A coisa pode ficar pior para Lula

  Os médicos informaram que Lula sofreu pequena hemorragia cerebral, segundo o jornal Valor desta manhã.

A Secom levou quase um dia inteiro para informar o caso do acidente sofrido por Lula no Palácio Alvorada, sábado a noite, e ainda assim não falou até agora sobre as circunstâncias.

Conforme o médico Roberto Kali disse ao G1, esta manhã, os exames apontaram "mínimos pontos de hematomas" no cérebro e é pouco provável que o hematoma evolua. 

Mas entre os 7 tipos de acidentes do gênero definidos pela medicina, o caso de Lula é o terceiro mais grave.

O que disse o médico:

— O que ele teve foi uma contusão na região occipital, atrás da cabeça, foi um forte trauma nessa região, que levou a uma chamada contusão do cérebro, um mínimo ponto de hematoma. Pouco provável que esse hematoma evolua.

Artigo, Leandro Rushel - Trump faz piadas com Kamala e Biden. Até os democratas tiveram que rir.

 Todos os anos, os principais líderes políticos dos EUA participam de um jantar beneficente promovido por uma fundação católica, o Al Smith Dinner, que faz alusão ao seu fundador.


A tradição desse evento é que os políticos façam piadas sobre seus adversários e sobre si mesmos.


Neste ano, Trump fez uma apresentação brilhante, arrancando risadas até mesmo de seus oponentes. Já a "Dilma americana" não compareceu... É a primeira vez, desde 1984, que um dos candidatos à presidência não participa do evento.


Na última vez em que isso ocorreu, em 1984, o candidato democrata ausente, Walter Mondale, perdeu a eleição em uma das maiores derrotas da história, quando Reagan foi reeleito, vencendo em 49 dos 50 estados.

Apagão geral, amplo e irrestrito potencializa fracasso dos 60 anos de ditadura comunista de Cuba

Apagão geral, amplo e irrestrito potencializa fracasso dos 60 anos de ditadura comunista de Cuba

Cuba está no meio de sua pior crise econômica desde o colapso de seu principal aliado, a União Soviética, no início dos anos 1990 — marcada por uma inflação galopante e pela escassez de bens básicos. Mais de 700 mil cubanos entraram nos Estados Unidos entre janeiro de 2022 e agosto de 2024, segundo autoridades

Além do apagão que potencializa o fracasso completo do comunismo  e que ocorre desde sábado, sem previsão de solução, Cuba enffrenta desde ontem o furacão Oscar, que  atingiu na noite deste domingo.

O país enfrenta uma quase total falta de energia elétrica, que já dura três dias. 

CLIQUE AQUI para saber mais.

Furacão sobre Cube

  Cuba está no meio de sua pior crise econômica desde o colapso de seu principal aliado, a União Soviética, no início dos anos 1990 — marcada por uma inflação galopante e pela escassez de bens básicos. Mais de 700 mil cubanos entraram nos Estados Unidos entre janeiro de 2022 e agosto de 2024, segundo autoridades

Além do apagão que potencializa o fracasso completo do comunismo  e que ocorre desde sábado, sem previsão de solução, Cuba enffrenta desde ontem o furacão Oscar, que  atingiu na noite deste domingo.

O país enfrenta uma quase total falta de energia elétrica, que já dura três dias. 

A seguir, leia resumo que o editor deste blog fez de matéria mais longa e consistente publicad ahoje pelo site da MetSul

Após o colapso da maior usina de energia de Cuba na sexta-feira, que paralisou toda a rede elétrica nacional, aumenta a pressão sobre a ditadura comunista que já dura 60 anos e que já luta há décadas com falta de comida, inflação altíssima e a escassez de remédios, combustível e água. 

O governo de Cuba afirmou que a energia seria restabelecida para a maioria do país até a noite de segunda-feira. 

A rede elétrica falhou em uma reação em cadeia na sexta-feira, devido à paralisação inesperada da maior das oito antigas usinas a carvão da ilha, de acordo com o chefe de fornecimento de eletricidade do ministério de energia, Lazaro Guerra. 

O apagão veio após semanas de cortes de energia, que duravam até 20 horas por dia em algumas províncias. 

2o turno não terá voto em trânsito

 Os eleitores dos 52 municípios que terão segundo turno devem fazer a justificativa de ausência na votação se não puderem comparecer ao pleito, que será realizado no dia 27 de outubro. Assim como ocorreu no primeiro turno, não há possibilidade de voto em trânsito.


Pelas regras eleitorais, o eleitor que não estiver em seu domicílio eleitoral deve justificar ausência na votação. O prazo para justificativa é de 60 dias após cada turno, que conta como uma eleição. Quem não votou no primeiro turno pode votar no segundo. 


Quem não votou no primeiro turno tem até 5 de dezembro de 2024 para justificar. Para o eleitor que não vai votar no segundo turno, o prazo de justificativa vai até 7 de janeiro de 2025.


No dia da eleição, o cidadão pode fazer sua justificativa de ausência por meio do aplicativo E-título da Justiça Eleitoral ou por meio de pontos físicos montados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) no dia do pleito.  


O app pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android até sábado (26), véspera da eleição. Ao acessar o E-título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa.


Punição

O eleitor que não votar e deixar de justificar por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado.


A medida cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar passaporte, fazer matrícula de escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após prestar concurs

Em novembro, regras do Pix vão mudar

 A partir de 1º de novembro, o Pix terá regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes. Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.

Leia reportagem da Agência Brasil de hoje sobre o assunto

O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.


Além dessa novidade, as instituições financeiras terão de melhorar as tecnologias de segurança. Elas deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central.


As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes. Elas também deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.


As medidas, informou o BC, permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.


Pix Automático

Recentemente, o BC anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Em desenvolvimento desde o fim do ano passado, a modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviço público (água, luz, telefone e gás), empresas do setor financeiro, escolas, faculdades, academias, condomínios, planos de saúde, serviços de streaming e clubes por assinatura.


Por meio do Pix Automático, o usuário autorizará, pelo próprio celular ou computador, a cobrança automática. Os recursos serão debitados periodicamente, sem a necessidade de autenticação (como senhas) a cada operação. Segundo o BC, o Pix Automático também ajudará a reduzir os custos das empresas, barateando os procedimentos de cobrança e diminuindo a inadimplência.

Salgado Filho reabre hoje

 Será daqui a pouco a retomada das operações de voo do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, que está fechado desde maio em função das enchentes.

A previsão é de que os dois primeiros voos, um da Azul e outro da Gol, pousem no local às 8h10 e às 8h45, respectivamente. 9 mil passageiros circularão já no primeiro dia de operação, que contará com 71 voos (37 partidas e 34 chegadas). As primeiras rotas abrangem voos com origem ou destino a Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.A expectativa é que a movimentação seja ampliada pouco a pouco, já que, mesmo operando com apenas parte da pista principal, o Salgado Filho já comporta até 128 operações domésticas por dia.

Antes do Natal, o aeroporto estará 100% funcionando, [inclusive] com voos internacionais.

A seguir, texto da Agência Brasil de hoje sobre a reabertura

Com a volta gradual das operações, check-in, despacho de bagagens, embarque e desembarque de passageiros serão feitos no próprio aeroporto – temporariamente, na área internacional, com acesso pelas portas 5 e 6 do segundo piso.

Os primeiros estabelecimentos da praça de alimentação também começarão a funcionar na próxima semana. A previsão da Fraport é recuperar toda a pista de pouso e decolagem e restabelecer os primeiros voos internacionais até 16 de dezembro.

Concentração

Responsável por mais de 90% do tráfego aéreo no Rio Grande do Sul, o Aeroporto Salgado Filho teve que ser integralmente fechado em 3 de maio, quando a catástrofe socioambiental que afetou mais de 2,34 milhões de pessoas em 468 das 497 cidades do Rio Grande do Sul, ceifando ao menos 183 vidas, alagou as pistas de pouso e decolagem e o terminal de passageiros.

Em meados de julho, a Fraport Brasil retomou parcialmente o processamento (check-in e desembarques) de passageiros e o controle de segurança no aeroporto, mas os clientes continuaram sendo transportados, em ônibus, de/para a Base Aérea de Canoas, a cerca de 10 quilômetros de distância, de onde os aviões partiam ou chegavam.

O fechamento do Salgado Filho evidenciou a necessidade de investimentos públicos e privados em aeroportos regionais. E levou a concessionária a pedir ao governo federal a revisão extraordinária do contrato de concessão, alegando que, com a interrupção das atividades e necessidade de reparar os estragos das cheias, sofreu um impacto financeiro significativo.

Em agosto, a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou a liberação, pelo Ministério de Portos e Aeroportos, de R$ 425,96 milhões para a empresa.

No último dia 27, o Palácio do Planalto autorizou, por meio da Medida Provisória nº 1.260, o Ministério de Portos e Aeroportos a repassar à Fraport a quantia aprovada pela Anac. O dinheiro será repassado à concessionária em parcelas, à medida que for comprovada a necessidade dos gastos. Consequentemente, o valor ainda pode ser ajustado.

Lula cai

  O presidente nomeado Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sofreu uma queda no Palácio da Alvorada neste sábado. A região occipital do crânio, local do corte,  protege o cérebro e o cerebelo, além da medula espinhal, por onde passam as terminações nervosas mais importantes do organismo. É ali que fica a parte do cérebro responsável pela percepção visual, incluindo cor, forma e movimento. A área é importante para a realização de tarefas visuais complexas, como a percepção de profundidade e reconhecimento de rostos. É caso de média gravidade.

Ele cortou a cabeça e teve que receber atendimento médico no Hospital Sírio-Libanês de Brasília, mas depois voltou para o Alvorada, onde dormiu.

Os médicos não explicaram as razões da queda, mas que ela foi doméstica.

 A viagem que faria no fim da tarde deste domingo à Rússia para a cúpula do Brics foi cancelada. Seu médico, Roberto Kalil, foi a Brasília nesta manhã e atendeu Lula no Sírio. Segundo o boletim médico, o presidente, depois de um acidente doméstico, teve um ferimento “corto-contuso em região occipital” –um corte na parte de trás da cabeça.

CLIQUE AQUI para ler o boletim médico.

Artigo, J.R. Guzzo, Gazeta do Povo - Guerra pessoal de Lula contra Israel é racismo antissemita

Passo a passo, e de sordidez em sordidez, o governo do presidente Lula vai construindo um dos piores momentos da história da diplomacia brasileira. Começou com o Brasil tomando o partido dos terroristas do Hamas no assassinato em massa contra civis israelenses um ano atrás — foram 1,4 mil mortos, incluindo bebês de colo e crianças. De lá para cá, Lula jogou seu governo na militância antissemita explícita, com o disfarce de apoiar a “Palestina” e se condoer com os moradores de Gaza. Chegou, agora, à ilegalidade direta, ao desrespeito aos contratos e ao banditismo nas suas relações comerciais.


A última agressão do Itamaraty de Lula e de Celso Amorim ao direito internacional é a sua recusa em aceitar o resultado de uma licitação legítima para a compra de armamento destinado ao Exército brasileiro

O governo Lula já tinha jogado o Brasil na posição abusiva de apoio à invasão da Ucrânia pela força armada na Rússia. Diz que quer a “paz”, mas exige que a Ucrânia “negocie” e aceite que os russos conservem o território ocupado; na verdade, Lula põe a culpa da guerra nos ucranianos, por se recusarem a capitular. É aliado do Irã, regime definido como terrorista por todas as democracias sérias do mundo. Tornou-se cúmplice declarado da ditadura da Venezuela, aceitando o roubo das eleições por Nicolás Maduro — e tratando como “assuntos internos” as prisões políticas, a tortura e o assassinato de opositores pelas gangues do ditador.


A última agressão do Itamaraty de Lula e de Celso Amorim ao direito internacional, à decência comum e à honra do Brasil como negociador de boa-fé é a sua recusa em aceitar o resultado de uma licitação legítima para a compra de armamento destinado ao Exército brasileiro. Empresas privadas de Israel ganharam uma concorrência internacional para o fornecimento de viaturas blindadas. O Estado nacional decidiu que os israelenses ofereceram o produto de maior qualidade e melhor preço. Mas o negócio foi vetado, sem nenhuma razão legal, por Amorim.


A licitação não contém uma única palavra exigindo que a empresa vencedora tenha sede num país que não esteja em guerra. Não é o governo de Israel, de todo modo, que está fazendo a venda. Também não houve nenhum erro técnico na licitação, nem o descumprimento de alguma cláusula pelo vencedor. O que houve foi que a palavra do Brasil não está sendo honrada porque o vendedor é judeu — apenas por isso.


A discriminação anti-israelense é racismo antissemita — desrespeita a lei e foi tomada por causa da raça da empresa vencedora. Lula, Amorim e a sua esquadra de bajuladores dizem que não são contra os judeus, mas a favor dos “palestinos”. É o argumento oficial do antissemitismo de esquerda no século 21, e não engana ninguém.

GHC já assumiu o comando do Hospital Federal de Bonsucesso

 Diante do quadro de sucateamento ao longo dos anos do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), o Ministério da Saúde escolheu o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), empresa estatal pública do Rio Grande do Sul, para fazer a gestão da unidade da zona norte do Rio de Janeiro.


Esta informação é da Agência Brasil deste domingo.


Leia toda a reportagem assinada pela jornalista Cristina Índia do Brasil. 


Além da ampliação do quadro funcional, o complexo do HFB precisa de obras de infraestrutura; retomada do serviço de emergência; reabertura de 210 leitos que estão fechados por falta de equipamentos e pessoal, bem como as UTIs e Centro cirúrgico; e obras nos sistemas elétrico e hidráulico.


A solução destes problemas cabe ao GHC desde a terça-feira (15), quando o Ministério da Saúde iniciou a transferência da gestão. A previsão da pasta e do novo gestor é de completar esse processo de transição em 90 dias, período em que se espera a reabertura do serviço de emergência e a entrega progressiva de leitos comuns e de UTI e a volta do funcionamento do Centro Cirúrgico.


De acordo com o Ministério da Saúde, um dos fatores para a escolha do novo gestor é o fato de o GHC ser “uma empresa pública vinculada ao governo federal, de atuação nacional e que atende integralmente ao Sistema Único de Saúde (SUS)”.


Para a ministra Nísia Trindade, o GHC já mostrou referência no atendimento à população, inclusive quando ajudou o ministério em missões no Haiti, no território Yanomami e no enfrentamento à grave crise climática do Rio Grande do Sul.


“Por ser vinculado ao Ministério da Saúde, o GHC é um ponto central para o nosso trabalho de qualidade. Essa é a razão do GHC: um hospital de excelência e que vai contribuir de forma fundamental no Rio de Janeiro. Estamos trazendo o que temos de melhor na gestão hospitalar do Brasil”, garantiu Nísia em texto divulgado pelo MS.


O diretor-presidente do GHC, Gilberto Barichello, contou que para retomar o atendimento nesses serviços interrompidos, são necessárias medidas emergenciais:


“Nós precisamos substituir todo o cabeamento da subestação de energia elétrica, porque hoje não tem capacidade suficiente para incorporar novas tecnologias ou para reabrir o hospital. A gente já tomou essas medidas e o cabeamento já começou a ser substituído e tem o prazo até 16 de novembro para a empresa entregar toda a substituição do cabeamento da subestação que conduz a energia para os diversos prédios” revelou em entrevista à Agência Brasil.


Outra obra necessária é a troca do telhado de parte do hospital que está avariado e impede o funcionamento, por exemplo, de 24 leitos de curta permanência que estão fechados por causa de goteiras:


“O telhado todo furado, são telhas de cerâmica antigas sustentadas por madeira danificada por cupim. As telhas estão quebradas e o telhado fica furado e os leitos estão interditados. Vamos licitar de forma urgente por dispensa para que a gente troque o telhado e devolve em até 90 dias, também esses leitos de curta permanência. A partir de agora é tudo com o Grupo Conceição”, disse Barichello.


GHC

O grupo é uma organização com mais de 64 anos aplicados em atenção à saúde. É formado por quatro hospitais, um centro de oncologia. Além de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), tem mais 12 postos de saúde do Serviço de Saúde Comunitária, três Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e uma Escola de Formação em Saúde Pública.


Vinculado ao Ministério da Saúde, o GHC é reconhecido como a maior rede pública de hospitais da região Sul, com atendimento 100% SUS. A estrutura inclui 1.391 leitos, com internações de 46,1 mil usuários por ano.


Por ano são realizados cerca de 4 milhões de exames, 1,1 milhão de consultas, 27 mil cirurgias e 6,6 mil partos. Ao todo o quadro de pessoal tem 10.852 profissionais que ingressaram por concurso público.


Processo seletivo

Para a nova gestão, o Grupo Hospitalar Conceição pode contratar 2.252 profissionais de saúde em vagas temporárias de médicos, enfermeiros, técnicos e funcionários administrativos. O processo seletivo vai priorizar profissionais do Rio de Janeiro, com o objetivo de dar capacidade plena ao Hospital Federal de Bonsucesso.


O edital que permitiu a contratação foi publicado nesta sexta-feira (18) no Diário Oficial da União (DOU). O processo seletivo simplificado está incluído nas ações para o fortalecimento da administração definida pelo Ministério da Saúde.


O Ministério da Saúde indicou que nesta transição, os servidores federais poderão optar por continuar trabalhando no hospital ou pedir transferência para outras unidades da rede.


“Os direitos dos servidores, conforme os termos do concurso público ou contrato, serão preservados, não haverá mudança de regime. Os funcionários terão direito de escolha garantido e acertado”, apontou o ministério em texto publicado no seu site.


Segundo o secretário adjunto de Atenção Especializada à Saúde, Nilton Pereira Júnior, os profissionais temporários que já trabalham no HFB poderão participar do processo seletivo e os prazos dos contratos atuais até novembro e dezembro de 2024 serão mantidos.


De acordo com Barichello, a contratação temporária é pelo período de 60 dias, que podem ser prorrogados pelo mesmo período. Durante esse tempo, o GHC vai fazer uma avaliação completa sobre o dimensionamento da unidade hospitalar para saber qual é a real necessidade de vagas que precisam para que o hospital volte ao pleno funcionamento.


Depois da análise que deve estar concluída em 180 dias, será aberto um concurso público para a contratação definitiva de profissionais. “Além de substituir o cabeamento, trocar o telhado, contratação de mais de 2,2 mil profissionais, nós queremos que, em 45 dias, todos já estejam lá trabalhando lá em dezembro”, completou.


O presidente do GHC informou que os atuais trabalhadores do HFB são do regime estatutário e seus direitos conquistados serão garantidos. Já os do GHC também passaram por concurso público mas são do regime CLT e não é possível fazer a transposição de regime. No entanto, os empregados temporários que já trabalham na unidade hospitalar poderão mudar por meio do processo de seleção que foi aberto agora.


Recadastramento

No período de dez dias será feito um recadastramento dos atuais servidores estatutários do HFB. “Nós precisamos conhecer os trabalhadores que estão lá, que turno de trabalho eles têm, que escala, carga horária, qual é o perfil e especialidade, para que a gente reorganize o hospital para reabrir com toda a capacidade instalada”, disse Barichello.


Outra medida necessária é a aquisição de equipamentos. "Para abrir todos os 210 leitos fechados, mais a emergência e salas cirúrgicas, nós precisamos adquirir equipamentos, entre eles, cama, monitores multi paramédicos, carro de anestesia... Enfim, para abrir em 90 dias precisamos concluir a aquisição de equipamentos”, observou. Essa análise deverá ser feita em dois ou três dias.


Críticas

Mesmo anunciada pelo Ministério da Saúde na terça-feira (15), a entrada das equipes do GHC no Hospital de Bonsucesso só ocorreu neste sábado (19) depois da ação de policiais federais e militares autorizados pela justiça.


Nesse período, um grupo de servidores organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev-/RJ) fez um bloqueio na porta da unidade e impediu que a nova gestão entrasse no HFB.


Mesmo com multas diárias de R$ 50 mil determinadas pela justiça do Rio junto com a ordem de desbloqueio, os manifestantes permaneceram no local e prometiam ficar lá até a audiência de conciliação marcada para a próxima segunda-feira (21).


A dirigente sindical do Sindsprev-/RJ, Christiane Gerardo, disse que os manifestantes não aceitam negociar com o Ministério da Saúde e nem com o GHC, porque não concordam com a transferência de gestão do Hospital de Bonsucesso.


“A saída é manter a gestão pública ligada diretamente ao Ministério da Saúde com respeito às decisões dos órgãos deliberativos colegiados e eles fazerem concurso público para cargo efetivo. Fora isso, não existe nenhuma possibilidade de negociação com essa gente, porque nós somos água e eles são vinho. Não nos misturamos”, apontou em entrevista à Agência Brasil.


Apesar de não conseguirem entrar no HFB por causa do bloqueio, equipes do GHC/Bonsucesso começaram a preparação para assumir o trabalho na unidade com a realização de oficinas na sede do MS no centro do Rio. A intenção era preparar os primeiros 15 dias no processo de integração entre os trabalhadores do Bonsucesso e do GHC.


Transferências de gestão

Os manifestaram eram contra também ao que chamam de fatiamento dos hospitais federais que funcionam no Rio de Janeiro, após a decisão do Ministério da Saúde de fazer a transição para novas administrações escolhidas pela pasta.


O próximo a ter a transferência de gestão prevista é a do Hospital Federal do Andaraí, na zona norte da capital, que passará a ser gerido pela Prefeitura do Rio. Por causa do período eleitoral o processo não pôde avançar e agora será retomado.


Já o Hospital Federal dos Servidores, na região portuária, terá a gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao MEC. A mudança de gestão do Hospital da Lagoa ainda não tem prazo definido.


De acordo com o Ministério da Saúde, o HFB é um complexo hospitalar com mais de 42.242m² de área construída. A localização na Avenida Brasil, principal via do Estado do Rio de Janeiro, ligando a cidade às outras, principalmente da Baixada Fluminense, permite que a unidade seja uma referência em serviços de média e alta complexidade a toda a população fluminense.


Em 2020, um incêndio atingiu o HFB, e desde lá a precariedade aumentou com o fechamento da emergência, de leitos comuns e de UTI, além do Centro Cirúrgico.

Devolve RS já restituiu R$ 700 milhões

Em três anos de Devolve ICMS, governo do Estado restituiu mais de R$ 700 milhões para pessoas de baixa renda

 O governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), fará, no próximo dia 25, o pagamento de outubro do Devolve ICMS. A décima segunda rodada do programa gaúcho destinado a famílias de baixa renda representa um recorde: serão R$ 76,49 milhões repassados.No total, serão 665.524 famílias beneficiadas nesta etapa. 

Houve um aumento de cadastrados no CadÚnico, que é um dos requisitos para a inclusão no Devolve ICMS. 

Consulte se você tem direito ao Devolve ICMS

O pagamento do Devolve ICMS é feito no Cartão Cidadão dos titulares, que funciona na modalidade de débito e pode ser utilizado nas compras em supermercados, farmácias e outros estabelecimentos comerciais, sendo aceito em mais de 140 mil locais conveniados à Rede Vero. Não há cobrança de taxa para manutenção.

O repasse é apurado conforme a renda constante no CadÚnico e o volume de notas fiscais com CPF solicitadas pelos beneficiários no período de referência (julho, agosto e setembro), podendo chegar a R$ 369 para cada um no trimestre. Existe um valor mínimo, chamado de parcela fixa, de R$ 100, recebido por todos os contemplados.

Cartão Cidadão do governo do Estado chega a R$ 1,3 bilhão repassados à população

Nesta rodada, 235.093 famílias receberam valores superiores ao piso de R$ 100, pois tiveram também a parcela variável – que pode ser maior ou menor conforme o número de documentos fiscais com CPF que as pessoas solicitaram na hora de compras em estabelecimentos comerciais. Esta modalidade totaliza R$ 7,93 milhões.

Lançado em 2021, o Devolve ICMS é uma iniciativa que devolve parte do imposto sobre o consumo a grupos familiares de baixa renda, realizando repasses a cada três meses – em janeiro, abril, julho e outubro. O programa, desenvolvido pela Receita Estadual, conta com a parceria do Banrisul, do Banricard, do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs) e da Secretaria da Educação (Seduc), entre outros órgãos.

Podem receber o benefício famílias que residem no Rio Grande do Sul incluídas no CadÚnico que recebam Bolsa Família ou que tenham componentes familiares na Rede Estadual de Ensino Médio. Todas devem ter renda mensal de até três salários mínimos nacionais ou renda per capita mensal inferior a meio salário mínimo, conforme critérios do CadÚnico.

Indústria e atacado registraram maior volume de vendas em agosto no RS. O varejo recuou.

O governo gaúcho registrou continuidade da retomada da atividade produtiva no Rio Grande do Sul após os impactos das enchentes de abril e maio, de acordo com dados levantados pela Receita Estadual.

 Em agosto, de acordo com os documentos fiscais analisados, a indústria e o atacado gaúcho alcançaram o maior volume financeiro de vendas do ano, somando R$ 51 bilhões e R$ 21,2 bilhões, respectivamente.

O varejo, embora tenha apresentado um recuo das vendas em relação a julho, registrou um crescimento de 8,2% nas vendas acumuladas dos últimos 12 meses. A atividade do setor também apresentou aumento nas aquisições de mercadorias, com uma taxa de crescimento de 8,4% no mesmo período. A expansão das aquisições pode sinalizar um otimismo dos lojistas no desempenho futuro das vendas.

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No setor industrial, o valor registrado em agosto representa um aumento de 3% em relação ao mês anterior. Comparado ao período das enchentes, em maio, o crescimento foi de 35%. Entre os segmentos com melhor desempenho, destaca-se a indústria de biodiesel, que apresentou um crescimento de 10,3% nas vendas nos últimos 12 meses (setembro de 2023 a agosto de 2024, comparado ao mesmo período anterior). Os investimentos em bens de capital – máquinas e equipamentos utilizados para substituição ou ampliação da produção – aumentaram 237,5% no mesmo período.

Ainda na indústria, o setor de eletroeletrônicos registrou uma expansão de 9,5% nas vendas acumuladas nos últimos 12 meses, superando o desempenho médio da atividade industrial no período. As compras de insumos do segmento atingiram R$ 7,6 bilhões, um aumento de 7,2% em comparação aos 12 meses anteriores. O crescimento mais significativo foi observado nas vendas para outros estados, que aumentaram 8,3% em relação a julho, gerando R$ 670 milhões a mais em comercializações.

No setor de veículos, houve expansão de 6,3% nas vendas acumuladas ao longo dos últimos 12 meses, somando R$ 32,71 bilhões em negócios no período. O maior crescimento foi registrado nas operações para outros estados brasileiros, cujo volume de vendas alcançou R$ 1,5 bilhão – o que corresponde a 78% da produção. As exportações também se destacaram com R$ 409 milhões comercializados em agosto, o maior volume financeiro alcançado nos últimos 12 meses.

O varejo, embora tenha apresentado um recuo das vendas em relação a julho, registrou um crescimento de 8,2% nas vendas acumuladas dos últimos 12 meses. A atividade do setor também apresentou aumento nas aquisições de mercadorias, com uma taxa de crescimento de 8,4% no mesmo período. A expansão das aquisições pode sinalizar um otimismo dos lojistas no desempenho futuro das vendas.




O desempenho de parte desses segmentos está sendo discutido na atual rodada dos Diálogos Setoriais, que começou na quinta-feira (17/10), com transmissão pelo canal da Sefaz no YouTube. Os encontros reúnem representantes da Receita Estadual e entidades empresariais para analisar a performance setorial e projetar a atividade econômica dos próximos mes

Bolsonaro consagrou-se o maior líder político e popular do Brasil

O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, voltou atrás das declarações que fez no meio desta semana, quando avisou que o Partido já tinha definido que seu candidato a presidente em 2026 seria o governador de São Paulo, Tarcisio Gomes de Freitas, que nem do PL é, mas do Republicanos.

É aliado, sim, do PL, e pupilo de Bolsonaro, mas é do Republicanos.

Valdemasr da Costa Neto não foi imprudente, porque é raposa felpuda e joga dentro de estratégia bem definida. Ele trabalha com a hipótese de que Bolsonaro continuará inelegível em 2026.

Então, porque ele voltou atrás nesta sexta-feira e disse que Bolsonaro é o número 1, apesar de inelegível ? É porque tem certeza de que a inelegibilidade será quebrada através de anistia aprovada pelo Congresso.

E, claro, porque Bolsonaro reclamou em entrevista concedida neste final de semana em João Pessoa, quando garantiu que será candidato em 2026.

Bolsonaro é indiscutivelmente o maior líder político do Brasil - e não apenas do PL - como estas eleições municipais estão demonstrando. 

Ou como seria possível que o seu Partido o PL, que em 2020 elegeu 344 prefeitos e agora elegeu 512, mas mais importante do que isto, mujito mais importante do que este número é o total de votos que o PL conseguiu há 4 anos, sem Bolsonaro, e conseguiu agora, com Bolsonaro:

- Foram 4,7 milhões de votos em 2020 e 15,7 milhões de votos em 2024, e isto que nem está contabilizado o avanço que ocorrerá no segundo turno. 

15,7 milhões de votos é o dobro do total conseguido pelo PT, que ameaçou 8,9 milhões de votos.

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É claro que este resultado eleitoral representa uma acumulação de força política robusta, invencível. O PL foi o Partido que mais votos fez nesta eleição municipal. E agradeça a Bolsonaro. O PT de Lula da Silva entrou em 6o lugar.

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Estou falando tudo isto porque este é o primeiro ponto a considerar nas ações parlamentares daqui para a frente, a curto e médio prazos, já que os parlamentares serão chamados às urnas dentro de dois anos para renovarem seus mandatos e sabem de que lado devem ficar:

- Do lado do vitorioso e não do perdedor.

Isto significa que deputados e senadores estarão muito mais propensos a apoiar o projeto de lei que tramita na CCJ sobre a anistia política, que beneficiará, inclusive Bolsonaro.

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Quero chamar a atenção para outro detalhe que não pode ser ignorado, mas este relacionado com o front interno da própria Câmara, que é a eleição do novo presidente da Câmara:

- O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, já avisou que entregará os votos do Partido, a maior bancada da Câmara, para o candidato que se comprometer em colocar em votação o projeto de lei da anistia e defender a sua aprovação.

Vai faltar o Senado ? Sim, vai faltar o Senado, mas neste caso o projeto chegará ali como uma bola de neve sem condições de ser contida.

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Anotem e me cobrem mais tarde.



Artigo, João Darzone - A pós-verdade na OAB do RS. O caso de transparência e eficácia.

- Esta é o quarto capítulo de 7 capítulos programados. O título original é "A pós-verdade na OAB-RS: um desafio à transparência, representatividade e eficácia. Por que a OAB-RS precisa renovar ?"

O autor João Darzone é advogado e escritor.

A divulgação do termo "pós-verdade" como a palavra do ano pelo Dicionário Oxford em 2016 trouxe à luz um fenômeno cada vez mais comum na esfera política e social. Caracterizada por circunstâncias em que fatos objetivos têm menos influência na formação da opinião pública do que apelos à emoção e crenças pessoais, a pós-verdade se manifesta de maneira preocupante na atuação da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Rio Grande do Sul (OAB-RS).


A gestão atual da OAB-RS tem se limitado a emitir notas de repúdio, sem tomar ações concretas em debates cruciais. Temas represados como a não apreciação do pedido de abertura da Comissão de Liberdade de Expressão e Liberdade de Imprensa, bem como uma pauta exclusiva da Justiça Digital, e a falta de autorização para criar uma comissão especial sobre o porte de arma são alguns exemplos dessa inércia.


Além disso, a opacidade nas decisões é alarmante. As atas do Conselho Federal e da Seccional não são públicas, impedindo o acesso às decisões tomadas. Essa falta de transparência compromete a representatividade e a confiança na instituição.


A perpetuação de pessoas nas mesmas posições de poder dentro da OAB-RS é outro problema que demanda atenção. É necessário rediscutir mecanismos que permitam a alternância de poder na gestão, incluindo o debate sobre a reeleição, para promover a oxigenação dos quadros da instituição.


O recente Plano de Recuperação Financeira da OAB-RS, apresentado como solução para auxiliar advogados e estagiários com débitos ou necessidade de auxílio financeiro, revela-se insuficiente e inadequado, especialmente para aqueles atingidos por calamidades, como as recentes enchentes.


O plano prevê o parcelamento de débitos em até 36 vezes sem juros, além de isenções de multas eleitorais e moratórias. Contudo, essas medidas são limitadas e não atendem às reais necessidades dos profissionais em situação de vulnerabilidade financeira. A falta de transparência nas condições de empréstimos, como taxas de juros e critérios de concessão, gera desconfiança entre os advogados.


O discurso do atual presidente da OAB-RS exemplifica perfeitamente o fenômeno da pós-verdade. Durante a abertura oficial da Cidade da Advocacia 2024, o presidente declarou: "Com a força da advocacia, vamos reconstruir o Estado". Esta afirmação se insere claramente no contexto da pós-verdade, onde a retórica emotiva supera a realidade factual.


Na pós-verdade, como observa Orlandi (2012), mais do que interpretar e significar o acontecimento, cria-se uma versão que o sujeito tende a interpretar como verdadeira, independentemente de evidências científicas. Este gesto interpretativo é possibilitado pela fluidez e instabilidade da informação no mundo contemporâneo.


O discurso do presidente é notadamente populista e distante da realidade. Embora a advocacia desempenhe um papel importante na sociedade, como reconhecido pelo Art. 133 da Constituição Federal, ela não é o elemento direcionador capaz de ditar os rumos da sociedade de forma unilateral. A declaração se mostra como uma retórica vazia, desprovida de ação efetiva e desconectada das complexidades reais envolvidas na reconstrução de um Estado.


Esta abordagem não só valida informações potencialmente inverossímeis, mas também serve para distinguir os sujeitos no espectro político, criando uma falsa dicotomia entre aqueles que "acreditam" na força da advocacia e aqueles que não o fazem. Tal discurso simplifica excessivamente os desafios enfrentados pela sociedade e pela própria classe advocatícia, desviando a atenção de problemas reais e ações concretas necessárias.

Um exemplo claro da narrativa sem prestação de contas é o artigo "Uma gestão de transpiração e entregas", onde nenhuma das inúmeras visitas tem algum registro de qual temática foi abordada e quais encaminhamentos foram realizados. Além disso, sequer há registro de ata que comprove a eficácia dessas visitas. Essa falta de documentação impede qualquer análise objetiva sobre os resultados das ações afirmadas pela gestão (ESPACOVITAL, 2024).

A ausência de um parâmetro de comparabilidade torna impossível medir a eficácia das ações da gestão atual. Sem dados concretos e verificáveis, as declarações se tornam meras peças de autopromoção, desprovidas de substância real.

A Nota Técnica 03/2024, publicada no site da OAB-RS, ressalta a regularidade das Demonstrações Contábeis do segundo trimestre de 2024, mas falha em especificar qualquer despesa discriminada do orçamento anual de mais de 30 milhões de reais. A ausência de um descritivo detalhado das despesas levanta preocupações sobre a eficiência dos gastos e demonstra uma evidente falta de transparência. Além disso, o uso da prerrogativa de requerer informações por escrito, com identificação, constrange os advogados, violando a premissa básica da publicidade dos atos administrativos (OAB-RS, 2024).

A atuação da OAB-RS exemplifica como a pós-verdade pode se manifestar em uma instituição que deveria defender a transparência e a representatividade. A falta de ação efetiva, a opacidade nas decisões, a perpetuação do poder e a implementação de medidas insuficientes como o Plano de Recuperação Financeira são problemas que precisam ser urgentemente abordados.

É imperativo que a OAB-RS reveja sua atuação, promova maior transparência em suas decisões e desenvolva soluções mais eficazes e abrangentes para atender às necessidades reais dos advogados e estagiários inscritos. Somente assim a instituição poderá cumprir seu papel de defender os interesses da classe advocatícia e da sociedade de forma verdadeiramente representativa e eficaz.

Diante do exposto, torna-se evidente que o atual modelo de gestão da OAB-RS atingiu um ponto crítico de esgotamento, revelando-se incapaz de atender às expectativas e necessidades da classe advocatícia no contexto contemporâneo. A prevalência de uma retórica baseada na pós-verdade, aliada à falta de transparência e ações concretas, cria um ambiente propício e urgente para uma renovação profunda na instituição. 

Esta renovação não é apenas desejável, mas imperativa para que a OAB-RS possa recuperar sua relevância e eficácia diante dos desafios complexos e multifacetados do século XXI. A incapacidade de oferecer soluções inovadoras e substanciais para questões prementes - como a precarização da advocacia, a revolução digital no campo jurídico e as crescentes demandas por representatividade e inclusão - escancara a necessidade de uma mudança paradigmática na forma de pensar e agir da Ordem. 

Portanto, é chegado o momento de romper com práticas obsoletas e abraçar uma nova era de liderança, pautada pela transparência, pela participação efetiva dos inscritos e por uma visão estratégica que verdadeiramente corresponda às aspirações e aos desafios enfrentados pela advocacia gaúcha no cenário atual e futuro.

Acompanha esta coletiva de imprensa de Bolsonaro em João Pessoa. Foi ontem.

É hora de apoiar Marcel van Hattem

O ataque do STF ao Poder Legislativo recrudesceu depois que  a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados deu andamento a pelo menos dois projetos de lei e duas PECs, todas destinadas a cortar o passo dos 11 ministros que fraturaram a democracia brasileira e avançam por eliminá-la.

Uma das PECs visa justamente reduzir os casos nos quais a Constituição tolerará decisões monocráticas por parte de qualquer dos 11 ministros, porque um só ministro, um só, faz e acontece, como estamos assistindo diariamente.

Eu não me refiro apenas ao ministro Flávio Dino, que simplesmente, sozinho, monocraticamente, suspendeu os repasses das emendas parlamentares, o que por si só é altamente abusivo e uma afronta às decisões dos deputados e senadores.

Quero falar mais especificamente sobre outra abusiva decisão monocrática, aliás do mesmo ministro Flávio Dino, o primeiro declarado comunista que este governo federal e celerado lulopetista enfiou no STF.

É o caso de Marcel Van Hattem, destemido e competente deputado federal gaúcho do NOVO, que denuncia com vigor inaudito os atropelos dos ministros do STF.

Em postagens no seu X de hoje, Van Hattem denuncia que o ministro Flávio Dino mandou a Polícia Federal abrir inquérito contra o deputado, tudo para investigar as circunstâncias de um discurso que ele fez na Câmara, denunciando o delegado federal preferido do ministro Alexandre de Moraes, Fábio Alvarez Shor. Este tipo de inquérito pode resultar em denúncia, julgamento, condenação, cassação de mandato e até prisão de Van Hattem.

O deputado diz que o STF cruzou a última linha de agressão à democracia parlamentar.

Ora, é verdade.

Como se sabe, a Constituição Federal, no seu artigo 53,  garante imunidade completa aos deputados e senadores que na sua atividade, mas principalmente desde a tribuna do Parlamento, faça seus discursos ou encaminhe suas propostas e votos.

Eu recebi comunicado do senador gaúcho Hamilton Mourão, que denuncia não apenas este ato abusivo e ilegal ato do comunista Flávio Dino, mas, além disto, aquilo que o senador chama de recorrente perseguição do Judiciário contra o deputado Van Hattem.

A imunidade parlamentar é a pedra de toque de qualquer democracia parlamentar.

Van Hattem não é um ser invertebrado e nem é um parlamentar sem aliados dentro e fora do Congresso, dentro e fora do Brasil.

No caso do deputado gaúcho, nem o delegado Fábio Schor e tampouco Flávio Dino, passarão.

Não passarão.

Desta vez, não.

Isto vai sair caro para Flávio Dino e para o STF, alimentando o clamor de que é preciso cortar as asas dos ministros da Corte Suprema.

E cabe justamente ao Congresso, mais especificamente ao Senado, levar adiante as duas PECs e os dois projetos de lei que tanto já assustam os 11 ministros.

É hora do Senado, principalmente este, botar ordem na casinha.

Eu quero me solidarizar com Marcel van  Hattem e subscrever tudo o que ele declarou do alto da sua inmviolável tribuna parlamentar.

Simples assim.



Bolsonaro quer corruptos fora do PL

 Na longa e esclarecedora entrevista que o ex-presidente Bolsonaro concedeu ontem de manhã para a rádio AuriVerde (ouça no link a seguir), pelo menos três declarações merecem ser examinadas com atenção?

Ele é candidato em 2026
Bolsonaro rebateu declarações do presidente do seu Partido, Valdemar da Costa Neto, que se conforma com a cassação dos direitos políticos do ex-presidente e apresenta nomes para 2026. Bolsonaro avisou que é candidato e que batalha para derrubar sua inelegibilidade.

Bolsonaro quer corruptos e vendilhões fora do PL
Bolsonaro diz que não tem como continuar falando do PL se parlamentares corruptos e vendilhões continuarem no partido! “Não tem clima do nosso pessoal permanecer no partido, onde se passa a mão na cabeça de marginais”.

E avisa que querem assassiná-lo
E diz que o sistema quer matá-lo.

CLIQUE AQUI para ver e ouvir a entrevista.

New York Times diz que o STF ameaça a democracia no Brasil

O jornal americano The New York Times publicou uma reportagem nesta quarta-feira, 16, intitulado “O Supremo está salvando ou ameaçando a democracia?”. O texto é assinado pelo chefe da sucursal do jornal no Brasil, Jack Nicas. Segundo a publicação, Nicas conversou com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com procuradores da Justiça Federal, juízes federais e juristas para escrever o texto.

Isto é o que escreve o jornal Estadão de ontem. Leia todo o texto:

O artigo não apresenta uma resposta direta à pergunta feita em seu título, mas relata a história recente do STF partindo dos vídeos em que Daniel Silveira ataca os ministros da corte que o levaram à prisão. Nicas define o episódio de Silveira como uma peça da “crise institucional” que se estabeleceu no País.

O americano relata os acontecimentos desde o início do inquérito das fake news até as ordens do ministro Alexandre de Moraes para derrubar perfis e seu embate com Elon Musk que levou ao bloqueio do X (antigo twitter), evento que o jornal considerou uma derrota para o bilionário. A reportagem também relembra o fato de Jair Bolsonaro ter sido declarado inelegível até 2030 e os julgamentos dos envolvidos no 8 de janeiro.

Nicas ouviu o ministro Dias Toffoli e o presidente do STF, Luis Roberto Barroso, que defenderam a atuação da Corte. Os magistrados alegaram que o Supremo não defende a si ou a seus membros, mas a democracia.

Por outro lado, Ubiratan Cazetta, procurador e presidente da Associação Nacional de Promotores de Justiça, declarou ao jornal americano que se preocupa com o preço por salvar a democracia. O correspondente do NYT no Brasil ouviu também especialistas como Tom Ginsburg, professor de direito constitucional da Universidade de Chicago: “Mesmo que algumas das decisões (do STF) possam ser boas e algumas possam fazer sentido, muitos veem isto como um verdadeiro excesso com efeito assustador na (liberdade de) expressão no Brasil”, disse Ginsburg.

A escalada autoritária do Supremo

A reportagem afirma que, enquanto a esquerda agradece à corte por “salvar a democracia”, a direita a acusa de censura. A fala que resume o pensamento dos especialistas ouvidos foi dita pelo advogado especialista em direitos humanos Thiago Amparo: ele avalia que as ações do Supremo são para tempos excepcionais, mas se pergunta se esses tempos já passaram.

O texto se encerra com uma fala de Barroso: o presidente do Supremo afirma que o STF tem o direito de errar por último e que lidar com pessoas que a ameaçam a democracia é lidar com “pessoas perigosas”.

O vacilo de Maria

Por Renato Sant'Ana


No horário eleitoral gratuito, Maria do Rosário, candidata à prefeitura da capital gaúcha, deixou uma bola picando. Disse (não exatamente por essas palavras) que não é aceitável que Porto Alegre seja (como de fato é) vice-campeã em fracasso escolar. Pois tem razão! Não dá para aceitar! Porém, ela derrapou ao culpar o prefeito atual pelo fracasso.

Fará uns dez anos que o então vereador Valter Nagelstein promoveu um seminário na Câmara Municipal de Porto Alegre debatendo a educação. Serviu para escancarar uma situação dramática: entre as capitais brasileiras, Porto Alegre era a que pagava melhor os professores, mas era a que tinha o segundo pior resultado, formando gente incapaz de interpretar um texto de média complexidade. Sim, era (e segue sendo) a vice-campeã de fracasso! E Isso não muda em uma, duas décadas.

Maria do Rosário reconhece o desastre do ensino na capital, mas julga poder ocultar o mais importante: quem rebaixou a educação de Porto Alegre foram os desastrosos 16 anos de administração petista.

Eu sei, a maioria dos professores vai gritar em coro que não é assim, até porque o PT conseguiu enfiar na cabeça desse pessoal que "o último e o maior dos profetas" chama-se Paulo Freire. Por sinal, os profes nem precisam conhecer a obra do profeta: basta crer nele. E se fosse ele só (um teórico da alfabetização) o estrago seria bem menor. Inclusive por conhecerem pouco a sua teoria, eles assimilam todo um complexo ideológico que vem dependurado na figura de Paulo Freire.

Registre-se que, ao assumir a prefeitura de Porto Alegre em 1989, o PT tratou de acabar com a escola de turno integral, que era projeto do PDT, pilotado pelo prefeito anterior, Alceu Collares.

Hoje temos uma educação formal mais preocupada em conscientizar do que em desenvolver o potencial cognitivo dos alunos. E isso implica a pretensão de "corrigir" supostos "preconceitos" que os pais transmitem, como se a escola tivesse legitimidade para se opor à educação que a família quer dar aos filhos.

Serão necessárias décadas para reverter esse quadro, inclusive porque os docentes atuais não vão mudar de mentalidade. E com essas cabeças feitas pela pregação esquerdista jamais haverá excelência no ensino.

Não é suficiente saber que isso vem de longe e ter a noção de que é impossível uma transformação radical da escola em poucos anos, o que, aliás, torna descabido imputar a culpa do atraso a Sebastião Melo. É preciso agir, nem que seja só se opondo a que o PT retome a destruição.

Mas sejamos honestos (ao contrário da propaganda). A coisa não é simples e não se pode jogar tudo em cima dos professores. Há outras variáveis.

Agora, o resultado fala por si: Porto Alegre é, entre as capitais, a vice-campeã em fracasso escolar, coisa que já se sabia. Maria do Rosário achou que isso servia à sua propaganda. Errou!

Resta agradecer-lhe a bola picando, que ensejou esta resposta.


Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.


Deputados governistas pedem que STF interfira nas suas próprias prerrogativas no Congresso

  O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu dois mandados de segurança pedindo para suspender a tramitação da proposta de emenda à constituição (PEC) que permite a derrubada de decisões da Corte.

As ações foram protocoladas pelos deputados Paulinho da Força (Solidariedade-SP) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ). Ambos e seus Partidos são aliados do governo nomeado lulopetista e do STF.

. Os parlamentares alegam que a restrição ao trabalho do STF é inconstitucional por não respeitar o princípio constitucional da separação dos poderes.

Os mandados de segurança estão sob a relatoria do ministro Nunes Marques. 

Nunes Marques não tem alternativa senão enfiar os dois mandados na lata do lixo.

Na quarta-feira (9), a CCJ da Câmara aprovou a admissibilidade da PEC. Para entrar em vigor, a matéria precisa ainda ser aprovada pelo plenário da Câmara e do Senado. 

A PEC proíbe decisões monocráticas que suspendam a eficácia de lei ou ato normativo com efeito geral, ou que suspendam atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara dos Deputados. Também ficam vetadas decisões monocráticas com poder de suspender a tramitação de propostas legislativas, que afetem políticas públicas ou criem despesas para qualquer Poder.

Na semana passada, o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, defendeu a atuação da Corte e disse que não se deve mexer em instituições que estão em funcionamento e cumprem bem seu papel:

- Nós decidimos as questões mais divisivas da sociedade brasileira. Em um mundo plural, não existem unanimidades. Porém, não se mexe em instituições que estão funcionando e cumprindo bem a sua missão por injunções dos interesses políticos circunstanciais e dos ciclos eleitorais.

Opinião do editor

 O prefeito segue a orientação dos estrategistas da sua campanha, baseado em pesquisas qualitativas, já que o candidato é apoiado por um enorme arco de alianças e de conteúdos ideológicos que vão da centro esquerda à direita mais definida.


É arriscada a estratégia do prefeito Sebastião Melo de ignorar as criticas duras de Maria do Rosário aos casos de corrupção ocorridos na secretaria da Educação e no Dmae, não colocando em debate o terrível histórico do PT neste campo e que transformou seu líder nacional no maior corrupto da história do Brasil e o seu Partido numa verdadeira organização criminosa, como ficou claro nos julgamentos do Mensalão e da Lava Jato.

O mais grave, no entanto, foi escapar da defesa do apoio da oposição bolsonarista, que lhe entregou a vice e faz campanha aberta por sua candidatura. Por que fazer de conta que Michelle Bolsonaro não veio à Porto Alegre pra apoiar a candidatura dele?

A vinculação que o PT faz de Melo com a oposição ao lulopetismo é boa pra ele, pois no primeiro turno a oposição obteve vitória robusta em todo o País, esmagando toda a desmoralizada esquerda brasileira.

Livro 14/10/2024

  Livro 26/09/20245

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Anterior: Livro 26/09/2024

Capítulo I
(examinar outro título mais impactante) 


Promotor Luciano Vaccaro
Gabriel, o que o senhor sabe sobre esses fatos que estão sendo imputados ao Jornalista Polibio Braga.

Gabriel Galli Arévalo, funcionário do gabinete da Deputada Federal do PSOL, Fernanda Melchionna, e representante da ONG Somos, testemunha do Promotor e um dos autores do Boletim de Ocorrência registrado na Polícia.
Olha, eu sei que no dia 18 de maio de 2021, o jornalista Políbio Braga fez uma publicação no blog dele registrando a iluminação que o Palácio, que o Governo do Estado realizou no palácio Piratini, né, em relação à alusão a um dia de combate à LGBTfobia. Essa é uma data bastante importante para o movimento LGBT porque marca a saída da caracterização da homossexualidade como uma doença dos registros da Organização Mundial da Saúde. E, nesse texto opinativo que o senhor Políbio realizou nesse blog, ele utilizou uma serie de termos que, na minha compreensão e da organização a que eu faço parte, ONG Somos, que trabalha há 20 anos na defesa e na luta por direitos humanos, tem uma conotação LGBTfóbica. E essas conotações, elas aparecem de forma, na nossa interpretação, propositalmente camufladas, mas que ficam evidentes o teor homofóbico quando faz uma serie de brincadeiras de certa forma com a própria homossexualidade do governador do Estado de cunho vexatório e também quando relaciona a homossexualidade com outras práticas sexuais ou outras, até questões que vão para um cunho de patologia ou doença mental como a zoofilia, pedofilia, né. Fazendo uma associação que é bem clássica e bem conhecida do movimento LGBT, quando tentam nos caracterizar como pessoas sujas e perversas, né (A conceituação que ele concede ao termo “homossexualismo” é própria, pessoal, e não tem nada a ver com o sentido etimológico e legal do termo – veja https://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade). Então esse texto ele passa dessa forma e, na nossa compreensão, enquanto jornalista o senhor Políbio Braga assume a posição de disseminar conteúdo discriminatório quando ele faz esse texto. Não é a primeira vez que ele se comporta dessa forma né, por isso também que eu me motivei a prestar essa denúncia, porque nós acreditamos que é de interesse público que esse tipo de comportamento seja pausado. Hoje mesmo houve comentários no blog dele a respeito de como mulheres trans tiram o lugar de pessoas, de outras mulheres no esporte, enfim, sei que não é o conteúdo, não é o caso aqui do que está sendo analisado por essa Vara. Mas eu cito aqui que é uma pessoa que é conhecida por disseminar conteúdos que, na nossa compreensão, podem ser entendidos enquanto discriminatórios e nós entendemos que a partir do momento que o STF define que a homofobia é um crime, nós entendemos que isso deveria ser classificado dessa forma então. 

Promotor Luciano Vaccaro
Só, desculpa te interromper, mas desculpa, eu posso ser ignorante, mas eu também uso a expressão homossexualismo. Eu não sabia que isso não é admitido pela associação de vocês. Me desculpa. Então é uma interpretação sua de que ele agiu dessa forma? Como é que o senhor pode dizer que o fato dele ter usado homossexualismo é de cunho discriminatório homofóbico? Porque eu mesmo uso essa expressão e confesso aqui minha total ignorância, eu estou surpreso. Desculpa.


                                                 ******************

Na época, 2021, este então servidor (CC ou Cargo em Comissão) do gabinete da Deputada Federal Fernanda Melchionna, Psol, no caso Gabriel Galli Arévalo, Diretor Operacional da ONG Somos, que é também Jornalista, foi a única testemunha arrolada pela Promotora Ivana Machado Moraes Battaglia ao acolher indiciamento pedido pela Delegada Andrea Matos e denunciar-me perante a 11a. Vara Criminal do Foro de Porto Alegre por crime de homofobia. 

Mais tarde,  Jornalista e Mestre em Comunicação, Galli Arévalo foi ouvido em audiência no dia 20 de junho de 2022 pela juíza Quelen Van Caneghan, que não só acolheu as acusações feitas no inquérito policial conduzido em tempo recorde pela Delegada Andrea Mattos, como ampliou os ataques e condenou o editor a 2 anos de cadeia, mais multa exorbitante.

Galli Arévalo e seu companheiro da ONG Somos, Carlos Cesar Klein, registraram BO, Boletim de Ocorrência, no dia 18 de maio de 2021, dois dias depois Mattos instaurou o inquérito, 5 dias mais tarde ouviu Carlos Klein e a mim mesmo, sendo que um mês depois concluiu sua tarefa com meu indiciamento, acolhido em seguida pelo Ministério Público Estadual, que sequer quis me ouvir.

A partir daí, o Ministério Público Estadual e o aparato oficial e oficioso do PSOL, com ênfase para as Deputadas Luciana Genro e Fernanda Melchionna, abriram um campanha pública de calúnias, injúrias e difamações contra mim, usando todo o arsenal conhecido de assassinatos de reputação que a esquerda costuma empunhar contra seus desafetos, inclusive com investida direta e bem sucedida de intimidação de anunciante do blog www.polibiobraga.com.br, levando a cancelamentos de contratos de publicidade, com ênfase para o cliente Assembleia do RS, causando-me graves prejuízos financeiros.

As duas representantes do PSOL, do mesmo Partido ao qual pertenceu Adélio Bispo antes de tentar assassinar o Presidente Jair Bolsonaro, não conseguiram e nem conseguem arranhar a reputação de ninguém, embora tentem isto de forma recorrente.

Desde a redemocratização, líderes e liderados de Governos e Partidos de corte ideológico comunista, como PT, PCdoB e PSOL, tentam sem sucesso na maioria esmagadora dos casos, mas com sucesso em outras situações de menor impacto, não apenas me meter na cadeia, como, sobretudo, retirar minhas condições de trabalho, meu patrimônio e minha reputação.

Esta é a escalada que as lideranças lulopetistas empreendem há 38 anos (ano base 1988 e ano examinado de 2024))contra mim:

1) Tirar meus empregos, o que conseguiram com sucesso em empresas como RBS, Band e Caldas Júnior.

2) Meter-me na cadeia, o que não conseguiram, apesar das inúmeras ações criminais movidas ao longo dos anos posteriores à redemocratização.

3) Tomar minha renda e meu patrimônio, o que conseguiram em valores muito importantes em alguns casos expressivos.

Tentaram a mordaça social, física ou financeira, por exemplo, entre dezenas de outros reclamantes, os ex-Governadores Olívio Dutra e Tarso Genro, o ex-Prefeito Raul Pont e Deputados como a própria Luciana Genro e Manuela D'Ávila, o ex-Presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, sem contar a arraia miúda ideologicamente comprometida com a vanguarda do atraso. 

Ajudei a contar parte desta história no livro "Vanguarda do Atraso", no qual 22 Jornalistas narraram as perseguições políticas que sofreram durante os Governos do PT.

No caso da ação movida pela Promotora Ivana Battaglia, meus advogados tentaram obter Direito de Respostas às  acusações públicas do Ministério Público Estadual, todas publicadas no site da própria instituição. Foi tudo em vão, porque os pedidos foram interditados administrativa e judicialmente, prevalecendo o discurso único oficial. Nos demais casos, a busca por direito de resposta foi considerada irrelevante. Interpelações judiciais, com ênfase para os Deputados Luciana Genro e Gabriel Souza resultaram desertas.

Personagens que atuam nas sombras dos Deputados e que rechearam as redes sociais para repercutirem as falsas acusações, foram emparedados também por interpelações judiciais. Todos cessaram os ataques.

Ao longo dos 38 anos que vão da redemocratização até 2024, o pêndulo judicial não esteve apenas inclinado do lado dos falsos acusadores, porque em pelo menos dois casos memoráveis, foi preciso usá-lo para cobrar judicialmente a responsabilidade por campanhas difamatórias desfechadas contra mim em publicações de internet e que se consideravam fora do alcance dos longos braços da lei. Foram os casos de dois blogs, "Tomando na Cuia" e "Nova Corja", ambos editados por ativistas esquerdopatas. "Nova Corja" foi o capítulo mais complicado, porque mais amplo e tocado por um grupo organizado de professores e alunos da PUC do RS. 

Depois de investigações completas, consegui identificar os editores, processei-os, todos foram condenados e ao final e ao cabo, "Nova Corja" e "Tomando na Cuia" resultaram fechados para sempre.

Estes dois casos exemplares serão narrados em detalhes.

...........

Depois de condenado a 2 anos de cadeia por sentença da Juíza da 11a. Vara Criminal de Porto Alegre, Quelen Van Caneghan, dia 16 de agosto de 2022, os advogados Rafael Nunes Leal, Taís Comasseto e Isabela Muller Rocha apelaram ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul no dia 3 de abril de 2023. 

No dia 23 de setembro, a 8a. Câmara Criminal  do Tribunal de Justiça concluiu inédito acórdão, anulando todo o processo e remetendo-o para a Justiça Federal, sob o básico entendimento de que o suposto crime de homofobia, conforme o alegado, ocorreu de fato no âmbito da internet, rede mundial de computadores regulada por tratados internacionais dos quais o governo federal brasileiro é signatário. 

Mas não só.

No dia 26 de março de 2024, o Procurador Federal Felipe Souza, acionado pelo Juiz Federal Guilherme Beltrami, que recebeu o caso, ignorou a discussão sobre o foro adequado, considerando fato vencido, e foi diretamente ao ponto, fulminando o conteúdo e os termos do inquérito, da denúncia e da sentença. 

Souza pediu o arquivamento da ação. 

Simples assim.

O Juiz Federal Guilherme Beltrami, no mesmo dia, arquivou o processo, que transitou em julgado.

Todos os atores que participaram da orquestração ilegal pagarão pelo que fizeram, menos a Delegada Andrea Mattos, que morreu antes de responder em juízo e fora dele pelas acusações infundadas.

Ao fim e ao cabo, prevaleceu esta manifestação inequívoca a favor da liberdade de expressão, portanto também de imprensa, traduzida em letra de forma pelo Procurador Federal Felipe Souza, tudo no dia 26 de março de 2024:

- Ouso divergir do Ministério Público Estadual doRS e não vislumbrar no texto indução ao pensamento discriminatório, tampouco incitação ao preconceito e discurso de ódio (....) O trecho não contém nenhum tipo de argumentação encadeada (...) Não me parece adequado, quando da formulação da denúncia, pretender emprestar a quaisquer manifestações públicas a pior interpretação possível, capaz de vislumbrar nelas intento criminoso (...) Pelo contrário, a liberdade de expressão é direito fundamental e deve ser ao máximo prestigiada (...) Sendo compatível com a Gramática e a Lógica, mais consentâneo com a dita liberdade, afigura-se-me tentar ler qualquer postagem pública de forma dar ao texto interpretação que não o leve a ser criminializado (...) Tendo sido feita in bonam partem, afasta o caráter criminoso que lhe irrogou o MP-RS).

Fundamentos legais

A acusação

A longo dos 3 anos de tramitação da ação criminal, a Delegada Andrea Matos, a Promotora Ivana Battaglia e a Juíza Quelen Van Caneghan, todas mulheres e operando na primeira instância da Justiça Estadual do Rio Grande do Sul, esgrimiram reduzidíssimo arsenal de disposições legais, todo ele fulminado pelo juízo competente, que não era o delas, na fase final, pela Justiça Federal:

- ADO 26, nos termos do artigo 20, parágrafo 2o da lei 7.716/89.

Trata-se de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão, que tornou efetiva a criminalização específica de todas as formas de homofobia e transfobia, como poderia tornar efetiva a criminalização de qualquer outro objeto, conforme o que bem entendesse a Corte, que, aliás, tem feito isto a partir de abril de abril de 2019, quando censurou a revista eletrônica Crusoé, primeira vítima do escabroso inquérito das fake news. O objeto direto da ação movida no STF foi declarar a inconstitucionalidade na falta de lei que punisse a ação discriminatória contra pessoas LGBTQIA+. A Corte acolheu a ação, desconsiderando o fato de que o constituinte de 1988 não incluiu a questão na Carta Magna porque não quis fazê-lo, por não considerar a existência de crime, o que também não quiseram fazer os legisladores federais a partir dali. O constituinte e o legislador ordinário, entenderam e entendem que ofensas de gênero estão suficientemente tipificadas no Código Penal, quando ele trata dos casos de calúnia, injúria e difamação.

A defesa

Os Advogados de Defesa invocaram proteção constitucional, inclusive jurisprudência e dispositivo do Código de Processo Penal, todos garantidores do livre direito de expressão:

- Artigo 220 da Constituição Federal  e tudo que se vincula ao art. 5o, IV, V, X,XIII E XIV, ADPF 1287 sobre livre pensamento, Artigos 395 e  396 e  do Código de Processo Penal.

Tudo começou a mudar quando os Advogados de Defesa Taís Comasseto e Rafael Nunes Leal apelaram ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que decidiu por unanimidade fulminar todo o processo judicial, mantendo apenas os termos do inquérito policial, já que o caso teria que ser remetido para a Justiça Federal, tudo com base no artigo109, V, da Constituição Federal.

O Juiz Federal Guilherme Beltrami mandou ouvir o Ministério Público Federal, que repeliu as acusações, defendeu a aplicação do Artigo 5o da Constituição Federal, já que foi caracterizada a garantia constitucional do princípio da liberdade de expressão, portanto também de imprensa. Além disto, o Procurador Federal Felipe de Souza não quis sequer levar o caso a julgamento, pedindo o arquivamento de tudo.

Na decisão final de aceitar o pedido de arquivamento, o Juiz Federal considerou que não teria outra alternativa senão basear a sentença final no acolhimento do disposto na Lei 13.964/19e  nos Artigo 18 e  28 do Código de Processo Penal, considerando que o Ministério Público Federal é o titular da ação penal em curso, reforçando assim o perfil acusatório do processo penal brasileiro.


CAPÍTULO II

A defesa da liberdade de expressão, mais especificamente a liberdade de imprensa, é uma das principais batalhas destes tenebrosos anos do Século XXI, como já foi antes, nos séculos anteriores, desde que Gutenberg, 1439, inventou sua galáxia de tipos móveis e que deu início à revolução da imprensa, fundamental no desenvolvimento da Renascença, da Reforma e da Revolução Científica, tudo que lançou as bases materiais para a moderna civilização, baseada no conhecimento e na disseminação em massa da informação, o que inclui a aprendizagem em larga escala.

No século XXI, como no Século XV, os poderosos de plantão operam de modo sutil ou descaradamente para impor mordaças aos meios, às mensagens e até a eliminação dos mensageiros que os desagradam.

Foi em tudo que isto que pensei ao me dirigir ao interrogatório exigido pela jovem e bela Delegada Andrea de Melo da Rocha Mattos Reschke, a primeira ocupante da então novíssima Delegacia de Combate à Intolerância, inaugurada com grande pompa e circunstância pelo Governador Eduardo Leite, logo no início do seu primeiro mandato. A nova Delegacia e Andreia foram imediatamente paparicados pela mídia tradicional e também por toda a vanguarda do atraso. Uma romaria de políticos comunistas foi prestigiar pessoalmente a Delegada. Dou ênfase para a visita da Deputada do PSOL, Luciana Genro. Ambas, sorridentes, tiraram foto na porta da Delegacia. O deputado estadual do PT, Leonel Radde, entregou-lhe a Medalha do Mérito Farroupilha. 

Morreu em São Paulo, nesta sexta-feira (2/9), aos 74 anos, vítima de uma embolia pulmonar, o ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos, que foi delegado federal e procurador da República antes de se tornar magistrado. Ele, que estava internado em um hospital da capital paulista, será cremado em cerimônia exclusiva para amigos e familiares. O ex-juiz deixa cinco filhos.


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Ex-juiz João Carlos da Rocha Mattos morreu nesta sexta-feira, em São Paulo

Reprodução 

Rocha Mattos deixou a magistratura depois de ter sido alvo de inquérito que apontou um esquema de venda de sentenças judiciais. Ele já havia sido condenado anteriormente por corrupção e formação de quadrilha. 

O Advogado Pedro Lagomarcino foi quem me acompanhou até o acanhado prédio da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância, instalada em enxutas, espartanas e novíssimas instalações no bairro Floresta, a poucos minutos do Centro Histórico de Porto Alegre.

Chegamos no horário, 14h.

A Delegada Andrea Mattos chegou mais tarde. Ela se desculpou. Na época, eu ainda não sabia que a Delegada já lutava contra um câncer que poucos anos depois a mataria.

Não houve troca de gentilezas, porque o escrivão de plantão já anotava os primeiros dados preparatórios ao interrogatório.

Na parede da sala onde eu e o Advogado respondíamos ao questionamento da Delegada, percebemos uma placa com esta advertência ilegal e  canalha, colocada como aviso na parede:

- Seu silêncio pode ser interpretado como culpa.

O silêncio nesta fase de interrogatório policial é garantido por qualquer legislação penal de países civilizados, inclusive Brasil, e nem de longe pode ser tomado como confissão de culpa.

Mais tarde, representamos contra a ilegalidade.

Aquele início da tarde do dia 25 de março de 2021, pareceu tão sombrio quanto os dias que o antecederam e sucederam, tudo porque Porto Alegre, o Rio Grande do Sul, o Brasil e o mundo todo estavam assombrados pela pandemia da Covid-15.

Eu me apresentei propositadamente com uma máscara respiratória protetora semi-facial Epi com 2 filtros, não só pelo risco de contrair o vírus, mas também porque sempre considerei tóxicos os ambientes de delegacias policiais, salas de audiências e cárceres em geral, tudo por experiência própria.

Não chovia na Capital, naquele momento, 14h. Segundo o Inmet, os termômetros marcavam 12,4o e a pressão atmosférica batia em 1.015,7, mas nuvens negras ameaçavam a iminência de chuvas sobre Porto Alegre.

Antes mesmo do interrogatório conduzido pela Delegada Andrea Matos, o escrivão fez algumas perguntas de praxe, avisando que  eu seria ouvido como suspeito e teria direito a permanecer calado. Em seguida, ele perguntou:

- O senhor já foi preso anteriormente ?

Claro que sim. E não foi apenas uma vez. Eu conto minhas prisões políticas durante o regime militar no livro "Ahú - Diários de Minhas Prisões Políticas"

Ainda sem a presença da Delegada Andrea Mattos, que parecia não chegar nunca, o Escrivão resolveu ler o histórico da ocorrência, começando pelo resumo do Boletim de Ocorrência, o BO protocolado pelos ativistas Gabriel Galli Arévalo e Carlos Krebs:

“ Houve ofensas a alguém, foram atribuídas ofensas reforçando a vítima no meio social em que ele vive, foram atribuídas qualidades negativas aos defeitos da vítima. Ofensas à vítima constitui na utilização de elementos discriminatórios referente a raça e etnia, a vítima não foi agredida fisicamente. A Delegacia de Polícia de combate à tolerância DPCI, conforme imagem anexada, o jornalista proferiu ofensas a todas as pessoas LGBT relacionando-as à prática de zoofilia. 

“ Eduardo Leite manda bordar as cores do arco-íris gay na fachada do Piratini” 

A foto é assunto em todo Brasil e também no exterior. O governador Eduardo Leite decidiu comemorar em alto estilo a legalização do homossexualismo como a opção da vontade sexual das pessoas e não como uma patologia. Pelo menos no ponto de vista da polêmica OMS. Ontem foi o dia internacional do universo LGBTQIA+ que engloba não só o homossexualismo, mas ainda não compreende a zoofilia, fenômeno que ocorre com pouca frequência em barrancos e coxilhas pouco frequentadas. Rio Grande do Sul, a política estadual de atenção e integração de uma população LGBTQIA +  implantada com decisão por Eduardo Leite visa elaborar, estimular, apoiar, participar, e promover eventos, estudos, pesquisas, debates e ações que envolvam discussões de saúde da população LGBTQIA +. O relato mais recente do grupo gay da Bahia, GGB, divulgado no início de 2019 resultou que 2018 ocorreu 420 mortes de LGBTs no Brasil, 320 homicídios e 100 suicídios.



O imbroglio todo começou com uma curta nota publicada no blog www.polibiobraga.com.br:

O governador Eduardo Leite decidiu comemorar em alto estilo a legalização do homossexualismo como opção da vontade sexual das pessoas e não como uma patologia, pelo menos do ponto de vista da polêmica OMS. Ontem foi o Dia Internacional do Universo LGTBQIA+, que engloba nao apenas o homossexualismo, mas ainda não compreende a zoofilia, fenômeno que ocorre com pouca frequência em barrancos de coxilhas do Rio Grande.No RS, a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da População LGBTQIA+, implantada com decisão por Eduardo Leite, visa laborar, estimular, apoiar, participar e promover eventos, estudos, pesquisas, debates e ações que envolvam discussões de saúde da população LGBTQIA+.  O relatório mais recente do Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgado no início de 2019, registrou que em 2018 ocorreram 420 mortes de LGBTs no Brasil - entre 320 homicídios e 100 suicídios.




.....


INTERROGATÓRIO

De acordo com arts. 187, paragrafo 2o, 188, 189 e 190 do CPP


INQUÉRITO POLICIAL 134/2021, decorrente de BO  de Caio Cesar Klein e que gerou este inquérito

Em 2019 STF tornou homofobia, bifobia e transfobia equivalente a racismo, de acordo com resultado da ADO 26, nos termos das lei 7.716/89. 3 páginas.


Me indiciou como incurso no art. 20, p. 2o da lei 7.716/89.


No inquérito policial, falou Gabriel Galli Arevalo. FOI DISPENSADO DE COMPROMISSO PELO ART. 201 DO CPP.


AÇÃO MOVIDA PELO MPE

Incurso no art. 20, parágrafo 2o, lei 7716/89

6 páginaS


DEFESA DE POLIBIO BRAGA

Invoca art. 220 da CF e que se vincula ao art. 5o, IV, V, X,XIII E XIV


ADPF 1287 sobre livre penamento


VERIFICAR MAGISTRADA DIVERSA DA TITULAR QUE ACEITOU A DENÚNCIA


A decisão da magistrada violou art. 5o CF e 396 do CPP


PEDE REJEIÇÃO DE ACORDO COM ART. 395, INCISO III DO CPP


....


ALEGAÇÕES FINAIS


53 páginas


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ALEGAÇÕES FINAIS PB


Absolvição pelo asrt. 386, III dlo CPP


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SENTENÇA


Condena pelo art. 20, parágrafo 2o da lei 7.716/89


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ACÓRDÃO


Base para enviar para a JF é artigo 109, V, da Constituição Federal




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JUIZ FEDERAL


Lei 13.964/19

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13964.htm


Art. 28 do CPP


O juiz não quis aplicar esta lei, considerando que o |MPF é o titular da ação penal, até porque a lei 13.l964 reforçou o perfil acusatório do processo penal brasileiro.


Ressalvfados disposto no art. 18 do CPP.


Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. Art.

Novo Modelo de Gestão da Controladoria Geral de Porto Alegre propicia incremento nas Auditorias Internas

Com a implantação, em 2024, do novo Sistema SIGEF – Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal, pelo Município de Porto Alegre, houve maior autonomia orçamentária e financeira para os órgãos municipais. Além disso, conforme o Secretário Municipal de Transparência e Controladoria, Sr. Carlos Fett, o sistema proporcionou um novo formato de atuação da CGM Porto Alegre, cujos resultados, passados noves meses, são positivos e efetivos.


“Na verdade, tínhamos uma deficiência de atuação do controle interno no modelo antigo praticado, já que grande parte do quadro de Auditores de Controle Interno da CGM Porto Alegre atuava na primeira linha de defesa do Modelo IA-CM”, relata o Controlador-Geral, Sr. Silvio Zago, “o que causava sobreposição de função, bem como descumprimento do artigo 169 da Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei n° 14.133/21)”, complementa.


Em um levantamento preliminar (janeiro até setembro/24) dos números obtidos na atuação da CGM Porto Alegre, já se verificam acréscimos para a Gestão e Sociedade. Como exemplo, cita-se a estimativa de encerrar o ano de 2024 com 33 auditorias internas, quantitativo superior aos anos de 2022 e 2023, em que foram realizadas 31 e 30 auditorias internas, respectivamente. 


Outro aspecto positivo, com este novo modelo de atuação da CGM Porto Alegre, foi a emissão de 155 Orientações Técnicas demandadas pelos órgãos do Município. E também 180 Informações de Controle Preventivo em editais e contratações diretas. Por fim, estima-se que a CGM Porto Alegre encerrará a gestão 2021 a 2024 com, aproximadamente, 153 milhões de reais economizados com a sua atuação preventiva, concomitante e a posteriori

Opinião do editor - A anistia política tem mais chances do que o impeachment de Moraes, mas os resultados serão parecidos

O instituto de pesquisas Quaest parece considerar que o ex-presidente Bolsonaro é mesmo carta fora do baralho e não poderá concorrer por ter sido considerado inelegível pelo TSE, ignorando o fato político de que os congressistas brasileiros começam a se debruçar sobre proposta concreta de anistia, que já está com relatório favorável e concluído no âmbito da Comissão e Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

O deputado Rodrigo Valadares, relator do projeto de lei, só não leu seu relatório no dia 8, porque houve pedido coletivo de vistas. De qualquer modo, esta retenção só vale por duas sessões, o que significa que será apresentado, votado e aprovado na semana que começa amanhã. O PL da Anistia concede anistia para quem se envolveu direta ou indiretamente nos acontecimentos de 8 de Janeiro e é neste conteúdo que se enquadra o próprio Bolsonaro. Com a anistia, ninguém mais será julgado ou mantido preso, os exilados poderão voltar e todos readquirirão seus direitos políticos.

Será inaceitável ocorrer nova eleição presidencial sem a presença de Bolsonaro e sem mecanismos de voto impresso auditável.

Só assim será possível acontecer eleições limpas e consequente pacificação nacional, acabando com as anomalias institucionais deste tenebroso quadrante da vida brasileira.

Quaest aposta em candidaturas oposicionistas dos calibres do governador Tarcísio Gomes de Freitas e do coach Pablo Marçal, tudo para demonstrar que Lula venceria nova disputa, mesmo do alto dos seus tenebrosos 82 anos.

Conheça os resultados do 1o turno:

Lula (PT) – 32%; Pablo Marçal (PRTB) – 18%; Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 15%; Indecisos – 18%; Branco/nulo/não vai votar – 18%.

Isto tudo é balão de ensaio destinado a passar a percepção de que o jogo está jogado, o que nem de longe corresponde à verdade dos fatos.

No sábado, em Goiânia, o ex-presidente Bolsonaro defendeu a anistia para os presos do 8 de Janeiro. Ele vinha evitando o assunto, mas ele se impõe depois da sua vitoriosa jornada de ganhos nas eleições do primeiro turno, o que o encorpa politicamente de maneira formidável.

Esta é uma das propostas aparentemente com mais chances de possibilidades de iniciar o enquadramento do STF, porque há menos resistências por parte dos congressistas e maior pressão interna e externa pela sua aprovação. 

O caso do impeachment de Alexandre de Moraes é mais dramático, sim, mais perto da assepsia política, social e institucional necessária, mas depende exclusivamente do Senado, Casa que em relação ao assunto é mais refratária ao caso.

Em política, como na engenharia, projetos do tipo pass by pass, passo a passo, costumam ir adiante com mais segurança.

A ver.

Artigo, Alexandre Gotz das Neves - O feminicídio segundo a nova lei aprovada pelo Congresso

O texto, recentemente publicado no Diário Oficial, na forma da Lei Nº 14.994/24 nos traz uma excelente perspectiva sobre as questões de gênero, notadamente no que tange a violência contra a mulher, fazendo crer que os números estratosféricos (de ocorrências policiais/medidas protetivas/processos correlatos) deverão cair vertiginosamente.

O Órgão Legislador Pátrio obrou em grande avanço, eis que tal situação se mostrava insustentável, pois os freios legais não se mostravam, ao longo dos últimos anos, como elementos inibidores da violência contra a mulher, inclusive pelo contrário, sendo que, em certas situações, mostrando-se deveras amenos, em relação ao cotidiano desse imenso país, o qual, apesar de sua imensa extensão territorial e diversidade cultural, do norte ao sul e do leste ao oeste, ainda mantém taxas de violência bastante expressivas por todos os rincões, notadamente contra a mulher.

Em que pese a evolução legislativa em 2015 (Lei Nº 13.104), a qual alçou o Feminicídio como Qualificadora do homicídio comum, face às alterações do Decreto-Lei Nº 2.848 (Código Penal) e da Lei Nº 8.072 (Lei dos Crimes Hediondos), tal revisão não restou suficiente para refrear condutas e índices, necessitando de uma incisiva alteração legislativa, tal qual ora se passa a dispor.

Dentre a gama de alterações legais, advindas atualmente, destacamos, entre outras, a que altera o tipo penal do feminicídio de qualificadora de homicídio para crime autônomo (artigo 121-A - Feminicídio) e, por via de consequência, aumenta a pena mínima de prisão para dito crime de doze para vinte anos.

A recente Lei gera uma nova gama de ferramentas ao alterar vários comandos nas demais legislações correlatas, tais como o próprio Código Penal, o Código de Processo Penal, a Lei das Contravenções Penais, a Lei de Execução Penal, a Lei dos Crimes Hediondos e, ainda a própria Lei Maria da Penha. E, dito isso, constata-se uma alteração legislativa substancial, na defesa da mulher,  colocada à disposição do Poder Judiciário, do Ministério Público e da própria Autoridade Policial, fazendo crer que a violência de gênero tenderá a sofrer um baque deveras considerável.

Por simples amostragem, cita-se que: 1. A lesão corporal e violência doméstica passam a ter duplicadas sanções; 2. Prioridade na tramitação processual; 3. Utilização de monitoramento eletrônico para condenados, quando fora do sistema prisional; 4. Feminicídio adentra ao rol dos crimes hediondos, gerando análise muito mais rigorosa para progressão de regime e 5. Endurecimento das punições para quem descumpra medidas protetivas de urgência.

Mister destacar, ainda, que constata-se uma memorável imposição legal no sentido de  alteração legislativa visando coibir que os agressores possam ser  nomeados, designados ou diplomados em cargos ou funções  públicas ou, também,  mandato eletivo entre o trânsito em julgado do processo até efetivo cumprimento da pena imposta. Imperioso lembrar que nos mais variados rincões ainda encontramos infratores contumazes  utilizando-se de parte do poder estatal para a prática dessa espécie de violência, o que, acredita-se, terá um poder pedagógico inibidor de grande impacto.
Enfim, face ao resumidamente exposto, espera-se que os próximos indicadores realmente nos mostrem que a intenção do legislador cumpriu, efetivamente, o seu papel, em defesa da mulher e no combate à violência de gênero.


Alexandre Götz das Neves (OAB/RS 27.946) é advogado de empresas, professor, palestrante,  pós graduado,  com vivência nos meios jurídicos desde 1986, tendo atuado (por mais de vinte anos), quase que exclusivamente para bancos e financeiras, com passagens por grandes construtoras, montadoras de veículos, operadoras de telefonia e outras. Whatsapp (53) 99153.7080.