Carnaval de Rua de Porto Alegre.Veja a programação, que vai até o dia 24.


Blocos Maria do Bairro e Areal da Baronesa do Futuro comandaram a festa. Foto Divulgação da Prefeitura. CLIQUE AQUI para examinar toda a programação, que vai até 24 de março.



A secretaria municipal de Cultura disse estas tarde ao editor que o Carnaval de Rua de Porto Alegre 2019 está sendo realizado através de edital, um formato inédito, porque não envolve recursos públicos. Esse formato faz com que o poder público deixe de gastar recursos no evento, que é totalmente custeado pela iniciativa privada. O edital apresenta um caderno de encargos que precisa ser seguido pela empresa vencedora do pregão eletrônico. Dentre as exigências a serem cumpridas estão segurança privada; limpeza antes, durante e depois dos desfiles e banheiros químicos, por exemplo.

Eis o que disse a secretaria ao editor, que conferiu e está de acordo com as informações:

- O Carnaval de Rua, nesta execução atual, está mais qualificado, trazendo segurança e conforto para os foliões. Os equipamentos utilizados pela promotora, Impacto Vento Norte Produções Técnicas, são excelentes e de altíssima qualidade, nunca vistos antes em um carnaval de rua da cidade.  Paralelamente aos eventos centralizados, a promotora precisa realizar como contrapartida, 8 edições do Carnaval de Rua Comunitário, em regiões do Orçamento Participativo (OP). Eventos sem custos aos cofres públicos, que têm como objetivo tornar a folia inclusiva, proporcionado a oportunidade de regiões da periferia participarem também dessa demonstração cultural.

Até o momento mais de 100 mil pessoas já compareceram aos desfiles realizados nos circuitos Orla do Guaíba e Cidade Baixa, em 4 dias de eventos.

A nota diz mais o seguinte:




- Por desonerar o município, por levar os eventos para regiões centrais e da periferia, por qualificar o Carnaval de Rua e pelos mais de 100 mil foliões presentes, consideramos o evento um sucesso.

Calouros da UFSM, Santa Maria, serão recepcionados com o filme "Preto, Pobre e Puto".


Na próxima segunda-feira (11), começa a Semana da Calourada na UFSM, com o tema "A Universidade se pinta de povo". A programação marca o início das atividades letivas, além de recepcionar os mais de 25 mil estudantes, em especial os calouros, novos na Instituição e, muitas vezes, recém chegados em Santa Maria.
Esta edição da calourada, começou a ser pensada ainda em outubro de 2018, a partir de projeto desenvolvido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) e apresentado à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) da UFSM no início desse ano. A partir de então, diferentes setores passaram a integrar a Comissão da Calourada de modo a contribuir com a elaboração de uma proposta ampla e conjunta.
Além de representantes das unidades de ensino, a Comissão da Calourada conta com integrantes da Pró-Reitoria de Extensão (PRE) e da Unidade de Comunicação Integrada (Unicom), órgão de apoio institucional vinculado à Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) e responsável, durante a Calourada, por definir a identidade visual e as estratégias comunicacionais para a campanha.
O diferencial deste semestre, segundo Isadora Barrios, integrante do DCE, é que a calourada se "capilarizou" pelos centros de ensino e pelos campi da instituição, que se somaram com suas atividades e adotaram a mesma identidade visual. "A questão da integração foi muito maior do que a gente já tinha visto", comenta.

Literatura de cordel como inspiração
Tradicional na UFSM, a Semana da Calourada serve de contraponto aos trotes abusivos e violentos, além de propor debates sobre conjuntura, sociedade e Universidade. Para esta edição, a literatura de cordel e a participação popular ganharam destaque e servem como demarcação de um projeto de Universidade "do povo para o povo", conforme explica Isadora.
Ainda segundo a estudante, a escolha do lema da Semana, "A Universidade se pinta de povo", aconteceu em um momento bastante oportuno, tendo em vista os ataques que a educação pública vem sofrendo com discursos que insistem em limitar o espaço das universidades públicas apenas às elites intelectuais. Para Isadora, a Calourada, além de dar as boas vindas aos novos estudantes, também serve como um momento de apresentação do movimento estudantil e de reflexão sobre a Universidade que temos e queremos.
Para a maior parte dos estudantes, a próxima segunda-feira representará o primeiro contato com o ensino superior. Dessa forma, Calourada também servirá para sanar dúvidas e prestar informações sobre as estruturas da UFSM e conscientizar sobre a importância dos espaços públicos de saber. "A gente tem que chamar essa galera para mobilizar, para estar junto na luta, e fazer com que se entenda a importância de estar defendendo uma universidade pública, gratuita, laica, plural e de qualidade", ressalta Rodrigo Poletto, também integrante do DCE.
Além do lema, outra característica que é a identidade visual da campanha. Inspirada no cordel, a ideia foi ressaltar, por meio da arte, uma manifestação cultural de resistência do povo brasileiro, que ainda é bastante marginalizada. "Quando pensamos em cordel, entendemos como uma cultura do nordeste, mas não só de lá. É uma cultura do povo brasileiro. Por isso, resolvemos trazer essa identidade pra cá, pra mostrar que gente está em um período de uma conjuntura muito difícil, mas que a gente precisa resistir", avalia Poletto.
A criação gráfica parte de adaptações e de um resgate simbólico como forma de aproximar a arte à realidade local. Dessa maneira, as artes, criadas pelo ilustrador Evandro Bertol, servidor do Centro de Artes e Letras (CAL) da UFSM, trouxe elementos marcantes da paisagem da Universidade e do estado do Rio Grande do Sul: o Arco e o Planetário, construções simbólicas da UFSM; o quero-quero, conhecido como sentinela dos pampas, pássaro que recebe com seu canto aquele que chega mais cedo ao campus, representando a acolhida; além de árvores tradicionais do estado, como o araçá e o ipê. Já as cores escolhidas para a ilustração, representam a atual gestão do Diretório Central dos Estudantes.
Primeiro dia terá programação cultural intensa
Além da colaboração na organização da campanha, neste ano as atividades oferecidas durante a Semana foram pensadas de maneira conjunta, objetivando promover a maior integração entre os calouros e veteranos de diferentes cursos.
De acordo com Angélica Iensen, pró-reitora substituta de Assuntos Estudantis, "a calourada é um momento de acolhimento e integração dos estudantes e dos servidores. Na segunda-feira, vai funcionar de manhã nos centros e, à tarde, com uma integração maior, juntando todos os centros em um único espaço para fazer uma festa e dar as boas vindas para todos", explica.
Durante o primeiro dia, as atividades de recepção serão mais intensas. A partir das 11h até as 13h30, haverá apresentações artísticas e culturais embaixo da ponte seca da Universidade. À tarde, a partir das 16h, os estudantes serão direcionados ao Jardim Botânico, onde poderão participar de oficina de defesa pessoal, além de assistir às apresentações musicais e adquirir os produtos vendidos pelo produtores rurais integrantes da Polifeira do Agricultor.
Outros destaques da programação são a mesa " Educação em tempos de golpe: Desafios e Perspectivas", que será ministrada pela professora Rosana Pinheiro Machado, e o documentário "PPP – Preto, Pobre e Puto", sobre a trajetória do ativista negro Nei D'Ogum, figura reconhecida e reverenciada em Santa Maria, falecido em 2017. O filme, será exibido no dia 29 de março, seguido de um debate com a cientista social, graduada pela UFSM, Suélen Aires.
Isadora Barrios destaca que nesta edição da Calourada foram priorizados espaços de cultura, caracterizados por momentos de intervenção e espaços de fala. Além disso, explica que os temas escolhidos para as mesas envolvem, educação, negritude, cultura e movimentos sociais. Salienta ainda que, pela primeira vez, a programação da Semana preenche o mês inteiro, finalizando suas atividades apenas em abril, quando acontecerá a muamba, carnaval de rua popular que será retomado em Santa Maria. A programação prevê atividades específicas nos diferentes unidades de ensino.
A calourada conta ainda com a parceria entre a UFSM e o jornal Diário de Santa Maria. Participando pela primeira vez da programação, representantes do jornal distribuirão, nos dias 11 e 12 de março, no hall do Restaurante Universitário (RU), cadernos especiais para os estudantes, com informações sobre a Universidade e sobre a Semana. Além disso, haverá distribuição de assinaturas digitais gratuitas, por tempo limitado, para os alunos.
Texto: Bárbara Marmor, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias
Edição: Maurício Dias

Artigo, Fábio Jacques - Bateu o pavor.


Na hora em que a esquerda quer substituir o capitão Bolsonaro pelo general de 4 estrelas Hamilton Mourão significa apenas uma coisa: bateu o maior pavor.
Alguém pode imaginar que haja a mais remota intenção por parte da esquerda, apeada do poder pelas urnas, de ajudar o Brasil a funcionar? É claro que não.
Se o governo conseguir fazer aquilo a que se propôs que é livrar o país da fantástica corrupção que tomou conta de todos os recantos da administração pública por mais remotos que sejam botando na cadeia todos os seus abomináveis parasitas, se reduzir significativamente os níveis de desemprego, se privatizar todas as mastodônticas empresas públicas, se reduzir a carga tributária, se levar a segurança a níveis civilizados, se transformar a rede pública de saúde em um ambiente decente onde o cidadão seja atendido com o respeito que o ser humano merece, se transformar os atuais antros escolares em centros educacionais onde os alunos aprendam matérias que lhes possibilite aspirar a um futuro promissor, se reconstruir a malha viária, se reinventar o trem de carga e de passageiros e se levar um pouco mais de conforto ao nordeste com a dessalinização da água salobra, a esquerda nunca mais conseguirá voltar ao poder em nenhum nível da administração pública.
Como nada disto pode acontecer se ainda quiserem ter alguma chance de continuar mantendo sua influência enganosa sobre as mentes da população menos privilegiada e daquela já lobotomizada, fico me perguntando porque a cada fala do Bolsonaro reclamam que ele está apenas falando ou fazendo besteiras e que já está na hora de começar a trabalhar como se nada estivesse sendo feito?
Se Bolsonaro disser que acredita na Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, vão ataca-lo violentamente por discriminar o Amém. Nada escapa à esquerdalha e à sua mídia amestrada.
Mas o mais interessante é que como se ele disser “Bom Dia” gritam imediatamente pelo seu impeachment e sua substituição pelo Mourão, o general de 4 estrelas, e lembrando que não querem absolutamente que o governo funcione, significa que Bolsonaro está provocando o mais terrível pavor que nem mesmo um governo de um general cercado por um ministério repleto de generais pode causar. São capazes de preferir um general Médici ou até mesmo um general Brilhante Ustra a Bolsonaro. Com Bolsonaro no governo a esquerda se sente dormindo com um cascavel debaixo das cobertas.
Minha conclusão: Bolsonaro é o cara. Pelo menos para livrar o país da escumalha que adonou-se dele por mais de trinta anos. E fiquemos preparados para ouvir choro e ranger de dentes pelo menos pelos próximos quatro anos.

- O autor é diretor da FJacques - Gestão através de Ideias Atratoras, Porto Alegre, e autor do livro “Quando a empresa se torna Azul – O poder das grandes Ideias”.
www.fjacques.com.br -  fabio@fjacques.com.br

Artigo, Alon Feuerwerker - O que é, na essência, a contradição entre “o olavismo” e “os militares”


É erro político acreditar que alguém conseguirá tutelar um presidente da República recém-instalado e com a popularidade essencialmente preservada. Outro equívoco é imaginar que o presidente, por isso, pode fazer o que dá na telha. Ele decide, mas dentro de limites definidos, em última instância, pela correlação de forças no governo, nos demais poderes e na sociedade.

Costumam levar vantagem nas disputas internas do poder os núcleos mais organizados, disciplinados e dotados de clareza estratégica. E, sempre, mais conectados aos grupos de pressão social influentes. Outro detalhe: é comum a polarização em início de governo ser intestina ao próprio governo. Pois a oposição não carrega expectativa de poder.

O que acontece na administração Bolsonaro? Quadros provenientes das Forças Armadas estão, no popular, comendo pelas beiradas e ganhando espaço. “Os militares” vai propositalmente entre aspas no título desta análise. Não há no Planalto um “Partido Militar” atuando com comando centralizado e hierarquia, paralelamente ao presidente da República.

O bolsonarismo enxerga-se como uma revolução. E toda revolução costuma trazer duas tendências, que em certo momento entram em choque mortal: 1) a revolução precisa e quer expandir-se e 2) o novo poder, para consolidar-se e governar, precisa expurgar seus elementos mais “radicais”. E alguma hora precisa fazer a velha superestrutura trabalhar para o novo status quo.

A crise entre “o olavismo” e “os militares” é indicação de que a segunda tendência vai aos poucos prevalecendo sobre a primeira, e o processo nunca é linear ou indolor. Mas costuma ser irreversível. Num paralelo histórico que talvez desagrade ao bolsonarismo, este parece estar transitando da “revolução permanente” para o “bolsonarismo num só país”.

Não é casual que o choque mais visível e agudo apareça na política externa. O governo precisa decidir se a prioridade é 1) alinhar-se a - ou seguir a diretriz de - uma “internacional trumpista” ou 2) adotar para valer a linha de “o Brasil primeiro”. E isso vem sendo exposto na crise venezuelana. Como já vinha dando as caras em outros temas externos.

O desfecho ideal para o bolsonarismo na Venezuela seria uma “Revolução dos Cravos” de sinal trocado. A cúpula militar degolar o governo bolivariano sem derramamento de sangue, e promover rapidamente a transição pacífica para um regime constitucional alinhado ao “Ocidente”. Mas a coisa não parece estar tão à mão, ainda que cautela analítica em situações voláteis seja bom.

Se tal saída não rolar, até onde o Brasil está disposto a ir na colaboração com o “regime change” em Caracas? A questão, de ordem prática, talvez seja o foco mais emblemático da tensão entre as duas tendências. Que algumas vezes é explicada como oposição entre alas “adulta” e “infantil”, ou “racional” e “irracional”. São descrições insuficientes.

Uns parecem acreditar que a sobrevivência do bolsonarismo depende centralmente de livrar a América do Sul de qualquer núcleo de poder relacionado aos partidos do Foro de São Paulo. Outros talvez achem que é melhor cuidar de consolidar o poder por aqui mesmo, a arriscar um conflito de consequências políticas - regionais e internas - potencialmente desestabilizadoras.

Ambas as correntes têm argumentos. A favor da segunda, há duas coisas que governos precisam pensar muitas vezes antes de fazer: convocar um plebiscito e começar uma guerra. #FicaaDica.

Carta do Novo de Rio Grande

Porto Alegre 7 de março de 2019.

Ilmo Senhor. Guilherme Enck Presidente do Diretório Estadual do Partido NOVO -RS


NOVO - CARTA DO RIO GRANDE

Nós, filiados do Partido Novo do município do Rio Grande, em reunião realizada em 07 de                março de 2019, tendo como pauta ​"EDITAL DE EXPANSÃO DO NOVO RS 01 ESTRATÉGIA 2020"​, vimos através desta manifestar o que segue, decidido por unanimidade dos filiados presentes em nossa reunião nesta data.

O referido Edital desconsidera e contraria o nosso estatuto e as resoluções em diversos              pontos, a medida em que define regras novas e mais restritivas, contrariando até mesmo os               princípios básicos que norteiam no Partido Novo. O Estatuto do partido deveria ser a regra               maior a ser respeitada, porém o referido Edital contém mais poderes do que o próprio               Estatuto, que é do conhecimento de todos e serve até hoje como base para o planejamento e ações dos filiados em seus municípios.

De início, para que a cidade possa concorrer às eleições municipais, o Edital exige mínimo               de 150 filiados, quando na Resolução 002/2016, em vigor, consta o mínimo de 120 filiados               para a formação de Núcleo Municipal. Desta forma, o referido Edital extrapola o imposto              pela Resolução Interna neste ponto.

Ainda, estabelece prazos exíguos para aumento de filiados, gerando uma corrida  desenfreada o que pode comprometer sobremaneira a composição dos nossos quadros, além do constrangimento pelo açodamento na construção do grupo na nossa localidade, indo contra os princípios que regem o partido, principalmente com relação ao objetivo de “arregimentar filiados com identidade de objetivos”.

Considerando a data de 16/02/2019 exige prazo de 45 dias para realização de parte dessas filiações, e 90 dias para as demais, prazos que não constam no estatuto, o que nos remete aos prazos da legislação vigente que regulam o processo eleitoral para formação dos diretórios e convenções municipais.

O Edital ainda impõe uma “meta” financeira, exigindo o depósito prévio até 31/10/2019 de              R$ 60.000,00(sessenta mil reais), o que extrapola as obrigações dos filiados num evidente             atropelo às obrigações estatutárias. Além disso, tal imposição extrapola também as           competências de gestão dos recursos dos diretórios municipais estabelecidos no artigo 45 do nosso estatuto em seus diversos incisos, pois retira por completo a autonomia do Diretório Municipal. Vai contra, também, aos princípios fundamentais do partido, no que tange à descentralização dos poderes e à liberdade dos cidadãos em gerir seus próprios recursos, mostrando um caráter extremamente centralizador e autoritário.

Importante ressaltar que também não há transparência aos filiados, por não haver qualquer             disposição quanto às garantias de que caso atinja as metas impostas, a cidade poderá ter               candidaturas no pleito municipal, bem como de que forma será utilizado o valor financeiro              arrecadado.

 No Item 2.3 está definida a “meta” financeira, a qual obriga o diretório municipal a arrecadar  o valor de R$ 60.000,00 (Sessenta mil reais) até o dia 31.10.2019 e enviar este valor ao Diretório Estadual, onde este valor ficará “retido” e será rateado segundo “critérios que serão definidos pelo próprio Diretório Estadual”, sem qualquer correção monetária, deixando evidente o desrespeito aos princípios da liberdade, autonomia, descentralização e transparência, princípios que deveriam reger o Partido Novo.

Com relação à aprovação ou não do candidato, está explícito no item 2.4 do Edital, o qual                 define que caberá ao Diretório Estadual definir o formato de inscrição da cidade, bem como               se a mesma continua ou não no processo, na hipótese da não aprovação do candidato               indicado, ceifando totalmente qualquer liberdade do diretório municipal de indicar e aprovar            seus candidatos.

Não há qualquer definição de critérios objetivos ou subjetivos para a aprovação ou reprovação do candidato indicado pelo diretório municipal, deixando toda e qualquer decisão ao poder totalmente discricionário do Diretório Estadual, faltando com transparência.

As considerações acima, embora sejam de extrema seriedade pela segurança dos filiados  em seu estatuto, fazem parte de uma questão maior ainda quando consideramos os  compromissos assumidos por todos nós em nossa comunidade divulgando o NOVO,baseados na certeza, fundamentada nas regras vigentes até então, de que estaríamosparticipando no processo de 2020.



A surpreendente postura, impedindo a participação de municípios menores que trabalharam           fortemente tanto quanto alguns grandes, bloqueando pessoas em condições de concorrer a uma vereança ou até uma prefeitura, simplesmente por estarem em um município menor, atinge fortemente toda e qualquer estratégia de fortalecimento político e de nossos  princípios e valores, quando dizemos que queremos devolver o poder ao indivíduo.



Quanto a apresentação de candidatura a prefeito até 15/04/2019, além de não encontrar             qualquer base na legislação irá atrapalhar o processo, pois irá expor pessoas com  antecedência demasiada, interna e externamente, gerando um desgaste completamente desnecessário numa falha de estratégia política que não respeita as peculiaridades locais.



O processo de candidaturas a vereança segue no mesmo caminho de falha na estratégia              política nas regras estabelecidas, podendo-se utilizar como exemplo a carreira pública do            nosso Deputado Federal Marcel Van Hatten que nesse formato, estaria fora do processo na              sua cidade natal de Dois Irmãos, onde iniciou como vereador.



Em relação a regra de formação de núcleos e diretórios, da mesma forma desconsidera o               estatuto com exigências casuísticas visando atender ao edital em detrimento do estatuto.



Por fim, concluímos que toda esta verdadeira “gincana” apresentada em forma de Edital             surpreende a todos nós filiados, pois não demonstra sustentação estatutária, boa prática de             política participativa, ferindo a coerência entre nosso discurso e prática, bem como aos             princípios e valores que nos levaram até o NOVO.



Diante dessas considerações, rogamos com urgência a revisão deste edital nestes pontos,  com o devido encaminhamento necessário, para que os filiados que vêm há tanto tempo  trabalhando em seus municípios tenham LIBERDADE e AUTONOMIA para ver seus  municípios incluídos no processo eleitoral de 2020.