Candidatos do Novo no RS


Deputado(a) Federal, 18
Andréa Vieira Duarte Silva
Brunno Messina Ramos De Oliveira
Camilo José Bornia Poulsen
Clarissa Alves De Abreu Lima Simões Pires
Eduardo Wartchow
Frederico De Medeiros Cosentino
Gisele Maria Farina
Hendel Sobrosa Machado
Iria Helena Cabrera
Leonardo Hendges Klein
Leonardo Homrich Granzotto
Marcel Van Hattem
Maria Anastasie Da Silva
Mauricio Bedin Marcon
Nathalia Corrêa De Barros Ávila Anhaia
Pio Cervo
Rafael Pinto Alapont
Rodrigo Fernandes De Sousa Costa

Deputado(a) Estadual, 24
Andrea Azevedo De Oliveira
Beatriz Erna Deppe
Carlos Horácio Bonamigo Filho
Dirceu Godoi De Quadros
Douglas Sandri
Fabio Maia Ostermann
Fernanda Barth
Giancarlo Fontoura Donato
Giuseppe Ricardo Meneghetti Riesgo
Ismael Fortuna
Jacques Eskenazi Neto
Klaus Felinto De Oliveira
Laura Ferraz Baick
Leonel Garibaldi
Maria Elisabete Michailoff
Pedro Geraldo Cancian Lagomarcino Gomes
Rafael Fagundes Jost
Rafael Luiz Fantin
Roberto Frota Decourt
Rodrigo De Antoni Luzardo
Sandra Braga Paraguassu
Sandra Rosemary Rey Lages
Tatiana Carina Bornia
Tiago José Albrecht.

Artigo, Adão Paiani - A pastora das trevas


*Adão Paiani

A IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), a mais antiga denominação luterana em nosso país, trazida pelos imigrantes alemães chegados ao Rio Grande do Sul no século XIX, se colocou na defesa da mais torpe, vil, miserável, canalha e abjeta das causas, o aborto, ou assassinato de crianças inocentes e indefesas ainda no ventre das mães.

Ao permitir que a "pastora" das trevas abrigada em seu meio, Lusmarina Campos Garcia, fosse ao Supremo Tribunal Federal defender a descriminalização da maior das atrocidades que um ser humano pode cometer contra outro,  a IECLB demonstra que de cristã absolutamente mais nada tem, mas tornou-se apêndice e instrumento das idéias de uma diabólica Nova Ordem Mundial.

Ao abrigar em seus quadros a torpe figura da foto - comunista, feminista, abortista, petista e defensora de tudo o que de mais desprezível existe na face da terra - a outrora digna, tradicional  e respeitável IECLB sinaliza ao Brasil e ao mundo que tornou-se um valhacouto de covardes, bárbaros e canalhas defensores não dos mais sagrados princípios cristãos, mas da mais indigna de todas as bandeiras, travestida do direito de matar inocentes.

É com tristeza que escrevo estas palavras, pois  por muitos anos mantive com a IECLB laços de grande admiração e respeito, e lá por muitos anos pude conviver com homens e mulheres da mais pura e genuína fé cristã; mas ante tamanha indignidade é impossível se calar.

A IECLB que foi a vida e missão de homens como os Pastores e Teólogos Gottfried Brakemeier, Rolf Drost e Godofredo Boll, dentre tantos outros pilares da fé cristã e luterana; a IECLB da Casa Matriz de Diaconisas (CMD) e suas "schwesters" dedicadas à caridade, ao amor e cuidado de crianças, doentes e idosos; a IECLB  da Comunhão dos Obreiros Diaconais (COD); a IECLB da Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (OASE); a IECLB do legado de Martinho Lutero e Dietrich Bonhoeffer - essa deixou de existir.

Uma história quase bicentenária de fé e trabalho hoje se resume a uma Lusmarina de tal. Triste epílogo de uma fé.

O preço de tamanha indecência, torpeza e crueldade certamente será cobrado na eternidade.

É o que eu acredito e espero.

*Advogado do RS.

Artigo, Tito Guarniere - Alckmin


Há menos de três semanas o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, era carta fora do baralho na sucessão, a julgar pelo noticiário da imprensa e pela análise dos comentaristas. O mais que se dizia de Alckmin era que ele estava empacado nas pesquisas. E aqui e ali aparecia uma nota que falava do desânimo dos seus apoiadores e das articulações nada discretas, inclusive no âmbito do seu próprio partido, para substituí-lo por um nome mais competitivo.

Alckmin, entretanto, com perfeito domínio de “timing” e mais ainda dos nervos, seguiu a trajetória que se havia traçado. Era hora, segundo ele, de conquistar aliados nos partidos, capazes de reforçar as alianças nos estados e de aumentar o tempo de rádio e televisão na campanha. Partia de um pressuposto mais do que óbvio: a campanha é no rádio e na televisão. Não há mais comícios, showmícios, e carreatas não ganham votos, só esgotam as energias do candidato.

Pouca gente, se é que existia, nos jornais, na televisão, entretanto, lembrava desse fator vital na campanha: o poder do rádio e da tevê, na hora decisiva, isto é, nos últimos dias em que boa parte do eleitorado toma o rumo e faz sua escolha, antes de ir à urna.

Dizem que ele “jogou parado”. É lenda criada pelos comentaristas políticos. Alckmin se movimentou e muito, fez incontáveis reuniões, foi vencendo resistências e convencendo lideranças de partido após partido.

Tinha diálogo fácil com todas as correntes, pois nunca saiu por aí a desferir desaforos contra os adversários, como gosta de fazer Ciro Gomes. Nem faz esse jogo fácil do PT, Marina Silva, Álvaro Dias e Jair Bolsonaro, que criticam as alianças do tucano, com “a política velha”, “o atraso”, o “centrão conservador”, as mesmas forças que eles não tiveram capacidade de atrair para as suas candidaturas, inclusive as que estavam em melhor posição nas pesquisas eleitorais.

De todo o modo, se é assim, se essas forças da aliança de Alckmin são contaminadas, e delas, guiados pela ética e pela boa política, se deve guardar distância, com quem pretendiam governar, se um deles fosse eleito?

A escolha de Ana Amélia Lemos para vice foi outra jogada de mestre. Trata-se de um nome de ficha limpa, de uma senadora presente e atuante. A candidata a vice encorpa a candidatura de Alckmin não apenas no Rio Grande do Sul, onde tinha uma posição frágil, mas também nos estados produtores do agronegócio, como Mato Grosso e Goiás, onde Ana Amélia, por sua atuação e coerência, é merecidamente respeitada.

Ninguém é tolo de dizer agora que Alckmin vai ganhar. Nunca se sabe direito o que está na cabeça do eleitor. As pesquisas são meras projeções quantitativas da intenção de voto, num dado instante. Eleitor é temperamental e volúvel. Os sentimentos coletivos, com frequência, se alinham em certa direção, e aí nada pode mudá-los, como acontece com a água morro abaixo e o fogo morro acima. Mas Alckmin agora está no páreo para valer, contrariando todas as previsões dos “especialistas”, inclusive as que projetavam (ou torciam para) o fim do ciclo de influência e poder dos tucanos.

titoguarniere@terra.com.br



Nota oficial sobre a invasão da prefeitura


Em mais um ato de truculência, a direção do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), acompanhada por manifestantes em greve ligados à entidade, invadiram na manhã desta terça-feira, 7, as dependências do Paço Municipal. A ação ocorreu às 11h, pela porta principal, na Praça Montevideo, que estava aberta para o atendimento ao público, com monitoramento da Guarda Municipal.

Uma vez nas dependências da prefeitura, o grupo dirigiu-se ao segundo andar, forçando as portas dos gabinetes do prefeito e do vice-prefeito. O prefeito Nelson Marchezan Júnior estava em agenda externa, enquanto o vice-prefeito, Gustavo Paim, ficou fechado em seu gabinete, durante a invasão. Com utilização de mesas como barricadas, os servidores conseguiram evitar o acesso às salas. Os manifestantes concentraram-se nas escadarias e no Salão Nobre.

Tão logo ocorreu a invasão, a Guarda Municipal acionou a Brigada Militar (BM) solicitando reforço no esquema de segurança que funcionava desde a manhã em virtude da manifestação dos municipários. O comando da BM pediu um ofício do prefeito solicitando a ação da corporação. O documento foi enviado imediatamente e a ação autorizada pelo secretário de Segurança Públicas do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer.

O governo municipal considera a invasão um ato autoritário e um desrespeito flagrante à população de Porto Alegre. A prefeitura sempre esteve aberta ao diálogo com os servidores municipais. Todavia, ações como esta tiram a legitimidade de um sindicato que é conhecido por atos de baderna. A direção do Simpa - composta por militantes partidários - atua com base em interesses políticos, ideológicos e particulares. Pregam o caos, desrespeitam o patrimônio público e agem contra a maioria dos servidores.

Esperamos que a Brigada Militar identifique os invasores do Paço Municipal e desocupe o local, preservando a segurança de todas as pessoas.

Ata do Copom diz que juros básicos ficarão em 6,5% até o final do ano

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reforçou a mensagem contida no comunicado divulgado após o encontro da semana passada, quando a Selic foi mantida, sem surpresas, em 6,5% ao ano. 

A constatação é de análise que fizeram esta manhã os economistas do Bradesco. Leia mais:

A mensagem central permanece a de que o Banco Central irá reagir apenas aos efeitos secundários dos choques recentes e que o atual cenário prescreve política monetária estimulativa. Assim como no comunicado, o colegiado reconheceu na ata que a inflação de junho refletiu os efeitos altistas derivados da paralisação no setor de transportes e de outros ajustes de preços relativos, mas que as projeções para os meses subsequentes corroboram a visão de que tais efeitos devem ser temporários, com as medidas de núcleo seguindo em níveis baixos. Contudo, o BC apontou a necessidade de acompanhar os possíveis efeitos secundários desses choques sobre a trajetória prospectiva da inflação, bem como avaliar sua perenidade. Em relação à atividade econômica, a autoridade monetária reforçou que o processo de recuperação da economia segue, porém em um ritmo mais gradual do que o esperado antes da referida paralisação. Assim, o Copom permaneceu apontando que pautará sua atuação, agora voltada para 2019, com foco na evolução das projeções de inflação, atividade e no seu balanço de riscos, reagindo apenas a efeitos secundários. Quanto aos próximos passos da política monetária, o comitê pontuou no parágrafo 24 que, dado o maior grau de incerteza da atual conjuntura e a necessidade de maior flexibilidade para sua condução, não forneceria informações sobre a evolução futura da taxa de juros, mas que, na ausência de choques adicionais, o “cenário de inflação deve revelar-se confortável”. Avaliamos que, diante da perspectiva de que não haverá deterioração das expectativas de inflação para 2019 nos próximos meses e que, dissipados os efeitos da paralisação no setor de transportes, a atividade econômica continuará se recuperando de forma bastante gradual, mantemos expectativa de que a Selic seguirá em 6,50% ao ano até o final de 2018.