Em geral, no Brasil, a expectativa de vida 75,5 anos.
Houve um aumento de três meses, na comparação com 2014.
Para a população masculina, a esperança de vida é de 71,9
anos; para a feminina, 79,1 anos.
Como viver mais e melhor.
1 – Tenha uma alimentação balanceada
Açúcar, farinha e arroz refinados, álcool (sobretudo o
destilado, como cachaça, rum e uísque), sal e gordura fazem parte preponderante
do prato do brasileiro. Nenhum desses alimentos deve ser proibido, mas o ideal
é consumi-los com equilíbrio.
O sal está diretamente associado à hipertensão e, em
excesso, pode desregular a pressão e aumentar o risco de problemas
cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).
Já o açúcar é fonte direta de energia e calorias. Quando
consumido em exagero, porém, transforma-se em gordura e é acumulado pelo corpo,
prejudicando o equilíbrio do metabolismo. A ingestão de açúcar demais é a
principal causa de diabetes tipo 2, desenvolvida geralmente na fase adulta.
Além disso, o preparo de frituras e gorduras está
diretamente relacionado com problemas cardiovasculares e diversos tipos de
câncer. A gordura também aumenta o mau colesterol (LDL), que pode entupir as
artérias.
O maior problema, de acordo com os médicos, é o prato sem
cores. Por isso, a orientação é incluir na dieta alimentos verde-escuros
(brócolis e couve-manteiga) – que são ricos em betacaroteno, substância que dá
origem à vitamina A –, e vermelhos (uva, morango, cereja e açaí) – que têm
antioxidantes capazes de eliminar os radicais livres.
Acrescente também beterraba, pimentões, banana,
jabuticaba, abóbora e manga. Quanto mais cores, melhor.
As sementes oleaginosas (nozes, amêndoas e castanhas)
também são ricas em nutrientes e ajudam a prevenir problemas cardiovasculares.
Peixes de carne mais escura (salmão e sardinha), por sua vez, são ricos em
ômega 3, importante para o equilíbrio das gorduras no sangue.
Outro elemento que deve ser introduzido na dieta é o
azeite de oliva, que, quando usado em temperatura ambiente e doses moderadas,
diminui o colesterol ruim e aumenta a gordura boa na circulação sanguínea.
2 – Perdoe e saiba lidar com o estresse e a ansiedade
O bom humor é essencial para viver com qualidade. Guardar
rancor interfere diretamente na saúde, e, segundo estudos, situações de
angústia podem mexer com as células. O estresse, a ansiedade e a raiva
acumulada são capazes de levar à hipertensão, a problemas cardiovasculares, e
prejudicar principalmente o sistema de defesa.
O estresse também contribui para a produção de radicais
livres, que são como uma ferrugem nas veias e artérias e nos deixam mais
suscetíveis a doenças.
3 – Meça a pressão sempre
Uma das bases do envelhecimento saudável é prevenir e
tratar precocemente as doenças crônicas. Para isso, é importante saber como
anda a sua saúde, o seu corpo, e se há algum sinal de perigo.
A indicação é um exame básico, tanto para homens quanto
para mulheres, uma vez por ano a partir dos 50 anos. Nessa checagem, é preciso
que você faça:
- Medição de pressão (para evitar a hipertensão)
- Medição do açúcar no sangue (para prevenir diabetes)
- Medição de colesterol (contra problemas
cardiovasculares)
- Exames para câncer (mamografia, papanicolaou, toque
retal, etc)
Além disso, é fundamental que você respeite a cartela de
vacinação e fique atento principalmente às vacinas oferecidas à terceira idade,
quando o sistema imunológico está mais fraco.
4 – Pratique exercícios regularmente
A atividade física frequente é uma condição para
envelhecer bem. Uma boa medida é praticá-la 5 vezes por semana, por pelo menos
meia hora.
A cada ano, perdemos cerca de 1% a 2% do nosso tônus
muscular. Além de enfraquecerem, os músculos também se encurtam, e as
atividades do dia a dia passam a ser mais trabalhosas. Nossa capacidade
cardiovascular também diminui se estivermos em uma condição sedentária.
A dica dos médicos é estimular a capacidade
cardiovascular com exercícios aeróbicos (que fazem suar) e fortalecer os
músculos com musculação.
5 – Esteja no peso ideal
Engordar é aumentar as chances de desenvolver uma série
de doenças crônicas. Ao chegar ao peso ideal, é fundamental que você o
estabilize.
O ganho de peso está diretamente relacionado ao aumento
da circunferência abdominal e, consequentemente, a uma maior resistência
periférica à insulina, condição que prejudica o funcionamento do pâncreas e o
controle de fabricação de energia.
Engordar também contribui para o desenvolvimento de
doenças cardiovasculares, pois o acúmulo de massa gorda aumenta a quantidade de
colesterol ruim (LDL) no sangue. E a sobrecarga que a gordura impõe às
articulações leva a problemas como artrose, que não mata, mas incapacita e
reduz a qualidade de vida.