Número de saques de PIS-Pasep sobe a 885 mil

O número de saques do programa PIS-Pasep chegou a quase 885 mil operações entre novembro de 2015 e julho deste ano, informou nesta segunda-feira, 22, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O dado representa aumento de 65% em relação ao período entre novembro de 2014 e julho de 2015 (um incremento de 349 mil saques).

A STN atribui o resultado à realização de uma campanha de divulgação, efetuada durante o período de apuração das retiradas. Os beneficiários sacaram os valores de cotas disponíveis em suas contas individuais em agências do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal.

O maior aumento foi verificado nas retiradas feitas por beneficiários com 70 anos ou mais, que passaram de 5,4 mil para mais de 258 mil. Para esse público, foram enviadas quase 920 mil malas diretas informando a existência de saldo disponível para saque nas contas individuais dos programas.

Artigo, Pedro Lagomarcino - UFRGS: um paco para atos políticos antidemocráticos e antirrepublicanos

A que ponto chegou a UFRGS!
Já não é novidade que as instalações da UFRGS são utilizadas
para promover reuniões de movimentos políticos de um lado só do pensar (ou melhor do não pensar): a esquerda.
O grande problema disso tudo é que tal prática demonstra ao mundo que o ensino realizado nos bancos acadêmicos de uma das mais tradicionais Universidade situadas no Rio Grande do Sul, destacamos, mas não do Rio Grande do Sul, por se tratar de uma Universidade Federal, segue sendo utilizado para fazer lobotomia política, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, que nele entretêm a liberdade de pensamento político e quiçá também a de ensino.
Diga-se de passagem, reuniões que iniciam por desrespeitar e violar o Estado Democrático de Direito, a liberdade de pensamento político e também os Princípios Constitucionais da Administração Pública contidos no art. 37, da CRFB/88, em especial, os da legalidade, da impessoalidade e da moralidade.
E quando se viola o art. 37, da CRFB/88, alto lá, abre-se um grande campo para afirmar a existência de improbidade administrativa, conforme consta no arts. 9º, 10, 11 e 21, I, da Lei nº. 8.429/92.
E improbidade administrativa, bem sabem os doutos que é crime.
Por que fazer da sala de aula e do espaço da universidade um oásis de proselitismo político?
Ora veja, só há uma resposta: para retroalimentar o sistema autofágico que não deu certo em nenhum país do mundo, mas também para não perder os benefícios que tal proselitismo alcança aos integrantes, ou melhor, a parte dos integrantes desta "comunis acadêmica".
Para tanto, a "comunis acadêmica" em vez de utilizar a avaliação como um instrumento para fins eminentemente pedagógicos, o deturpa, e passa a utilizá-lo como um instrumento de poder e de comando.
Sedimenta-se então o motor de funcionamento desse autofágico não pensar, mas sim reproduzir.
Aos acadêmicos que não se submetem ao "sistema", a avaliação já se antevê qual será.
Não temos notícias que reuniões de pensamento político de direita tenham sido viabilizadas ou, quiçá autorizadas, com as mesmas condições que ocorrem (e com frequência) as reuniões de esquerda na referida Universidade. Mesmo que os integrantes da teoria de direita também sejam considerados contribuintes e também mantém a referida Universidade, através do pagamento de tributos, quer queiram ou não os defensores viscerais da esquerda.
E por incrível que pareça, o ambiente acadêmico da UFRGS dá ao mundo com isso, todas as provas, que a busca da verdade, só é possível de perquirir de um lado da moeda, tal como fazia Ptolomeu e seus defensores, não apenas ao defender a teoria geocêntrica, mas ao tentar impedir a superação de um paradigma obsoleto, em oposição à teoria heliocêntrica de Copérnico, o qual provava que a terra não era redonda, rendendo-lhe, a este último e seus defensores, a alcunha de hereges.
Em pleno ano de 2016 a referida Universidade não consegue, sequer, conviver com o respeito do Princípio Constitucional da Igualdade.
Lamentável!
La-men-tá-vel.
O excesso de vaidade intelectual de milhares de professores universitários, ao que se vê, fez prosélitos de norte a sul. E pior, no Sul, a UFRGS se tornou uma espécie de chocadeira próspera deste tipo de vaidade intelectual.
Referidos professores se tornam ao mesmo tempo algozes e vítimas, acaso não tenham percebido, seja por vitimizar aqueles que estão em suas mãos para serem avaliados, seja por se esquecerem que educar, como dizia Ruskin, não é ensinar a um homem o que ele não sabe, mas fazer dele o que ele não era.
E através disso moldam ou pior lobotomizam seus pupilos com doutrinas fracassadas, sem sequer lhe dizer que também há luz (e muita) no outro lado. Ademais, fazem isso de forma tendenciosa, mas também completamente suspeita, para não dizer antiética e imoral.
Os integrantes do corpo docente se tornaram prosélitos e passam a buscar prosélitos do que foram vítimas e algozes: um pensamento político que ensinava que o mundo era dividido entre "os bons" (de esquerda) e "os maus" (de direita). Aqueles, se encontravam dentro do divino, ao passo que estes os que praticantes do diabólico.
Todavia, bem sabemos qual foi a doutrina política que negou a existência de Deus. Evidentemente, não foi a de direita.
Esqueceram-se, infelizmente, que isso não é (nem de longe), ensinar, na medida em que se despreza a dialética (tese, antítese e conclusão), de modo a fazer da sala de aula uma "reunião oriental" em que apenas 1 fala, dado aos demais uma possibilidade e outra determinação: a de concordar e a de bajular.
Concordar e bajular o ego dos seus sedizentes mestres.
Quanto maior a concordância e a bajulação, mais se alimenta este sistema falido de ensino, cuja prática alcança ao concordante bajulador, uma espécie de cartão de boas vindas, com as bolsas e auxílios de pesquisa que passam a lhe ser concedidos. Unção esta que é consolidada com um passaporte carimbado, prova cabal, de um certo "trânsito acadêmico", à custa de recursos públicos, do novo membro da "comunis-TUR". E em razão deste batismo, o concordante bajulador, é lançado para o mundo, de forma contraditória, para visitar e fazer cursos de doutorado ou mestrado na Alemanha, na Inglaterra, nos Estados Unidos, no Canadá, na Espanha e na França. Todavia, raríssimos são aqueles que se voltam ao berço político comunista ou socialista, das teorias que tanto defenderam e praticaram na "comunis acadêmica", como as que são praticadas na China, em Cuba, na Rússia, na Venezuela e na Bolívia.
Dizem-se "de esquerda" e que pensam como comunistas e socialistas, mas têm como referência países que não se encontram nesta via política. Aliás, que não estão, nem de longe, vendo o mundo através desta perspectiva.
Resta assim, aos concordantes bajuladores (a esta altura, já membros da "comunis-TUR" e da "comunis acadêmica") duas situações para se deparar. A primeira, já no primeiro frontispício da Universidade, constatar que esta teoria patética e autofágica de esquerda é revogada e declarada improcedente, por algo comum a todos: a existência da realidade. A segunda, a de se tornar uma espécie de vassalo da "esquerda caviar", e funcionar como carregador de apagador e giz, bem como de toda ordem de "tarefas auxiliares", para não perder a bolsa ou o auxílio que lhe foi concedido.
E com isso o psicodélico vem à tona, para tentar mascarar de forma sórdida, o que facilmente se concebe como relação de emprego, mas é travestida, por falsas relações de bolsistas, entre orientandos e orientadores. Ora vejamos, é nítida a existência de 1 único superior hierárquico e apenas 1 único inferiorizado e obrigado a cumprir as ordens. Evidentemente, este último apenas não percebe o que lhe é devido de tal subordinação, o que seja, seu salário, porque o primeiro, mesmo que sedizente bom, protetor e angelical, não irá lhe pagar.
A propósito, estes "uns" (superior hierárquico e inferiorizado) crescem de forma exponencial, a cada sala de aula que se entra e que se sai.
Antes eu me perguntava:
- Quem são os verdadeiros opressores?

Esta pergunta já encontrou a sua resposta.

Artigo, Ricardo Noblat, O Globo - O último ato de Dilma

A partir da próxima semana, fora a jabuticaba, haverá outra coisa para chamarmos de nossa: a presidente da República afastada por um golpe que comparece ao último ato do seu julgamento para se defender diante de golpistas. Se for absolvida, dirá que derrotou o golpe. Se for condenada, dirá que foi vítima dele. Em seguida, embarcará para uma temporada de férias no exterior porque ninguém é de ferro.

A única invenção brasileira reconhecida em fóruns internacionais é a duplicata mercantil. Data da época em que Dom João VI transferiu para o Rio de Janeiro a sede do império português.

Nem o avião é reconhecido como uma invenção do brasileiro Santos Dumont que morava em Paris e que, ali, fez sua geringonça decolar pela primeira vez no início do século passado.

Na verdade, não há registro confiável de que a jabuticaba tenha primeiro brotado aqui antes de se espalhar por outros países de clima tropical. De forma tal que a presidente, capaz de acreditar na força dos seus argumentos para convencer os golpistas a não golpeá-la, poderá, e com justa razão, passar, sim, à História da política universal como algo originalmente brasileiro.

Não só a presidente. Também o golpe transmitido pela televisão e comandado no seu desfecho pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte de Justiça do país.

Previsto na Constituição que a presidente jurou defender, o golpe é chamado ali de impeachment, e serve para destituir do poder o governante que tenha cometido crime de responsabilidade.

Dilma acha que não cometeu crime algum. E para abortar o golpe, valeu-se de todos os recursos lícitos e ilícitos. Empenhada em  preservar o mandato e seus direitos políticos, bateu à porta da Justiça algumas dezenas de vezes, sem sucesso.

E também sem sucesso à porta de deputados e senadores oferecendo cargos, liberação de dinheiro para obras públicas e outras vantagens.

Poderia não ter feito nada disso uma vez que se tratava de um golpe, não de um processo de impeachment regulado pela Constituição e acompanhado de perto pela Justiça. Debitemos tamanho equívoco, porém à sua ingenuidade.

Deve ter imaginado que seria possível vencer o golpe participando ativamente de todas as suas fases. Não estava só. Procederam igualmente assim todos os que a apoiam.

Sua ida ao Senado para depor e ser interrogada pelos senadores investidos da condição de juízes, será a prova definitiva para quem ainda carecia de alguma de que Dilma jamais foi alvo de um golpe. Como Fernando Collor não foi.

Como Itamar Franco e Fernando Henrique não teriam sido, tantas foram as vezes que o PT quis derrubá-los pela mesma via usada para se derrubar Dilma agora.

Collor caiu sob a suspeita de ser corrupto. Depois foi absolvido pelo Supremo, voltou à política e aliou-se a Lula e a Dilma. Está sendo investigado pela Lava-Jato sob a suspeita de ser corrupto.

Dilma cairá porque desrespeitou a Lei Fiscal e gastou muito além do que estava autorizada a gastar pelo Congresso. Deve celebrar a sorte de cair antes de novas delações que acabarão por comprometê-la.

Na raiz da queda de Collor e de Dilma está a perda de apoio político para que seguissem governando. Perderam apoio porque infelicitaram o país a tal ponto que as ruas se voltaram contra eles e, sob o ronco delas, os partidos.


Demos graças a uma democracia tão repleta de defeitos como a nossa, mas mesmo assim capaz de garantir pelo voto a troca de governantes.