com os apartamentos de 1(um) dormitórios impulsionando as vendas no período representando 57% do total, seguidos dos apartamentos de três dormitórios e dois dormitórios (18% e 17% respectivamente). 

Cinco bairros concentram 76% das vendas dos residencial vertical no mês de junho. São eles: Rio Branco com  56% do total das vendas (337 unidades), seguido dos bairros Petrópolis com 7% (44 unidades), Jardim Lindóia com 5% (31 unidades),  Menino Deus com 5% (28 unidades) e Bom Jesus com 4% (24 unidades).

Lançamentos

Quanto aos lançamentos, em junho (314 unidades) foi registrado o segundo melhor resultado desde o inicio da divulgação da pesquisa(set/20), sendo o referido mês superado apenas pelos resultados de novembro de 2020 quando foram lançadas 693 unidades.

Nos últimos 12 meses fechados em junho/2021 foram lançadas 2.820 unidades de imóveis novos em Porto Alegre. Desse universo, o residencial vertical participa com 94% (2.660 unidades), seguidos dos imóveis horizontais com 5% ( 138 unidades) e dos comerciais com 1% (22 unidades). 

Estoque

Por fim, em junho, foi registrado um estoque de 5.775 unidades e 334 empreendimentos, com um total de R$ 5.246 milhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 11.307,00. Nesse universo, o residencial vertical participa com 82,42%, o comercial com 14,13%, e as unidades horizontais com 3,45%. Quanto ao perfil do estoque, os imóveis em construção e prontos apresentaram o mesmo percentual de participação (46%).  Já a representação dos lançamentos foi de 8%.

Entrevistas com informações complementares pode ser solicitadas pelo número (51) 996444144 ou pelo e-mail comunicacao@sinduscon-rs.com.br

Agora, ao vivo, Bolsonaro anuncia mudanças. Braga Neto nega ameaças.

 

Considerações sobre o hiato do PIB brasileiro

o Estimar em que estágio do ciclo econômico um país está é fundamental para inferir as variáveis do cenário econômico à frente. Em outras palavras, determinar o nível de ociosidade da economia permite entender se há algum descompasso entre oferta e demanda e, portanto, se há ou não pressão inflacionária persistente. Dessa forma, o chamado hiato do produto (a diferença entre o crescimento observado e o crescimento potencial) é um instrumento fundamental para indicar se haverá pressão inflacionária na economia. Assim, sua estimativa é parte importante da condução da política monetária.


o Apesar de ser fundamental para a política monetária, o hiato é uma variável não observável e precisa ser estimada através de outras variáveis. Há diferentes maneiras de estimar a ociosidade da economia, portanto, há inúmeros cálculos realizados por analistas de mercado, governos e estudos acadêmicos. Dentre os métodos que mais se destacam, temos os considerados mais teóricos, como a função de produção e a decomposição do hiato do mercado de trabalho e hiato do NUCI, além dos métodos estatísticos, como o Filtro Hodrick-Prescott (HP) e a Análise Fatorial.


o De acordo com os métodos utilizados no presente texto, o hiato do PIB estaria entre -3,6% e 0,3% no primeiro trimestre deste ano. Com exceção do método extraído de Areosa, que aponta uma ociosidade perto de zero, os outros métodos seguem indicando um PIB efetivo longe do seu potencial. Fazendo uma média de todos os métodos calculados por nós, chegamos a um hiato do PIB em torno de 2,4% no primeiro trimestre, reforçando que apesar de a economia estar se recuperando da pandemia, ainda há ociosidade, revelada principalmente no mercado de trabalho.


o Projetamos inflação de 3,3% em 2022, abaixo da meta do Banco Central (3,50%). Após os choques inflacionários observados recentemente (desvalorização cambial, alta de commodities e crise hídrica) se dissiparem, a manutenção do hiato ainda em terreno negativo, as expectativas de inflação ancoradas e a normalização da política monetária iniciada nos últimos meses pelo Banco Central deverão contribuir para levar a uma desaceleração do IPCA dos atuais 8,3% acumulados nos últimos doze meses para um patamar abaixo da meta no próximo ano. 


Visualize a versão completa no PDF em anexo


ÍNTEGRA DA NOTA

“Após análise cuidadosa, removemos vídeos do canal Jair Bolsonaro por violar nossas políticas de informações médicas incorretas sobre a COVID-19. Nossas regras não permitem conteúdo que afirma que Hidroxicloroquina e/ou Ivermectina são eficazes para tratar ou prevenir COVID-19; garante que há uma cura para a doença; ou assegura que as máscaras não funcionam para evitar a propagação do vírus.

Essas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais e atualizamos nossas políticas conforme as mudanças nessas orientações. Aplicamos nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem seja o produtor de conteúdo ou de visão política.”