Artigo, Tito Guarniere - O apego ao Estado

TITO GUARNIERE
O APEGO AO ESTADO
Francamente, não sei se há no mundo país em que tanta gente acredita no primado do Estado, que tudo media, provê e resolve. A superstição não é popular apenas entre os simplórios que engolem tudo, como os beneficiários do Bolsa Família. A ideia é dominante na academia, os docentes do nível superior de ensino, que têm urticária quando se fala de produtividade, mérito, eficiência, esses valores “da direita”. E mesmo no andar de cima, para usar a expressão de Elio Gaspari, há uma faixa do alto empresariado, adepta do capitalismo de fancaria, que não sobrevive senão no colo generoso do Estado, de onde emanam financiamentos a juros subsidiados, sobrefaturamentos, licitações viciadas, desonerações fiscais e favores de toda sorte e origem, no mais das vezes ilícitos.
As causas de um tal apego, pegajoso e incurável, não têm explicações finais, senão aquelas ligadas à nossa formação histórica.
Nos sistemas totalitários, como o fascismo, o nazismo e o socialismo real (comunismo), a opressão dos opositores - que logo se transformam em inimigos -, das etnias vítimas do ódio racial, dos grupos sociais incômodos, dos suspeitos de sempre, se fez invariavelmente através do Estado e em seu nome. O lema fascista resumia a ideologia estatal: “Tutto nello Stato, niente contro el Stato, nulla al di fuori dello Stato” - “tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”.
Definitivamente, o apego ao Estado não se dá pelo apego à liberdade, pois o Estado e a liberdade são, no limite, antagônicos. Tanto é maior o espaço de domínio Estatal, mais asfixiante ele se tornará, e mais exíguo será o espaço (da liberdade) da sociedade. “O poder é a possibilidade de fazer o mal” (Shakespeare).
Também não posso crer que a idolatria se dê porque o Estado seja mais eficiente. Nem o mais empedernido defensor se atreverá a defendê-lo – ao menos o Estado brasileiro - como exemplo de organismo capaz de atender as demandas do povo com razoável presteza e eficiência.
É verdade que os defeitos do Estado, as suas inaptidões, a vocação invencível para a mediocridade e o imobilismo, tudo isso passa ao largo dos seus prosélitos e defensores, quando estão no governo. Agora, com Temer, as mazelas do Brasil parecem ter sofrido um agravamento repentino, pois até então tudo corria bem. Os pneus que hoje queimam nunca foram queimados nos governos de Lula e Dilma.
Talvez tenha tanta gente a defender o Estado por uma razão mais prosaica.
Quem faz a apologia do Estado de algum modo está ligado a ele. Os beneficiários do Bolsa Família dele dependem para receber o benefício e ainda esperam ansiosamente que algo mais lhes seja oferecido. O empresariado que vive dos favores estatais não quer perder a boca rica. Os servidores públicos de todas as instâncias, ao defender o Estado, defendem o seu meio de vida, os seus salários e regalias, como a estabilidade e aposentadoria precoce e a valores cheios.
Estes, embora alegando razões nobres e altruístas, talvez de forma inconsciente, apenas defendem seus próprios interesses, como o mais comum dos mortais.
titoguarniere@terra.com.br

Artigo, Milton Pires - Os responsáveis pela destruição do Rio Grande do Sul

OS RESPONSÁVEIS PELA DESTRUIÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL


Milton Pires

Já que, aparentemente, a "crise" do Rio Grande do Sul que levou Sartori a tomar as medidas adotadas ontem não tem causa, já que parece ser algo que simplesmente "aconteceu", eu que vi tudo isso surgir, que fui testemunnha de tudo, aponto aqui os dois criminosos que nos levaram a esta situação. São eles os petistas Olívio Dutra e Tarso Genro ! 

"Ah, mas e os 8 anos de governos de Rigotto e Yeda entre 2003 e 2011??" Nesta época o trabalho sujo já havia sido feito: o Governo do Brasil INTEIRO estava nas mãos do marginal Luís Inácio Lula da Silva. Rigotto e Yeda, sem NENHUMA intenção da minha parte em defendê-los, governaram um "país estranho" DENTRO de um Brasil que tinha dinheiro e não lhes repassava. Neste meio tempo, TODA corja de associações de funcionários públicos, sindicatos, ONGS, PINGS e PONGS, ciclovias, afrovias, veadovias, monumentos, museus e creches para "refugiados" do Rio Grande do Sul estavam controlados por vagabundos petistas mamando no dinheiro público dos hospitais, das escolas e dos presídios !!! 

Quando o estelionatário Tarso Genro assumiu em 2011, já depois de 8 anos de Regime Petista no país, ele terminou o projeto local de destruição começado em 99 pelo bandido Olívio Dutra e simplesmente "adiado" pelos governos tampões de um partido socialista fabiano, como o PSDB (de Yeda), e de uma "coisa" que sequer pode ser considerada partido, chamada PMDB (de Rigotto). 

Não me interessa se o Rigotto veio antes da Yeda. Estes dois não fizeram (e nem poderiam fazer) coisa alguma pelo RS além de "atrapalhar" (por motivos políticos e não por altruísmo) a destruição planejada pela Organização Criminosa Petista que começou com Olívio e terminou com Tarso ! 

O que Olívio e Tarso fizeram? Basicamente gastaram TUDO que o Estado tinha e também o que "não tinha", acabaram com o investimento na produção, SUFOCARAM, ASFIXIARAM os empresários e aparelharam a máquina estatal gaúcha da mesma maneira que fizeram com a PETROBRAS depois, ou melhor, ao mesmo tempo, no Brasil! 

Criaram "direitos", criaram "grupos de trabalhos", "núcleos", subsecretarias, coordenadorias, assessorias de planejamentos, divisões, gestões e repartições, distribuíram garantias, burocratizaram, agigantaram, "stalinizaram" a máquina de um Estado que é praticamente "metade fazenda de criação de gado" e "metade repartição pública"  com um só porto de mar "lá embaixo" (e que mesmo assim sequer parece uma cidade gaúcha) 

Depois disso, nenhuma grande empresa,  em juízo perfeito,  pensou em investir aqui ! Foi isso que aconteceu e é isso que deve ficar registrado. 


É isso que não é dito por esta imprensa controlada por vagabundos petistas da Zero Hora e do Correio do Povo de Porto Alegre, mas é isso que ficará para História !