O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou que o Brasil enfrentou, nos
últimos dois anos, a pior recessão
econômica de sua história, com um encolhimento acumulado de 7,2% do Produto
Interno Bruto (PIB), sendo 3,6% só em 2016. A expectativa para 2017, no
entanto, é positiva. Segundo afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles,
a economia já deve apresentar crescimento neste primeiro trimestre, indicando o
fim da recessão. A estimativa do Governo é que o quarto e último trimestre de
2017 aponte um crescimento de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado,
fechando o ano com um percentual positivo de 1%. Para 2018, as expectativas são
ainda melhores, com PIB de 2% a 3%.
O resultado do PIB de 2016 não surpreendeu, mas reflete o
passado. São números que já esperávamos, ainda contaminados pela gestão da
ex-presidente Dilma Rousseff na economia, que foi desastrosa,
irresponsavelmente voluntarista e excessivamente intervencionista.
Infelizmente, foram sete anos perdidos e nossa economia voltou aos padrões de
2010, agravada por quase 13 milhões de desempregados. Poderíamos estar em
situação bem pior, se Dilma não fosse afastada.
O mercado financeiro, as agências de risco, o Fundo
Monetário Internacional e especialistas em macroeconomia já projetam o fim da
recessão brasileira. Alguns avanços registrados nos quase sete meses de governo
efetivo Michel Temer precisam ser citados, como a queda dos juros de 14,25%
para 12,25% – a expectativa é que o percentual feche o ano em 9%; inflação
controlada, que deve fechar 2017 em 4,5%; dólar estável; e produção industrial
em franca reação – cresceu em janeiro 1,4% na comparação com o mesmo mês de
2016.
O otimismo está voltando ao mercado, aos investidores e à
população, reflexo das reformas que estão sendo empreendidas pelo novo governo.
“Já aprovamos o novo ajuste fiscal, com a limitação dos gastos públicos, mas
precisamos aprovar também as reformas da previdência e tributária, e a
modernização das leis trabalhistas. Só assim vamos garantir a sustentabilidade
do governo e evitar que o País quebre de vez.
Nessa terça-feira, inclusive, o ministro Henrique
Meirelles e o Secretário de Previdência, Marcelo Caetano, reuniram a bancada do
PMDB na Câmara para tirar dúvidas dos parlamentares sobre a reforma da
previdência.
Ter o controle dos gastos sem as reformas, é religião sem
fé.