Ex-prefeitos de Porto Alegre reúnem-se para defender a memória de Luís Carlos Prestes. Pode ? Foi o que aconteceu ontem.

Prestes, o mais fiel servidor brasileiro do genocida Stalin, que o financiou e abrigou na URSS, além de operar como seu espião.

Pelo menos seis ex-prefeitos de Porto Alegre reuniram-se na manhã deste sábado, tudo num ato de desagravo ao Memorial Luís Carlos Prestes, na orla do Guaíba, em Porto Alegre.

A vereadora comandante Nádia, coronel reserva da Brigada, DEM, apresentou projeto para alterar a denominação e objetivos do espaço.  A organização do evento coube à Associação do Memorial. Com projeto da obra assinado pelo arquiteto comunista Oscar Niemeyer, o Memorial Luís Carlos Prestes foi inaugurado no dia 28 de outubro de 2017.)

Ao ato de ontem estiveram presentes todos os prefeitos eleitos depois da redemocratização.

Sem considerar que não há notícia de homenagem igual no mundo, sequer a evidência de que o comunismo soviético ao qual Prestes serviu fracassou ou ao fato de que seus herdeiros políticos e ideológicos (o PPS) renegaram sua herança, expurgando-o  da lista dos seus "heróis", disse Tarso Genro, segundo o Correio do Povo de hoje:

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Prestes

 Pelo menos seis ex-prefeitos de Porto Alegre reuniram-se na manhã deste sábado, tudo num ato de desagravo no Memorial Luís Carlos Prestes, na orla do Guaíba, em Porto Alegre.

A vereadora comandante Nádia, coronel reserva da Brigada, DEM, apresentou projeto para alterar a denominação e objetivos do espaço.  A organização do evento coube à Associação do Memorial. Com projeto da obra assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Memorial Luís Carlos Prestes foi inaugurado no dia 28 de outubro de 2017.)

Ao ato de ontem estiveram presentes todos os prefeitos eleitos depois da redemocratização.

Sem considerar que não há notícia de homenagem igual no mundo, sequer a evidência de que o comunismo soviético ao qual Prestes serviu ou ao fato de que seus herdeiros políticos e ideológicos (o PPS) renegaram sua herança e o expurgaram da lista dos seus "heróis", disse Tarso Genro, segundo o Correio do Povo de hoje:

- Prestes foi uma figura histórica da modernidade brasileira. Não só a partir da Coluna Prestes, mas como também da sua vocação para a luta social em defesa das ideias da democracia e do socialismo. 

Nada mais falso, mas próprio do revisionismo histórico típico da atual esquerda brasileira, que até hoje não se dignou fazer autocrítica pelos crimes lulopetistas no Mensalão e na Lava Jato, renegando o ex-presidiário Lula da Silva e expurgando o PT da vida partidária do Brasil.

PL adia ato de filiação de Bolsonaro

 O PL tirou nota, esta tarde, para anunciar que a filiação do presidente Bolsonaro não sairá mais no dia 22.

Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, precisam aprofundar as articulações em relação a candidatos que disputarão governos estaduais e vagas no Congresso.

Conheça os interesses da China no setor de pesca costeira do Brasil

 - Tem informações sobre o porto de Pelotas, RS.

A Toca do Lobo - Tomaz de Figueiredo

A Academia Brasileira de Letras nunca esteve tão em evidência antes da discutível, e um tanto absurda, nomeação da atriz Fernanda Montenegro à cadeira de número 17.


Aos 92 anos de idade, com uma admirável carreira de atriz, com diversos trabalhos na TV, teatro e nos cinemas, vem atuando exaustivamente no papel vitalício de militante da terceira idade, repetindo o discurso bobo de um adolescente quando se mete a falar de politica. 


Fernanda é do tipo que rotula com os piores adjetivos o atual presidente da República, mas nutre admiração por Sergio Cabral, criminoso condenado a "somente" 393 anos de reclusão. Praticamente um anjo barroco de tão puro e sereno.


A atriz que já foi laureada com muitos "prêmios" no Domingão do Faustão, aparentemente possui uma pífia carreira como escritora, tendo apenas publicado em quase um século de vida, de acordo com os jornais, apenas duas obras:


"Prólogo, ato, epílogo", onde narra suas memórias e "Fernanda Montenegro: itinerário fotobiográfico", livro de fotos que contam a sua trajetória pessoal e profissional.


Você deve estar pensando agora: "a pessoa escreve dois livros, sobre ela mesma, sendo um deles praticamente um álbum de fotografias e recebe título de imortal na Academia brasileira de letras?"🤔


Sim. É isto.


O estatuto da Academia Brasileira de Letras estabelece que para se candidatar à uma vaga de "imortal" é necessário ser brasileiro nato e ter publicado, em qualquer gênero da literatura, obras de reconhecido mérito ou, fora desses gêneros, livros de valor literário.


Eu, como tenho sete livros publicados, centenas de artigos em jornais e revistas, uma dezena de peças teatrais e diversas canções gravadas, poderia me candidatar a uma vaga, mas como tenho alergia a mofo, não gosto de falar a meu respeito e nem tenho nenhuma vaidade, prefiro que minha obra seja lida, algo não muito comum na vida dos "imortais" da ABL.


Aliás, visite a Editora Zelig e conheça meus livros, já que não sou "imortal".


Quando um "imortal" morre (?), a cadeira fica vaga e será ocupada por outro "imortal" escolhido mediante eleição por escrutínio secreto. Fernanda Montenegro, que concorreu sozinha, faturou a vaga, mas não por unanimidade, o que mostra que ainda restou um pouco de bom senso entre alguns discretos "imortais".


Mas não pense você que Fernanda é a única "imortal" com uma carreira (??) literária mais do que insignificante.


A cadeira 7, que já foi de Euclides da Cunha e Castro Alves, hoje pertence ao cineasta Cacá Diegues. Entendeu como funcionam as regras do "clubinho"?


Tenha viés político declarado, mas do lado da turma, e pronto: a vaga já é sua.


Até o caricato e desprezível jornalista da Globis, Merval Pereira, ocupa hoje a cadeira 31, assim como seu ex patrão, Roberto Marinho, e dois ex presidentes, FHC e Sarney.


Paulo Coelho, que ao menos escreveu livros de conteúdo duvidoso, mas que se tornaram best sellers, ocupa a cadeira 21, outrora pertencente a José do Patrocínio.


Curioso que sou, fui pesquisar sobre os laureados e para meu espanto, eu um leitor voraz, nunca ouvi falar de 80% que lá está.


Mas também não é por menos, já que as obras de tais escritores são restritas a um público restrito, que eu diria ser ainda mais restrito que o meu, que já também não sou conhecido.


Estranhamente, gente como Nelson Rodrigues, o maior dramaturgo e cronista do país, não se tornou "imortal", ao menos pela ABL, claro.


Mesma coisa com Millor Fernandes, indiscutivelmente uma das mentes mais brilhantes do mundo das Letras, mas desprezado pela Academia.


O poeta Mario Quintana, meu favorito dos brasileiros, concorreu três vezes e não foi eleito.


Já o nobre e absursamente talentoso Carlos Drummond nunca quis se candidatar à vaga, assim como Clarice Lispector, que também jamais mostrou interesse algum pela ABL.


Aqueles que se emocionaram com a história da cachorra Baleia e a família com quem vive na seca do sertão nordestino, trama contada em  “Vidas Secas”, vão se impressionar ao descobrirem que Graciliano Ramos nunca foi eleito à uma vaga de "imortal", assim como seu colega Monteiro Lobato, pai de Emília, e o gigantesco poeta Paulo Leminski, ambos também injustamente ignorados.


Mas afinal quem se importa com a ABL?


A verdadeira imortalidade não está numa cadeira de clube de "amigos duvidosos", mas sim na própria obra, pois esta sim, tal qual seus escritores, não morre jamais.


Parafraseando Groucho Marx, o único "marxista" que merece algum respeito, eu também jamais entraria num clube que aceite eu ou Fernanda Montenegro como sócios.