Moove vai comemorar virtualmente seus 18 anos. Será amanhã.

A Moove vai reunir virtualmente os seus colaboradores no final da tarde desta sexta-feira (24) para comemorar os 18 anos da agência. No evento online, algumas novidades na governança da agência serão anunciadas aos colaboradores.

A Moove é presidida por José Luiz Fuscaldo, e conta ainda com as sócias Aira Franciosi, Denise Milão e Luana Rodrigues no seu quadro diretivo.

Para marcar as comemorações, nesta semana, a agência colocou na rua a campanha Tem um pouco de Moove em tudo que pulsa, com diversos outdoors e displays espalhados por Porto Alegre.

A ideia da campanha é mostrar como a Moove pulsou as transformações da sociedade e das comunicações em seus 18 anos de existência e como ela busca antecipar o futuro para seus clientes.

A Moove pulsa inovação com o Núcleo de Dados e Performance – a primeira plataforma de Big Data Analytics totalmente voltada para comunicação e marketing do Brasil – e com a CRMoove – uma plataforma e metodologia de Customer Relationship Management própria para prospecção de leads para os clientes da agência.

Agência de Comunicação do Ano pela da Associação Riograndense de Propaganda (ARP) por dois anos consecutivos, a Moove pulsa o reconhecimento do mercado, dos clientes, dos veículos e da sociedade gaúcha.

E a Moove está pronta para pulsar as marcas pelos próximos 18 anos.

Ficha Técnica

Campanha: Tem um pouco de Moove em tudo que pulsa
Head de Relacionamento e Negócios: Luana Rodrigues
Atendimento: Caroline Fuscaldo 
Head de Criação: Laura de Azevedo
Redação: Julia Fontanive e Ricardo Soletti
Direção de Arte: Moisés Bettim
Motion Designer: Valéria Dalla Corte
Produtor de Conteúdo: Carlos Daleno
Planejamento: Marlene Martinez   
Arte-Final: Christian Vieira
Head de Performance: Gabriel Fuscaldo
Produção: Carla Bildhauer e Robson Albuquerque
Mídia: Irenita Boff 
Produtora de Áudio: Radioativa

Carta ao governador

Porto Alegre (RS), 20 de julho de 2020.

Exmo. Sr.
EDUARDO LEITE
Governador do Estado do Rio Grande do Sul

Senhor Governador Eduardo Leite,

As entidades empresariais do Rio Grande do Sul e uma parcela importante da sua representação política
no Congresso Nacional e Assembleia Estadual, vêm à sua presença para expor a enorme preocupação
com o agravamento da situação de saúde, econômica e social que ocorre hoje, no Estado do Rio Grande
do Sul.
Entendemos muito bem que vivemos a contingência de uma grande pandemia e, compreendemos o
esforço e a preocupação de todos com a preservação da vida no enfrentamento a este terrível evento,
que assola o mundo, o nosso país e o nosso Estado. Estamos convictos das suas intenções, de evitar que
a epidemia cause um dano maior ao Rio Grande e nessa direção queremos construir, junto com o
Governo, um caminho que proporcione respostas cada vez mais eficazes.
E é, na busca dessa eficácia que gostaríamos de ponderar. Estamos, por mais de 4 meses, suportando
todas as agruras sociais e econômicas na esperança de superarmos juntos a pandemia. Agora, com o
inverno, aumentou o contágio de vários tipos de vírus, como sempre ocorre em todos os invernos gaúchos,
e junto, aumentou também, o contágio da Covid-19. É um surto que nada tem a ver com a reabertura
gradual da economia. Reabertura essa que vem sendo feita sob rigorosos protocolos de prevenção do
contágio e com seus custos cobertos pelo que ainda resta de recursos no setor privado. Portanto
entendemos ser hora de darmos um passo adiante, de avançarmos juntos, aperfeiçoando as formas de
ação no enfrentamento, garantindo a vida e a sobrevivência dos gaúchos.
Por isso propomos:
1) que a política de avaliação de risco, simbolizada pelas cores de bandeiras, tenha um caráter mais
indicativo e menos impositivo, ficando sua execução a critério das Associações Regionais de Municípios;
2) que os signatários deste documento colaborem de forma mais intensa, para que haja uma parceria
ainda maior com o Governo Federal, no sentido de executar uma estratégia de testagem maciça e
frequente da população de risco, visando promover o rastreamento, localização e isolamento temporário
dos possíveis portadores do vírus numa escala muito maior do que na realidade atual. É importante
rapidamente aumentar, muitas vezes, a capacidade de processamento de testes no RS. Propomos, então,
substituir o fechamento de empresas por uma política ampla e robusta de testagem da população,
iniciando pelas regiões também de maior risco;
3) entendemos ainda que o Governo deve disponibilizar o tratamento precoce, nos casos onde houver
decisão do médico e desejo do paciente em utilizá-lo.

Conte sempre com nosso respaldo no seu desejo de fazer a vida voltar ao normal, o mais cedo possível,
no RS, tanto na saúde pública quanto na atividade econômica. Nós assumimos com o Governo Estadual,
o compromisso de fazer essa construção e intermediação, inclusive na área dos recursos que forem
necessários, junto ao Governo Federal, para transformar o nosso Rio Grande em um case de sucesso na
superação dessa Pandemia.

Atenciosamente,

Gedeão Silveira Pereira, Farsul.
Simone Leite, Federasul
Luiz Carlos Bohn, Fecomércio
Gilberto Petry, Fiergs

Giovani Cherini, Coordenador da Bancada Federal

Deputados:


Insuficiência de finalidade

Por Renato Sant'Ana

          O deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), em vídeos, desancou o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). E disse, em Os Pingos nos Is, da Rádio Jovem Pan, que o fez movido pela "indignação dos justos", depois da arbitrária prisão do jornalista Oswaldo Eustáquio.
          "Alexandre de Moraes é um tirano, alguém que passa por cima das leis para seu bel-prazer. Um déspota que, a cada dia, está com menos respeito da população brasileira", falou. Poderia parar aí. Mas prosseguiu com expressões grosseiras e bravatas provocativas.
          Ainda assim, como deputado, ele está no seu papel, denunciando Alexandre de Moraes, que é só o ponta de lança do STF na condução do famigerado "inquérito das fake news", que pisoteia a Constituição sem pudor - com a indecorosa cumplicidade de 10 dos 11 membros daquela corte.
          O único ministro que ousou divergir foi Marco Aurélio Mello: "Inquérito das Fake News fere a Constituição. O Supremo não é absoluto", disse.
          E criticou Dias Toffoli, presidente do STF, pela instauração sigilosa do procedimento (sim, na surdina!), sem conhecimento do colegiado, "em afronta à constituição e ao sistema acusatório", segundo Mello.
          Ele ainda refutou a designação de Moraes como inquisidor-mor, a seu entender "escolhido a dedo e desrespeitando o sistema de distribuição automático, regra do Supremo."
          O cenário é da maior gravidade. E o que faz e como faz Otoni de Paula?
          Ele tem muito a aprender com o xadrez (o fidalgo esporte do tabuleiro, claro). Ora, assim no xadrez como na política, é indispensável ter estratégia, decidindo e agindo com a razão - jamais por impulso.
          O enxadrista não move uma peça sem um "para que". Cada lance tem um objetivo e é parte de uma estratégia, seja de ganhar posições no tabuleiro, seja de provocar uma reação do adversário.
          Aquele que, sem refletir, obedece à emoção, age "porque", não "para que": seu ato têm causa sem ter finalidade; tem justificativa, não tem meta. Ele desleixa a estratégia: mau para o xadrez e para a política.
          Por mover as peças sem critério, de Paula produziu dois efeitos que não gostaria. Um foi ser denunciado ao STF pela PGR (Procuradoria Geral da República) por difamação, injúria e coação contra Alexandre de Moraes.
          Outro efeito, além de ficar ele mesmo enfraquecido, foi tirar força de seus pares que se insurgiram contra o ministro Gilmar Mendes, do STF, que, nestes dias, acusou as Forças Armadas de se associarem a práticas genocidas, ofensa muito mais grave que as bravatas dos vídeos.
          Aliás, a PGR não vai denunciar Gilmar Mendes. E de Paula, porque ficou sem cacife, não vai denunciar a seletividade da PGR.
          Coragem sem CRITÉRIO pode redundar em destrambelho. É de se questionar: que utilidade pode ter gritar palavras de ordem contra membros do STF? Acaso suas excelências se incomodam com a opinião pública?
          Hoje, os ministros sequer frequentam aeroportos: voam nos jatinhos da FAB, blindados contra críticas da população que clama por justiça.
          Só o Senado pode enquadrar o STF. Não o faz por estar nas mãos de Davi Alcolumbre, intelectualmente medíocre e, para mais, com vários processos contra si. Acham que ele vai querer desagradar o autoritarismo togado?
          Só que de Paula não usou sua valentia para desafiar Alcolumbre. Nem para fustigar Rodrigo Maia, que é presidente da Câmara e que não teve peito para insurgir-se quando Moraes, rasgando a lei, quebrou sigilo de parlamentares. Por que não cobrar a omissão desses dois?
          Em suma, o STF abusa porque Senado não fiscaliza, Câmara não cobra e ambos são redutos de conchavos. O que poderia fazer de Paula para desmontar esse mecanismo? Fazer bravatas em redes sociais?
          Vale para todos! Está muito bem ter coragem e denunciar abusos. Mas, sob pena de se pôr tudo a perder, é indispensável ter equilíbrio e inteligência, conceber uma boa estratégia e agir com coragem e critério.


Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.
E-mail: sentinela.rs@uol.com.br