Petistas que quase mataram o empresário Bettoni acabam de se entregar em SP


Os dois petistas que quase mataram a socos e pontapés o empresário Carlos Bettoni diante do Instituto Lula, no caso o ex-vereador Maninho e seu filho, procurados pela polícia, acabam de se entregar.

Eles cumprirão preventiva por tentativa de homicídio, crime que chocou o Brasil e tudo a serviço do réu condenado e preso por corrupção Lula da Silva.

Hospital Moinhos, Porto Alegre, incorpora novo angiógrafo de R$ 1,5 milhão

Angiógrafo no valor de R$ 1,5 milhão complementa ampliação do parque tecnológico da Instituição
      
O Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, acaba de incorporar novo antiógrafo de R$ 1,5 milhão aos seus Serviços de Cardiologia, Cirurgia Vascular e Cardíaca e Radiologia. O objetiv é oferecer procedimentos diagnósticos e terapêuticos em maior escala e com melhor qualidade a pacientes com doenças cardíacas e vasculares. É o segundo equipamento do tipo disponível na instituição.
            
A nova tecnologia, um investimento de R$ 1,5 milhão, destina-se a pacientes com doenças cardíacas, neurológicas e vasculares, bem como alguns tipos de câncer. O aparelho de última geração importado de uma empresa alemã conta com maior resolução de imagens e capacidade de fusão com tomografia computadorizada, gerando ainda mais segurança na realização de procedimentos.
      
     O equipamento permite fazer ablação e embolização de nódulos e tumores benignos ou malignos, além de tratar sangramentos por técnicas endovasculares. A tecnologia realiza todos os procedimentos intra-arteriais que necessitem colocação de cateteres no coração para casos de diagnósticos de arritmias cardíacas. Também executa a implantação de dispositivos em pacientes com necessidade de marca-passos, desfibriladores, monitores de eventos ou ressincronizadores.
      Problemas estruturais cardíacos, como lesões em válvulas, doenças congênitas de comunicações, são passíveis de correção percutânea com maior precisão através de imagens de alta resolução e softwares de reconstrução, que este aparelho fornece como um diferencial.
            “A nova aquisição leva em consideração os novos conhecimentos e técnicas que têm sido conduzidos nos últimos anos. São muitas as soluções para problemas que há bem pouco tempo não eram passíveis de serem oferecidas. Deve-se considerar, também, a infraestrutura e equipe com treinamento dedicado que completam esse diferencial, qualificando ainda mais a área de hemodinâmica e eletrofisiologia”, afirma Carisi Polanczyk, chefe do Serviço de Cardiologia, Cirurgia Vascular e Cardíaca.
          O Serviço de Cardiologia, Cirurgia Vascular e Cardíaca do Hospital Moinhos de Vento foi constituído em 2004 para ampliar os conhecimentos de doenças do coração. Tem como missão ser um centro de referência em cardiologia em todos os níveis de complexidade, de elevada qualidade, baseado em prática profissional dentro de rigoroso padrão ético e técnico, sendo o foco o cuidado ao paciente.
      Nos últimos anos, o Serviço tem construído um padrão de atendimento pleno e integrado as necessidades dos pacientes, desde a sua admissão na emergência, internação em unidades de diferentes complexidades de cuidado até o acompanhamento ambulatorial. Isso só é possível em um hospital que possua recursos em todas as áreas da Medicina, pois atualmente os pacientes são mais idosos, complexos e apresentam mais comorbidades.
      A área, localizada no 3º andar do Bloco B da instituição, conta com os recursos contemporâneos para atendimento de pessoas que querem prevenir doenças, até aquelas que necessitam da mais sofisticada tecnologia e estrutura hospitalar intensiva.  Em 2017, o Centro recebeu um processo de reestruturação plena, com investimento R$ 2,2 milhões.
      Atividade científica
      Um evento em 4 de junho marcará oficialmente a chegada do segundo angiógrafo na instituição. Na data, serão discutidos temas relacionados a procedimentos e tipos de patologias passíveis de serem conduzidas na Unidade de Angiografia Cardiovascular, entre os quais, novas técnicas e indicações na cardiologia e radiologia intervencionista. Voltado especialmente para médicos cardiologistas, clínicos, de terapia intensiva, de emergência e subespecialidade de radiologia intervencionista, o simpósio será realizado no anfiteatro do Hospital. 

Carta da ACI contra greve dos fiscais da Receita Federal


Novo Hamburgo, 15 de maio de 2018.

Excelentíssimo Senhor Michel Temer Presidente da República Federativa do Brasil

 
A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha – ACI-NH/CB/EV, frente o anúncio oficial do SINDIFISCO NACIONAL de paralisação das atividades dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, vem aqui manifestar sua profunda preocupação e irresignação frente os impactos econômicos negativos para a indústria, o comércio e os serviços nacionais. 
Com a justificativa da ausência de regulamentação da Lei 13.464/2017, o SINDIFISCO anunciou no dia 11 de maio de 2018 a paralisação de suas atividades de forma contínua e ininterrupta, nas unidades de tributos internos, e nessa forma ou em operação padrão nas aduanas, pelo prazo de 30 dias, a partir de 14 de maio.
Tratamos aqui de mais uma manobra corporativista e desigual para com aqueles que querem produzir, pagar seus tributos e empreender para um Brasil melhor.
Não há porque a presidência da república conceder a regulamentação de uma distorção tão grave e causadora de mais gasto fiscal para o Estado brasileiro como é o caso específico da Lei 13.464/2017. 
Tomando por base o texto de Lei acima destacado, que institui o Programa de Remuneração Variável da Receita Federal do Brasil, é imperioso que a sociedade brasileira seja informada e reflita sobre as novas despesas que surgirão a partir da regulamentação deste novo modelo remuneratório.

É preciso inicialmente tecer uma crítica sobre o significado do pagamento de um bônus aos Auditores-Fiscais, Analistas-Tributários da Receita Federal e Auditores-Fiscais do Trabalho.
Bonificar a produtividade do agente público significa incentivar, através de uma remuneração extraordinária, os agentes de fiscalização tributária para que apresentem mais resultados. E resultados, no caso de um órgão de fiscalização tributária ou trabalhista redundam em multas, em apreensões e processos que tendem à exacerbação e a um grave conflito de interesses que podem levar à arbitrariedade sobre os valores das multas e discricionariedade sobre os critérios subjetivos a serem aplicados nas operações de competência destes agentes públicos.
O estímulo do Governo aos fiscais do trabalho para multar como forma de medir sua eficiência é a tentativa de impor uma visão retrógrada de que o Estado existe para punir o empregador e não a de criar estímulos para o cumprimento da legislação trabalhista. 
Não resta dúvida de que a meritocracia é uma importante ferramenta moderna para o desenvolvimento de todas as atividades profissionais. No caso em tela, seriam elegíveis outros critérios que não o volume de multas, processos e apreensões, e sim a qualificação acadêmica e as especializações constantes do funcionário público. Teríamos então reflexos na qualificação de atendimento ao contribuinte que somariam a sociedade brasileira e não a uma corporação exclusivamente.
Ainda assim, seria inaceitável a inclusão de funcionários da Receita Federal já aposentados nesta proposta. Num Brasil que hoje enfrenta a necessidade de uma urgente reforma da previdência e que caminha ano após ano para um aprofundamento de seu déficit primário, é inaceitável que determinada categoria de pessoas sejam mais beneficiadas do que as outras em razão de um fato para o qual sequer contribuíram de maneira direta. Sendo assim, cabe a pergunta: Qual a justificativa plausível para que pessoas aposentadas há até um ano recebam integralmente (100%) o bônus produtividade? E por que as pessoas que estão aposentadas há cerca de 9 anos mereceriam ganhar até 35% dos ganhos totais com os mesmos bônus? 
Não há resposta racional que justifique estes fatos. Esta Lei precisa ser derrubada em nome da probidade, da moralidade administrativa, da imparcialidade e do credo do contribuinte na isenção dos profissionais que detém o poder de fiscalização. 
Um aspecto a ser também destacado numa análise mais detida do diploma legal é o de que o Comitê Gestor que analisará a dosagem e excessos das autuações, será integrado pelo Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Casa Civil e Secretaria da Receita Federal, sem qualquer representante da sociedade civil para a necessária contraposição de argumentos dos contribuintes de ordem privada.
A ausência de debate legislativo e a pressa de fazer valer as benesses trouxe inúmeras questões irrespondíveis para esta seara. Uma das mais relevantes é a que toca na discussão sobre a multa. Como exemplo tomemos uma empresa que busca legitimamente o recurso administrativo através do CARF após ser multada. Esta mesma empresa poderá obter um resultado favorável neste órgão e reverter a autuação. Neste caso, o bônus seria retirado da tabulação de resultados do agente que aplicou a multa?
Seguimos. 

Supondo que a empresa veja frustrada a sua tentativa de reversão da multa no CARF e busque uma ação judicial, o que acontecerá se depois de cerca de 25 anos houver o trâmite em julgado que anula ou torna nula a multa aplicada pelo agente bonificado no distante ano de 2018? O Estado ingressará com uma ação para rever o valor erroneamente pago a este agente público, estará a dívida prescrita em relação ao Estado ou haverá o simples e odioso perdão por mais um erro de uma Medida Provisória implantada às pressas?!
O açodamento, a defesa exclusiva de uma visão corporativista e o gasto sem limites para uma determinada categoria de agentes públicos precisam de freios. E estes freios precisam ser interpostos entre a sociedade e seus representantes democráticos frente as corporações em nome da saúde das finanças e das instituições brasileiras.
A sociedade brasileira não quer, não merece e não precisa de greves por causas injustificáveis e nem de Leis como a Lei 13.464/2017 para acreditar num Brasil de futuro. 
É uma questão maior do que orçamentária. 
É muito antes uma questão patriótica. 
Não a greve convocada pelo SINDIFISCO NACIONAL!

Marcelo Lauxen Kehl Presidente da ACI-NH/CB/EV

Para atacar agronegócio esquerda se baseia em ‘agromitos’, diz Xico Graziano


O pré-candidato ao Planalto pelo Psol, Guilherme Boulos, afirmou no programa Roda Viva, da TV Cultura, que “a maioria do alimento que chega na mesa do povo brasileiro não vem do agronegócio, vem da agricultura familiar”. Está certo isso?
Não, está errado. O número correto é 25%. Quem garante é o prof. Rodolfo Hoffmann, conceituado economista agrário. Trabalhando com os dados do Censo Agropecuário do IBGE, o professor da Esalq/Unicamp tomou por base o valor monetário, e não os volumes físicos (toneladas), gerado no campo.
Sua conclusão foi precisa: “a afirmativa de que a agricultura familiar produz 70% dos alimentos consumidos no Brasil não tem base e, pior, não tem sentido. A afirmativa é falsa. O valor monetário de toda a produção da agricultura familiar corresponde a menos de 25% do total das despesas das famílias brasileiras com alimentos. ” Confira seu ensaio.
Conclusão: é totalmente fake dizer que 70% dos alimentos do Brasil sejam produzidos pela agricultura familiar. Jamais se descobriu qualquer estudo acadêmico que embase essa informação, corrente na internet. De onde, então, surgiu esse fatídico número?
Em 2012, o IBGE divulgou uma tabulação especial, baseada nos levantamentos do Censo Agropecuário de 2006, mostrando que a agricultura familiar respondia, entre outros gêneros, por 83,2% da produção de mandioca, 69,6% da produção de feijão, 33,1% da produção de arroz em casca e 14,0% da produção de soja. Esses eram os números reais.
Daí, então, algum iluminado assessor do Ministério do Desenvolvimento Agrário, comandado na época pelo PT, preparou um documento onde, sem mostrar nenhuma metodologia, e para valorizar o programa de reforma agrária, colocou que 70% do alimento advinha dos agricultores familiares. O número mágico virou discurso oficial da esquerda.
Intrigado, o prof. Hoffmann decidiu pesquisar o assunto. Embora ligado ao PT, os ideólogos da esquerda fingiram que não leram seu trabalho. Ficaram quietos, e fizeram a luta política mascarar o conhecimento técnico. Criou-se assim um dos mais poderosos ‘agromitos’ utilizados no Brasil.
Boulos não tem culpa pelo equívoco. Ele apenas repete o mantra dessa esquerda irresponsável, que adora atacar o agronegócio. Na essência, sua formulação diz que, voltada para a exportação, a agricultura empresarial não produz comida para os brasileiros. O equívoco é brutal.
Tome-se o caso da soja. Muitos dizem que essa oleaginosa apenas se destina ao mercado externo quando, na verdade, dela se extrai o óleo consumido pela maioria da população brasileira. Óleo de soja representa um alimento básico nas mesas das famílias mais pobres. Os ricos consomem óleo de girassol, canola ou milho.
Na indústria processadora, após o esmagamento para extração do óleo, resta o farelo de soja. Extremamente proteico, esse subproduto é componente essencial –chegando a atingir 60%– das rações que alimentam as granjas de aves e suínos.
Acontece que da carne de frango produzida no país, 69,8% são consumidas (2016) aqui no mercado doméstico; nos suínos, o consumo interno foi de 81,4% da carne produzida. Ou seja, sem a soja do “agronegócio” a nossa população não comeria frango assado ou costelinha da feijoada, nem o ovo, a linguiça, o pernil, o filé de peito, nada disso.
Tem mais. Especialmente no Sul do país, grande parte das lavouras de soja é conduzida por milhares de pequenos agricultores, que cultivam área entre 30 a 100 hectares. São produtores rurais enquadrados no PRONAF, o programa oficial de apoio aos familiares do campo. Seu nível de tecnologia e produtividade, entretanto, se equipara ao dos produtores gigantes de Mato Grosso. Embora familiares, têm o agronegócio na veia. Qual o segredo? O cooperativismo. Pequenos, juntos, ficam grandes, e fortes.
Conforme diz o professor Hoffmann, “não é necessário criar ‘estatísticas’ sem sentido para mostrar a importância da agricultura familiar no Brasil”. Eu arremato: nem inventar mentiras contra o agronegócio.


Artigo, Astor Wartchow - Cotas raciais


- O autor é advogado no RS.
Face as históricas diferenças sociais e econômicas vigentes em nosso país, infelizmente ainda duradouras, muitos cidadãos entendem que as cotas deveriam ser sociais e não raciais. Sem dúvida, uma opinião sustentável e respeitável.
Todavia, não podemos deixar de reconhecer que a questão do negro (escravidão) é uma herança nacional negativa e que devemos superar pelo sistema de cotas raciais, na falta de alternativa melhor.
Com a experiência infanto-juvenil de quem cresceu e conviveu na Vila Schulz e imediações (Santa Cruz do Sul), historicamente habitados por expressiva população negra, e convivendo com colegas e amigos pobres, muitos descendentes negros, digo mais em defesa das cotas raciais.
Estas famílias de vilas e periferias (negros, principalmente) são pobres desde sempre. Não tem bens para receber em herança, nem para distribuir, por que não houve acumulação patrimonial familiar. Bisavô e avô pobres, pai e filho pobres.
Não tem como pedir emprestado dinheiro algum para alguém, por mínimo que seja. A exemplo da família, o vizinho também é pobre, o amigo é pobre, o tio e o primo são pobres.
O ator negro da globo, Milton Gonçalves, disse certa vez o seguinte: “Quero ver os negros com dinheiro no bolso!” Nunca esqueci esta frase. Concordo com ele.
O racismo é outro assunto. É uma questão cultural e educacional. Na maioria dos casos sem solução. Não é a toa que é catalogado legalmente como crime.
Aliás, não é defeito exclusivo dos brasileiros racistas. Mundo afora, em todas as comunidades, há expressões e comportamentos de racismo e discriminação. De todas as cores da pele, origens étnicas e geográficas!
Então, se a eliminação do racismo e dos preconceitos é mais difícil e complexa porque inerentes a condição, circunstância e contradição humanas e grupais, a amenização e superação da condição socioeconômica adversa, do negro, por exemplo, nosso caso, é imediatamente viável e eficaz como política pública e de estado.
Conseqüentemente, considerada a eficácia da política de cotas raciais, a crescente ascensão educacional, social e econômica permitirá a imposição política do sujeito a partir de sua evidente inclusão produtiva e capacidade de consumo de bens materiais e culturais.
Finalmente, nunca esqueçamos que o método e a prática da escravidão se fez presente quase que em todas as comunidades humanas ao longo dos tempos, independentemente de origens geográficas, étnicas e cores da pele das vítimas.
No caso brasileiro, a desumanidade se praticou contra índios locais e negros de origem africana. E esta é a nossa dívida social. E que precisa ser honrada e resgatada.