Santander

 Desde ontem, clientes e não-clientes do Santander Brasil passam a contar com mais prazo de pagamento para quitarem seus empréstimos com o Banco: de cinco para seis anos. A iniciativa se estende também a não-clientes da instituição financeira, que terão acesso à essa condição em empréstimos realizados por meio da Sim, a fintech de empréstimo pessoal do Santander, na tomada de recursos com garantia de veículos. Outro benefício é a carência de 59 dias para o pagamento da primeira parcela do financiamento. As taxas são a partir de 0,78% ao mês.

O Banco também está apoiando os negativados para reorganizarem suas finanças com liberação de novos créditos em até três meses, descontos de até 90% nas dívidas e prazo para quitação de seis anos. Disponível em todos os canais da instituição financeira e parceiros digitais como a emDia, a fintech de renegociação de dívidas do Santander Brasil.

“Ambas as iniciativas têm como objetivo dar liquidez às pessoas neste momento de redução da atividade econômica, permitindo também uma melhor gestão do orçamento e de seus pagamentos”, afirma Cassio Schmitt, diretor de produtos de crédito do Santander. Os clientes e não-clientes da instituição financeira também podem optar por captar recursos colocando seus automóveis quitados em garantia. “Unimos a força do banco com a das nossas fintechs para apoiar as pessoas neste momento em que muitos podem estar enfrentando dificuldades.”

Para anunciar a condição especial, o Santander está com uma campanha de publicidade em TVs abertas e fechadas, rádios, digital e mídia OOH (Out of home, na sigla em inglês) do País inteiro (https://www.youtube.com/watch?v=qTaDN-PagkA&t=5s). O vídeo, produzido pela Suno United Creators, é estrelado pela atriz Samantha Schmütz e pelo apresentador Marcos Mion. Em linguagem leve, a atriz apresenta as condições disponíveis, sendo interrompida constantemente por Mion, que desta forma dá ao público ainda mais detalhes sobre a oferta.

“Queremos mostrar que não foi à toa que o Santander se tornou o banco mais procurado no Google por quem quer falar de crédito. Por isso, aumentamos o prazo máximo para o pagamento, oferecemos um passo a passo para quem quiser colocar as contas em dia e ainda estendemos as nossas condições para todos os consumidores”, explica Igor Puga, diretor de Marca e Marketing do Santander Brasil.

Todas as informações das linhas de crédito e contratação estão disponíveis no site www.santander.com.br/emprestimos


ALSHOP: 84% dos lojistas demitiram e 53% temem pelo fechamento definitivo

Diante de todo o cenário vivido pelo mundo há um ano, a ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) realizou uma pesquisa com empresas associadas que representam mais de 9 mil pontos de venda em todo país sobre o enfrentamento da crise econômica e quais são as expectativas para o setor em 2021 neste momento da pandemia.

Segundo a pesquisa, 84% dos lojistas de shopping já demitiram desde o início da crise deflagrada pela pandemia do novo coronavírus. Mais da metade dos associados, 53% temem pela continuidade da crise que pode levar a um fechamento definitivo e novas demissões, enquanto pouco mais de ⅓ dos associados, 35% ainda seguem confiantes na recuperação das vendas no pós pandemia.

“A pesquisa aponta que os reflexos da nova onda de fechamento já reflete diretamente na economia. Quase a totalidade dos associados já demitiu e mais da metade teme o fechamento definitivo, o que mostra a gravidade da situação. Por outro lado, medidas de ampliação do crédito não chegaram de maneira uniforme aos empreendedores pequenos que em um shopping center representam 70% das lojas.”, afirma Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.

Sem aumento de vendas e ticket médio em baixa

Para 87% dos lojistas desde o começo do ano não houve nenhum aumento no movimento de clientes e nos estados onde os shoppings estão funcionando o ticket médio de compra é de R$ 220, queda de 37% em relação ao mesmo período de 2019. Os dados desta vez, refletem situações desiguais nos estados, pois o fechamento do comércio não é total em várias unidades da federação. 

O ticket médio em baixa reflete a queda do tempo em que os clientes permanecem nos centros de compra. Antes da pandemia um consumidor ficava em média 90 minutos no shopping e hoje faz suas compras em 30 minutos.

Alta do ICMS já impacta nos preços

Os associados também comentaram sobre o aumento do ICMS em produtos e combustíveis no varejo. No caso de São Paulo, que concentra boa parte da produção e das vendas no varejo do país, as medidas de elevação dos tributos tornaram as compras mais caras para o consumidor. Apesar do aumento generalizado do ICMS que impactou em custos mais altos na operação, 53% afirmam que os insumos ou produtos ficaram mais caros, mas não houve repasse para os clientes. Mais de um terço dos associados, 37% relatam que tiveram que repassar os aumentos para os clientes finais, e ainda 10% comentam não terem sido impactados com a alta dos preços nos produtos vendidos. 


“Infelizmente o empreendedor vem sendo impactado por impostos mais altos sendo, por outro lado, impedido de abrir as portas sem nenhuma compensação financeira. Em alguns casos, houve uma alta elevadíssima no ICMS, e a ALSHOP tem pedido aos representantes do poder público, especialmente ao Governo de São Paulo, que pelo menos o aumento de imposto seja revogado já que boa parte do varejo está fechada.”, complementa Sahyoun.


Hotelaria e gastronomia à beira do colapso total no RS

O setor de hotelaria e gastronomia do RS é a maior geradora de mão-de-obra do primeiro emprego, mas agora está à beira do abismo, segundo disse o empresário Henry Chmelnitzky, ontem, aos deputados da Assembleia, dos quais pediu apoio para que o governo estadual revise sua atual política de distanciamento social e apoie as empresas.

. O faturamento das empresas da gastronomia sequer ultrapassa 50% em comparação ao período pré-pandemia. E a hotelaria está tendo uma ocupação que não chega a 10% da sua capacidade. Hoje encaramos demissões e fechamentos, além da baixa oferta de novos financiamentos. Vivemos uma exceção, e assim também deveriam ser tratados os créditos. Precisamos, definitivamente, de socorro", alerta o presidente do Sindha.

 Deputados como Zé Nunes e Frederico Antunes, reconhecendo o setor como um dos mais atingidos, criticaram a falta de suporte por parte dos bancos e a Comissão como um todo prometeu levar as demandas para audiência pública, com a busca de linhas de crédito emergenciais específicas para o setor junto aos bancos estaduais, assim como o parcelamento nos débitos dos serviços públicos ICM.

 RAIO-X DO SETOR

 - 13 sindicatos patronais no RS

- 25 mil negócios (gastronomia, hospedagem, bares e casas noturnas)

- 220 mil empregos diretos + sustento de cerca de 880 mil pessoas

 SUGESTÕES APRESENTADAS PELA GASTRONOMIA E HOSPEDAGEM

 BANCOS:

 - Linhas estruturantes de LP com até 24 meses de carência. Parte garantia FG e parte recebíveis + aval;

- Operações em andamento absorvidas por esta nova linha, abrindo espaço no fluxo de caixa, inclusive para novos investimentos;

- Percentual da linha condicionada a manutenção parcial dos empregos;

- REFIZ modelo 1 com percentual sobre a venda visando caber no fluxo presente e passado;

- Débitos Serviços Públicos financiados em 60 meses com carência de 12 meses;

- REFAZ modelo 1 com percentual sobre a venda visando caber no fluxo presente e passado;

- ICMS pandemia transferido para 2022 e reparcelados em 24 meses da data da CDA.

 NOVOS INVESTIMENTOS:

 - Focados no TURISMO:

1. Centro de Convenções de POA

2. Projeto integrado Serra, Capital, Fronteira, Missões e Turismo Universitário

3. Formação adequada de mão-de-obra

 - PRESSUPOSTO:

Vontade política, tornando a Secretaria do Turismo um projeto de Estado, logo, benchmark para as ações futuras.

Artigo, Fábio Jacques - O País do perdão

Artigo, Fábio Jacques - O País do perdão. Em Mateus, 5:44, Jesus nos diz: “Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus, pois que Ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos”. 

Sempre entendi esta passagem da Escritura como uma mensagem individual: se eu tenho um inimigo devo perdoá-lo. Nunca tinha pensado que este mandamento pudesse ser aplicado a toda uma nação. O STF me provou que o perdão deve ser estendido a todos os inimigos do país.

A magnanimidade e o espírito cristão de nossa suprema corte atingiram seu ápice quando, em nome de todos os brasileiros, perdoaram os maiores inimigos do povo, aqueles que roubaram as estatais, a saúde, a educação, a segurança, a merenda escolar e o futuro.

A nação que, não conseguindo entender a profundeza do ensinamento de Cristo, clamava por vingança contra aqueles que a delapidaram subtraindo-lhe até mesmo a esperança de um dia se tornar um povo decente, foi resgatada pela nossa suprema corte que, em seu nome, realizou o supremo ato de perdão.  

Sinto-me libertado de meus pequenos ódios quando vejo o sorriso nos lábios de Lula, de José Dirceu, de Aécio Neves, dos petistas, pepistas, emedebistas, psolistas, peessedebistas, pecedobeistas e tantos empresários antes condenados e agora prestes a recuperar tudo o que confessaram e devolveram aos cofres públicos, todos perdoados pela suprema benemerência.

Mas, como reconhecem nossos supremos juristas e nossos supremos líderes legisladores, assim como os direitos constitucionais não são absolutos, parece-me que o mandamento cristão do perdão também não o é.

O grande perdão é para os grandes facínoras. Os pequenos infratores não fazem jus ao mesmo direito. Destruir a Petrobrás, por exemplo, merece o perdão cristão, mas falar mal de ministros do supremo extrapola completamente o mandamento. Quem pratica este tipo de injúria não merece qualquer perdão. Perdoar Lula é cristão, mas perdoar Osvaldo Eustáquio ou Daniel Silveira está fora de cogitação.

Fico pensando se Jesus Cristo pregaria o perdão aos inimigos se convivesse conosco nos dias de hoje, ou se agiria como Deus, no antigo testamento, mandando, simplesmente, exterminar todos aqueles que atravessassem seu caminho como está escrito em 1 Samuel 15:

“Então, disse Samuel a Saul: Enviou-me o SENHOR a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora a voz das palavras do SENHOR. 2 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito. 3 Vai, pois, agora, e fere a Amaleque, e destrói totalmente tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas e desde os camelos até aos jumentos”.

E, hereticamente, imagino Jesus acrescentando: “Não façam mal algum àqueles que me chamaram de homossexual. Estes eu quero estraçalhar com minhas próprias mãos”.

Fabio Freitas Jacques. Engenheiro e consultor empresarial, Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras e autor do livro “Quando a empresa se torna azul – o poder das grandes ideias”.