Mercado de imóveis novos em Porto Alegre

 Segundo o  Panorama do Mercado Imobiliário – Porto Alegre, uma pesquisa de imóveis novos,  elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan – Inteligência em Pesquisas e a Órulo, das 216 unidades vendidas em fevereiro último, 95 foram prontas (44%), 71 em construção (33%) e 50 em lançamento (23%). O mesmo comportamento nas vendas foi registrado no segmento do residencial vertical, com a negociação de 77 unidades prontas (46%), 42 em construção (42%) e 48 em lançamento (29%). Para o dirigente do Sinduscon-RS, Enio Pricladnitzki, a busca por mais conforto na moradia diante do isolamento social exigido pela Pandemia é uma das principais causas do grande desempenho das vendas nos imóveis prontos, caracterizando o desejo de mudança imediata por parte do comprador. “Mas a expectativa é de que nos próximos meses retorne a preferência por imóveis em lançamento, devido a vantagens nas condições de pagamentos, como prazos mais longos no financiamento, e ao poder maior de escolha de unidades”, afirma Pricladnitzki.

A pesquisa aponta, também, um empate na preferência pelos imóveis de 2 e 3 dormitórios que representaram, cada um, 28% do total das vendas, seguidos dos studios (24%) e dos apartamentos de 1 dormitório (20%).   

Cinco bairros concentram 56% das vendas no mês. São eles: Petrópolis representando 14% do total das vendas (24 unidades), seguido dos bairros Três Figueiras com 13% (22 unidades), Rio Branco com 12% (20 unidades),  Passo da Areia com 10% (17 unidades) e Mont Serrat com 6% (10 unidades).

O Panorama do Mercado Imobiliário registrou uma velocidade de vendas ( vendas sobre oferta) do mercado imobiliário de Porto Alegre de 3,1%, sendo inferior ao mês anterior (5,2%), um comportamento já esperado para o mês de fevereiro (período sazonal).

Por fim, em fevereiro, foi registrado um estoque de 7.008 unidades e 333 empreendimentos, com um total de R$ 5.312 milhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 11.160. Nesse universo, o residencial vertical participa com 63,88%, o comercial com 12,76%, a Casa Verde Amarela com 18,94% e as unidades horizontais com 4,42%. Quanto ao estágio de obra do estoque, 20% das unidades em oferta estão na planta, 42% em obra e 38% concluídas.


Renato Artigo, Sant'Ana - Campanha degenerada ofende cristãos do Brasil

           A Campanha da Fraternidade, que a Igreja Católica promove anualmente, em 2021 tem sido alvo de duras críticas por parte de cristãos de diferentes denominações religiosas, inclusive dos próprios católicos.

           A celeuma é provocada pelo conteúdo ideológico introduzido sem qualquer escrúpulo no material elaborado para as atividades deste ano.

           A Campanha da Fraternidade é uma programação que a Igreja Católica do Brasil realiza a partir da quaresma e desenvolve ao longo do ano, concitando os fiéis a refletirem sobre um problema concreto da sociedade e a realizarem atos solidários na busca de soluções.

           A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) elabora um texto-base e outros materiais e distribui para todas as dioceses do país, balizando as reflexões e as ações concretas.

           Em 2021, o evento tem caráter ecumênico, com a participação de outras igrejas, como ocorre a cada cinco anos, ficando a programação a cargo do Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil).

           O problema é que, comandado por uma militante de extrema-esquerda, o Conic transformou o texto-base da campanha num panfleto marxista, desdenhando valores fundamentais da Igreja Católica e do cristianismo.

           Exemplo de desrespeito foi "cancelar" Maria (mãe de Jesus e figura central do catolicismo), sequer citada no texto-base. E para marcar bem que a questão é com os católicos, propôs, como ação prática, realizar visita e celebração em um Terreiro de Mãe de Santo ou Candomblé.

           Ora, nem que fosse por cortesia para com a Igreja Católica, seria de bom tom que o Conic contemplasse a figura de Maria. No entanto, marxistas infiltrados na CNBB declaram que, em favor do ecumenismo, tal omissão é aceitável, já que Maria é uma devoção só dos católicos.

           Outro motivo de discórdia foi o texto-base apontar como mártir Marielle Franco, que merece, sim, todo respeito como ser humano e compaixão como vítima de um crime. Ocorre que, além de as motivações do crime não serem conhecidas, ela não foi alguém que haja afirmado exemplarmente os valores do cristianismo, não servindo, nesse sentido, de modelo.

           Só esses dois exemplos já dão uma ideia do que pretende o Conic num texto cheio de subtextos e de ardis retóricos, ocultando o principal nas entrelinhas e insidiosamente fazendo a cabeça dos desavisados.

           Nota da CNBB limitou-se a dizer que não é "um texto ao estilo do que ocorreria caso fosse preparado pela comissão da CNBB", quando o que há é um manifesto cheio de jargões esquerdistas, que não cita uma só vez "caridade" nem "bondade" - mas fala 18 vezes "racismo"...

           É a dicção da secretária-geral do Conic, Romi Bencke, para quem "a sociedade está estruturada no racismo e no patriarcado" (sic!).

           Num artigo bem ofensivo à Igreja Católica e ao cristianismo em geral, ela afirmou: "A cultura religiosa brasileira está alicerçada em princípios e valores patriarcais que se expressam no autoritarismo, no conservadorismo, na desvalorização da mulher e no clericalismo."

           Aliás, o tal artigo, apoiado (notem isto!) pela Open Society Foundations (do multimilionário George Soros, que apoia a legalização das drogas, a liberação do aborto e bandeiras feministas), escancara muito do conteúdo ideológico que Bencke escondeu nas entrelinhas do texto-base.

           Claro, ela é livre para ter opinião e manifestar-se em foro adequado.

           O que é inaceitável é o seu autoritarismo tosco ao usurpar o papel de secretária-geral do Conic para impor a sua ideologia, usando como estratégia subverter a linguagem, apoderar-se de uma instituição religiosa e manipular a crença dos simples.

           O que se lê no texto-base é, em síntese, uma interpretação marxista do evangelho. Nele, o Conic torce as palavras e reinventa conceitos para (pasmem!) propagar uma ideologia que despreza o espiritual.

           Mas querem saber? O que o Conic fez sob comando de Romi Bencke mostra em concreto aquilo que comunistas chamam de "fazer a revolução por dentro", isto é, infiltrar-se nas instituições para, degenerando-as, convertê-las em mecanismos úteis à instalação de um regime totalitário.

           É muita truculência! Como não reagir com indignação?


          Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo. 

          E-mail: sentinela.rs@uol.com.br


O que pode funcionar no feriadão gaúcho

As atividades de comércio de produtos não essenciais poderão funcionar neste sábado com os mesmos horários de dias úteis. Portanto, o comércio em geral, academias, salões de beleza e outros serviços só podem funcionar entre 5h e 20h.

Para restaurantes, bares e lancherias, o horário limite para atender clientes de forma presencial é 18h nos dias úteis (incluindo este sábado), não podendo abrir nos demais dias. O atendimento pode ser feito nas modalidades de pague e leve e drive-thru entre as 5h e 20h em todos os dias da semana, inclusive sábados, domingos e feriados.

Para os supermercados, o limite de funcionamento é às 22h em qualquer dia da semana. Todos os serviços podem operar em modo delivery (telentrega). As atividades essenciais, como farmácias, clínicas médicas, postos de combustíveis, entre outros, não têm restrição de horário.

Parques temáticos, de aventura, jardins botânicos, zoológicos e museus, entre outros espaços de cultura e lazer, seguem proibidos de receber público externo na bandeira preta e na vermelha (limite para quem está em cogestão) em qualquer dia da semana. A permanência em praias, praças e parques urbanos também segue restrita e estão liberados apenas para atividades físicas individuais.

Saiba o que mudou

 Redução da carga tributária para compras no Estado


Entre as medidas está a redução da alíquota efetiva para compras internas de 18% para 12% para diminuir os custos de aquisição, o que também gerar competitividade. Esse diferimento parcial do pagamento do ICMS é extensivo às aquisições de empresas do Simples Nacional. O objetivo é estimular compras internas para comercialização ou industrialização, reduzir o custo financeiro de aquisição para empresas em geral e diminuir o custo real de compra para empresas do Simples Nacional.


Fim do Imposto de Fronteira


Um pleito histórico também será atendido. A partir desta quinta-feira (1º/4) fica extinto a Diferencial de Alíquotas (Difal), chamado de “imposto de fronteira”. Para proteger as empresas gaúchas, a Receita Estadual cobrará o Difal apenas quando um produto de outro Estado vier com alíquota efetiva inferior à do RS para o mesmo produto, como é o caso de importados.



Simples Gaúcho: isenção de ICMS para quase 80% das empresas


Outra medida amplamente discutida e aprovada pelos deputados, após vários meses de diálogo entre governo do Estado e sociedade, foi a revisão do Simples Gaúcho. A isenção de ICMS será mantida para empresas que faturam até R$ 360 mil ano (cerca de 210 mil empresas, ou quase 80% das optantes do regime). Mesmo com a revisão do benefício do Simples Gaúcho todas as micro e pequenas empresas mantêm integralmente os benefícios do Simples Nacional, como ocorre na maioria dos demais Estados.


“Com a implantação desse conjunto de medidas, haverá enormes ganhos de competitividade para as empresas e para a economia gaúcha, sendo atendidos pleitos de décadas relacionadas ao ICMS e simplificando alíquotas e processos”, afirmou o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso.



Redução de alíquotas em vigor desde janeiro


A alíquota básica de ICMS, que estava em 18% até dezembro de 2020, foi reduzida para 17,5% em 1º de janeiro de 2021. A medida é aplicada para a maioria dos itens de consumo, que são tributados na alíquota modal, como produtos de alimentação (exceto os itens da cesta básica), eletrodomésticos, energia elétrica industrial, vestuário, móveis e artigos do lar, artigos de limpeza, artigos escolares, brinquedos e jogos, celulares e acessórios, entre outros itens.

A lei também definiu que as alíquotas de ICMS sobre energia elétrica, gasolina, álcool e serviços de comunicação permanecem no patamar de 30% em 2021, reduzindo para 25% a partir de 2022.



Prorrogação de prazos


No início de março, o governador Eduardo Leite anunciou a prorrogação de datas de vencimento do ICMS em setores mais diretamente afetados pelas restrições de funcionamento. A primeira mudança anunciada foi o adiamento da data de vencimento do ICMS do dia 12 para o dia 25 nos meses de março e abril, para estabelecimentos comerciais do regime geral de tributação. Ficaram de fora armazéns, mercearias e similares (CAE 8.02); supermercados e minimercados (CAE 8.03); e farmácias (CAE 8.05) – já que estão funcionando na bandeira preta. Estima-se que a medida envolva cerca de R$ 500 milhões de ICMS.


Além disso, para todas as empresas do Simples Nacional, de qualquer setor econômico, o Estado ampliou em 30 dias o prazo de recolhimento dos valores referentes à Diferencial de Alíquota (Difal), e à substituição tributária. Essa outra medida envolve cerca de R$ 100 milhões de ICMS.

Também houve prorrogação de prazos para o ICMS apurado no Simples Nacional, que será pago de julho a dezembro. A medida foi aprovada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, que acatou pedido feito pelo Rio Grande do Sul e outros Estados.