Marcelo Odebrechtr volta a acusar Lula, desta vez no caso de de Angola


O empresário e delator Marcelo Odebrecht presta nesta segunda-feira mais um depoimento à Justiça Federal de Brasília, como testemunha em processo aberto contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência, em negócios em Angola, na África. Os casos envolvem a Odebrecht, o sobrinho do petista Taiguara Rodrigues dos Santos e financiamento do BNDES. "Intime-se o colaborador, por meio de sua defesa, para que compareça à Subseção Judiciária mencionada, no dia 7 de outubro de 2019 às 10h, a fim de prestar seu depoimento, a exemplo do que ocorreu nos autos da Ação Penal 1004454-59.2019.4.01.3400 em 4 de outubro de 2019".

Na sexta-feira, Odebrecht foi ouvido em outro processo criminal sobre o caso da liberação do financiamento do BNDES para a Odebrecht em negócios em Angola, que tem como alvos o ex-ministro Paulo Bernardo e suposta propina de US$ 40 milhões para o PT. 
Ele falou perante o juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília.
No processo em que é ouvido nesta segunda-feira, aberto em 2016, as acusações são relacionados ao mesmo fato - o negócio da Odebrecht em Angola e financiamento do BNDES - do processo de sexta, mas os alvos são o sobrinho Taiguara e outros, relacionados à suposta lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Ao juiz da 10ª Vara, o delator terá a chance de explicar melhor sua fala no processo em que se apura o acerto de US$ 40 milhões em propinas ao PT, via Paulo Bernardo e Palocci. 
O depoimento começou por volta das 10h.
Por força do acordo de delação que prevê uma cláusula de desempenho, ele passou a "ajudar" a força-tarefa na tradução dos incontáveis arquivos digitais , e-mails e arquivos, boa parte criptografado ou escrito com cifras. Faz relatórios de análise - como fazem os agentes da Polícia Federal -, em que traduz as siglas de mensagens, contextualiza as conversas e as intenções, presta novos depoimentos, corrige inconsistências que vê nas denúncias.

Meio milhão já votaram no Prêmio Press


O Prêmio Press 2019 registrou, até a tarde desta sexta-feira, dia 4, mais de 544.000 indicações nos votos Popular e Profissional, batendo recorde histórico nas 20 edições do prêmio.
O período de indicações se encerra no próximo dia 20 de outubro, a partir de quando, então, os cinco mais votados em cada categoria serão submetidos a um júri composto por 60 convidados da revista PRESS, entre lideranças políticas, classistas, especialistas e decanos da comunicação do Rio Grande do Sul.
O resultado será conhecido na noite de 11 de novembro, em grande festa do “Oscar da Imprensa Gaúcha”, marcada para o Teatro Dante Barone.
Nesta 5ª parcial, houve alteração em apenas quatro posições entre os semifinalistas, o que demonstra um afunilamento da disputa por uma vaga na lista quíntupla final.
O Prêmio Press 2019 tem o patrocínio do Sistema FIERGS, CIEE-RS, CMPC, CORSAN, BADESUL e o apoio da RDC TV, Vinícola Aurora, Krim Bureau e Assembleia Legislativa.


5ª parcial do PREMIO PRESS 2019

ESTAGIÁRIO DO ANO – Troféu CIEE-RS
Gabriel Alves – Rádio Guaíba
Guilherme Sperafico – Rádio ABC 900/NH
Laura Berruti – SBT
Mauriane Dornelles - Band
Matheus Fraga – RDC TV

REPÓRTER DE RÁDIO DO ANO
Cid Martins – Rádio Gaúcha
Diogo Rossi – Rádio Grenal
Jônatha Bittencourt – Rádio Band
Rodrigo Oliveira – Rádio Gaúcha
Zé Renato – União FM/NH

REPÓRTER DE TELEVISÃO DO ANO
Bruna Colossi – RBS TV
Evandro Hazzy – Band TV
Karine Flores – Band TV
Ticiano Kessler – Band TV
Vanessa Pires – TV Record

REPÓRTER DE JORNAL/REVISTA DO ANO
Andre Mags – Jornal Metro
Fabrício Falkowski – Correio do Povo
João Ávila – NH
Leandro Behs – Zero Hora
Valter Junior – Jornal Metro

COLUNISTA DE JORNAL/REVISTA DO ANO – Troféu Fernando Albrecht
André Machado – Jornal Metro
Armando Burd – O Sul
David Coimbra  – Zero Hora
Rogério Mendelski – Correio do Povo
Vitor Bley de Moraes – Revista Expansão

COMENTARISTA DE TELEVISÃO DO ANO
Guilherme Baumhardt – Band TV
Gustavo Victorino – TV Pampa
Mauricio Saraiva – RBS TV
Nando Gross – TV Record
Ribeiro Neto – RDC TV

COMENTARISTA DE RÁDIO DO ANO – Troféu Ruy Carlos Ostermann
Carlos Guimarães – Rádio Guaíba
Ben-Hur Marchiori – Rádio Grenal
Cesar Cidade Dias – Radio Band
Marne Barcelos – Rádio Pampa
Rodrigo Giacomet – União FM/NH

APRESENTADOR DE TELEVISÃO DO ANO
Ali Klemt – RDC TV
Andre Haar – SBT
Cristina Ranzolin – RBS TV
Magda Beatriz – TV Pampa
Simone Santos – TV Record

APRESENTADOR DE RÁDIO DO ANO
Diego Casagrande – Rádio Band
Fabiano Brasil – Rádio Guaíba
Filipe Gamba – Rádio Gaúcha
Milton Cardoso – Rádio Band
Rafael Marconi – 104 FM

JORNALISTA DO WEB DO ANO
Carla Santos – www.vozdavizinhanca.com.br
José Luiz Prévidi - previdi.blogspot.com
Ianker Zimmer – www.opiniaolivre.com.br
Políbio Braga - polibiobraga.blogspot.com
Ricardo Wortmann – cornetadorw.blogspot.com 

REPÓRTER FOTOGRÁFICO DO ANO
Alina Souza – Correio do Povo
Fernando Gomes – Zero Hora
João Mattos – Freelance
Mauro Schaefer – Correio do Povo
Richard Ducker – www.ducker.com.br

REPÓRTER CINEMATOGRÁFICO DO ANO
Edmilson Schenk – SBT
Gerson Paz – TV Record
Luiz Roberto Santos – Ulbra TV
Marcelo Campedelli – Band TV
Vitor Uchoa  - RDC TV

LOCUTOR/APRESENTADOR DE NOTÍCIAS – Troféu Milton Ferrreti Jung
Andre Haar – SBT
Elói Zorzetto – RBS TV
Maria Luiza Benitez – Rádio Guaíba
Pedro Quintana – Rádio Gaúcha
Sergio Stock – Band TV

JORNALISTA DESTAQUE DO INTERIOR 
Augusto Pinz – Canguçu em Foco
Bruna Taschetto – SBT/Santa Maria
Fernanda Bassôa – Correio do Povo/Região Metropolitana
Marcos Vinicius Schil – Ulbra TV/Canoas
Vinicius Carvalho – Rádio Independente/Cruz Alta

MELHOR PROGRAMA DE RÁDIO DO ANO
Contraponto – Rádio Guaíba
Dupla em Debate – Rádio Grenal
Programa Sergio Zambiasi – Rádio Caiçara
Rádio Livre – Rádio Band
Repórter Bandeirantes – Rádio Band

MELHOR PROGRAMA DE TELEVISÃO DO ANO
Atualidades Pampa – TV Pampa
Jornal do Almoço – RBS TV
RBS Notícias – RBS TV
SBT Rio Grande – SBT
Virou Moda – RDC TV

JORNALISTA DO ANO
Alexandre Mota – TV Record
Diego Casagrande – Rádio Band
José Luiz Prévidi - previdi.blogspot.com
Magda Beatriz – TV Pampa
Milton Cardoso – Rádio Band


Livre de vírus. www.avast.com.


Artigo. J.J. Camargo, Zero Hora - O desencanto de não mais acreditar


A Justiça encolheu aos olhos do seu povo quando abandonou, em causa própria, a nobre missão de defender os dignos e jamais acobertar os canalhas

Pessoas que trabalham com as palavras podem usá-las de maneira dúbia, de modo a confundir o incauto leitor, que pode ouvir opiniões diversas e achar que é tudo a mesma coisa. O jornalista isento é aquele que leva a informação mais completa e sem contaminação, para que o receptor formule a sua opinião, amparado nas ideias prévias que ele tenha sobre o assunto. Enquanto isso, o jornalista comprometido com uma causa não resiste à tentação de aproveitar a oportunidade (a tal que faz o criminoso) de plantar nos espíritos ingênuos as sementes das suas próprias crenças. Com este tipo de autor, em geral, antes de terminar o primeiro parágrafo, já é possível perceber o seu viés ideológico, que, independentemente de ser de direita ou esquerda, conta para prosperar com a baixa capacidade intelectual do leitor. Com a grande imprensa ignorando o rumor crescente das redes sociais, resta a impressão de que o mundo real está dividido entre o que convém acreditar e o que é mais prudente chamar de fake.

Pois é nesse caldeirão que se cozinha a esperança do homem do povo, que deve pinçar o que acha que é verdadeiro para construir a sua própria convicção. O problema é que ele está exposto a uma doutrinação subliminar contínua, e assim, depois de um tempo, em que frases de efeito ficaram reverberando no seu cérebro adestrável, sem perceber, ele passa da apática posição de espectador à condição de militante convicto. Para melhor alcançar o objetivo deste patrulhamento mental, esses arautos da realidade questionável apelam à tática consagrada da repetição de chavões eivados de hipocrisia, e sempre aos gritos, como se a verdade definitiva estivesse dentro do casulo da surdez absoluta. E assim chega-se ao absurdo de devolver ao acusador, que encarcerou tantos ladrões defendidos pelos melhores advogados, a pecha de corrupto execrável. E tudo sem encabular, em nome de pretensa moralidade, como se a ética fosse um joguete que pudesse trocar de mãos, pela simples vontade dos que, sem ter argumentos inteligíveis, devolvem as acusações que não conseguiram refutar.

Há algo mais constrangedor do que, não podendo negar as acusações, apegar-se à pobreza de argumentar que as provas foram tecnicamente contaminadas?
Sem artifícios novos, porque até a criatividade da safadeza tem limite, repete-se a estratégia utilizada por Collor que, numa desfaçatez histórica, festejou quando o STF o “inocentou” – porque as provas tinham sido obtidas sem mandado judicial, lembram? Aliás, as acusações, todas irrefutáveis, continuam lá, intactas, arquivadas, à espera de um historiador isento que, ao lê-las no futuro remoto, sentirá vergonha da humilhação a que se submeteu um povo tolerante, que de tanto ser ignorado há muito se despira da reserva moral da indignação. Ou há algo mais constrangedor do que, não podendo negar as acusações, apegar-se à pobreza de argumentar que as provas foram tecnicamente contaminadas e esperar que alguém possa supor que isto é sinônimo de inocência?

Para aumentar o desencanto, a Justiça, pretendida como última esperança, encolheu aos olhos do seu povo quando abandonou, em causa própria, a nobre missão de defender os dignos e jamais acobertar os canalhas. Pois este séquito de iniquidade é acompanhado com desvelo mentiroso por uma legião de formadores de opinião, que se dividem entre os cegos por conveniência e os muitos que estão interessados apenas em assegurar seus futuros individuais. E assim se constrói a nação dos cada um por si, onde nem Deus aguentará ser por todos.

Campanha de vacinação contra sarampo começa segunda-feira. O caso de Porto Alegre.


Crianças de seis meses a cinco anos incompletos sem esquema vacinal completo contra sarampo devem atualizar a caderneta de vacinação em outubro. A campanha de vacinação é nacional e se estende de segunda-feira, 7, ao dia 25. Sábado, 19, será o Dia D de imunização em todo o Brasil. Em novembro, a campanha entra na segunda etapa, sendo dirigida à atualização da carteira de jovens entre 20 e 29 anos.
Em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) oferecerá a vacina em todas as unidades de saúde, com horários diferenciados de atendimento (unidades de saúde, 8h às 17h; US Tristeza, Ramos, Modelo e São Carlos, das 8h às 22h; Clínica da Família, na Restinga, das 8h às 20h).
De acordo com informação do Ministério da Saúde, a vacinação nas duas etapas será feita de forma seletiva, ou seja, serão vacinadas, na primeira etapa, crianças que não têm nenhuma dose da vacina ou que ainda estejam com esquema incompleto de vacinação, conforme orientações previstas no calendário nacional de vacinação (veja o esquema vacinal por faixa etária abaixo).
A priorização deste grupo na primeira etapa deve-se à elevada incidência da doença nesta faixa etária, em surtos registrados em 2019 no país. As crianças menores de cinco anos apresentam maior risco de desenvolver complicações, tais como cegueira, encefalite, diarreia grave, infecções no ouvido, pneumonias e óbitos pelo sarampo. O objetivo da campanha é interromper a circulação viral e controlar a doença no Brasil.
Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2019, foram notificadas 26.421 suspeitas de sarampo no país. Desses, 5.346 foram confirmados. Em Porto Alegre, até 28 de setembro, foram confirmados oito casos da doença, todos em adultos jovens, público que compõe a segunda etapa da campanha (18 a 30 de novembro, com Dia D dia 30, sábado).
Esquema Vacina por Faixa Etária do SUS – Rotina:
- 12 meses a menores de cinco anos: uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e uma dose aos 15 meses de idade (tetra viral) – Em 2019, por tempo indeterminado, o MS determinou a chamada dose zero – fora da rotina - para crianças entre seis meses e menos de um ano. O intervalo mínimo entre a dose zero e a 1ª dose (aos 12 meses), deve ser de 30 dias;
- cinco anos a nove anos não vacinadas anteriormente: Vacina Tríplice Viral - duas doses com intervalo de um mês entre as doses;
- 10 a 29 anos - Vacina Tríplice Viral - duas doses;
- 30 a 49 anos  - Vacina Tríplice Viral - uma dose;
- Profissionais da saúde, independentemente da idade - Vacina Tríplice Viral - duas doses.