Vem aí o 54o Congresso Anual de Jornais do Interior do RS

     A Associação dos Jornais do Interior do Rio Grande do Sul realizará seu 54º Congresso Anual nos dias 04, 05 e 06 de novembro de 2016, no Hotel Araçá, Praia Nova Araçá, localizado em Capão da Canoa, litoral do RS, quando se reunirão centenas de dirigentes empresariais de comunicação, jornalistas, publicitários, estudantes de jornalismo e colaboradores de jornais do interior do estado.
      Durante o evento haverá uma agenda de seminários e palestras sobre temas da atualidade ambiental, as relações entre sociedade e instituições e o papel dos meios de comunicação neste processo sistemático que envolve a humanidade e a macro-economia global, bem como as comunidades regionais onde vivemos e desenvolvemos nossos negócios e cultura. Serão momentos de conhecimento, reflexão e possibilidade de adaptar conceitos, sem abalar estruturas imprescindíveis para a sustentabilidade dos projetos e programas. Os seminários serão abertos para discussões com palestrantes e convidados para expressarem suas observações. Campanhas como a do bom e racional uso da água potável em nossas comunidades serão planejadas pelas mesas de trabalho, bem como outros temas que serão desenvolvidos pela programação em elaboração.
      Durante o Congresso haverá uma exposição de produtos gráficos e tecnologia da informação, para os congressistas e convidados conhecerem novos equipamentos desenvolvidos para o setor de mídia, em especial os processos das digitais.
      Os empreendedores do setor de jornalismo do interior do estado estarão presentes para neste encontro definirem estratégias para o avanço de seus mercados. Também o processo de crescimento da mídia online estará na pauta das palestras e dos debates deste Congresso dos Jornais do Interior do Rio Grande do Sul.
       
      A Associação dos Jornais do Interior do Rio Grande do Sul tem como objetivo geral de seu 54º Congresso oportunizar aos associados e convidados momentos de cultura, reflexão e debates, através das palestras e seminários onde importantes temas serão abordados. Tem como objetivo reunir centenas de dirigentes e colaboradores de jornais do interior do estado para uma reflexão da atual situação ambiental, produtiva, econômica e social das comunidades onde vivem, e a possibilidade de desenvolverem projetos com idéias de sustentabilidade racional. O desenvolvimento das comunidades resulta em bons negócios para a indústria, o comércio e os setores de serviços, como a comunicação. O objetivo final é pontuar entre os congressista a tese do engajamento mais agudo e ativo dos meios de comunicação, em parceria com governos, setores institucionais e empresariais, nos projetos de desenvolvimento sustentável e ambiental de suas regiões de atuação profissional.
       
      O cronograma do 54º Congresso Anual, na seguinte ordem:
       
      Dia 04 de novembro/2016 - Sexta-feira:
      14 h. Recepção aos congressistas, associados e convidados no saguão do Hotel Araçá, localizado em Capão da Canoa, litoral do RS. Início dos credenciamentos.
      16 h. Primeira Palestra e Seminário do Congresso.
      20:00 h.  Jantar de abertura do Congresso.
      Dia 05 de novembro/2016 – Sábado:
      10:00 h. – Segunda palestra e Seminário.
      14:00h. – Terceira Palestra e Seminário com formação de mesas com grupos de trabalho para reflexão e debates de temas apresentados.
      20:00 h. - Jantar de Posse da nova presidência e diretoria.
      Dia 06 de novembro/2016 – Domingo:
      10:00 h. – Palestra final do Congresso.
      12:00 h – Almoço de encerramento do Congresso. 

      A Associação dos Jornais do Interior do Rio Grande do Sul estima que o 54º Congresso de Jornais, a se realizar em Capão da Canoa entre os dias de 04, 05 e 06 de novembro de 2016, deverá contar com um público total de presenças na faixa de 500 pessoas, entre congressistas e convidados.




Artigo, Denis Lerrer Rosenfield, Zero Hora - Jogo de cena

Denis Lerrer Rosenfield
Jogo de cena
      Haja paciência com os discursos de Lula e de sua claque petista e comunista. Ele já foi um excelente ator, mas, convenhamos, está se tornando um canastrão. Nada faz sentido; frases se concatenam aleatoriamente e a única coisa que lhe interessa é o ocultamento da realidade. E aqui está falhando fragorosamente.
      A sua última aparição pública, em reação – e não em resposta – aos promotores da Lava Jato é mais uma prova disto. Digo reação e não resposta, pois nada contestou, provavelmente por não ter o que dizer dos crimes por ele cometidos. Limitou-se a uma reação política, voltada para os que o aplaudem em qualquer circunstância, por mais disparates que diga.
      Os petistas de plantão logo se apressaram a dizer que ele não seria o “comandante máximo”, o general de uma organização criminosa, omitindo, por via de consequência, qualquer explicação sobre o tríplex do Guarujá, o transporte e o armazenamento de seu “patrimônio público” por uma empreiteira que o financiou com o dinheiro desviado do propino duto da Petrobrás.
Nem, tampouco, sobre o que já foi amplamente divulgado – porém ainda não denunciado pelo Ministério Público – como o sítio de Atibaia, as suas “palestras” que somam mais de 50 milhões de reais, “pagas”, em boa parte, com o dinheiro do mesmo propino duto. Crimes petistas são para serem ocultados ideologicamente, e não para serem julgados de acordo com a lei!
Façamos uma analogia. Al Capone não foi condenado por assassinato, roubo, tráfico de drogas, jogatina, prostituição e assim por diante. Foi julgado por uma coisa aparentemente menor, qual seja, sonegação do imposto de renda. Foi o modo que os policiais e os promotores encontraram para dar um basta à sua série de crimes, desmontando, assim, a sua quadrilha. Infelizmente, para ele, não teve na época um Delúbio Soares que poderia aconselhá-lo com sua “contabilidade criativa”. Alguém tem, porém, alguma dúvida de que Al Capone era o comandante máximo de seu bando?
Peguem outro caso. O agora ex-deputado Eduardo Cunha foi cassado por ter desviado recursos públicos? Por ter todo um esquema de financiamento pessoal e de seu grupo de deputados por intermédio de “negócios” com o seu aparelhamento de empresas estatais e bancos públicos? Não! Ele foi cassado por ter mentido por manter contas suas em bancos suíços! O PT deveria, portanto, “absolvê-lo”?

Chega de tanta encenação. Tudo tem limites. E Lula e seu grupo há muito os ultrapassaram.