Detalhes do projeto da LDO

Ontem foi apresentado, em coletiva com membros do Ministério da Economia, detalhes sobre o Projeto de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, enviado ao Congresso Nacional na última quinta-feira. O texto, que contém projeções para os resultados fiscais dos próximos anos, estabelece as diretrizes iniciais do orçamento de 2023, que será definido até o fim de agosto com o encaminhamento do PLOA. A meta sugerida para 2023 aponta para um déficit inferior à meta de 2022 (- R$ 170 bilhões), mas um patamar próximo ao déficit estimado para este ano, de R$ 66,9 bilhões segundo o último relatório do Tesouro. Espera-se um aumento da receita líquida na ordem de R$ 115 bilhões, quase inteiramente compensada pela alta das despesas. O texto prevê uma reserva de R$ 11,7 bilhões para eventuais reajustes de servidores, valor que pode ser alterado até o envio do orçamento em agosto. Segundo Colnago, secretário especial do Tesouro, o  montante ainda não é suficiente para cobrir o impacto anual de um aumento linear de 5%, estimado em R$ 12,6 bilhões. Eventuais mudanças nesses valores ao longo do processo orçamentário precisarão ser deduzidas de outras despesas, a fim de cumprir o teto de gastos. 

Opinião do editor

 CLIQUE AQUI para ler a fábula de Esopo, "As rãs que queriam um rei".

Além de indicar ampla vantagem de Onyx Lorenzoni para o Piratini e da comunista Manuela e do general Mourão para o Senado, a pesquisa revelada ontem pelo instituto Real Time Big Data, do grupo Record, mostra que o ex-governador Eduardo Leite não está bem na foto no RS.

E não é apenas porque seu candidato in pectore, o emedebista Gabriel Souza, aparece com ridículos 2% das intenções de votos, colocando-se em último lugar na lista.

Ao contrário do que pensam Souza e outros fãs do ex-governador, seu prestígio político e eleitoral anda mal entre os gaúchos. Veja os números da pesquisa:

Eduardo Leite - Aprovação - Aprova: 42%/ Desaprova: 40%/ Não Sabe/Não Respondeu: 18%

Candidato apoiado por Eduardo Leite - Daria mais vontade de votar: 25%/ Daria menos vontade de votar: 23%/ Não influencia vontade de votar: 29%/ Não Sabe/Não Respondeu: 23%

E é só o começo.

Fidel está no inferno, diz Bolsonaro

 O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 2ª feira que 80% dos salários dos profissionais cubanos do Mais Médicos iam para Fidel Castro. Além disso, comparou o trabalho no programa à escravidão e declarou que o líder cubano foi para um “lugar bastante quente” depois que morreu, em 2016. “Esse era o programa no passado, o Mais Médicos, do PT. Um serviço que escravizava os nossos irmãos cubanos e não atendia a população. Não sabiam absolutamente nada de medicina. Nada. E a gente sabe, muitas vezes, as pessoas humildes é só você tratar bem a pessoa ela já fica satisfeita”, disse. A fala ocorreu durante evento para anunciar a contratação de mais médicos para o programa Médicos pelo Brasil

Governo cria nova loteria, a +Milionária

 O governo federal autorizou a criação de uma nova modalidade lotérica chamada +Milionária. O concurso será de periodicidade semanal e ainda não tem data de estreia definida. A autorização para promoção do novo produto foi dada à Caixa, banco responsável por gerenciar as loterias federais, e publicada em portaria no Diário Oficial da União (DOU) de hoje (18). A portaria entra em vigor em 2 de maio.


Diferentemente da Mega Sena, a +Milionária terá duas matrizes distintas para cada aposta: a primeira, onde o apostador pode marcar de 6 a 12 números, é a chamada Matriz 1, e vai de 1 a 50. A segunda, chamada Matriz 2, vai de 1 a 6 e deverá ser preenchida com duas escolhas.


Para a menor combinação possível de números, chamada aposta simples, o jogador pagará R$ 6 por bilhete. Segundo o Diário Oficial, o primeiro sorteio da +Milionária deverá oferecer, no mínimo, R$ 10 milhões em prêmios.

Rússia no G20

 Ontem, os Estados Unidos anunciaram que pretendem retirar-se das reuniões do G20 em que estiverem presentes diplomatas e demais membros do governo russo.

 O Brasil defenderá a permanência da Rússia no G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta, disse nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores, Carlos França. Essa postura está sendo adotada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, nas reuniões do G20, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial que ocorrem em Washington nesta semana.

“Ao G20, já manifestamos claramente a posição para que a Rússia pudesse participar da cúpula de líderes. A exclusão da Rússia não ataca o verdadeiro problema, que é o conflito”, disse o ministro, em entrevista coletiva ao lado da diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala.