Polícia já soltou cunhado de Gilmar Mendes em boca de fumo do Ceará. Ele tinha um vasto arsenal em casa.

A Justiça Estadual do Ceará decidiu soltar mediante pagamento de fiança, no último sábado, um empresário de 57 anos, preso no dia anterior com uma arma de fogo, em um posto de combustíveis, no bairro Mucuripe, em Fortaleza. Na residência do suspeito, um apartamento de luxo, a Polícia Militar do Ceará (PMCE) apreendeu um arsenal - que incluía fuzil, espingardas e outras armas de fogo, munições, uma máquina de recarga de munições e até uma réplica de uma bomba relógio.

A soltura de Waldemir Feitosa de Albuquerque Lima aconteceu no Plantão Judiciário.  Ele é cunhado do ministro Gilmar Mendes, portanto imrão de Guiomar Mendes.

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A menos de 48h da votação sobre privatizão, Barbutti impõe Lei da Mordaça na Corsan

A menos de 48 horas da votação do 2o turno da PEC que permitirá a privatização da Corsan, o presidente da estatal estadual, Roberto Correa Barbutti, resolveu impor a Lei da Mordaça, proibindo  que seus empregados identifiquem-se como empregados no caso de "posicionar-se contrariamente às políticas e estratégias da companhia", mesmo nas mídias sociais.

A série de regramentos da Lei da Mordaça estão num livreto intitulado "Política de Porta-Vozes.

Roberto Barbutti é outro dos profissionais que não sáo gaúchos e foram recrutados no mercado financeiro pelo governador Eduardo Leite, que lhes entregou os comandos da secretaria da Fazenda (Marco Cardoso), Banrisul (Claudio Coutinho)) e Corsan (Barbutti) mas não só. No caso do BRDE, Eduardo Leite também destacou para a presidência uma profissional que nada tem a ver com o Estado, no caso Leany Lemos, que é de Brasília e é atual suplente de senador pelo PSB (Partido Socialista).

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Vem aí a Frente Parlamentar de Combate à Violência contra a Criança e Proteção à Infância

A iniciativa é de autoria da Vereadora Fernanda Barth (PRTB) e contará com a participação da Ministra Damares Alves 


Na próxima quinta-feira (27/5), às 19h, ocorrerá o ato de lançamento da Frente Parlamentar de Combate à Violência contra Crianças e Proteção à Infância. A proposição é de autoria da Vereadora Fernanda Barth (PRTB). O evento é aberto ao público e acontecerá de forma virtual, com transmissão ao vivo pelas redes sociais da parlamentar no Facebook, Twitter e YouTube. 


Ao destacar a iniciativa, Fernanda aponta a importância de já haver o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. “Com esse canal direto de contato com a ministra Damares e as Secretarias vinculadas, estaremos somando forças no combate a todo tipo de exploração infantil e violência, além de contribuir com iniciativas para garantir que as crianças da nossa cidade possam ter sua infância preservada”, ressalta a parlamentar. 


Entre os convidados confirmados para o lançamento da Frente, estão a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; a Diretora da Divisão Especial da Criança e do Adolescente da Polícia Civil, Delegada Eliana Lopes; a Promotora de Justiça titular da 8ª Promotoria de Justiça de Infância e Juventude de Porto Alegre, Carla Cabral Lena Souto; a Primeira-Dama da Capital, Valéria Leopoldino.

Entrevista, Franciane Beyer

 ENTREVISTA

Deputada estadual Franciane Bayer, PSB do RS.

Todos os anos, cerca de 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no Brasil, sendo que a estimativa é de que apenas 7,5 % dos casos são denunciados às autoridades.
Os números são alarmantes e com o objetivo de informar, sensibilizar e combater essa forma de violência foi criada, nacionalmente, a campanha Maio Laranja.

A senhora acaba de protocolar projeto de lei para combater o problema. O que prevê ?
Vamos proibir o uso de verba pública em eventos e serviços que promovam de forma direta ou indireta a sexualização infantil.  

Qual é a questão principal do problema ?/
 Expor crianças à erotização por meio de conteúdos de sexualização é algo que preocupa a todos que têm a missão de formar cidadãos 

Pode dar mais detalhes do projeto ?
De acordo com a matéria, os serviços públicos e os eventos patrocinados pelo poder público, sejam para pessoas jurídicas ou físicas, devem respeitar as normas legais que proíbem a divulgação ou acessos de crianças e adolescente a apresentações, presenciais ou remotas, de imagens, músicas ou textos pornográficos ou obscenos, assim como garantir proteção face a conteúdos impróprios ao seu desenvolvimento psicológico. Para garantir o cumprimento da lei, ao contratar serviços ou adquirir produtos de qualquer natureza, bem como patrocinar eventos ou espetáculos públicos ou programas de rádio, televisão ou redes sociais, a administração pública direta ou indireta fará constar cláusula obrigatória de respeito ao que propõe a matéria pelo contratado, patrocinado ou beneficiado.

Governo Bolsonaro consegue melhorar o déficit primário

 Na sexta-feira, o Ministério da Economia divulgou o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas primárias, que apresentou uma revisão da estimativa de déficit primário de R$ 286 bilhões (-3,5% do PIB) para R$187,7 bilhões (-2,2% do PIB). A maior parte da reavaliação se deu em ganhos de receitas, que têm avançado junto à atividade econômica. Do lado das despesas, houve um ajuste para baixo, decorrente dos vetos à Lei Orçamentária e de revisão das estimativas de despesas obrigatórias. Assim, a reavaliação reduziu a necessidade de contingenciamento para cumprir o teto de gastos de R$ 9,3 bilhões (previstos com a sanção do Orçamento) para R$ 4,5 bilhões, a serem ajustados nas despesas discricionárias. O montante desbloqueado, de R$ 4,8 bilhões, deverá ser realocado. Além disso, há a previsão de R$ 99,5 bilhões em despesas fora das metas fiscais, concentradas em gastos do combate à pandemia.

Artigo, JR Guzzo, Revista do Oeste - O que os justiceiros sociais" ignoram

A guerra que o crime move há anos contra a população do Rio de Janeiro é uma história que tem um lado só — o lado dos bandidos. Nas classes intelectuais, na bolha em que vivem os políticos e na maioria dos meios de comunicação — para não falar numa vasta porção do aparelho judiciário — os criminosos são tratados oficialmente como mártires de uma “luta social” dirigida contra os pobres, os negros e os favelados. 

Não importa, nunca, o que eles tenham feito: todas as vezes em que trocam tiros com a polícia, o Brasil “que pensa” diz automaticamente que houve um massacre — como se as forças da ordem tivessem entrado numa “comunidade” pacífica e começado a matar gente a torto e a direito. 

Não se diz, jamais, que a polícia se apresentou para cumprir o dever legal de combater o crime e cumprir ordens da Justiça. Nunca se diz, também, que os policiais foram recebidos à bala pelos bandidos, nem que os mortos eram criminosos; são apresentados ao público, simplesmente, como “pessoas” ou “moradores”. 

Aconteceu o mesmo com a operação policial que deixou 29 mortos na favela do Jacarezinho. Desses 29, só um não era criminoso — justamente, um policial civil que participou das ações. Três dos que morreram estavam denunciados pelo Ministério Público e eram procurados pela Justiça. 

Parece perfeitamente justo que a autoridade policial tente fazer alguma coisa para combater uma opressão particularmente cruel como essa. É compreensível, também, que abram fogo se são recebidos com granadas e tiros de fuzil automático. Só que não. 

A reação da elite foi a mesma de sempre: Mais uma vez "a polícia massacra cidadãos da comunidade”. Segue-se, até o caso cair no esquecimento, uma maciça campanha de propaganda na mídia, no mundo político e na elite, pedindo “punição para os culpados” e verbas para “atender os interesses da população das comunidades”. 

Não se diz uma sílaba, entre os militantes da “justiça social” e nos telejornais do horário nobre, sobre o sofrimento eterno da maioria da população das favelas. As pessoas, ali, vivem sujeitas à morte, o tempo todo, nos tiroteios entre as quadrilhas (nesse caso, a mídia não fala em “massacre”; são “confrontos”, ou “trocas de tiro”). Suas casas podem ser confiscadas para servir como depósitos de drogas. Sofrem todo o tipo de extorsão. São agredidas, roubadas e humilhadas. Vivem o terror constante de ver as suas filhas adolescentes, e mesmo crianças, serem escolhidas como vítimas de estupro por parte dos chefes. Sofrem, agora, com o recrutamento dos filhos para a função de “soldados” do tráfico. 

Deveria estar muito claro qual é o lado certo e qual é o lado errado nesta história. Mas não está; a verdade, aliás, está cada vez mais escondida.