Lula da Silva deu aval para Exército não desmontar acampamento no dia 8

 Após invadirem e depredarem as sedes dos Três Poderes em Brasília no último dia 8, os vândalos que aproveitaram a manifestação de milhares de manifestantes, fugiram da Capital ou se refugiaram no acampamento montado diante do QG do Comando Militar do Planalto. Ninguém foi preso, porque a ordem do STF não foi cumprida pela PMDF.

O Exército negociou com o próprio Lula da Silva o adiamento da prisão e do desmonte do acampamento para a manhã do dia 9. Lula da Silva concordou. Segundo a Folha de S. Paulo, os militares, além de terem discutido o adiamento com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), e com o interventor na Segurança do DF, Ricardo Cappelli, receberam o aval de Lula da Silva.  Ele queria a prisão naquela noite mesmo. O aval de Lula foi dado ao general Gustavo Henrique Dutra, comandante militar do Planalto, durante reunião do oficial com o interventor na Segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli.

Na manhã do dia 9, 1.200 manifestantes foram enganados pela PMDF (a polícia anunciou que os removeriam em paz) presos e conduzidos em dezenas de ônibus para o campo de concentração montado às pressas na Academia Nacional da Polícia Federa

A dupla se submete ao Zequinha...por Facundo Cerúleo

        A segunda-feira veio depois do fim de semana. Bueno, isso até os rapazes da crônica esportiva perceberam. O fato nada inusitado e, por isso mesmo, digno de registro, é que a segunda-feira não exaltou o personagem da rodada. Calma! Já vou dizer!


No fim de semana, rolou a terceira rodada do Gauchão. E a coisa mais gritante do certame e personagem da rodada, embora subestimada pela rapaziada, foi a ex-grama sintética do estádio do São José.


Sim, dizem que lá já existiu grama sintética. O que se pode ver hoje é um capacho vagabundo, que, encharcado como estava durante o jogo (Grêmio e São José) representava grave risco para a integridade física dos atletas.


Aí, a gente fica trocando orelha... Duas coisas são inexplicáveis.


Uma é que a dupla Grenal, com atletas que custam milhões, aceita jogar sem grama, sem nada que se pareça a grama, num piso que torna o futebol impraticável. Os jogadores não conseguem correr sem grave risco de queda. Não é possível dar um passe. E tudo é chutão para a frente!


É estranho que os dirigentes da Dupla negligenciem o patrimônio de seus clubes. Ou não? Quanto custa um atleta impedido de jogar por lesão?


A outra coisa que não se explica é a atitude abestada dos carinhas da imprensa. É claro que muitos fizeram referência às más condições daquele gramado fake. Fizeram... Suavemente...


Só que, de quem faz discursos exaltados - sobretudo quando se trata de pautas na onda do politicamente correto -, era de se esperar uma crítica forte, aquele "falar grosso" que os tampinhas têm quando acham que, na base da agressão verbal, ganham audiência (no rádio) e seguidores (em seus canais do Youtube e demais redes sociais).


Chega a dar a impressão de que nesse angu tem caroço... Eu só não sei muito bem, talvez por andar mesmo por fora, que "interéssis" estão por trás da leniência com o São José. Quem é o poderoso - com costas ferventes - que garante aquele Clube? Ou há outra explicação para que o Zequinha submeta seus adversários a um ambiente em que o futebol é simplesmente impossível?


Não sei, não... Com esses dirigentes e com esta imprensa, os clubes da Província de São Pedro serão cada vez mais periferia...


Post scriptum


As imagens desse espetáculo deprimente foram para todo o Brasil. Mas se o Soares houvesse jogado... Teriam ido para o 


Microentrevista, Antonio Sartori, Brasoja - Agro em transe: economia gaúcha já registra perdas irreversíveis de R$ 60 bilhões

O RS enfrentará perdas na agropecuária, tudo em função desta prolongada estiagem.

Enfrentamos uma sequência de 3 anos dos efeitos devastadores do La Niña. Nunca, antes, houve uma sequência deste tamanho. Mas isto poderia ter sido evitado.

Evitado, como ?
Estas perdas por conta do La Niña são recorrentes. A solução chama-se irrigação em larga escala. E é plano de Estado, não de governo.

Qual o tamanho das perdas previstas para o caso da economia do RS ?
Calculo em R$ 60 bilhões.

De onde sai esta conta ?
Na soja, principal cultivo, das 22 milhões de toneladas que poderiam sair em função da área plantada, 20% já foram perdidos de modo irreversível. São R$ 12,2 bilhões de perdas para o produtor. É só calcular por pelo preço da saca. No milho, terceiro maior cultivo de grãos no Estado (o segundo é arroz), são perdas de R$ 2,7 bilhões a nível de produtor. Só aí, são R$ 15 bilhões. E temos que considerar perdas no arroz (que é irrigado e cujas perdas são bem menores), na pecuária de corte, na pecuária leiteira, na avicultura, nas hortaliças. Multiplique tudo isto por 4, que é como se calcula o efeito multiplicador do agro na economia, e teremos o número de R$ 60 bilhões.

Setor Público, sob Bolsonaro, registra maior superávitr da história

 Paulo Guedes, foi o Posto Ipiranga de Bolsonaro.

Ampliação do superávit primário do setor público em 2022 refletiu a melhora do desempenho do Governo Central sob o governo Bolsonaro. O ano foi o melhor ano da história.

O setor público consolidado não-financeiro (que não considera Petrobras e Grupo Eletrobras) registrou superávit primário de R$ 126 bilhões no ano passado, ante +R$ 37,6 bilhões em 2021. 

A melhora do resultado na comparação interanual foi explicada pelo saldo positivo do Governo Central (de -R$ 35,9 bi para +R$ 54,9 bi). 

Embora os entes regionais tenham registrado saldo positivo no período, a redução de ICMS sobre energia elétrica, combustíveis e outros itens contribuiu para diminuir o resultado final (de +R$ 97,6 bi para +R$ 66,3 bi). Com isto, a dívida bruta fechou o ano em 73,5% do PIB, uma redução de 4,8 p.p. em relação ao ano anterior, explicada pelo forte aumento do PIB nominal e pela menor emissão líquida de dívida. Para 2023, o mercado projeta avanço da dívida bruta para 78,8% do PIB.

Dica do editor - Saiba por que Portugal é boa dica para empreender no exterior

 Com a economia cada vez mais digital e global, o empresário tem encontrado mais espaço para atuar internacionalmente. Mas como começar a investir no exterior? Para o presidente da Fenacon (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas), Daniel Coêlho, é importante estudar o país onde se deseja trabalhar e trocar experiências com quem está familiarizado com esse tipo de negócio.

“Hoje, vivemos um cenário econômico que facilita a atuação internacional. A troca de informações e de experiências ganhou força com a internet, e ainda há empresas especializadas nesse ramo. Mas é importante que o investidor conheça onde quer injetar capital. Visite o país, entenda as suas possibilidades mercadológicas e converse com quem já realiza essas transações. O relacionamento e a troca de informações são etapas essenciais numa expansão ao exterior”, ressalta.

Para quem não sabe por onde começar, Coêlho dá uma dica: Portugal. “Portugal é um país com relações bem próximas com o Brasil, muito pela sua história. Mas há ainda outros fatores que privilegiam a chegada do investidor brasileiro: a comunicação facilitada, já que ambos os países possuem a mesma língua, mesmo com diferenciações. E também a sua localização, centralizada na economia europeia."

Por já fazer negócios com o Brasil há décadas, existe já uma confiança com os empreendedores do país. “A relação comercial Brasil-Portugal é bem próxima. Os executivos do país conhecem nosso potencial econômico e isso é essencial, pois já rompe barreiras de desconfiança, naturais em relações entre executivos de culturas distintas", complementa o especialista.

Evento visa difundir relações econômicas entre Brasil e Portugal

Para ajudar neste processo, a Fenacon também está realizando um evento que visa integrar quem deseja investir no exterior com as oportunidades presentes. Trata-se da Missão Brasil-Portugal:

“Será uma programação especial entre os dias 5 e 11 de fevereiro. O empresário vai com a gente até Portugal para conhecer as opções de investimentos e atuação. Estamos organizando um calendário bem amplo, que integre diferentes cidades e possibilidades”, explica o presidente da Fenacon.

Entre os destaques estão a visita ao World Trade Center Lisboa, além das cidades de Porto e Praga. As atividades incluirão diversos eventos com empresários, estruturados com temáticas específicas de negócios: Portugal Tech, Como fazer negócios em Portugal, O ecossistema Tripeiro e Brasil em Portugal.

A abertura da Missão Brasil-Portugal acontecerá no dia 05 de fevereiro (domingo) e contará com as presenças confirmadas do Embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro, e do secretário de Estado da Internacionalização de Portugal, Bernardo Ivo Cruz.

“É um evento especificamente focado no processo de formação e consultoria para negócios internacionais. A finalidade da missão é fomentar relações entre Brasil e Portugal por meio do know-how e da troca entre os empresários portugueses e os brasileiros que desejam investir”, conclui.

Mais informações e as inscrições para o evento estão disponíveis em formulário especial: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd3sLlfZgUXjjSKLA67VOgX9zXnAZnv2ih1akD28aNTK__j1g/viewform

Sobre a Fenacon

Criada em 1991, a Fenacon (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas) nasceu da necessidade de empresários do setor de serviços de se ter uma entidade que os representasse nacionalmente.

Filiada à Confederação Nacional do Comércio (CNC), a Fenacon conta com 38 entidades empresariais, que representam, aproximadamente, 400 mil empresas distribuídas nos 26 estados e no Distrito Federal.

Jornal Zero Hora perdeu mais da metade dos seus leitores em apenas 5 anos. Mídia tradicional desfarela-se. Veja os números.

O jornal Zero Hora, RS, carro-chefe da RBS, como os demais 15 diários analisados pelo site Poder360 de hoje, perdeu leitores em grande número entre 2021 e o ano passado.

A queda foi de 11,2%.

Segundo o IVC (Instituto Verificador de Circulação), o jornal gaúcho tem agora circulação diária de 41.425 exemplares, contra 46.642 do ano anterior.

Em 2017, portanto há 5 anos, Zero Hora tinha 100 mil exemplares diários de circulação diária.

O jornal é o quinto diário de maior circulação do Brasil,l atrás de O Globo (67 mil exemplares), stadão, Super Notícia e Folha.

A tabela ao lado dá uma ideia mais completa do que acontece.

A mídia tradicional, como Zero Hora, que se alinhou de cabeça na campanha contra o governo Bolsonaro e apoiou sem reprovação a eleição de Lula da Silva, desmoraliza-se a cada dia que passa e por isto perde eleitores.

Ela se desconectou dos interesses da maioria do povo brasileiro. 



Artigo, Marcus Vinicius Gravina - Tontons Macoutes

- O autor, Marcus Vinicius Gravina, é advogado no RS.

Quando soube que o ministro da justiça, líder do PCB, propôs a criação de uma Guarda Nacional para o Brasil, viajei no tempo até os idos de 1958/59 ao Haiti. Lá,  o  presidente François Duvallier sufocou um golpe de estado e se transformou em ditador daquele pais caribenho.

Com a ajuda do Google resumi o histórico daquela façanha, para estabelecer alguma coincidência com o que poderá acontecer 64 anos depois em nosso país. 

Aquele ditador passou para a história com a alcunha de ”Papa Doc” (bicho papão}.  Consta que, inspirado no fascismo, criou uma Força Paramilitar Haitiana sob seu comando imediato. Ela foi autorizada a cometer violência sistemática e abusos dos direitos humanos para reprimir a oposição política. Gerou um Terrorismo de Estado. 

Foram executados vários oficiais do seu Exército por considerá-los uma ameaça ao novo regime. Para neutralizar a suposta ameaça surgiu a força militar conhecida, inicialmente, como “Homens Encapuzados” com tradução ao português. Mais tarde passaram a ser chamados de “Tontons Macoutes”, quando as pessoas começaram a desaparecerem sem motivos aparentes. 

Esta introdução é para os preocupados integrantes do Clube Militar - em seus chás com biscoitos e canapés - conversarem  sobre o plano de um comunista assumido, cuja ideologia – comunismo - foi alvo permanente de combate em seus cursos de formação até a assunção do atual comandante do Exército.

É incompreensível. Tivemos um plebiscito sobre o armamento/desarmamento e não se dá o mesmo tratamento à criação de uma Guarda Nacional, (provavelmente integrada por mercenários internacionais) que será comandada diretamente por uma pessoa desvairada, com discursos revanchistas e de ódio depois de sair do xadrez.  

Esta temerária iniciativa, não pode passar feito uma boiada por uma cerca intencionalmente rompida.  Para ser, estritamente, justa ou razoável tal pretensão, deve ter a aprovação e o consentimento dos governados. 

Sem isto, conheceremos a versão brasileira da ação dos Tontons Macoutes com uma diferença.  O comando não será de um Papa Doc, mas de um Papa Tudo.

De Henry D. Thoreau (Walden ou A vida nos bosques, p.329).

“O progresso da monarquia absoluta para a limitada, e desta para a democracia, é um progresso rumo ao verdadeiro respeito pelo indivíduo.”

Pensem, nisso!

Caxias do Sul, 29.01.2023


Opinião do editor - Empréstimos e financiamentos lulopetistas ao exterior resultaram em grossa corrupção

Foram desastrosas os anúncios feitos por Lula da Silva e pelo seu ministro da Fazenda durante a reunião da Celac na Argentina, dias 22 e 23. 

Quero tratar topicamente no caso das relações econômicas do Brasil com os Países da América Latina.

Eu não vou tratar da ênfase maior que serão concedidos aos financiamentos para as vendas de produtos brasileiros para nossos vizinhos, porque mal ou bem isto já acontece, embora não do modo como pretendem os lulopetistas.

Quero chamar a atenção para outros dois anúncios:

1) Moeda comum
Lula da Silva propôs a criação de uma moeda comum, já denominada de Sur (Sul, em português), uma espécie de euro latino-americano. É besteirol puro. Memes viralizam na internet e denominam de “mula” a moeda comum.

2) Empréstimos do BNDES
O governo Bolsonaro paralisou empréstimos do BNDES para governos e empresas, que marcaram a euforia e o fracasso do chamado Brasil Grande da Era Lula, resultando ao final e ao cabo, em calotes bilionários de governos ditatoriais como Cuba e Venezuela, apenas para ficar em dois casos. Os governos do PT emprestaram para 15 Países, a maior parte dos quais ditaduras da pior espécie. Negócios cheiraram muito mal, com garantias desonrosas em alguns casos, como o de Cuba, para construir o novo porto de Mariel. Cuba ofereceu charutos para pagar os empréstimos, caso não conseguisse dólares. O governo Lula aceitou.

O livro “Euforia e Fracasso do Brasil Grande”, de Fábio Zanini, conta essa zorra do BNDES, tudo em detalhes, com direito a fotos. Zanini visitou cada País e fotografou cada obra.

É claro que os resultados foram também escandalosos, desvendados em casos monstruosos de corrupção em vários Países, comno conta o livro “Corrupção e Escândalo da Lava Jato na América Latina”, de Paul Laguns, Fernando Odila e Jan Svejnar, o organizador. Também neste livro, é tudo contado de viva voz, após visitas caso a caso. Presidentes acabaram na cadeia, como foi o caso do próprio Lula da Silva. 

Por fim, o editor recomenda uma viagem maior pelo próprio e escandaloso governo Lula. Está tudo neste livro de Lúcia Hipólito, “Por dentro do governo Lula”.

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Quem leu todos estes livros e quem os estudou como eu estudei, não terá a menor dúvida em garantir que Lula da Silva quer repetir a história de fracassos e corrupções que viralizaram durante seus dois governos anteriores e durante o governo Dilma, todos do PT, e que resultaram nos pavorosos julgamentos por corrupção do Mensalão e da Lava Jato.

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É este o governo que inicia de onde terminou em 2014, mas, agora, acrescentado pelas conhecidas ações truculentas de revanchismo e ódio.

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Lula e o PT não aprenderam nada, mas também não esqueceram nada.

Nós, ao contrário, aprendemos muito e não esquecemos nada.

O melhor ainda está por vir, como diz o presidente Bolsonaro.

Dados dos empréstimos e financiamentos

Dividas em atraso de  financiamentos do banco em Cuba e Venezuela somam US$ 909 milhões, ou R$ 4,6 bi, cotação de hoje, dia 30, segunda-feira.

Até o momento, foram ressarcidos ao banco, por meio do Fundo de Garantia à Exportação, US$ 855 milhões.

Os valores acima estão atrelados a exportações de 98 a 2017, governos fhc, lula, dilma e temer.

CUBA
Uma das ações foi o porto de Mariel, construída pela Odebrecht.

Em 2010, Cuba apresentou recebíveis da indústria estatal de tabaco, como garantia do empréstimo de us3 176 milhões.

Artigo, Sílvio Lopes - Farsa midiática

- O autor é economista e jornalista no RS.

       Pois é... a pandemia foi-se com o governo anterior. Já não mais a rede esgoto de televisão abre seus telejornais contabilizando mortos e infectados pela covid; nos jogos, o minuto de silêncio pelas vítimas não  mais é observado; e o auto- proclamado consórcio da mídia, criado - agora se torna cristalino - para mentir e levar o medo à população com dados inventados e/ou forjados, já não mais serve aos interesses dos que unicamente pretendiam atacar o governo por ter- lhes fechado as torneiras do dinheiro público, com que se locupletavam festivamente, há décadas. Num país minimamente sério e com suas instituições agindo dentro de suas funções precípuas e de decência, tais veículos de  (des)informação seriam rígidamente punidos. No caso da rede esgoto, com a cassação pura e simples da concessâo, uma vez que  o mal causado ao povo brasileiro é indesculpável pelo dolo indisfarçável com que foi perpetrado e de seu objetivo torpe e desumano. Talvez seja o caso de se considerar esse procedimento de " crime contra a humanidade", exigindo punições das entidades supranacionais. Estas, no entanto, estão apenas preocupadas com as "queimadas da amazônia", pauta que vem e vai, dependendo do viés ideológico dominante. Como em tudo na vida, os acontecimentos servem para tirarmos lições. Nem tudo que a imprensa informa merece um vintém de credibilidade. No caso, a rede esgoto já colhe os frutos de seu maniqueismo midiático. Do ano passado para cá sua audiência despencou 50 por cento na média. Atenção Globo: o povo brasileiro não é bobo. Pode ter sido enganado ao longo das últimas décadas, mas hoje, por ação covarde e cretina da própria organização- que desprezou o discernimento do telespectador- viu sossobrar a nesga que restava em sua credibilidade pública. Meu início profissional foi nas organizações Globo. Tive a honra de conhecer o Dr. Roberto Marinho e produzir- a seu pedido direto-  reportagens sobre hipismo, esporte de sua predileção. Com ele, a organização cresceu e foi de grande utilidade ao Brasil, mostrando as peculiaridades de cada região e nos fazendo conhecer esse país abençoado e de imensa riqueza, em reportagens memoráveis. Hoje, porém,  foi transformada em instrumento de degradação moral e ética da sociedade, com seu big brother e suas novelas que só propagam lixo e indecências de toda ordem. Nós, gente de bem e que pauta sua vida na observância e apego a valores éticos e morais emanados da fé  cristã, sejamos seletivos nas fontes onde buscar nos informar. Não nos deixemos ludibriar por quem nos quer unicamente usar para financiar seus escabrosos e mesquinhos interesses particulares. Despertemos todos.

Opinião do editor - No dia 1o, 41 senadores poderão acabar com o arbítrio do STF e conter Lula

Trata-se da eleição do novo presidente do Senado, agendada para dentro de apenas 4 dias, portanto no dia 1º de fevereiro.

O que acontecerá  de tão importante ?

Por que é tão importante assim, eleger o presidente do Senado ?

Ora, pois fiquem sabendo que estão em jogo, de novo, os destinos do Estado o nosso Brasil;  da Nação, portanto do nosso povo; da República, portanto do regime; e da Constituição, ou seja, dos regramentos legais que garantem a democracia e a nossa liberdade, como a da expressão e da imprensa, apenas para exemplificar.

Por que escrevo isto ?

Porque estamos passando por um quadrante caracterizado por um estado de exceção, no qual um dos Poderes usurpa prerrogativas dos demais, que de uma ou de outra forma são submissos ou coniventes a ele.

Quem pode conter os usurpadores do STF que nos afligem diariamente com ações de garroteamento das liberdades ?

Neste momento, depois de esgotadas as vias eleitorais capazes de resultar na reeleição de Bolsonaro, e depois de impedir todas as manifestações do 3º Poder, a alternativa é o Senado da República.

Por que razão: porque pela Constituição, ou seja, pela lei, dentro das 4 linhas, como gosta de dizer Bolsonaro, cabe ao Senado, exclusivamente a ele, circunscrever num só golpe tudo o que fazem os ministros do STF, com ênfase para o sr. Alexandre de Moraes. É por isto que no desespero ele ultrapassa os umbrais legais das suas funções legais e cabala votos diretamente para o seu candidato, Rodrigo Pacheco. A. de Moraes sabe que ele será o alvo da maioria oposicionista, caso ela seja formada para derrotar Pacheco.

 Só ao Senado, exclusivamente a ele, cabe a disposição legal de votar o impeachment de ministros do STF.

É o enquadramento das ações dos ministros do STF que nos interessa.

Num só passo, e apenas com este passo, serão restabelecidos os princípios da igualdade, independência e harmonia entre os 3 Poderes da República, que foram desarranjados por obra e graça do STF.

É simples assim.

É o que realmente estará em jogo no dia 1º:

- De um lado, Rodrigo Pacheco, o atual presidente, representante do Sistema, portanto do Eixo do Mal, submetendo o Legislativo aos arbítrios do STF.

- Do outro lado, pela oposição, apoiado pelos democratas, patriotas, o senador eleito Rogério Marinho, o verdadeiro representante dos interesses do povo brasileiro, nedste momento, e em quem se confiamos para restabelecer os Poderes da República e do Povo.

No meu blog www.polibiobraga.com.br, mostro como está a disputa, hoje.

São 81 senadores: 35 para Pacheco, 28 para Marinho e 17 indecisos.

Você, no seu Estado, pode ajudar o Brasil a se livrar do garrote vil imposto pelo STF e conter o avanço regressivo do descondenado Lula da Silva.

Converse com seu Senador e convença-o de que é o seu interesse como brasileiro e patriota, defensor da democracia e da liberdade, eleger Marinho.

Veja a lista AQUI.

Atue sobre estes indecisos.

Análise, Roger Stiefelmann Leal, Gazeta do Povo - Força Nacional de Segurança Pública e os ataques aos Poderes da República

Ainda em 7 de janeiro de 2022, foi

anunciado nas redes sociais pelo Ministro

da Justiça o auxílio da Força Nacional de

Segurança Pública. Àquela altura, ele

disse que “assinei agora Portaria

autorizando a atuação, em face de

ameaças veiculadas contra a

democracia”. Mais tarde, foi noticiado

que a articulação e a escalada do

movimento que resultou nas

atrocidades ocorridas em Brasília no

dia 8 de janeiro foram acompanhadas

com antecipação aos órgãos de

segurança, em especial aqueles que

integram o SISBIN (Sistema Brasileiro

de Inteligência), que, por sua vez,

conta com ampla participação do

Ministério da Justiça.

A Portaria anunciada pelo Ministro

mostra não apenas sua ciência quanto

aos riscos que tais movimentos

representavam, mas também a

percepção sobre a necessidade de

reforçara segurança na Esplanada dos

Ministérios e na Praça dos Três

Poderes.

O apoio policial planejado não foi

eficiente. Tais falhas reclamam

rápida apuração e esclarecimento,

A Força Nacional de Segurança Pública

não constitui unidade ou instituição

policial específica. Trata-se de

instrumento interfederativo levado a

efeito mediante a cooperação entre

Estados-membros. Seu emprego, a ser

realizado de modo episódico e

planejado, implica a mobilização de

integrantes – que receberam do

Ministério da Justiça treinamento

especial para atuação conjunta – das

Polícias Federais e dos órgãos de

segurança dos estados que tenham

aderido ao programa de cooperação

federativa.

rápida apuração e esclarecimento,

inclusive para evitar que voltem a

ocorrer no futuro.

Sua atuação não contempla qualquer

tarefa ou competência privativa ou

reservada. É uma força policial de

apoio, voltada a reforçar as ações

desenvolvidas pelos órgãos estaduais

de segurança pública. A definição da

de segurança pública. A definição da

esfera de competência da Força

Nacional, conforme o art. 2° do Decreto

5.289/2004, reflete claramente sua

função de apoio e auxílio. Segundo o

Ministro Alexandre de Moraes, tratase de “apoio às atividades; sempre

auxílio, sempre apoio”.

Seu emprego, como autorizado, “para

auxiliar na proteção da ordem pública e

do patrimônio público e privado entre a

Rodoviária de Brasília e a Praça dos

Três Poderes” implica avaliação que

considera necessário o apoio dos

órgãos de segurança pública do Distrito

Federal em face das ameaças

detectadas com antecipação.

O anúncio sobre o emprego da Força

Nacional foi precedido por outra

mensagem que, além de aludir a

orientações repassadas à Polícia

orientações repassadas à Polícia

Federal em face de suposta “guerra”

que impatriotas dizem querer fazer em

Brasília, confirma ter mantido contato

com o governador do Distrito Federal e

o Ministro da Defesa.

O caráter cooperativo que informa o

emprego da Força Nacional requer a

solicitação ou o consentimento do

respectivo governador da unidade

federativa que receberá o auxílio.

Segundo observado em julgado do STF,

“não é aceitável, sob pena de ferir a

autonomia do ente estadual, que as

tropas da Força Nacional de Segurança

Pública sejam enviadas sem que haja

prévia solicitação expressa do

respectivo governador de Estado ou do

Distrito Federal”. Com base nessa

posição, a Corte considerou

inconstitucional disposição que

legitimava o envio da Força Nacional

legitimava o envio da Força Nacional

por mero requerimento de Ministro de

Estado.

Tais circunstâncias sugerem que a

interlocução entre o Ministro da Justiça

e o governador do Distrito Federal

tenha ensejado a manifestação exigida

para licitamente acionar a Força

Nacional. Permitem presumir, assim,

comportamento ativo e diligente do

governador no sentido de obter crucial

reforço policial de modo a fazer frente

ao iminente ataque às instituições. Sem

sua tempestiva intervenção, o auxílio

sua tempestiva intervenção, o auxílio

não poderia ter sido anunciado e

autorizado.

A urgência do caso era patente. O

emprego da Força Nacional, anunciado

já durante o sábado, dia 7 de janeiro,

foi autorizado para atuação nos dias 7,

8 e 9 de janeiro. No mesmo dia 7, nota

publicada pelo Ministério da Justiça

confirmou haver “planejamento

definido pela Diretoria da Força

Nacional” que definia “o contingente a

ser disponibilizado”, dado que não

poderia ser divulgado. Tomando-se em

consideração que a publicidade dos

atos administrativos é pressuposto de

sua eficácia jurídica, supunha-se que a

autorização ministerial seria veiculada

às pressas via edição extra do Diário

Oficial da União.

Em 30 de março de 2020, o uso da

Em 30 de março de 2020, o uso da

Força Nacional foi autorizado a atuar

em face da pandemia a partir do

mesmo dia 30 em sessão extra do Diário

Oficial veiculada naquele dia. No dia 06 de

janeiro de 2023, também houve

autorização veiculada em sessão extra para

emprego imediato da Força por 90 dias

em ações de combate ao crime

organizado, ao narcotráfico e aos

crimes ambientais, na calha do Rio

Negro e Solimões. Outros vários outros

casos semelhantes.


Os graves ataques às sedes dos poderes

em Brasília não mereceram, contudo, a

mesma presteza. A portaria ministerial

sobre o emprego da Força Nacional de

Segurança Pública somente foi

publicada no Diário Oficial do dia 10 de

janeiro, após transcorrido o prazo

autorizado para atuação das tropas. Os

anúncios levados a efeito no dia 7 de

janeiro evidenciam razoável

consciência das autoridades quanto aos

riscos decorrentes da movimentação

realizada pelos grupos que

protagonizaram os graves atentados de

8 de janeiro. Também indiciam, ante o

acionamento da Força Nacional de

Segurança Pública, compreensão

acerca da necessidade premente de

reforço e auxílio aos órgãos locais de

segurança para conter a ação de tais

grupos.

No entanto, a maior parte do

contingente da Força Nacional enviado

teria chegado tarde demais. A

autorização para seu emprego foi

publicada, como se viu, apenas em 10

de janeiro. O apoio policial planejado

não foi eficiente. Consoante um

experiente partícipe da vida nacional, o

Estado falhou. Tais falhas reclamam

rápida apuração e esclarecimento,

inclusive para evitar que voltem a

Como você se sentiu com o conteúdo

dessa matéria?

inclusive para evitar que voltem a

ocorrer no futuro.

Roger Stiefelmann Leal é doutor em

Direito do Estado, professor de Direito

Constitucional na Faculdade de Direito da

Universidade de São Paulo. Visiting

Scholar na Harvard Law School (2019).



Artigo, J.R. Guzzo, Gazeta do Povo - O viaduto argentino que você vai pagar

Está proibido, positivamente, discordar do presidente Lula e de qualquer medida do seu governo. Quer dizer que não pode, então, haver dois ou mais pontos de vista diferentes sobre a mesma coisa? Não pode. Se o presidente disse que é assim ou assado, tem de ser assim ou assado – e quem tiver outra opinião sobre o assunto está automaticamente errado. Acaba de acontecer, agora, com essa prodigiosa história do financiamento do BNDES ao gasoduto argentino de Vaca Muerta – isso mesmo, Vaca Muerta, que não se perca pelo nome. O dinheiro a ser emprestado pertence ao pagador de impostos brasileiro; os cidadãos deveriam, portanto, ter o direito de dizer o que acham dessa história toda. Não têm, segundo Lula. A única coisa que podem fazer é concordar.


Quem não está de acordo com o projeto é “ignorante”, disse Lula


Quem não está de acordo com o projeto é “ignorante”, disse Lula. Fim da conversa. O presidente não conseguiu, em sua recente viagem à Argentina, dar uma explicação coerente para o projeto que ele quer socar no BNDES; fez mais um daqueles discursos constipados nos quais tenta posar como “homem preparado”, mas não deu para entender nada, como costuma acontecer quando ele fala de qualquer coisa que requeira um mínimo de conhecimento objetivo para ser abordada. Seu ministro da Fazenda, que também discursou, foi igualmente incompreensível – a impressão é que não sabia sobre o que estava falando. Fica assim, então: eles não explicam como poderia ser um bom negócio para o Brasil emprestar dinheiro a um país que não paga os credores, não tem crédito no mercado internacional e vive com uma inflação de 100% ao ano, mas não admitem perguntas. Quem questionar é “ignorante” – o que coloca o infeliz, possivelmente, a um centímetro de ser acusado de “golpista”, “direitista”, “fascista” “bolsonarista” e sabe-se lá quantos outros pecados mortais.



Lula não tem “agenda positiva” e só mostrou até agora o que vai destruirLula não tem “agenda positiva” e só mostrou até agora o que vai destruir

Lula já disse que os empresários brasileiros não trabalham; quem trabalha, e os deixa ricos, são os trabalhadores de suas empresas. O agronegócio tem muita gente “fascista”. As Forças Armadas não merecem mais “confiança”. O mercado financeiro não gosta dos “pobres” e age “contra o país”. Quem se manifesta contra o governo na rua é “terrorista”. Quem fala nas redes sociais é agente da “desinformação”. Em apenas 30 dias de governo, já há um belo gasoduto para o cidadão pagar – e nenhuma possibilidade de salvação fora de Lula. Ele é a luz, a verdade e a vida. Você entra com a parte em dinheiro.

Alexandre de Moraes acelera decisão sobre cassação dos mandatos de 11 deputados eleitos

  Um grupo de advogados do chamado Grupo Prerrogativas, que se notabiliza pela defesa de causas lulopetistas, entre eles o conhecido advogado Kakay, pediu que o ministro Alexandre de Moraes casse os mandatos de 11 deputados de oposição. Moraes prontamente mandou ouvir o MPF e concedeu-lhe 24 horas para se manifestar.

CLIQUE AQUI o despacho do ministro, muito parecido com uma peça acusatória, o que já dá uma ideia do tamanho da decisão que ele poderá tomar.

Os advogados de corte ideológico de esquerda dizem que os deputados estão envolvidos no 8 de Janeiro.

Os deputados que Alexandre Moraes poderá casar são estes: Nikolas Ferreira (PL-MG); Sargento Rodrigues (PL-MG); Rodolfo Nogueira (PL-MS); Marcos Pollon (PL-MS); João Henrique Catan (PL-MS); Dr. Luiz Ovando (PP-MS); Carlos Jordy (PL-RJ); André Fernandes (PL-CE); Silvia Waiãpi (PL-AP); Wallber Virgolino (PL-PB); e Rafael Tavares (PRTB-MS).

Lula enta enrolar governadores estaduais, mas Eduardo Leite reclama

 Lula da Silva acenou como compensação, tocar 3 obras para o Estado, mas os governadores já estão escaldados com isto. Dilma prometeu as obras da Copa e até hoje Estados e municípios não conseguiram completar todas elas.

Eduardo Leite, um dos que falou na reunião, não foi atrás da conversa fiada de Lula e exigiu dinheiro.

O governador Eduardo Leite e seus colegas dos 25 Estados do Distrito Federal, voltaram de mãos abanando da reunião que tiveram com Lula da Silva, já que não foram atendidos na demanda principal que é a recuperação perda de arrecadação dos estados com a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um tributo estadual que incide sobre combustíveis e outros serviços essenciais. No ano passado, foram aprovadas duas leis complementares que alteraram a sistemática de cobrança do ICMS sobre combustíveis e estabeleceram um teto para o imposto, levando à “queda brutal na receita dos nossos estados".

A estimativa é que, somente em 2022, após a entrada em vigor das legislações, as perdas de arrecadação nos cofres dos estados ultrapassaram R$ 33,5 bilhões.Os governadors também querem recuperar as alíquotas antigas.



Epcor Solar inicia projeto de mega usina fotovoltaica de 250MW na Fronteira Oeste do RS

1. Região da Fronteira foi escolhida por ter a melhor media anual de radiação solar no estado;

 

2. Empresa já conta com mais de 2 mil clientes no país e é uma das pioneiras no estado na área de desenvolvimento de projetos de energia elétrica, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento das energias renováveis;

 

3. Mega usina com potencial de até 250MW (suficiente para atender na media quase 125 mil residências), para serem instalados em aproximadamente 600 hectares (equivalente a mais de 800 campos de futebol).

 

 

Brasil, 27 de janeiro de 2023 - A Epcor Solar, empresa que já atende mais de 2 mil clientes na região Sul, deu o primeiro passo para o projeto de usina de geração de energia solar fotovoltaica visando a geração centralizada no município de Uruguaiana, localizada na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. A empresa instalou nesta semana uma estação solarimetrica em uma propriedade rural do município fronteiriço. O projeto prevê a potência de até 250MW (suficiente para atender na media quase 125 mil residências), para serem instalados em aproximadamente 600 hectares (equivalente a mais de 800 campos de futebol).

 

A Epcor Solar SA é especialista em projetos de geração de energia solar e soluções completas para atendimento de clientes na baixa tensão e alta tensão. Hoje a empresa conta com 1238 Mega Watt em projetos fotovoltaicos em desenvolvimento, "Nós temos um DNA de engenharia de energia. Não somos instaladores, não somos integradores. Somos Engenharia. Somos especialistas em obter o melhor do sol. Investimos muito em pesquisa, treinamento e capital humano. Nosso grande diferencial é a rapidez de implantação, a capacidade de usufruir o grande potencial de irradiação que o Brasil tem, proporcionando projetos on demand para os nossos clientes e parceiros", destaca Mario de Azambuja Jr, diretor de Novos Negócios da Epcor.

 

A Epcor Solar é uma das pioneiras no Rio Grande do Sul na área de desenvolvimento de projetos de energia elétrica, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento das energias renováveis. A empresa investe em oferecer um serviço completo realizado por uma equipe técnica e comercial experiente, além de contar om parcerias estratégicas de um seleto grupo de empresas consolidadas no mercado, visando garantir o atendimento das necessidades exclusivas de cada cliente. A empresa irá investir R$ 10 milhões de reais no projeto para construção da maior usina de energia solar da grande Porto Alegre, localizada no bairro Lami, em Porto Alegre, com 2MW de potência e que deverá entrar em operação até junho de 2023.

 

"A radiação do Rio Grande do Sul é muito viável para utilização de sistemas solares fotovoltaicos, principalmente na região da Fronteira, entre Uruguaiana, Quaraí e Itaqui. Uma média anual da irradiação global horizontal entre 3900 Wh/m².dia e 4900 Wh/m².dia é mais do que suficiente para viabilizar projetos de energia solar. Nas propostas comerciais realizamos estudo de viabilidade econômica considerando a radiação solar incidente no local de instalação. Em geral, os estudos apontam um payback do investimento em cerca de 3 a 6 anos, dependendo do tamanho do sistema. A economia e retorno financeiro a partir da geração de energia do sistema solar fotovoltaico ocorre e é uma consequência direta da energia solar média incidente na cidade de realização do projeto. O estudo do mercado solar no Brasil da Greener traz que, em 2021, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado no Brasil que mais teve investimentos. Esperamos que a energia solar continue crescendo muito no estado”, ressalta Mario.

 

A produção de energia elétrica das usinas fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 73,6% na primeira quinzena de janeiro de 2023, para 1.866 megawatts médios (MWmed), ante 1.075 MWmed no mesmo período de 2022, mostra boletim da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

 

O Ministério de Minas e Energia (MME) estima ampliar a oferta de geração de energia centralizada em 10,3 GW em 2023. Essa expectativa representa a maior expansão anual da capacidade instalada de energia elétrica já registrada no País. Um cenário que ainda coloca o Brasil, mais uma vez, como exemplo para o mundo na geração de energia limpa: as usinas solares e eólicas deverão responder por mais de 92% desta ampliação.

 

Os 10,3GW entrarão em operação por meio de 298 usinas geradoras, localizadas em 18 estados brasileiros, incluindo o Rio Grande do Sul. Esse é o maior crescimento desde que foi iniciado o monitoramento do MME e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 1997.

 

Geração Centralizada

 

No modelo de geração centralizada, poucas unidades geradoras produzem eletricidade para muitas pessoas. A energia é levada por cabos de transmissão maiores, mais altos e com alta tensão, até as redes de distribuição, que são os cabos de energia no poste. A energia que é distribuída pelas concessionárias e chega aos interruptores de casas, lojas, clínicas e outros estabelecimentos é produzida assim.

 

A principal vantagem da geração centralizada é a otimização de custos na geração e simplicidade de gestão administrativa. A lista de contrapontos, por outro lado, inclui custos e perdas de energia na transmissão; impacto ambiental e social das grandes usinas; risco maior de indisponibilidade em caso de falha de uma unidade geradora.

 

As usinas de geração solar fotovoltaica, uma forma de geração centralizada, estão sendo ativadas na maioria das vezes em zonas rurais, pois necessitam de uma área maior para implantação das mesmas. Elas são, na verdade, usinas fotovoltaicas de grande potência e produção, instaladas em locais que permitem um maior rendimento das placas fotovoltaicas com maior incidência solar, sem barreiras de proteção como seriam nas cidades.  

 

 


Artigo, Dagoberto Godoy - Três saídas

- O autor assina como cidadão brasileiro, mas Godoy é ex-presidente da Fiergs, ex-representante do Brasil na OIT, advogado e engenheiro em Caxias do Sul, RS.

Os célebres 10.000 “Imortais” da Pérsia sustentaram por mais de dois séculos o poder imperial aquemênida, até a sua queda perante Alexandre, o Grande. Ao longo da história, muitos outros regimes autoritários se mantiveram incólumes, por certo tempo, valendo-se da couraça de suas guardas palacianas, fortemente armadas e bem remuneradas (com o dinheiro dos impostos extorquidos do povo). Por algum tempo, mas não para sempre. Alguns deles terminaram caindo por forças externas, como o de Dario III, mas a maioria acabou se destruindo internamente, tal como o câncer acaba corroendo os organismos mais fortes. Somente depois de enfraquecidos pela incompetência na gestão econômica; de incapacitados para manter políticas de pão e circo, na forma de programas assistencialistas; de dilacerados pelas disputas viscerais pelo poder; e de imersos na corrupção; foi que a população oprimida pode encontrar formas e meios para derrubá-los, sendo comum que a própria guarda pretoriana se juntasse à revolta (ou até a encabeçasse).

Diante dessa retrospectiva histórica, como decifrar o quadro kafkiano da nossa situação política? Estamos diante de um governo recém-empossado, detentor de um mandato com roupagem democrática, obtido em pleito validado pelo Poder Judiciário, endossado pelo Poder Legislativo e protegido pelas Forças Armadas. Tudo indica que estão postas as condições para a longevidade do regime, não importa a multitudinária inconformidade de metade (no mínimo) da população brasileira, assombrada pela avalanche do socialismo “bolivariano” que ameaça afogar nosso continente.  

Afasto, decididamente, a hipótese de esperarmos que um outro grande Alexandre, travestido de paladino da democracia, venha impedir a consolidação do projeto neocomunista anunciado e proclamado pelo presidente, dito vitorioso nas urnas vulneráveis. E, na minha despretensiosa perspectiva, vejo três saídas para impedir que se prolonguem estes tempos de arbítrio, corrupção e dissolução dos costumes mais caros aos brasileiros.

Primeira (ardentemente desejada e de vigência imediata): o novo Congresso Nacional, a empossar-se em fevereiro, assume com patriotismo sua missão perante o povo e, como Poder legítimo, impõe aos demais poderes o restabelecimento do estado de direito, o respeito à lei e a garantia dos direitos individuais consagrados na Constituição Federal.

Segunda (técnica e logicamente previsível, a resultar das diretrizes anunciadas pelo governo): gastos públicos incontrolados, programas sociais e culturais assistencialistas, associados à insegurança jurídica, levam a inflação, aversão a investimentos, falta de crescimento econômico sustentável, crescente insatisfação popular. 

Terceira (inevitável, a se manterem a degradação ética da política nacional e a disposição dos atuais governantes de “fazer qualquer coisa” para conservar o poder e concluir a proclamada revolução socialista, neocomunista ou bolivariana): a progressiva consolidação de um sistema cleptocrático, no qual a disputa pelo poder e pelos potins do saque contra o patrimônio público provoque a canibalização das lideranças espúrias.

Desperdiçada a primeira saída, qualquer das duas outras levará, cedo ou tarde, a uma nova oportunidade para que se desmonte - tomara que de uma vez por todas – o pervertido sistema político atual, de modo que o poder seja entregue às mãos do povo e aos que melhor  o sirvam, com honestidade, lealdade e a devida competência. 

Qualquer que seja das três saídas  a que ocorra, o que se impõe à cidadania é que se mantenha mobilizada e firme na luta pela liberdade, pela restauração dos direitos constitucionais e pela prevalência da dignidade na vida nacional.


 


Artigo, Cláudia Woellner Pereira - Não somos inimigos

Cláudia Woellner Pereira – tradutora e redatora


No fim de fevereiro de 2022 estive à mesa, frente a frente, com um cidadão de Londres de origem ucraniana.


Havia estourado a Guerra da Ucrânia (melhor: a Guerra da Rússia contra a Ucrânia) e aquele homem, de índole fria,  equilibrada, com uma mente superafiada - pela cultura, formação e profissão -,  acostumado a análises de tendências, de cenários políticos e econômicos, explodiu em lágrimas: "Quão rápido dividiram o povo! São só ideias! Estamos afundando num lamaçal de ideias!".

 

As lágrimas eram pelos pais dele, que poderiam, a qualquer momento, compor as estatísticas de mortos. Pela perda de amigos e conhecidos. Pela destruição de patrimônios históricos e culturais, de lugares que eram seus, que pertenciam às suas memórias de infância e adolescência.


Até pouco tempo antes da guerra, russos e ucranianos não se viam como "russos" e "ucranianos". Eram irmãos, vizinhos, parceiros de trabalho. Transitavam livremente em territórios russos e ucranianos como se fosse um só país. Uma mesma família tinha pessoas residentes lá e cá.


Antes do primeiro bombardeio físico russo, os ataques foram sendo realizados no campo cognitivo, minando a percepção de irmandade entre russos e ucranianos. Numa velocidade espantosa, aqueles que se viam como iguais posicionaram-se armados na frente “russa” e na frente “ucraniana”.


Janeiro de 2023, Brasil, repito com a mesma dor: "Quão rápido se dividiu o povo!".


Direita, esquerda. Fascista, antifascista. Democrático, antidemocrático...


O povo brasileiro vem sendo retalhado em categorias adversárias capazes de se denunciarem como se fossem criminosas. E nem temos a certeza de que todos conhecem em profundidade os rótulos que estão sendo disparados e pregados nos semblantes alheios.


Lamaçal de ideias. 

Terreno perigoso, minado. 

O sistema de alerta precisa ser acionado em nossas mentes para que não afundemos. Não somos inimigos.  Onde está o verdadeiro inimigo?


Panela de pressão

Marcus Vinicius Gravina

OAB-RS 4.949


A panela de pressão, representada pelo golpe político aplicado no Brasil, vinha fervendo aos poucos durante todo o governo da República, encerrado em dezembro de 2022. Com a proclamação do resultado das eleições, ficou faltando apenas a tampa.

O risco do golpe não dar certo estava nas Forças Armadas. O Exército atendendo ao clamor popular e ouvidos afinados na imprensa livre internacional, sobre denúncias de fraudes, quis auditar a lisura das urnas eleitorais e não foi atendido, tendo sido repudiado pelo TSE, cuja a imprensa amestrada fez questão de destacar os superpoderes de um de seus ministros. 

Não foi atendida a requisição do Código Fonte de inúmeras urnas suspeitas, o que no mínimo nos levaria a repetição de uma eleição saneadora de dúvidas de fraudes. 

De repente, encontraram a tampa perfeita, fornecida por quem jamais se poderia prever. Pela instituição mais sagrada dos brasileiros, o Exército. 

Esqueceram que este tipo de panela por vezes explode e dentro dela estão cidadãos revoltados com este estado de coisas. 

Uma providencial troca do comando geral, encontrou a explicação para tudo que aconteceu, na gíria popular.  O novo general Comandante, deu um cavalo de pau com o tanque que seguia à frete da coluna e proclamou em seu discurso: “tem de respeitar o resultado da urna”. 

Renunciou à investigação incompleta das evidências de fraudes nas urnas determinada pelo general antecessor.  Mandou cessar tudo e apagou os direitos em expectativas de cidadãos inconformados, que foram para frente dos quartéis e outros milhões que aguardavam em casa o resultado das investigações.  

Até este momento os motivos das resistências nas ruas eram decorrência direta de decisões monocráticas, do Plenário e midiáticos de ministros do STF/TSE, em tons ameaçadores e jocosos:  “tem muita gente ainda para ser presa e muita multa; eleição não se ganha se toma e perdeu mané”.

Não pensei que nesta linha de provocação às manifestações futuras, o Exército teria oferecido tamanha contribuição ao exercício do direito de expressão pública dos cidadãos, desde que pacíficas.  

Respostas às ameaças que continuam sendo feitas estão a um passo de movimento legítimos nas ruas com bandeiras de Desobediência Civil. 

Para entendimento do seu significado vale citar o filósofo político italiano Norberto Bobbio: “Desobediência civil é uma forma particular de desobediência, na medida em que é executada com o fim imediato de mostrar publicamente a injustiça da lei e com o fim mediato de induzir o legislador a mudá-la”.

Tal demonstração de indignação deve acontecer de forma pública, com o máximo de publicidade para distingui-la, nitidamente, da desobediência comum de lei que cada pessoa é obrigada à cumpri-la.

Penso que isto vale para os atos imperativos e inconstitucionais praticados por quem, além do descumprimento da Constituição Federal, tem a pretensão de possuir poder de legislar, caso do Poder Judiciário nestes últimos anos. 

As circunstâncias defendidas pelos partidários ou promotores da Desobediência Civil têm justificativas nos casos de lei injusta , ou no caso de lei ilegítima, aquela que emana de quem não tem o direito de legislar, segundo Bobbio.  Fato comprovado e severamente criticado por eméritos juristas pátrios, sobre a atuação de ministros do STF/TSE: criadores de crime de opinião; censura à imprensa e aos cidadãos; instituição de penalidades inexistentes e multas desproporcionais e ruptura do Devido Processo Legal em um Estado de Direito. 

Não é só de lei injusta ou ilegítima que cabe a Desobediência Civil. Enquadra-se nela o descumprimento da CF e o pretenso poder do STF que “sponte sua”  mandou calar a boca de cidadãos livres, sem fundamento legal.

A recuperação dos direitos individuais assegurados pela CF - que têm sido surrupiados dos cidadãos brasileiro - justificam a chamada Desobediência Civil.  

Gandhi e Luther King foram exemplos de condução exitosa de Desobediência Civil. Diante do Tribunal Gandhi disse: “Ouso fazer esta declaração não certamente para subtrair-me à pena que deveria ser-me aplicada mas para mostrar que desobedeci à ordem que me havido sido dada não por falta de respeito à autoridade legítima, mas para obedecer à lei mais alta do nosso ser – a voz da consciência” (Autobiography, V Parte, cap, XV). 

Pensem nisto e consultem suas consciências - paisanos e os fardados.

Caxias do Sul, 26.01.2023


 

Pacote da Guarda Nacional

  O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, apresentou ontem as propostas para endurecer a legislação sobre crimes contra aquilo que o lulopetismo entende por Estado Democrático de Direito.

O pacote inclui uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), uma Medida Provisória (MP) e dois projetos de lei. 

O governo proporá a criação da Guarda Nacional, que substituirá a Força Nacional, portanto será permanente. Ela ficará responsável pela proteção de prédios públicos federais em Brasília e atuará em operações especiais em terra indígenas, área de fronteira, unidades de conservação e apoio à segurança dos estados.

Internet também será alvo de restrições severas, limitando-se o direito de expressão.

O pacote ainda deve tipificar novos crimes, como o de atentado a vida dos presidentes dos três poderes.


Impeachment de Lula

 CLIQUE AQUI para ler.

Não foi "gorpi"

 Ao final da sua tumultuada viagem à Argentina e ao Uruguai, Lula da Silva escolheu Montevidéu, ontem, para repetir fake News que ele e sua gente lulopetista repetem com insistência goebbeliana:

- Dilma sofreu um golpe.

Lula da Silva, ontem, deu até nome aos bois. 

Numa linguagem livre, a tradução do que ele disse foi a seguinte:

- Michel Temer foi o golpista que liderou  golpe e se beneficiou com ele.

....

É conversa para boi dormir.

Joseph Goebbeles, o mago da propaganda nazista, ensinou o mantra que é repetido por canalhas políticos de todo o mundo: “Minta, minta, minta. Em algum momento, a mentira parecerá verdade”. 

Stálin, por outro lado, ensinou aos canalhas políticos de todo mundo, outra lição perversa que foi e é usada por comunistas de todo o mundo: “Esconda ou altere as narrativas, porque elas servirão ao propósito de dominação dos povos”.

....

Ops !

....

O ex-presidente Michel Temer tirou uma nota rebatendo toda a fala perniciosa de Lula.

É nota enxuta e consistente. 

Michel Temer preferiu lembrar que Dilma Roussef foi expurgada através de um julgamento realizado dentro da previsão constitucional pelo Senado, em sessões presididas pelo próprio presidente do STF na época, Ricardo Lewandowsky.

E caiu por que ?>

Por que caiu ?

Não foi só por causa dos maus feitos do Mensalão e da Lava Jato, que meteu na cadeia boa parte dos ministros de Lula e de Dilma, dos dirigentes do PT e seus aliados, do próprio Lula.

Só isto já deveria ter custado a prisão sem chicana e continuada de Lula, como a proscrição da própria organização criminosa da vida pública brasileira.

....

Mas Michel Temer foi mais longe, porque apontou para os terríveis números da crise econômica brasileira no final do governo Dilma, do PT, que quebraram o Brasil, deixando como herança maldita a maior recessão da história, inflação com viés cruel de alta e taxas de desempregos de dois dígitos. Temer pegou o touro na unha e conteve a crise, entregando-a sob controle relativo ao governo Bolsonaro, que a eliminou e deixou para Lula da Silva uma herança bendita.


Anadef repudia vídeo que acusa DPU de promover "profissão de ladrão"

A Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Federais (Anadef) repudia veementemente informações que vêm sendo veiculadas por um vídeo que circula nas redes sociais, propagando que a Defensoria Pública da União (DPU) promove projeto de lei (PL) que legaliza a “profissão de ladrão”.

 

As declarações contidas no vídeo revelam uma crítica maliciosa e abusiva, podendo representar má-fé, de modo a merecer este repúdio.

 

O PL referido no vídeo é o PL 4.540/2021, que discute a punibilidade do furto por necessidade e de coisas insignificantes. No caso, a DPU apresentou uma nota técnica para instruir o processo legislativo, apresentando argumentos e ponderações a respeito, com o objetivo de auxiliar nas discussões e deliberações parlamentares.

 

Vale acrescentar que a incriminação do furto por necessidade é tema de política criminal discutido há séculos. Desde a Idade Média, a punição de tais crimes é estudada, considerando as circunstâncias de necessidade que podem motivar as pessoas a cometerem estes furtos. No Brasil de 2023, lamentavelmente, a fome ainda é uma ameaça presente, de modo que a discussão ainda tem toda relevância.

 

Quanto ao furto de coisas insignificantes, há muito tempo a jurisprudência brasileira debate o ponto, à luz do princípio da bagatela, desenvolvido pela doutrina penalista alemã. No caso, Supremo Tribunal Federal (STF) tem precedentes e entendimentos a respeito da aplicação do princípio da bagatela, sendo evidente que a discussão não deve ficar adstrita ao Poder Judiciário e ser também avocada pelo Poder Legislativo.

 

Considerando todos os aspectos jurídicos, dogmáticos e de política penal envolvidos, a DPU, considerando a sua missão institucional, apresentou sua manifestação técnica no processo legislativo, como de praxe.

 

Certamente, o PL não se refere a nenhuma ocupação profissional, muito menos à “profissão ladrão”. A questão diz respeito à racionalização da política criminal considerando o direito ao mínimo existencial e os custos sociais da prisão por crimes sem gravidade expressiva.

 

Portanto, a Anadef repudia o teor do vídeo, que afeta a imagem institucional da DPU e de milhares de Defensoras e Defensores Públicos que trabalham pela superação dos fatores que vulneram nossa sociedade e as pessoas em situação de hipossuficiência econômica, através do acesso à justiça.


Hospital Universitário de Canoas elabora e-book com relatos de mães e pais de bebês prematuros

Trabalho reúne 50 textos deixados no livro de registros da UTI Neonatal


Com o objetivo de eternizar os momentos vividos pelas famílias de pacientes que ficaram internados na UTI Neonatal, o Hospital Universitário de Canoas (HU) apresenta o primeiro projeto piloto de e-book, intitulado "Quando a vida começa de forma especial: Relatos de Mães e Pais de Uma UTI Neonatal". O trabalho reúne textos escritos por mães e pais de bebês prematuros, no período de 2013 a 2015. Posteriormente, devem ser organizados os depoimentos do período de 2016 até 2022.


“São histórias de mamães e papais que, muitas vezes, passam dois ou até três meses acompanhando o desenvolvimento da criança dentro da UTI Neonatal. Nestes relatos, eles compartilham suas alegrias, tristezas, anseios, angústias e gratidão”, explica a enfermeira coordenadora da Saúde da Criança do HU, Cristiane Gomes. Todos os textos mantiveram seu formato original e com sigilo dos nomes para preservar a identidade dos participantes. Já os nomes das crianças foram substituídos por figuras de linguagem.


Os relatos do e-book fazem parte dos depoimentos escritos no Livro de Registros da UTI Neonatal do HU, disponibilizado sempre perto da porta de entrada da Unidade. O material todo foi produzido pela equipe da UTI Neonatal, que além da enfermeira Cris, como é carinhosamente conhecida, também conta com os pediatras neonatologistas, Paulo Nader, Silvana Nader, a fonoaudióloga Marilise Floriano, e as técnicas de enfermagem Nyaghara Rodrigues e Tatiane Godoy.


A seguir, o trecho de um dos 50 relatos que fazem parte do primeiro volume do e-book: “Sou a G.R, tenho 18 anos, sou casada e mãe da princesa Rafaela. A Rafaela nasceu de 28 semanas (...), no dia 1º de maio de 2013. Eu sou de Torres, não tem Neonatal lá e, se ela nascesse lá, ela morreria por ser muito prematura. Então, eu fiquei um mês e 20 dias com ela aqui na UTI Neonatal. Neste período, fui para casa apenas duas vezes (...) Conforme o tempo foi passando, a Rafaela foi ganhando peso. Hoje, 19/06/13, ela está com 1.975 Kg. Amanhã ela vai ganhar alta e enfim vamos para casa (...)”. 


Cláudia Woellner Pereira - Não somos inimigos

- Cláudia Woellner Pereira – tradutora e redatora


No fim de fevereiro de 2022 estive à mesa, frente a frente, com um cidadão de Londres de origem ucraniana.


Havia estourado a Guerra da Ucrânia (melhor: a Guerra da Rússia contra a Ucrânia) e aquele homem, de índole fria,  equilibrada, com uma mente superafiada - pela cultura, formação e profissão -,  acostumado a análises de tendências, de cenários políticos e econômicos, explodiu em lágrimas: "Quão rápido dividiram o povo! São só ideias! Estamos afundando num lamaçal de ideias!".

 

As lágrimas eram pelos pais dele, que poderiam, a qualquer momento, compor as estatísticas de mortos. Pela perda de amigos e conhecidos. Pela destruição de patrimônios históricos e culturais, de lugares que eram seus, que pertenciam às suas memórias de infância e adolescência.


Até pouco tempo antes da guerra, russos e ucranianos não se viam como "russos" e "ucranianos". Eram irmãos, vizinhos, parceiros de trabalho. Transitavam livremente em territórios russos e ucranianos como se fosse um só país. Uma mesma família tinha pessoas residentes lá e cá.


Antes do primeiro bombardeio físico russo, os ataques foram sendo realizados no campo cognitivo, minando a percepção de irmandade entre russos e ucranianos. Numa velocidade espantosa, aqueles que se viam como iguais posicionaram-se armados na frente “russa” e na frente “ucraniana”.


Janeiro de 2023, Brasil, repito com a mesma dor: "Quão rápido se dividiu o povo!".


Direita, esquerda. Fascista, antifascista. Democrático, antidemocrático...


O povo brasileiro vem sendo retalhado em categorias adversárias capazes de se denunciarem como se fossem criminosas. E nem temos a certeza de que todos conhecem em profundidade os rótulos que estão sendo disparados e pregados nos semblantes alheios.


Lamaçal de ideias. 

Terreno perigoso, minado. 

O sistema de alerta precisa ser acionado em nossas mentes para que não afundemos. Não somos inimigos.  Onde está o verdadeiro inimigo?




Forum Social Mundial

 A foto é de Tânia Rego, Agncia Brasil.?


A passeata foi animada por uma pequena bateria de escola de samba no abre-alas e pelo grupo Maracatu Truvão. O FSM terminará sábado.

Ignorado até pela mídia alinhada, a edição deste ano do Fórum Social Mundial prossegue com sessões esvaziadas em Porto Alegre, realizadas sempre em ambientes pagos pelos cofres públicos.

O evento público mais destacado do FSM foi esta passeada pelas ruas centrais da Capital, que teve conteúdo político de apoio ao lulopetismo e de críticas ferozes ao ex-presidente Bolsonaro.

Na passeata, foi possível ver as mais diversas pautas sociais, desde questões globais, como a luta da Marcha Mundial das Mulheres, até locais como o movimento contra a concessão dos parques públicos de Porto Alegre. Fórum Palestina Livre, visibilidade LGBTQIA+, trabalhadores rurais, indígenas, movimento negro, sindicatos e partidos políticos de esquerda, entre outros, se uniram na caminhada.

Agenda de Eduardo Leite

Eventos e municípios


Cerimônia de transmissão de cargo de capitão dos Portos de Porto Alegre – 5º Distrito Naval.

Assembleia de Verão da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), em Xangri-lá.

11ª Abertura da Colheita da Oliva, em Encruzilhada do Sul.

39ª Feovelha, em Pinheiro Machado.

Feira do Imigrante, em Coqueiros do Sul.

20ª Expofesta Regional da Melancia e 11ª Feira Regional da Agricultura Familiar, em Pedro Osório.

Paleta Atlântida, em Xangri-Lá.

Festa do Figo, em Nova Petrópolis.

Visita cortesia do superintendente estadual do Banco do Brasil, Gustavo Henrique da Rosa.

Gravataí procura TCE do RS para usar o Laboratório de Análise de Obras Rodoviárias

 O prefeito Luiz Zaffalon, juntamente com o secretário municipal de Fazenda, Planejamento e Orçamento Davi Severgnini,  esteve reunido com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), Alexandre Postal, em Porto Alegre, nesta terça-feira, 24, para manifestar o interesse de Gravataí em participar do Laboratório de Análise de Obras Rodoviárias, lançado em dezembro do ano passado. A prática consiste em coletar materiais de avenidas e de rodovias para garantir que as exigências contidas nos editais sejam respeitadas. “Fiz ao presidente dois convites; para que venha a Gravataí falar em uma das reuniões do Codes (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) e da nossa disposição em firmar convênio para usarmos essas ferramentas”, comentou o prefeito.


A iniciativa do prefeito se deu a partir de uma palestra do presidente do TCE-RS, na qual ele mostrava as novas tecnologias e ferramentas de fiscalização de obras. “Uma dessas ferramentas, por meio de fotos de satélites, acompanha o andamento das obras; e outra controla a qualidade da pavimentação, medindo a espessura e qualidade do material utilizado”, lembrou o prefeito. “Usar essas ferramentas é importante para que Gravataí não apenas tenha as obras, mas também a garantia da qualidade das mesmas.”


Conforme o TCE-RS, esse acompanhamento, com a extração de amostra de pavimento, proporciona saber com exatidão o que ocorre nas obras rodoviárias. “Se tivermos um contrato para realizar um pavimento com sete centímetros de espessura e encontramos apenas cinco e meio, houve uma falta de material que deveria ter sido registrada. Ocorre que existe um projeto que trata da durabilidade, qualidade, do pavimento”, ressalta o coordenador do Centro Especializado para Auditoria de Obras do TCE-RS, engenheiro Cezar Motta. “Trata-se de um segmento que movimenta vultosas quantias de recursos públicos que exigem fiscalização permanente para assegurar o seu bom uso”, explicou o presidente do TCE-RS.

Música na Praça

Apresentações gratuitas acontecem todas as quartas, quintas e sextas-feiras, com talentos gaúchos no lineup

 

Os shoppings da rede Bourbon vão trazer muita música de qualidade para o público com o retorno do Música na Praça. O projeto musical, iniciado em 2017, volta para uma nova temporada de apresentações valorizando os artistas da cena cultural gaúcha. Com revezamento entre os shoppings, as apresentações acontecerão sempre nas quartas, quintas e sextas-feiras, entre os meses de janeiro e julho, das 19h às 21h, nas praças de alimentação dos empreendimentos. As apresentações são ótimas opções de programação para aproveitar o happy hour, contando com música e as variedades gastronômicas das praças de alimentação dos shoppings.

 

Com os shows do Música na Praça, o público poderá contar com diferentes estilos musicais, que percorrerão set lists com o melhor do samba, pop, MPB, rock e músicas autorais, interpretados por nomes conhecidos da cena musical gaúcha, como Jota Pê Rocha, Jalile, Gabi Nogueira, Nati Tar, Bruno de Ros, Tom Amorim, Miguel Veleda e Bianca Satti. Cada shopping conta com shows quinzenais, que acontecem sempre no mesmo dia da semana. Serão palco das apresentações os shoppings Bourbon Wallig, Bourbon Country, Bourbon Assis Brasil, Bourbon Ipiranga, em Porto Alegre; Bourbon Novo Hamburgo; Bourbon São Leopoldo, e Bourbon San Pellegrino, em Caxias do Sul. O projeto é realizado em parceria com a Loop Discos, selo musical da Agência Loop Reclame, responsável por dar espaço a novos formatos para a indústria musical brasileira.


- 25/01 – Bourbon Shopping San Pellegrino

- 26/01 – Bourbon Shopping Country

- 27/01 – Bourbon Shopping Wallig e Bourbon Shopping São Leopoldo

 

O cronograma completo de apresentações poderá ser acompanhado através do site www.bourbonshopping.com.br.




Pesquisa busca melhorar a capacidade do SUS de diagnosticar tuberculose em crianças

Estudo do Hospital Moinhos de Vento sobre a Prevalência Nacional de Agentes Respiratórios em Crianças e Adolescentes foi apresentado no evento Conexão Proadi

A incidência de doenças respiratórias em crianças e adolescentes é alta em todos os anos, mas a prevalência da tuberculose nesta população é algo que desafia a saúde no Brasil. Da estimativa de 70 mil casos anuais de infecção por Mycobacterium tuberculosis (bactéria que causa a doença) registrados pelo Ministério da Saúde, cerca de 3% ocorrem na população infantil. 

Além das mais de duas mil crianças que recebem o resultado positivo, existem muitas outras que não têm acesso ao diagnóstico pela dificuldade de identificação da doença neste público. A consultora técnica do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Fernanda Dockhorn Costa, reforçou a preocupação com a importância de diagnosticar e tratar esses pacientes durante a sua participação no evento Conexão Proadi, realizado pelo Hospital Moinhos de Vento, na última quinta-feira (19). O encontro teve por objetivo explicar a importância e os objetivos do Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Agentes Respiratórios em Crianças e Adolescentes (TB PED PROADI-SUS) liderado pelo Hospital Moinhos de Vento em parceria  com o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

“Sabemos a relevância da tuberculose. O levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou que mais de 10 milhões de pessoas foram acometidas pela doença em 2021. E o Brasil continua figurando entre os 30 países de maior incidência”, ressaltou a gerente médica do Hospital Moinhos de Vento, Juçara Gasparetto Maccari. A médica se diz orgulhosa por ver o hospital liderar um projeto com essa importância para a saúde pública do país.   

A líder operacional do projeto TB PED, Marcia Polese Bonatto, explicou que as crianças têm poucas bactérias e isso dificulta o diagnóstico da tuberculose. “O TB PED propõe, por meio da coleta de escarro induzido, qualificar a amostra pediátrica com possível aumento de sensibilidade nos testes laboratoriais, desta forma, auxiliando no aumento do diagnóstico da tuberculose”, destacou.

O estudo conta com a participação de 22 centros recrutadores, distribuídos entre as regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste do Brasil. São convidados da pesquisa menores de 15 anos. Até o momento, mais de 120 participantes foram recrutados. 

Treinamento de profissionais

A especialista acrescentou que, além das grandes entregas em formato de pesquisa, com o recrutamento de participantes nos estudos, o Projeto TB PED elaborou materiais educativos com o intuito de qualificar profissionais de saúde e com impacto direto no SUS. O curso EAD “Diagnóstico, tratamento e vigilância da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB)” está disponível na plataforma eDX do Hospital Moinhos de Vento. No canal do YouTube do Hospital, também é possível conferir vídeos com as técnicas necessárias ao diagnóstico. Todo material é gratuito e quem participa recebe certificado após a conclusão. 

Desafios da doença

Em torno de 25% da população mundial pode estar infectada por Mycobacterium tuberculosis com a chamada infecção latente — que significa que a doença não está ativa — e, ao longo dos anos, esses indivíduos poderão desenvolver o quadro de tuberculose ativa. Segundo a OMS, 15% dos casos devem acontecer ainda na infância. A tuberculose afeta desproporcionalmente alguns grupos sociais, estando muito relacionada à pobreza e aos pacientes imunodeprimidos, pontuo a técnica do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Fernanda Dockhorn Costa. “Mas as crianças são um grupo específico e vulnerável, que é desfavorecido no contexto do diagnóstico e do tratamento. Por ser uma doença tão silenciosa e de difícil acesso, acaba sendo negligenciada”, afirmou. 

Um dos principais pontos de atenção destacados pelo professor do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Clemax Couto Sant’Anna é a diminuição progressiva da vacinação da BCG entre os nascidos vivos no país. “A vacinação é algo muito importante, porque ela previne o avanço da doença para os casos mais graves. No entanto, ao longo dos anos, a adesão tem sido menor. Chegamos ao patamar de apenas 56% vacinados”, alertou. Em relação ao diagnóstico, de acordo com o especialista, hoje ele é feito pela avaliação clínica, de forma geral. Mas o médico projetou que o estudo trará uma contribuição mundial importante para o combate à doença, e não apenas para o Brasil.



Preços das praças de pedágios

 PRAÇAS DE PEDÁGIOS


A partir de 1º de fevereiro


Flores da Cunha (existente), ERS-122, km 103 – R$ 8,30

Portão* (existente), km 0 – R$ 11,90

*A praça de Portão operará no primeiro ano da concessão com o valor da praça de São Sebastião do Caí, até ser desabilitada.


A partir do segundo ano de concessão


São Sebastião do Caí, ERS-122, km 4 – R$ 11,90

Ipê, ERS-122, km 152 – R$ 8,49

Capela de Santana, ERS-240, km 30 – R$ 8,86

Farroupilha, ERS-122, km 45 – R$ 10,48

Carlos Barbosa, ERS-446, km 6 – R$ 9,67

A dança dos bastões de comando

Marcus Vinicius Gravina

 

Assisti o vídeo e depois li o discurso do gen. Tomás Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército.  

Falou diante da tropa, bem ao estilo de Benito Mussolini,   com o bastão  de comando em uma das mãos e gestos largos, bem encenados. Tive boa impressão cênica, se comparada com os raros do gen. Ernesto  Geiser.

Destaquei para comentar:

 “Nós vamos continuar íntegros, respeitosos, coesos e garantindo a nossa democracia. Porque democracia pressupõe liberdade, garantias individuais, políticas públicas e também é o regime do povo, alternância de poder. E, voto é quando a gente vota, tem de respeitar o resultado da urna”. 

De todos estes atributos citados  irei me deter e um deles, o que afirma a “coesão”. Pois esta expressão se apresenta, no caso a seguir, contraditória e ambígua. 

Onde estava o novo comandante do Exército quando seu superior hierárquico atendeu o convite - faz de conta - do TSE para acompanhar ou examinar as urnas apontadas de violações ou fraudes, dentro e fora do país. 

O presidente do TSE não contava com a aceitação, tampouco com o nível profissional e técnico dos militares.  Surpreendeu o laudo que apresentou    inconsistências de um grande lote de urnas. 

Diante disso, foi dado prazo para que o TSE fornecesse o Código Fonte das urnas, o que teria evitado os males, de antes, durante e depois   do dia 8 de janeiro, lamentados por todos: danos ao patrimônio, prisões, campo de concentração, multas, censuras à imprensa, condenados em recente pronunciamento patriótico do Presidente da OAB-RS.

O TSE virou as costas ao Comando do Exército, negou o atendimento formal e legal ao pedido, desafiando a sua tradição de instituição de Estado respeitada pelos brasileiros que recorreram a ela em busca de defesa contra  a tirania e o direito de saber o que fizeram com seus votos. 

O TSE está em falta com às FFAA, em especial com o Exército. Diante disso foi um ato equivocado do atual comandante que pregou ter de se respeitar o resultado das urnas, impedidas da auditoria requisitada pelo próprio Exército  que passou ao seu comando.

Falar à tropa o que quer e impõe o presidente da República – chefe supremo das FFAA  é confortável. Ouvir o que a tropa - que é a maioria -  de  capitães, tenentes, sargentos cabos e soldados que gostariam de dizer o que pensam,  nada tem de democrático ou razoável. 

Manda quem pode e obedece quem tem medo ou se acovarda.

Fui soldado em 1961,  na chamada Legalidade, quando a minha unidade unidade militar de Caxias do Sul – 3 Grupo de Artilharia Anti-aérea foi proteger o Palácio Piratini de supostos ataques da FAB. Lá estava  o governador Brizola, com o apoio do III Exército  comandado pelo gen. José Machado Lopes, que rebelou-se contra o Comando Geral de Brasília.  Várias reuniões aconteceram no quartel com tenentes, sargentos e cabos, que foram fundamentais à tomada de posição em favor da Legalidade, ou seja, posse de João Goulart na presidência da República.  Resultado, houve a posse, sem disparos de armas. 

Caxias do Sul, 23.01.2023


Grand Round do Hospital Moinhos de Vento debate os progressos no combate ao câncer de mama

Especialistas do Hospital Moinhos de Vento se reúnem na próxima terça-feira (24) para a primeira edição de 2023 do Grand Round, que terá como tema Progressos no câncer de mama 2023: a vida após o diagnóstico. Mastologistas, oncologistas e patologistas da instituição vão falar sobre a segurança de gravidez após o diagnóstico de câncer de mama e os avanços no tratamento para o enfrentamento da doença. 

A mastologista Maira Caleffi, chefe do Núcleo Mama, fará a abertura do evento, que terá a moderação do oncologista Sérgio Roithmann, chefe do Serviço de Oncologia. As palestras ficam a cargo dos oncologistas Daniela Dornelles Rosa, José Roberto Freitas Rossari, Gustavo Werutsky, e da patologista Márcia Silveira Graudenz. O evento será no Auditório Moinhos (rua Tiradentes, 333 — térreo do bloco B), a partir das 12h15, e as inscrições podem ser feitas no site da instituição.


Grand Round Progressos do Câncer de Mama - evento híbrido

Quando: terça-feira, 24 de janeiro

Horário: das 12h15 às 13h15

Onde: Auditório Moinhos (rua Tiradentes, 333 — térreo do bloco B)

Inscrições pelo site do Hospital Moinhos de Vento

Gordura no fígado: esteatose hepática e métodos de diagnóstico

 Gordura no fígado: esteatose hepática e métodos de diagnóstico

 

Laboratório Serdil coloca em operação exame não invasivo que possibilita o acompanhamento da enfermidade

 

O laboratório Serdil, em Porto Alegre, já está disponibilizando o exame de imagem elastografia por ultrassom com a técnica shear wave. Considerado um método não invasivo, o teste é indicado sempre que houver suspeita de fibrose em pacientes com doença hepática de qualquer causa, como doença hepática gordurosa, alcoólica ou por hepatites B e C.


O fígado é o grande laboratório químico do organismo. Transforma os alimentos em moléculas que serão aproveitadas pelas células, participa do controle de várias substâncias vitais, como a glicose, o colesterol e os fatores de coagulação e desintoxica o organismo. Caso as células do órgão sejam afetadas pelo acúmulo de gordura, ele pode ter suas funções acometidas, resultando na esteatose hepática. “Na maioria das vezes, a esteatose está associada a alterações metabólicas no organismo e, frequentemente ao estilo de vida inadequado, como excesso de peso e sedentarismo, que causam elevações de colesterol e triglicérides, e alterações do metabolismo da glicose, incluindo pré-diabetes e diabetes. O exame de elastografia é não invasivo, mas, em alguns casos, pode não substituir a biópsia hepática”, alerta a Dra. Kátia Zanotelli Fassina, coordenadora médica e responsável técnica do laboratório Serdil e Weinmann, marcas que pertencem ao Grupo Fleury, no Rio Grande do Sul. 

 

Em termos técnicos, a esteatose hepática ocorre quando há excesso de triglicérides nos hepatócitos. Como resultado de sobrepeso e obesidade, diabetes e dislipidemias, as células do fígado acumulam gordura em seu interior. Por se tratar de uma doença assintomática, é comum que o diagnóstico ocorra por meio de uma ultrassonografia de abdome. Outros exames podem também revelar sua presença de forma mais precoce, como a ressonância magnética, a biópsia hepática e a elastografia hepática, método guiado por ultrassom que verifica a elasticidade e condições do órgão.

 

Na elastografia por ultrassom com a técnica shear wave, o tecido hepático é induzido a uma onda de cisalhamento perpendicular, gerando uma imagem em modo B (escalas de cinza) e medindo a rigidez hepática.  Quanto maior for a rigidez do fígado, maior a velocidade de propagação. Ainda, há a possibilidade de avaliação morfológica hepática pelo modo B e do fluxo vascular pelo método doppler.

 

“São as condições clínicas que apontam as pessoas elegíveis para realizarem o teste, pois podem evoluir para um quadro de fibrose hepática, que tende a acirrar o desenvolvimento de complicações, como cirrose, insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular. O diagnóstico de fibrose hepática em fase inicial é extremamente importante para a escolha do melhor tratamento, impactando diretamente no desfecho clínico”, explica a médica.

 

A profissional também ressalta que existem alguns fatores limitantes para a realização da elastografia, que podem interferir ou superestimar o grau da fibrose hepática como a obesidade (pessoas com IMC > 30kg/m2 podem ter a mensuração da possível rigidez hepática comprometida, pois a gordura atenua o ultrassom e a propagação das ondas), aumento das transaminases hepáticas e insuficiência cardíaca. 

 

“A avaliação histológica por meio da biópsia hepática ainda é considerada padrão de referência para o estudo da fibrose hepática. No entanto, a elastografia, por ser um exame não invasivo, de baixo custo e sem risco de complicação, vem ganhando espaço no diagnóstico precoce e acompanhamento do progresso ou regressão da fibrose hepática”, afirma a doutora.

 

Para o tratamento, o melhor são as mudanças de hábitos, com foco em bem-estar e saúde. “Especialmente nos países ocidentais, a esteatose é uma causa emergente de transplante de fígado. Para a melhora do quadro o mais indicado é a perda de peso e atividade física. Se a causa for o álcool, a redução significativa ou abstenção são fundamentais. Vale lembrar que os medicamentos utilizados visam reduzir os danos metabólicos associados à esteatose e não têm efeito direto sobre a doença. O paciente deve ser constantemente lembrado e motivado a mudar o estilo de vida”, destaca a Dra. Kátia.

 

Sobre a Serdil

A Serdil é uma clínica especializada em exames de imagem com 47 anos de tradição. Oferece também exames laboratoriais com a qualidade do laboratório Weinmann e modernos testes genéticos, capazes de identificar alterações em genes que podem estar associadas a doenças, permitindo um diagnóstico personalizado, em um único lugar. Disponibiliza uma plataforma online exclusiva para exames de Genômica: o Fleury Genômica (wwww.fleurygenomica.com.br).

 

Sobre o Grupo Fleury

Com 96 anos, o Grupo Fleury é uma das maiores e mais respeitadas organizações de medicina e saúde do Brasil, referência para a comunidade médica e público geral por sua qualidade técnica, médica, de atendimento e gestão. Com 13,5 mil funcionários e 3,2 mil médicos, detém as melhores práticas ESG e contribui para a sustentabilidade do sistema de saúde. Com sede em São Paulo (SP), o Grupo Fleury está presente também em outros nove estados e no Distrito Federal, com mais de 280 Unidades de Atendimento. A companhia oferece uma das mais completas soluções em medicina diagnóstica no país, por meio da coordenação de cuidado centrado no indivíduo e capacidade de inovação e tecnologia. Essas soluções refletem o posicionamento estratégico da empresa de ser um ecossistema de saúde integrado e preventivo, que nasceu como um laboratório de análises clínicas e evoluiu para ofertas completas de medicina, físicas e digitais, em suas unidades de atendimento e operações B2B. Site do Grupo Fleury: www.grupofleury.com.br 


Vícios e falsas virtudes.

 Vícios e falsas virtudes.

Por Roberto Rachewsky

O ator americano Mark Ruffalo e a sobrinha-neta de Walt Disney, Abigail Disney, foram ao Fórum Econômico Mundial, para dizer ao seu governo: “Cobrem mais imposto de renda. Eu pago pouco”.


Isso me lembra que para inibir vícios, como o hábito de fumar ou de beber, o governo sobre tributa o cigarro e bebidas alcóolicas para diminuir seu consumo.

Para esses abnegados citados, dinheiro é a fonte do mal e o hábito de enriquecer ou dispor da fortuna que herdou, são vícios que precisam ser purgados, senão por vontade própria, então sob coerção estatal.

O “Congresso Global Dos Sinalizadores de Virtudes” que ocorre em Davos, é uma versão sofisticada e hipócrita da associação dos alcoólicos ou dos fumantes anônimos. Porém, sem a parte do anonimato porque para um “sinalizador de virtudes”, o mais importante é saciar seu narcisismo com o mais fulgurante estrelato.

Põem-se a defender o meio ambiente, a igualdade social, a ajuda humanitária, sempre precedida pela espoliação estatal. A defesa anticapitalista que fazem, é absolutamente imoral. Atenta contra a natureza do homem. Os paladinos da justiça social e defensores dos ursos polares, prescrevem exatamente aquilo que promove a violência, a destruição, a pobreza, a miséria e a morte.

Capitalismo é o único sistema social compatível com a natureza racional do ser humano. Só ele defende a existência de um governo cujo único propósito é proteger a liberdade individual e a propriedade privada contra os que usam de força ou de fraude para obterem ganhos imerecidos.

Socialismo é o oposto. Se baseia na iniciação do uso da coerção pelo estado, apresentando-se em duas formas: 

- comunismo, sistema social onde o estado é proprietário monopolista dos meios de produção, inclusive da mão-de-obra, que fornecem à sociedade aquilo que os governantes considerarem necessário, à revelia do interesse particular dos indivíduos, que passam a ter uma vida miserável, diferentemente dos seus algozes;

- fascismo, sistema social de economia mista, no qual o estado concede o provimento de bens e serviços a particulares, almejando alguma produtividade. Porém, sob rigorosa regulação e tributação, que permitem ao estado controlar, dirigir e espoliar a sociedade para proveito dos governantes e dos parasitas que orbitam no seu entorno. 

Apesar da sua crueldade, o socialismo tem sido aceito por aqueles que veem no progresso econômico e tecnológico, só possível no capitalismo, sua fonte de ressentimento. 

Acham que o dinheiro é um mal, que criar riqueza é um vício. Querem empobrecer. Afinal, para eles, riqueza é um câncer e o governo que a extrai e destrói é a cura.


Cherini

    Amanhã (24/01), às 9h, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS, a bancada federal gaúcha, composta por 31 deputados e 3 senadores, sob coordenação do deputado federal Giovani Cherini (PL/RS), beneficiará centenas de municípios do Rio Grande do Sul, encaminhando mais de 200 máquinas e implementos agrícolas, entre retroescavadeiras, escavadeira hidráulica, patrolas motoniveladoras, pás carregadeiras e também KIT's para agricultura familiar, com objetivo de auxiliar no desenvolvimento local. 



        Os maquinários custaram R$ 124 milhões, sendo R$ 98,7 milhões indicados via recursos de emendas parlamentares da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados, nos anos de 2020/21, e mais R$ 25,3 milhões de contrapartida do governo do RS.


        A entrega ocorrerá por meio de “cessão de uso”, uma vez que os bens serão destinados através de uma transferência gratuita da posse de um bem público aos municípios agraciados, os quais deverão encaminhar os equipamentos para ampliação e implementação de políticas públicas agrícolas. 


“Os maquinários destinados são essenciais para o desenvolvimento da região; melhora na agricultura, ajuda a manter as estradas rurais e promove novas oportunidades para o crescimento comercial do município e da região. Esse trabalho é o resultado de uma união entre os parlamentares gaúchos de diferentes partidos, interligados com um único propósito: trabalhar para em prol do povo gaúcho.” Afirma o dep. fed. Giovani Cherini (PL/RS), líder da bancada gaúcha há 8 anos consecutivos.

Claudia Laitano, RBS

  Os jornalistas da RBS prosseguem seguindo a voz do dono e não conseguem entender que o governo Bolsonaro não manda mais no Brasil, já que quem manda são seus aliados lulopetistas.

O jornalismo da RBS continua desinformando, não apenas produzindo narrativas acusatórias típicas do exercício legal das promotorias públicas, mas também omitindo ou by passando fatos que com isto alteram o rsultado de maneira grave.

É o caso da coluna de hoje da jornalista Claudia Laitano, que baba ovo em cima do programa Fantástico que abordou o 8 de janeiro. Da mesma forma que o programa, Laitano: 1) generaliza ao dizer que os eleitores anti-lulopetistas concordam com o vandalismo do 8 de janeiro, o que não é verdade. 2) informa que os atos de vandalismo tiveram origem nas fake news, culto às armas, instrumentalização da igreja e guerra cultural.

Da mesma forma que seus patrões da RBS, Claudia Laitano ignora o estado de exceção promovido pela ditadura da toga, conforme denúncia de hoje do Wall Street Journal, passa batido pela inconformidade causada pela libertação de um condenado em três instâncias e ungido presidente, tudo em meio a níveis de desconfiança de dimensões oceânicas sobre o processo eleitoral.

Mesmo sendo mulher, a jornalista sequer refere-se às condições desumanas enfrentadas por centenas de presas na Colmeia, tratadas com extrema severidade, a ponto de menstruarem no chão por falta de absorventes. 

Afinal de contas, que gente é esta que habita a RBS ?

Indígenas em estado de desnutrição mostrados por Lula da Silva em Roraima são venezuelanos e fruto do comunismo de Maduro

- Esta reportagem é do jornalista Oswaldo Eustáquio, site PoderDF (CLIQUE AQUI para ler o original).

As magens de indígenas do povo Yanomami em território brasileiro, análogas ao holodomor ucraniano- maior crise humanitária de fome da história- chocaram o mundo nesta semana. A vergonha de apresentar aborígenes em situação periclitante foi ignorado pelo governo do PT comandado por lula e revelado como um troféu para acusar o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro de genocídio.


O núcleo de jornalismo investigativo do Portal Poder DF, comandado pelo jornalista Oswaldo Eustáquio, que assina este artigo, no entanto, descobriu, que diferente da narrativa contada pela esquerda, tal crise humanitária, nada tem haver com a gestão Bolsonaro, mas trata-se de mais um ciclo de terror promovido pelo comunismo, de aliados dos mesmos que acusam Jair Bolsonaro. Na verdade, essa crise famélica injustificável foi promovida pela ditadura bolivariana de Nicolás Maduro, um dos principais aliados do atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.Os indígenas apresentados pelo governo de esquerda como são na verdade, vítimas do seu próprio sistema e sequer são brasileiros, são indígenas venezuelanos que pediram socorro aos parentes do lado próspero do continente, o Brasil. Ou, seja, é falsa a narrativa de que indígenas brasileiros sofreram um genocídio famélico. É correto afirmar, que assim como a maior parte do povo venezuelano, após a ditadura chavista, hoje comandada por Maduro, a maior parte da população passa fome e tem até 25% do seu peso reduzido devido a este grave fato, que se acentua quando se trata dos povos indígenas daquele país. Ao todo, hoje o Brasil tem 305 povos indígenas, vivendo em milhares de aldeias no Brasil, com costumes e línguas distintas. E algumas dessas tribos, principalmente na região amazônica e fronteiriça contam com indígenas da mesma etnia em países diferentes. Este é apenas um dos exemplos, de indígenas que sofrem nos países bolivarianos e são atendidos pela saúde pública brasileira. Sonia Guajajara, ministra dos povos Indígenas do governo Lula, era diretora da APIB, organização que recebe milhões de dólares de países como a Noruega, em nome de indígenas no Brasil, sem repassar o recurso para as bases.


A velha máxima marxista-leninista, de acusar daquilo que eles mesmos fazem, mais uma vez se torna uma ferramenta potencializada por uma imprensa preguiçosa e corrompida que cada vez mais distancia-se da verdade, que será restabelecida neste artigo.


A fronteira entre Brasil e Roraima tem sido um campo de guerra, em que a Operação Acolhida, programa de governo de Jair Bolsonaro, sem dúvida se tornou a maior ação de Direitos Humanos da história recente. Em que uma força-tarefa do Estado brasileiro recebe diariamente pessoas em condições subumanas, que são encaminhadas para projetos como o Brasil do Bem, comandado pelo empresário Carlos Wizard Martins, um dos mais bem sucedidos do mundo, que deixou suas empresas por quase dois anos para dedicar-se a questão humanitária e transformar a história dessas pessoas.


Entre os milhares de venezuelanos que fogem da ditadura bolivariana estão estes indígenas yanomamis, que necessitam de todo acolhimento e cuidado, mas que na verdade, fazem parte de mais um genocídio promovido pelos governos comunistas que apostam todas as suas fichas na América Latina.


Prova refutável, de que o governo Jair Bolsonaro tratou com respeito a questão dos povos indígenas no Brasil é o sucesso na lavoura do Povo Pareci, do Mato Grosso, que hoje conta com milhares de alqueires de terra com plantio de soja, milho e pipoca, onde saíram de uma vida de miserabilidade para de riqueza. Outro exemplo é o povo Suruí, da região norte do Brasil que chegaram a ganhar prêmio internacional pelo plantio e exportação de um dos melhores cafés do mundo.


Outro fato, que chamou a atenção da Reportagem foi a ausência do olhar das mais de 300 mil ongs estrangeiras, que atuam na Amazônia como verdadeiras milícias, blindando os indígenas do próprio Estado com o objetivo de manter suas terras intactas para serem exploradas por seus parceiros ocultos que vem lesando a nossa nação há anos.


Para concluir este artigo e demonstrar as mentiras e contradições de um desgoverno corrupto comandado por Lula e que feriu de morte os povos indígenas brasileiros, apresento uma prova cabal do decreto de fome promovido pelo PT, que foi revertido na gestão Bolsonaro.


O decreto 7056/2010, assinado no apagar das luzes do governo Lula, no dia 26 de novembro de 2010, fechou a maioria das administrações regionais Funai no Brasil, deixando as aldeias sem praticamente nenhuma semente para plantio e sem uma porta para que os indígenas pudessem bater. Este decreto-bomba, aliado a corrupção de ongs comandadas pelo PT, para gerir o recurso da Sesai/Funasa na Saúde indígena, sem dúvida, foram os ingredientes para uma receita de corrupção com benefício para os apadrinhados da esquerda brasileira e a dificuldade dos povos indígenas do Brasil, que nesta gestão do presidente Bolsonaro, carregam o aprendizado de não quererem mais ser sustentados pelo Estado, mas produzir e gerar riquezas em suas próprias terras, sem serem tolhidos por um governo que usa as minorias e depois subjuga.


 

J.R. Guzzo - Lula não tem "agenda positiva" coisa nenhuma

 O Brasil não pode passar o resto da vida vivendo em função das invasões e da depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF; o novo governo não pode ficar restrito a administrar um crime, por pior que ele tenha sido. O país não acabou no dia 8 de janeiro. Há todo um imenso trabalho a fazer na administração das questões nacionais, a começar pela prioridade das prioridades – a economia. Jamais houve tanta desconfiança no público, em relação à gestão econômica, quanto há agora; as pessoas não acreditam na capacidade do governo de manter o processo de recuperação iniciado no ano passado. Não acreditam porque não confiam na competência, e sobretudo nas intenções, da equipe que comanda o Ministério da Fazenda – a pior, possivelmente, que o Brasil já teve em qualquer época, com exceção do período inicial de demência do governo Collor. É urgente, para um governo que mal começa, comprovar com fatos que essas expectativas não procedem. Não adianta ficar se enchendo de fúria contra a baderna – rende cartaz no Jornal Nacional, mas não resolve nada. Para resolver, é preciso decisões. Onde estão elas?



Os crimes cometidos contra os prédios dos Três Poderes estão sendo processados, os criminosos estão sendo individualizados e o problema todo, no fundo, está superado - não vai acontecer de novo, porque foi causado por uma minoria extremista que jamais conseguirá fazer uma verdadeira política de oposição e não representa, muito simplesmente, o povo brasileiro. Mas nada disso vai influir na inflação do mês de janeiro, nem no nível de emprego, nem no acesso ao crédito. Não vai fazer aparecer investimento. Não influi nas exportações. Não afeta as cadeias produtivas. Para essas coisas tem de haver decisões acertadas do governo – e o governo, depois de dois meses de preparação, com a sua “equipe de transição” de 900 “especialistas” e tudo o mais, só foi capaz, até agora, de dizer o que não vai fazer. Sabe-se o que o Sistema Lula anunciou que vai destruir – a privatização do Porto de Santos, o departamento de apoio ao agronegócio no Itamaraty, o programa de alfabetização e por aí afora. Não há o mais remoto sinal sobre o que vai construir.


Jamais houve tanta desconfiança no público, em relação à gestão econômica, quanto há agora


O presidente Lula, aparentemente, percebeu isso – acaba de pedir uma “agenda positiva” dos ministros, para sair da obsessão repressiva do momento e tentar mostrar que o seu governo não se limita a prender gente, dar multas, fazer censura e reduzir ao mínimo a liberdade de expressão e a livre manifestação do povo nas ruas. O que resulta, em dividendos políticos concretos, encher com 1200 presos um ginásio de esportes de Brasília – ou acabar com o programa de alfabetização? Alguém vai achar que Lula e o seu governo ficam melhores com esse tipo de coisa? Quantos votos vão ganhar por transformarem o Brasil numa delegacia de polícia, na qual se pune quem vai para a frente do quartel e se dá cada vez mais liberdade para os piores criminosos e os piores corruptos? O governo Lula tem de mudar de assunto.

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