EUA maltratam viajantes brasileiros

 É um novo recorde. A fila para tirar visto americano em Porto Alegre chega a 406 dias. Em uma semana, o consulado registrou um salto de 377 para 406 dias; é o maior tempo de espera em 2023

Os viajantes brasileiros têm enfrentado filas absurdas de espera cada vez mais longas na hora de agendar uma entrevista para emitir o visto americano de turismo (B1/B2). Entre 20 a 24 de março, o tempo para conseguir um agendamento nos consulados de Porto Alegre e São Paulo atingiram o maior patamar da história.

Em Porto Alegre, a fila de espera chegou a 406 dias. Já em São Paulo, por exemplo, a fila atualmente é de 556 dias, ou seja, mais de 18 meses. Isso significa que, caso um turista decida hoje pedir o visto americano, ele só conseguirá fazer a entrevista consular – última etapa do processo de emissão para quem pede o documento pela primeira vez – em setembro de 2024. 

Em Brasília, a Embaixada está demorando 438 dias e, em Recife, o tempo de espera é de 395 dias. Já no Rio de Janeiro, a fila chegou a 442 dias – longa, mas ainda distante do recorde de 500 dias

TRT mantém liminarque impede assinatura do contrato de venda da Corsan

 O Tribunal Regional do Trabalho do RS manteve liminar concedida ao Sindiágua, impedindo a concretização da venda da estatal Corsan para a Aegea, empresa que tem como um dos seus principais acionistas o bilionário Jorge Paulo Lemann, conhecido pelas relações de amizade e profissionais com o governador Eduardo Leite. Lemann é uma espécie de padrinho político do tucano e tem sido seui anfitrião em eventos no exterior. Sua Fundação, tem negócios com o governo Leite.

O TRT quer que o contrato não seja assinado antes que a Aegea assuma compromissos claros em relaçãoaos empregados da Corsan, inclusive no caso do plano de saúde.

O impasse também tem a ver com liminar em ação popular movida contra a venda, tudo por conta do fatao de que 76 prefeitos concordaram em participar do negócio, sem qualquer autorização legislativa.

O mais grave de todos os obstáculos é o oferecido pelo TCE do RS, que mandou parar com tudo até que sejam sanadas imperfeições  inaceitáveis do próprio leilão, como a denúncia de que o governo Leite vendeu a Corsan pela metade do preço que vale.

Segurança é reforçada no desembarque de Bolsonaro

Ninguém entrará no aeroporto e nem na área circunvizinha do aeroporto, amanhã de manhã, quando Bolsonaro desembarcar em Brasília.

Só ingressará quem mostrar passagem.

A PM do DF interditará tudo, inclusive a Praça dos 3 Poderes.

A Polícia Federal fará a segurança dentro do aeroporto.

Bolsonaro chegará as 7h30min.

Convocatórias são feitas pelas redes sociais, mas sem ênfase.

A Praça dos Três Poderes será fechada na quinta-feira 30 com barreiras. O dia marca o retorno de Jair Bolsonaro ao Brasil. A previsão é que o ex-presidente desembarque em Brasília no início da manhã.

A decisão do governo do Distrito Federal foi tomada na terça-feira 28, numa reunião da qual participou a vice-governadora Celina Leão. Havia um temor por parte do governo do Distrito Federal de que pudessem ocorrer tumultos. A informação foi publicada no jornal O Globo.

Além da instalação de barreiras na Praça dos Três Poderes, também há a previsão do cercamento das imediações do Aeroporto de Brasília. Para entrar na área na manhã de quinta-feira, será necessário mostrar os tíquetes de viagem.

Plataformas interferem cada vez mais nos conteúdos do jornalismo digital

 A reportagem original é da Agência Brasil de hoje, mas o editor copidescou o que considerou mais relevante, porque boa parte do material tem conteúdo ideológico de esquerda, já que o evento foi francamente realizado com representantesdo lulopetismo ou seus apoiadores. De qualquer forma, o que o editor copidescou tem a ver com os interesses de todos os que trabalham ou estudam a questão do jornalismo digital.

A 1ª Semana Nacional de Jornalismo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) demonstrou preocupação com a falta de uma regulação eficaz das chamadas big techs, empresas responsáveis pelas plataformas digitais. Ao mesmo tempo, se preocupam com algumas propostas que vêm sendo colocadas para discussão. 

O evento, que acontece no Rio de Janeiro, promoveu na tarde desta terça-feira (28) uma discussão sobre a relação entre a mídia hegemônica, a mídia independente e as plataformas digitais.

As plataformas assumiram um protagonismo na distribuição das notícias e mantém um grande poder, já que podem controlar a visibilidade que certo assunto terá, até mesmo vetar determinado tipo de conteúdo. “O jornalismo está nas mãos das plataformas digitais”, avisou a ABI. Há hegemonia das empresas estadunidenses, sobretudo do Google (que inclui serviços como o Youtube, Gmail, Google Meet e outros, além do buscador) e da Meta (que administradora do Facebook, Instagram e Whatsapp).

De acordo com o sociólogo Sérgio Amadeu, a televisão deixou de ser o maior destino de publicidade no mundo porque é mais interessante apostar nas estruturas hierárquicas das big techs. Sérgio Amadeu considera que houve uma mudança no que chama de economia da atenção. “A internet inverteu o fluxo de comunicação. O difícil não é falar. É ser ouvido”, pontua. Ele reconhece que a pluralidade de vozes é maior do que no passado, mas pondera.

Mídia independente

A abertura das plataformas digitais para vozes dissonantes até então escanteadas pela mídia hegemônica foi um aspecto destacado durante o debate. A jornalista Cris Gomes defende a necessidade de ajustes na comunicação digital, mas disse ser preciso reconhecer os avanços. “ O jornalista Leonardo Attuch, fundador e editor do portal Brasil 247, se posicionou na mesma direção.Ele considerou que a falta de neutralidade do algoritmo, responsável por estabelecer qual conteúdo terá visibilidade e qual será escondido, é um desafio.