O que você precisa saber sobre a Paquetá

 A Paquetá ao longo da sua história, construiu uma sólida reputação e foi um império  empresarial no Brasil e no exterior. O conglomerado tinha na indústria seu principal faturamento, seguido pelo braço do varejo - lojas Paquetá, Gaston e Esposende, além das marcas Ortopé,  Capodarte  e Dumond.                 

Além de fábricas no Brasil, com ênfase para o Nordeste, o grupo gaúcho mantinha parques industriais na Argentina e na República Dominicana, contando ainda com uma operação imobiliária forte e fazendas com centenas de milhares de cabeças de gado, além de outros negócios ligados a cadeia produtiva. 

                                                                                                                                                               PAQUETÁ INDUSTRIAL.                                                                                                                                        

Durante muitos anos o Grupo  Paquetá, foi um das maiores exportadores de calçados brasileiros, em especial, para a rede Nine West (americana). Posteriormente, com a redução de pedidos da Nine West, a Paquetá (divisão industrial) teve que  buscar novos clientes internacionais, o que tornou muito mais complexa e onerosa sua produção.

No segmento esportivo, o Grupo Paquetá deteve a marca DIADORA, no Brasil. Foi o primeiro grande insucesso. A época a direção da operação ficou a cargo de um dos genros do presidente do grupo gaúcho,  Adalberto Leist. Posteriormente, a operação foi descontinuada. Antes da Recuperação Judicial,  a Paquetá produzia tênis para a Adidas na sua fá\brica da Argentina.

OS PROBLEMAS

Os problemas tiveram diferentes origens na irrefletida decisão de abertura de várias frentes de negócios: investimentos mal feitos em aquisições e em valores superestimados, má condução do processo sucessório e gestão temerária.

Não foi pouco.

A Paquetá foi acumulando dividas, resultados negativos, somado a uma expansão mal feita no varejo. Comprando pontos a custo baixo de shoppings recém inaugurados, que não tinham fluxo de clientes. Com a aquisição da rede Esposende, no Nordeste, o grupo registrou um primeiro momento com um importante incremento no faturamento. Acontece que com a mudança de governo federal e o cancelamento de boa parte dos programas sociais, o mercado encolheu e o negócio sofreu duros golpes. 

O resultado deste coquetel de maus negócios foi prejuízos seguidos e a decisão de pedir Recuperação Judicial, algo bem contrário a qualquer ação de resgate da energia da empresa, embora mantendo-a viva, a pesar de extremamente fragilizada.

A Recuperação Judicial machucou e prejudicou centenas de fornecedores, e gerou milhares de desempregados.

ENCERRAMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Foi encerrado formalmente pela Justiça o processo de recuperação judicial do Grupo Paquetá, que começou em 2019 com dívida de R$ 428 milhões com 12.418 credores.

Ocorre que a Paquetá pagou apenas o sinal de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) aos seus credores, e nunca mais honrou as dívidas por completo. 

 Em analise feita na contabilidade da empresa, disponibilizada na Recuperação Judicial,  foram identificadas algumas questões que precisam ser esclarecidas.

Isto é o que este blog analisará em seguida.

A verdade

 Já são recorrentes, conhecidos de todos, os tremendos sucessos de público alcançados pelo ex-presidente Bols0onaro nas suas andanças pelo Brasil.

Isto tudo não passa desapercebido por quem o segue, mas também não são tolerados sem reação alguma por seus adversários políticos e inimigos pessoais.

E os há em grande quantidade.

Os adversários políticos estão todos naquele coletivo que eu chamo de Eixo do Mal, com ênfase para o consórcio STF+Governo do PT+Mídia Tradicional, sem que esqueçamos dos renegados sociais e políticos que estão incrustados nos umbrais das universidades, das artes e do empresariado patrimonialista, como também nos desvãos da baixa política. 

É o Sistema, que Bolsonaro derrotou ao assumir a presidência, quando foi empurrado pela força das ruas para o Planalto.

Seus adversários políticos, usando o STF e o TSE, querem impedi-lo legalmente de fazer política e de disputar eleições e já lhe tornaram inelegível, mas agora se ouriçam para impedir que o Congresso conceda-lhe anistia.

"A última palavra é nossa, do STF", avisa o onipotente ministro Alexandre de Moraes.

Não é.

No caso da anistia política, como já ficou comprovado pela história dos povos, a última plavra é do Congresso, do Legislativo.

Moraes e o STF que se atrevam, porque uma anistia deste tipo só costuma sair no âmbito de um enorme clamor popular, como se sabe.

E o poder, como diz a Constituição, emana do povo.

O povo é o Supremo.

Claro que Bolsonaro também enfrenta inimigos que não são apenas adversários políticos, mas raivosos criminosos, como é o caso do MST, braço ongueiro rural do PT, que nofinal da semana passada tentou impedir com paus e pedras a passagem do ex-presidente para o município de Paraupebas

O MST ateou fogo na rodovia.

E foi retirado dali à força, pela PM.

Um dia antes, num comício também no Pará, a luz foi desligada.

Bolsonaro passou o fim de semana no Pará, sendo recebido apoteoticamente por onde esteve.

Neste final de semana, o ex-presidente estará no Balneário Camboriu, Santa Catarina, participando de um congresso internacional conservador.

Santa Catrina é chão de Bolsonaro.

Valerá apena acompanhar sua trajetória por ali.

Ele estará em companhia de Javier Milei, que esnobará Lula e viajará direto para Santa Catarina.

Nem tudo está perdido como muita gente pensa, mas nem tudo será conquistado com facilidade, como poucos pensam.

A política é um processo e não uma construção de engenharia com começo, meio e fim.

A política tem 50 tons de cinza, mas Bolsonaro está sabendo jogar o jogo, usando uma ferramenta revolucionária, tão velha quando a existência do homem no mundo:

A verdade.

Como se sabe, só a verdade nos libertará.