Taurus expõe produtos na World Defense Show 2024, na Arábia Saudita

 A Taurus está presente como expositora na World Defense Show (WDS) 2024, uma das principais mostras globais do setor de Defesa, que acontece de 04 a 08 de fevereiro em Riad, na Arábia Saudita.

No evento, a empresa, multinacional brasileira e uma das principais fabricantes de armas do mundo, exibe seu amplo portfólio de produtos e lançamentos voltados às forças policiais e militares em um estande situado em uma área de destaque. Além disso, a Taurus está presente em um estande no Pavilhão Brasil, organizado pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), junto de outras empresas brasileiras do setor, divulgando a expertise tecnológica e de inovação da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS), promovendo parcerias estratégicas e impulsionando oportunidades de negócios para o Brasil.

Mercado Potencial

A Arábia Saudita é um importante e proeminente mercado, estando na lista dos cinco maiores gastos militares do mundo e considerado um dos países que mais investe em defesa. Não por acaso, a região está nos planos estratégicos da Taurus de expansão no Oriente Médio e de produção local.

A Taurus conta com um escritório regional na Arábia Saudita desde 2022 e, em dezembro de 2023, assinou um Term Sheet não vinculativo para estudo de viabilidade da constituição de uma joint venture no Reino da Arábia Saudita com a empresa Scopa Military Industries.

“A estratégia comercial da Taurus segue focada em oportunidades nos mercados internacionais, além dos Estados Unidos, maior mercado de armas do mundo e consecutivamente da Taurus. A escolha pela Arábia Saudita e região do GCC (Conselho de Cooperação do Golfo) está alinhada com o plano estratégico de expandir os negócios e aumentar a participação no Oriente Médio”, afirma Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus.

Exposição de produtos reconhecidos e inovadores

O estande da Taurus conta com o completo portfólio de armas, incluindo os produtos de sucesso da marca e novidades desenvolvidas no Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil Estados Unidos da Taurus (CITE).

 A Taurus expõe na World Defense Show 2024 modelos de armas táticas reconhecidos, como o fuzil T4 em variadas versões, nos calibres 5.56, 7.62 e .300 BLK, além da submetralhadora T9 no calibre 9 mm e o fuzil T10 semiautomático de precisão em calibre .308 Win/7,62x51.

 No segmento de pistolas, destaque para os modelos TS9 e a TH9, nas versões full e compacta, e para a inovadora família de produtos com acabamento em Cerakote® Graphene e com o revolucionário sistema T.O.R.O. (Taurus Optic Ready Option) que, através de placa intercambiável, permite acomodar miras ópticas, entre eles a GX4 XL T.O.R.O. e a nova GX4 CARRY, da série GX4, premiada como Best Value Handgun, pela Ballistic Magazine, e como Handgun of the Year, pela Guns and Ammo Magazine. Em exposição também as pistolas da linha G3, a G3c T.O.R.O. e a G3 Tactical, e a robusta pistola PT92 com armação de alumínio.

A Taurus expõe ainda revólveres da marca trazendo modelos clássicos e lançamentos mundiais, com destaque para o RT 856 Defender T.O.R.O., da primeira linha de revólveres do mundo prontos para receberem mira óptica, e o RT 856 Executive Grade com seus diferenciais único de acabamento, sistema de gatilho e acessórios, ambos no calibre .38 SPL. A empresa também exibe modelos da linha de revólveres Taurus da marca Rossi, reconhecidos por suas características clássicas e técnicas de fabricação modernas, entre eles o RM64.

Além das armas, os visitantes da World Defense Show 2024 podem conferir também os modelos de supressores da linha de alto desempenho e multicalibre da Taurus, voltada para a melhor performance dos profissionais de operações táticas e especiais. Leves, versáteis e com alto padrão de qualidade, os supressores Taurus são os primeiros do mundo a serem produzidos com core único, em Titanium, com cobertura exclusiva em CerakoteⓇ Graphene, e possuem inovador sistemas de anéis. Além disso, reduzem em até 25dB o ruído dos disparos, garantem estabilidade nas armas com menor recuo e permitem um engate rápido.

No estande, os visitantes são recebidos pelos executivos Regis Jacobsen, Gerente de Vendas Internacionais da Taurus, Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus, Eduardo Minghelli, Diretor de Supply Chain da Taurus, Rodolfo Romero, Gerente Escritório Arábia Saudita CBC/Taurus, e Emerson Luiz de Souza, Executivo de Vendas da Taurus

Sobre a World Defense Show

O evento, que está em sua 2ª edição, é realizado a cada dois anos e conta com cerca de 750 expositores, de mais de 45 países, apresentando as inovações no mercado de defesa. São esperados em torno de 100 mil visitantes e mais de 115 delegações internacionais.





  

Cais Mauá foi leiloado

 Conforme mostrou este blog ao vivo (veja vídeo abaixo), o governo gaúcho realizou, nesta terça-feira, na Bolsa, em São Paulo, o leilão da concessão do Cais Mauá. O certame teve uma proposta, do consórcio Pulsa RS, que vai administrar o cais pelo período de 30 anos, com investimentos previstos de R$ 353,3 milhões para a ampla revitalização e qualificação do local. O próximo passo da concessão será a assinatura do contrato, em data a ser definida. 

O Cais Mauá pretende ser uma espécie de Cais Madero de Porto Alegre.

O prefeito Sebastião Melo e seu vice Ricardo Gomes estiveram no evento, tudo ao lado do governador Eduardo Leite, cujo governo formatou tudo e conduziu o processo.

O trecho concedido será da Usina do Gasômetro até a Estação Rodoviária de Porto Alegre, com extensão de três quilômetros e área de 181,2 mil metros quadrados. O vencedor da licitação terá o compromisso de, nos cinco primeiros anos de concessão, reestruturar o patrimônio histórico (armazéns tombados e pórtico central) e revitalizar as docas.  Ao todo, são 12 armazéns e três docas, estas com possibilidade de edificações para uso residencial e corporativo. A livre circulação para as pessoas está garantida e será proibida a cobrança de ingresso para acessar o cais a pé. 

A geração de empregos projetada com a concessão é de 45 mil empregos diretos, 5 mil indiretos durante a fase de obras e 4 mil permanentes na área do cais após a sua revitalização. 

Quem está à frente do consórcio
Pulsa RS é Sérgio Stein, arquiteto e urbanista, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Stein é diretor-executivo da SPAR Desenvolvimento Imobiliário. 

Cais Embarcadero
O Cais Embarcadero está inserido na concessão do Cais Mauá e foi inaugurado em novembro de 2021. O local, que está compreendido entre a Usina do Gasômetro e o Armazém A7, é um complexo de restaurantes, bares e lazer. Após a assinatura do contrato, o espaço será de responsabilidade da nova concessão.


Artigo, Luiz Coronel - Uma geração de assombros

 Na praia de Atlântida, assisto o maremoto de um espetáculo de massa. Devo confessar que muito provavelmente entre 80 mil pessoas eu deveria ser o decano. Lembro, porém, a reflexão de Vargas Llosa, quando afirmava que “o distanciamento tem uma virtude esclarecedora”.


Em verdade em verdade vos digo que, ao chegar, tive a sensação de que eu, com minha bagagem de informações musicais acumuladas por décadas, era um caminhão chegando num baile infantil. Mas, como sempre na vida, havia muito a aprender. Deparei uma multidão de jovens doirados pelo sol comendo hambúrguer, pizza, levando nas mãos latinhas de cerveja. Lembrei Millôr Fernandes: seria oportuno liberar a bebida etc e proibir as músicas.


O que assisti de fato era uma ostensiva desatenção do público à maioria dos shows. Porém, ao ingresso do DJ Alok – um dos maiores do mundo –, houve a catarse absoluta, herdeiro de grandes hits internacionais, jogados à multidão envoltos em labaredas, estrondos, bombardeios e drones que lançavam sobre as paredes apelos infantis, como “eu sou feliz”.


Nenhuma imagem de substância poética. Esta é uma geração de assombros bem mais que de enternecimento. Estaria eu assistindo ao parto do novo dialeto das novas gerações?

Artigo, Jurandir Soares, Correio do Povo - A excepcionalidade de El Salvador

Reduzir substancialmente os números de homicídios e de casos de corrupção em um país da América Latina se constitui em excepcionalidade.


Por ter conseguido este feito é que Nayib Bukele foi reconduzido neste domingo, 4, à presidência de El Salvador. Numa vitória tão folgada que, quando decorria 70% da apuração, ele já bradou que teria 85% dos votos. A vitória é mais significativa porque representa uma rotunda derrota para Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional, movimento de esquerda radical, que ajudou a mergulhar o país numa guerra civil que se prolongou por 12 anos, de 1980 a 1992, com a morte de mais de 75 mil pessoas. Já para a Assembleia, o partido de Bukele, Novas Ideias, teria conseguido 58 das 60 cadeiras.


Bukele, que está com 42 anos, se tornou imensamente popular por ter conseguido, durante seu governo, rebaixar ao mínimo os homicídios e extorsões. Fazendo com que o país deixasse de ser, de súbito, um dos mais perigosos do mundo. Derrubou as amarras que impediam o Estado de combater o crime, construiu prisões, equipou e treinou a polícia e colocou os criminosos na cadeia. Conseguiu desarticular as organizações que havia décadas aterrorizavam a população. Não faltaram, evidentemente, as organizações de direitos humanos para denunciar a política de mão dura que fora posta em prática, violando alguns dos direitos fundamentais dos cidadãos. É dito que no Cecot, a prisão de segurança máxima construída para receber supostos terroristas, se entra com facilidade, mas, é quase impossível sair.


A votação obtida por Bukele em sua reeleição é vista como um aval dado pela população para as suas ações de combate ao crime. Os salvadorenhos ouvem queixas de familiares de detidos e são conscientes de que são cometidos alguns excessos, mas consideram que este é o preço a pagar no combate ao crime organizado. A certeza que têm é de que já não há mais um quadrilheiro na porta de sua casa para lhes extorquir. E de que agora conseguem circular tranquilamente por certos bairros onde, até poucos anos atrás, era impossível. Em coletiva de imprensa após a vitória, Bukele disse que “El Salvador tinha um câncer com metástase. Tinha 85% de seu território dominado pelas quadrilhas. Fizemos a cirurgia, o tratamento, a quimioterapia e saímos sãos, sem o câncer das quadrilhas. Acabamos com aqueles que estavam nos matando. E o que vem agora é um período de prosperidade”. O que é enfatizado pelos apoiadores de Bukele, dizendo que ele começou governando o país mais violento do mundo e agora o tornou o mais seguro. O objetivo, dizem, é chegar aos números do Canadá. Sob o governo Bukele, El Salvador passou, de fato, a ser um dos países que mais prende no mundo. A taxa de homicídios, que girava acima dos 100 a cada 100 mil habitantes em meados da última década, caiu para 2,4 a cada 100 mil no ano passado.


O curioso é que Bukele já foi membro da Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional. Isto se deu porque seu pai, Armando Bukele, um empresário da origem palestina, já falecido, possuía uma empresa de comunicação que assessorava a Frente. O jovem Nayib, com 31 anos, como candidato da Frente, foi eleito, em 2012, para governar um pequeno povoado, Nuevo Cuscatlán, de 6 mil habitantes, situado nos arredores da capital, San Salvador. Em 2015, se elegeu para a Prefeitura de San Salvador. Quando tentou se alçar à presidência, foi impedido pelo partido. Foi então que mudou seu discurso, criou seu próprio partido, definiu uma política revolucionária de combate ao crime e venceu a eleição presidencial de 2019.


Um dos fatos mais marcantes nas atitudes ostensivas de Bukele, ocorreu em fevereiro de 2020, quando mandou militares e policiais rodearem o Parlamento, onde se encontravam 28 deputados. O assunto em pauta era um projeto do governo para combater as gangues. Consta que Bukele entrou no prédio, foi até a mesa diretiva dos trabalhos, sentou-se na cadeira reservada ao presidente e afirmou: “Agora acho que está muito claro quem tem o controle da situação”, disse ele diante de parlamentares estupefatos. Essa mistura de populismo e defesa da mão forte do Estado, com certos desvios da lei e da democracia, levaram Bukele, que saiu de um personagem de esquerda a um símbolo da direita, a ser considerado, segundo o Latinobarômetro 2023, o presidente mais popular da América Latina.


"Bukele se tornou imensamente popular por ter conseguido, durante seu governo, rebaixar ao mínimo os homicídios e extorsões. Conseguiu desarticular organizações que havia décadas aterrorizavam a população."



Morreu um gaúcho por dengue em 2024

O governo gaúcho confirmou nesta segunda-feira o primeiro óbito por dengue em 2024 no Rio Grande do Sul. O óbito confirmado é de uma mulher, de 71 anos, residente do município de Tenente Portela. A paciente tinha comorbidades e o óbito ocorreu em 31 de janeiro, tendo sido confirmado somente hoje. 

A secretaria gaúcha da Saúde reforça que a população deve procurar atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Desta forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. 

Principais sintomas

febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos) 

dor de cabeça 

dor no corpo 

dor nas articulações 

mal-estar geral 

náusea 

vômito 

diarreia 

manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira 

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti, como limpeza e revisão das áreas internas e externas das residências e eliminação dos objetos com água parada, são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti. 


Situação epidemiológica  


Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 2.314 casos confirmados da doença, dos quais 2.101 são autóctones (o contágio aconteceu dentro do Estado). Os demais são importados (residentes do Rio Grande do Sul que foram infectados em viagem a outro local). 


Em 2023, o Estado registrou mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

Ônibus elétricos em Porto Alegre

 Nesta segunda-feira, entraram em operação dois novos ônibus 100% elétricos no transporte público de Porto Alegre. Os veículos dos modelos Marcopolo Attivi Integral e Caio/Eletra eMillenium - que já circulavam pela cidade desde o início do ano - passam a integrar a frota em teste por mais 30 dias na linha 520.3 - Triângulo/24 de Outubro/Auxiliadora. Eles serão responsáveis por 32 viagens - 16 por sentido - que serão oferecidas em tabela extra. 

A prefeitura vai testar, ainda, outros fabricantes ao longo do ano. Até maio terá início o projeto-piloto para implementação de 12 novos veículos elétricos no sistema de transporte da Capital

Os novos ônibus

O Attivi Integral da Marcopolo tem 12,95 metros de comprimento, capacidade para até 81 passageiros, com 36 assentos, autonomia de até 280 quilômetros rodados, baterias LFP com 396,8kWh  (Quilowatt-hora) de capacidade com tempo de recarga de quatro horas. O ônibus da Caio/Eletra eMillenium possui 12,1 metros de comprimento, capacidade para 70 passageiros, com 28 assentos, autonomia de 200 a 250 quilômetros e banco de baterias 360kWh.