Artigo, Marcelo Aiquel - Bolsonaro e a GloboNews


        Só se fala, hoje (sábado), em uma coisa: a sabatina (meticulosamente engendrada) que a Rede Globo armou contra o capitão candidato.
         Ao contrário do programa Roda Viva, transmitido na última segunda-feira em TV aberta, esta “entrevista” de ontem passou somente na TV a cabo (paga).
         Assim mesmo a Rede Globo chamou pessoas de notória importância jornalística para integrar o time de entrevistadores, além dos já conhecidos e ideologicamente parciais que fazem parte do plantel diário da emissora de notícias.
         Mais preocupados em “pulverizar” o candidato, procuraram mesclar perguntas referentes ao passado com outras mirando o futuro.
         Nada disso adiantou. Na minha ótica, o candidato Jair Bolsonaro saiu-se bem outra vez.
         Ao ponto de dar um xeque-mate em todos os presentes ao repetir – de memória – os termos do famoso editorial escrito por Roberto Marinho no O Globo, em favor da democracia buscada através do “golpe” de 64.
         Por causa disso, a Rede Globo se desestabilizou e – às pressas – protagonizou uma das maiores “trapalhadas” da história da televisão brasileira: tanto que “obrigou” (imagino que só na “obrigada” um âncora faria isso) a ex-guerrilheira M. Leitão a falar (como um robô) uma mensagem – ridícula – da Rede Globo, desdizendo tudo que o criador do Grupo escreveu há mais de 50 anos.
         Como se agora, 15 anos após a sua morte, os filhos (que ganharam o patrimônio todo de “herança”) resolveram ignorar o desejo do pai. Perguntem a eles se – sem todo o “jabá” oficial – teriam hoje o tamanho que tem.
         Mas, voltando á “pataquada” da emissora, me chamou a atenção – em especial – a última frase da Nota dita pela âncora. Dizia que (sic) “a democracia só pode ser salva por si mesma” (??!??!??!??)
         Pergunte ao povo venezuelano se é assim mesmo?