Anton Karl Biedermann- Zé: Volta rápido para onde estavas que é o teu lugar

José Dirceu ex-ministro da Casa Civil no governo Lula, condenado em primeira instância a 33 anos de prisão, escreveu hoje um artigo na Folha de São Paulo, que prima pela desfaçatez, pela mentira e pela incitação ao povo brasileiro. Não é possível transcreve-lo no todo mas vou fazê-lo, em alguns trechos entre aspas, mais dignos de observação, com um rápido comentário meu:
"A única solução razoável, antes como agora, é uma catarse,uma revolução política, econômica, social e cultural.Não é posível um acordo com quem rasgou o pacto constitucional de 1988 e atropelou a soberania popular"
Só faltou a palavra "armada".
"A coalizão golpista deu origem a um governo abarrotado de históricos corruptos".
Logo quem falando. E onde estavam esses corruptos nos governos Lula e Dilma? Certamente, fazendo história.
"Assalta-se a renda do trabalho para garantir o pagamento de juros exorbitantes, a ampliação da taxa de lucro das grandes corporações e a retomada dos fundos públicos pelas camadas mais ricas".
Nos governos Lula e Dilma quanto foram os juros pagos? E o foram para poderem tomar empréstimos necessários ao financiamento do déficit ´publico por eles provocado. Quanto ao lucro das corporações que o digam a JBS e muitos outros. Por sua vez, administração dos fundos publicos nos governos do PT já está sendo alvo de muitas investigações e aguardem só o que ainda virá por aí.
"Não há espaço para conciliação. É necessário, para o bem estar social do país, dar um fim à armadilha de uma falsa harmonia nacional e um ludibrioso salvacionismo contra a corrupção".
Conciliação nunca. Ódio sempre.
"Podemos até vencer (referindo-se às futuras eleições), mas sem ilusões: sob quaisquer circunstâncias, nosso norte é o avanço no rumo de uma revolução política e social, DEMOCRÁTICA (o grifo é meu)."
Como gostam da palavra democracia. Os países mais autoritários da história adoram a palavra. Exemplo maior: RDA -República Democrática Alemã.
"Pela força das ruas, se nossas elites continuarem de costas para a nação"
Quem saqueou e faliu esta Nação? Quantos desempregados eles gerararam? Quantas pessoas morreram ou sofrem com o descalabro do sistema de saúde?

Zé: Volta rápido para onde estavas que é o teu lugar.

QUANDO PERJURAR INFELIZMENTE SE TORNA CLÁUSULA PÉTREA

QUANDO PERJURAR INFELIZMENTE SE TORNA CLÁUSULA PÉTREA
Caros cidadãos brasileiros de bem,
Quando um PRESIDENTE(A) DA REPÚBLICA DO BRASIL toma posse, eis o JURAMENTO que faz, em SESSÃO SOLENE, conforme consta no art. 78, da Constituição:
"PROMETO, DEFENDER e CUMPRIR a Constituição, OBSERVAR as LEIS, PROMOVER O BEM GERAL DO POVO BRASILEIRO, sustentar a união, a INTEGRIDADE e a independência do Brasil."
Quando um DEPUTADO FEDERAL toma posse, eis o JURAMENTO que faz, em SESSÃO SOLENE, conforme se infere do art. 4º, §3º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados:
"PROMETO, MANTER, DEFENDER e CUMPRIR a Constituição, OBSERVAR as LEIS, PROMOVER o BEM GERAL DO POVO BRASILEIRO e sustentar a união, a INTEGRIDADE e a independência do Brasil".
Da mesma forma ocorre com um SENADOR, quando toma posse, haja vista que também em SESSÃO SOLENE ele faz o seguinte JURAMENTO, conforme consta no art. 4º, §2º do Regimento Interno do Senado Federal:
"PROMETO, GUARDAR a CONSTITUIÇÃO FEDERAL e as LEIS do País, DESEMPENHAR FIEL e LEALMENTE o MANDATO de Senador que O POVO ME CONFERIU e sustentar a união, a INTEGRIDADE e a independência do Brasil"
A todos estes atos se segue, em alto e bom som as palavras "EU PROMETO" de parte do então empossado.
Após cumprir a formalidade dos respectivos protocolos, o que não se tem, ao longo dos respectivos mandatos é o EFETIVO CUMPRIMENTO dos JURAMENTOS FEITOS.
Por quê?
Porque gentalha, sempre é se sempre será gentalha, independentemente do juramento que fizer.
Não me refiro ao termo gentalha como aqueles que possuíram uma vida economicamente desfavorecida.
Me refiro sim, aos "vileiros morais e sem princípios", aos "chinelões morais e sem princípios" e aos "falidos morais e sem princípios".
A moral, a ética, os mais sólidos princípios e valores não são programas que "se baixam", como quem faz downloads de arquivos da web e após clica em executar.
A moral, a ética e os mais sólidos princípios e valores não estão "na prateleira", porque são, ao meu ver, dons inatos.
Uns atribuirão a culpa ao poder, porque aprenderam nos clássicos que o poder corrompe.
Todavia, a gentalha não aprende em clássico nenhum.
E verdade seja dita, o poder corrompe quem é corrompível e se deixa corromper, quem seja, os sem princípios, os sem valores, os sem ética e sem a mínima compostura para o exercício de ser REPRESENTANTE de quem quer que seja, através de um mandato ou da mais simples procuração.
Culpa de quem foi eleito?
Não. Não apenas.
Façamos nossa autocrítica de posse da luz da verdade.
Culpa, também, de quem os escolheu, votou e os elegeu.
É tapar o sol com a peneira apontar o dedo em riste para alguém que se sabia de antemão "ser o menos pior", ou "ser votado simplesmente por ser amigo", sem ter qualquer condições e sem preencher os requisitos mínimos de quem se espera como RE-PRE-SEN-TAN-TE dos interesses de uma coletividade, ou seja, aquele que não deve sobrepor o particular ao coletivo, ou seja, fazer prevalecer os interesses próprios sobre os interesses de quem lhe constituiu para representar. Mais ainda quando se trata de representar os interesses da base eleitoral que o elegeu, sem fazer disso, um balcão de negócios, para auferir toda espécie de escusas vantagens, para se esbaldar a adornar seu "bom viver", em direção "ao seu próprio umbigo".
Quando PERJURAR os juramentos feitos se torna normal e, em vez de significar a violação da confiança e da credibilidade que depositamos em alguém, passa a ser recebido como uma incorporação que nos enriquece, é porque passamos a consentir, através da apatia e da indiferença, viver no pior dos mundos que há.
É culpa de quem o perjura?
Sim, "por supuesto" que é.
Mas também é culpa de quem sabe de antemão, despido da ingenuidade, que isso irá acontecer, bastando ver que o "pedido de um voto" não se sustenta, se desvia, se dispersa e se esvai para qualquer outro lugar, que não em direção dos olhos de quem aguarda contemplar a verdade.

São nestas ocasiões, verdadeiras oportunidades únicas, para constatamos que na atual classe política que temos, perjurar, infelizmente, se tornou cláusula pétrea.