Programação


A vigésima terceira edição do Encontro dos Economistas da Região Sul do país (XXIII Enesul) será realizada nos dias 24 e 25 de agosto próximo, no Teatro da Pontifícia Universidade Católica do RS PUCRS (Avenida Ipiranga, 6681- Prédio 40), em Porto Alegre. Numa promoção do Conselho Regional de Economia do RS (Corecon-RS), o  evento - que marca a passagem do Dia do Economista (13 de Agosto) -, abordará, entre outros temas, a agenda econômica do governo que assumirá o país em 2019, as economias dos três estados do sul, RS, SC e PR, políticas públicas e a profissão do economista. O evento reunirá docentes e acadêmicos de universidades e de membros de instituições de pesquisas nacionais, além de representantes do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Federação Nacional dos Economistas (Fenecon), e de representantes dos Corecons do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A edição anterior foi realizada na cidade de Curitiba e teve como tema central as perspectivas da economia brasileira sob a ótica da Região Sul.
Por ocasião do XXIII Enesul, estará acontecendo o II Encontro de Economia do RS, que, através do painel “O caminho das pedras na profissão”, discutirá  temas relacionados à profissão do Economista.
O Enesul surgiu de uma discussão regional de temas do interesse da categoria dos economistas, que se reúnem anualmente nos meses de setembro ou outubro em eventos de âmbito nacional, tais como o Congresso Brasileiro de Economistas (CBE), em anos ímpares, e o Simpósio Nacional dos Conselhos de Economia (Since), em anos pares. Assim, para subsidiar as discussões em nível nacional, os encontros regionais realizam-se a cada ano, em data anterior ao do evento nacional.

PROGRAMAÇÃO

PUCRS, Teatro do Prédio 40
(Avenida Ipiranga, 6681)


24/08/2018 (Sexta-Feira)

19h – 19h30min: Credenciamento

19h30 – 19h45min: Abertura

19h45min – 21h: “Pauta Mínima para 2019”

Palestrantes:
Prof. Samuel Pessôa (FGV)
Econ. Sérgio Gobetti (IPEA)
Mediador: Econ. Patrícia Palermo (Economista-Chefe Sistema Fecomércio-RS)

21h – 22h: Coquetel de abertura do evento

25/08/2018 (Sábado)

08h – 09h: Chegada de Delegações e Credenciamento

09h – 10h30min: “O Caminho das Pedras na Profissão”

Painelistas:
Econ. Jairo Eduardo de Barros Alvares (Gerente de Regulação Estratégica Grupo CPFL)
Econ. Ricardo Englert (Diretor Financeiro e de Planejamento da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre)
Econ. Alexandre Barbosa (Superintendente de Riscos e Economia/Sicredi)
Econ. André Lenz (CRP Companhia de Participações)
Econ. Milton Stella (Diretor Pró-Reitoria PUCRS)
Mediador – Econ. Antônio da Luz (Economista-Chefe Sistema Farsul)

Entenda o que está por trás da manutenção da taxa básica de juros em 6,5%


O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu ontem, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 6,50% ao ano, em linha com o esperado por nós e pelo mercado.

Na análise a seguir, enviada esta manhã ao editor pelos economistas do Bradesco, fica claro que no comunicado divulgado após a decisão, o colegiado reconheceu que a inflação de junho refletiu os efeitos altistas derivados da paralisação no setor de transportes e de outros ajustes de preços relativos, mas que os dados recentes corroboram a visão de que tais efeitos devem ser temporários, com as medidas de núcleo seguindo em níveis baixos. 

Leia toda a análise:

As projeções utilizando o cenário de mercado do Focus apontam variações do IPCA “em torno” de 4,2% neste ano (com Selic de 6,50% e câmbio de R$/US$ 3,70 no final do período) e de 3,8% para 2019 (juros de 8,00% e câmbio encerrando o ano em R$/US$ 3,70). No encontro de junho, tais projeções foram de 4,2% e 3,7%, nessa ordem, com o cenário vigente à época (mesma trajetória de juros e câmbio de R$/US$ 3,63 e de R$/US$ 3,60 nos dois períodos). Já no cenário com a Selic constante no atual patamar e câmbio de R$/US$ 3,75 (nível médio da semana anterior à reunião), as projeções de inflação ficam em torno de 4,2% e 4,1%, neste e no próximo ano. Vale registrar que, em todos esses cenários, os modelos apontam inflação abaixo do centro da meta para este ano e o próximo (4,5% e 4,25%, nessa ordem). Contudo, o BC apontou a necessidade de avaliar o cenário e acompanhar os possíveis efeitos secundários dos choques recentes. Em relação à atividade econômica, a autoridade monetária pontuou que o processo de recuperação da economia segue, porém em um ritmo mais gradual do que o esperado antes da referida paralisação. Na avaliação internacional, a visão é a de que o cenário segue desafiador, apesar de ter acalmado recentemente, tendo como principais riscos a normalização das taxas de juros de economias avançadas e as incertezas em relação ao comércio global. Assim, o Copom permaneceu apontando que o cenário prescreve a manutenção de uma política monetária estimulativa e que pautará sua atuação, agora voltada para 2019, com foco na evolução das projeções de inflação, atividade e no seu balanço de riscos, reagindo apenas a efeitos secundários. Com isso, mantemos a nossa expectativa de taxa básica até o final de 2018 em 6,50% ao ano.