Eduardo Leite foi funcionário do PSDB. Em meio ano, levou salários mensais de R$ 24,8 mil + 13o + R$ 70 mil na rescisão

Em Nova Iorque, onde passa a semana, Leite fez as pazes com João Doria e falou em evento da Lide, de João Doria.

Depois que resultou soterrado por uma chuva de críticas de todos os lados, inclusive de aliados, Eduardo Leite desistiu de receber pensão oficial de R$ 19 mil por mês. Isto foi em junho do ano passado. No ano anterior, o próprio Leite tinha promulgado lei proibindo o pagamento de pensão a governadores, exceto os que já recebiam. Apesar disto, ele foi para a Folha logo que renunciou ao cargo para tentar disputar o Planalto. CLIQUE AQUI para relembrar (o material é do Sul21).

A partir daí, sem emprego e sem renda, desempregado e fora do governo, o que fez o tucano Eduardo Leite ? Virou funcionário do PSDB, segundo a Folha de São Paulo, que verificou que ele não prestou serviços (CLIQUE AQUI para saber mais).

O que ele recebeu de dinheiro do PSDB a partir de junho e até dezembro:

- R$ 200 mil, assim distribuídos: R$ 24.769,00 de salários mensais, R$ 8.525,00 de 13o e R$ 70.874,00 por demissão sem justa causa, em dezembro, quando já estava eleito governador do RS.

Logo em seguida, recebeu outra missão: foi ungido presidente nacional do PSDB, tudo com a proposta de "renovar o Partido".

Ops !!!

Dica do editor - O dr. Carlos Barsotti ensina como prevenir a escoliose em crianças e adolescentes

O editor recebeu este artigo do dr. Barsotti, que é cirurgião ortopedista em SP.

Se engana quem acredita que a escoliose afeta apenas adultos. Diversas crianças e adolescentes são diagnosticados com este desvio da coluna vertebral todos os anos, correndo graves riscos de desenvolverem sérios problemas de saúde caso não seja diagnosticada precocemente e tratada da melhor forma possível. Apesar de muito frequente, este ainda é um problema que precisa ser melhor difundido e compreendido, a fim de que os jovens não tenham que sofrer consequências severas em seu futuro.

Dentre todas as tipologias de escoliose conhecidas, a idiopática é, certamente, a mais frequente diagnosticada em crianças e adolescentes. De acordo com a OMS, esse tipo acomete mais de 50 milhões de pacientes nessa faixa estaria ao redor do mundo. Suas características e níveis de evolução costumam apresentar ampla variedade e, apesar de não existir um conhecimento concreto na medicina sobre suas causas, é possível observar alguns pontos em comum sobre seus sintomas.

Geralmente, as escolioses idiopáticas diagnosticadas antes dos oito ou dez anos costumam evoluir para casos mais graves, uma vez que o potencial de crescimento da curvatura da coluna é maior. Já aquelas identificadas após essa idade, no período conhecido como o esporão de desenvolvimento do adolescente, tendem a desenvolver para um desvio do tronco para lateral ao longo do crescimento do paciente. Ambos podem acarretar diversos problemas de saúde quando não tratados corretamente, o que torna sua descoberta precoce um fator crucial para evitar estes cenários.

Para crianças menores, a recomendação mais comum é o uso do gesso corretivo para o desvio identificado, extremamente benéfico para a correção do problema. Mas, naquelas mais velhas e com uma curvatura superior à 35 graus, o colete é a medida mais vantajosa para evitar sua progressão. Em 70% dos casos, pode até mesmo impedir a necessidade de cirurgia para os pequenos que se encontram na fase mais importante de desenvolvimento infantil, que geralmente ocorre dos 10 aos 17 anos.

Apesar deste ser um problema tão frequente em jovens do mundo inteiro, pouco ainda é compreendido sobre o volume de diagnósticos e suas consequências quando não tratados devidamente e em tempo hábil. Fora os perigos à própria saúde das crianças e dos adolescentes, não é incomum observar casos de depressão e bullying decorrentes da inevitável mudança física ocasionada por esta curvatura – principalmente, no público feminino, que são as que mais sofrem com a escoliose idiopática na adolescência.

Em um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como exemplo, cerca de 40% dos estudantes no país já foram vítimas de bullying na escola. Analisando esse comportamento referente à aparência física. Além disso, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar- PeNSE identificou que as meninas são as que mais são discriminadas por esse aspecto, totalizando 26,5% em relação aos meninos, que representam 19,5%.

Uma realidade preocupante, mas que parece já estar demonstrando sinais de entendimento para sua mudança. Uma proposta recente divulgada pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados defende, justamente, o desenvolvimento de uma política nacional de diagnóstico e tratamento da escoliose em crianças e adolescentes. A medida visa a efetivação de ações voltadas para a detecção precoce deste problema envolvendo a participação da família e da escola; e seu encaminhamento imediato para avaliação de médicos especialistas.

Na prática, esse diagnóstico em ambiente escolar pode ser favorecido através do Teste de Adams, uma técnica reconhecida internacionalmente na qual, ao se curvar para frente, com os pés e mãos unidos e, sem dobrar os joelhos, se torna mais fácil notar a curvatura da escoliose e a necessidade ou não de ser investigada. Uma manobra simples e prática, que contribui muito para essa análise.

Quando não tratada, a escoliose certamente tenderá a se desenvolver constantemente ao longo da vida, podendo aumentar sua curvatura de um a dois graus por ano após a entrada na fase adulta. Este é um tema delicado, mas, ao mesmo tempo, essencial de ser difundido cada vez mais em todo o mundo, contribuindo para que seja diagnosticada o mais breve possível e, assim, conduzida para o melhor direcionamento em prol da melhor qualidade de vida às crianças e adolescentes.

 

Sobre o Dr. Carlos Eduardo Barsotti:

https://drcarlosbarsotti.com.br/

Dr. Carlos Eduardo Barsotti é cirurgião ortopedista especialista em cirurgias de coluna, e um dos poucos profissionais a realizar intervenções de alta complexidade, atuando na correção de escolioses de grau elevado, lordoses, cifoses e demais deformidades que afetam a coluna.

Indicados para a CPMI do 8 de Janeiro

 Ao todo, são 32 membros titulares e mesmo numero de suplentes. Metade de senadores e metade de deputados. Dos 22 indicados até agora, 14 são da oposição.

O único gaúcho indicado até agora é o senador Luiz Carlos Heinze.

 Até o início da tarde desta 5ª feira (11.mai.2023), 22 nomes, entre titulares e suplentes, foram indicados para compor a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do 8 de Janeiro. Oposicionistas ao Palácio do Planalto somam 14 indicações....

Esperidião Amin (PP-SC) – titular Damares Alves (Republicanos-DF) – titular Luis Carlos Heinze (PP-RS) – suplente Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) – suplente André Fernandes (PL-CE) – titular Delegado Ramagem (PL-RJ) – titular Filipe Barros (PL-PR) – titular Marco Feliciano (PL-SP) – suplente Nikolas Ferreira (PL-MG) – suplente Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – suplente Erika Hilton (Psol-SP) – titular Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) – suplente Eduardo Girão (Novo-CE) – titular Magno Malta (PL-ES) – titular Flávio Bolsonaro (PL-RJ) – suplente Jorge Seif (PL-SC) – suplente Rubens Pereira Jr (PT-MA) – titular Rogério Correia (PT-MG) – titular Jandira Feghali (PC do B-RJ) – titular Arlindo Chinaglia (PT-SP) – suplente Carlos Veras (PT-PE) – suplente Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) – suplente

Artigo, João Satt, Jornal do Comércio - Os "novos pobres" valem ouro

Todos sabemos que quem puxa a locomotiva do consumo no País é a classe média. Ainda a melhor definição é aquela que diz: rico compra o que quer, pobre compra o que pode. A classe média fica correndo atrás: dependendo do momento econômico, se comporta como os ricos, ou acaba se restringindo a comprar o mínimo possível para manter o padrão.

A melhor imagem do comportamento da classe média é a de um pêndulo. Dependendo dos ventos econômicos, o pêndulo sobe ou desce. Já o topo e a base se mantêm flat; ou seja, faça chuva ou sol, ricos e pobres não modificam sua rotina. A classe média, inquieta, preocupada com a manutenção do status quo, briga para manter as crianças em bons colégios particulares, manter a casa no condomínio bacana da praia, trocar de carro a cada três anos, e, no mínimo, uma viagem internacional por ano para sintonizar o casal.

Quando faltam perspectivas de futuro, sobrevém a insegurança: travando a classe média. Cortam tudo que podem, adiam projetos e colocam as contas em dia.

Os "novos pobres" representam a classe média. Mesmo com a capacidade de compra reduzida, existe um espaço enorme para vender muito para essa gigantesca tribo de consumidores. Alguns setores levarão vantagem por serem mais atentos, ágeis, consequentemente surfarão melhor os "novos pobres". Exemplos do passado comprovam isso: o Passat Plus, desprovido de cromados e excessos de luxo, na década de 1970 foi posicionado como uma "escolha moderna e inteligente". Dessa forma a VW criou um sucesso de vendas, dando ao consumidor um reconhecimento adicional. O desafio é reconhecer a diferença entre custo e valor. O Passat Plus custava menos, mas entregava mais valor. O mesmo aconteceu com o Plano 100, um produto imobiliário concebido a partir de um novo conceito de "engenharia de valor": compartilhava linhas telefônicas entre todos os moradores, substituiu cerâmica nos revestimentos das paredes dos banheiros por tinta epóxi, entre outros atributos. O perfil dos compradores do Plano 100 e do Passat Plus era o mesmo: classe média empobrecida.

Existem oportunidades para todos os setores venderem mais:

1. Atacarejos foram criados para a classe média baixa. Alguns players há um bom tempo oferecem farto sortimento de vinhos e demais bebidas alcoólicas caras. Venderão muito mais daqui para frente;

2. Farmácias, supermercados, lojas de material de construção e decoração, ao associarem nas suas marcas próprias os atributos corretos, contarão com a preferência dos "novos pobres" e praticarão margens muito melhores;

3. IES (Instituições de Ensino Superior), se desenvolverem subcategorias de produtos "híbridos", resgatarão atratividade, tornando seus concorrentes irrelevantes.

As oportunidades se estendem por todos os setores, basta pensar no que move as pessoas; isso se aplica ao mercado imobiliário, setor de móveis, redes de varejo, refrigerantes, vinhos, automóveis. É hora de ser flexível. Bambu não quebra, figueira, sim. Nesse particular a reputação da marca faz a diferença. Armani Exchange é um bom exemplo que contempla: utilidade, acessibilidade e reconhecimento social, que, quando somados ao desejo, tornam impossível não comprar.

 


Interrogatório de Anderson Torres

 


QUE os planejamentos operacionais em questão eram apresentados com autonomia pelas instituições, sendo que a função da SEOPI era fomentar ações integradas para consecução de determinados objetivos, dentre os quais a OPERAÇÃO ELEIÇÕES 2022;


QUE o declarante não tinha atribuição para vetar o planejamento operacional de qualquer instituição;


QUE o fomento exercido pela SEOPI consistia em descentralizar recursos para o custeio das ações em questão; QUE o declarante confirma ter recebido da então Diretora de Inteligência – DINT da SEOPI, DPF MARILIA ALENCAR, um Bl contendo informações acerca dos locais nos quais ambos os candidatos a Presidente da República concorrentes ao segundo turno das eleições de 2022 tiveram mais do que 75% dos votos no primeiro turno, sendo que a iniciativa partiu da própria DPF MARILIA, haja vista ser uma das atribuições da DINT;


QUE o intuito do Bl era relacionar crimes eleitorais, mas o declarante não levou a informação adiante haja vista não entender que os dados contidos no Bl eram indicativos de crimes eleitorais;


QUE outra informação levada ao conhecimento do declarante pela DINT foi referente a uma possível atuação de facções criminosas no Estado do Rio de Janeiro, as quais estariam agindo de forma a coagir eleitores a votar em determinado candidato, sendo que a DINT atuou para tentar confirmar a veracidade das informações, mas isso não foi confirmado; QUE, com relação ao “Bl dos 75%”, o declarante afirma não tê-lo levado ao conhecimento da PRF, acreditando que não houve sequer difusão pelos canais de inteligência:


QUE, questionado sobre a ação da PRF no segundo turno das eleições de 2022 a princípio ter sido mais enfática nos locais onde o então candidato LULA teria recebido 75% ou mais de votos no primeiro turno, o declarante afirma que SILVINEI VASQUEZ Ihe informou que a ação foi praticamente a mesma do primeiro turno, não tendo havido qualquer direcionamento;


QUE a PRF tinha autonomia operacional, como já dito, e as informações da ação da PRF foram repassadas ao declarante por SILVINEI; QUE o declarante afirma que, salvo engano, o local onde houve mais abordagens da PRF foi o Estado de Alagoas – AL, onde o candidato LULA obteve mais votos, sendo que o segundo local com mais abordagens foi o Estado do Mato Grosso do Sul – MS, onde o candidate BOLSONARO foi o mais votado; QUE questionado pelo Promotor de Justiça acerca das abordagens nos Estados de Alagoas e Mato Grosso do Sul, se a classificação das mesmas foi em números proporcionais a quantidade de habitantes ou números totais afirma não saber esclarecer;


QUE não houve qualquer determinação do declarante para que a PRF agisse de forma mais contundente no Nordeste;


QUE o Advogado SMANIOTTO solicita que seja consignado que também não houve a determinação para que a PRF agisse de tal forma em qualquer outro Estado da Federação QUE a gestão do declarante no MJSP foi técnica e as determinações eram de coibição a todos os crimes eleitorais, independente do partido de quem os cometesse;


QUE não tem conhecimento se SILVINEI direcionou a atuação da PRF, sendo que o mesmo Ihe disse que havia uma determinação do TSE, já contida no planejamento operacional da PRF, de não abordar ônibus no dia das eleições;


QUE não se recorda ao certo se a determinação era de fato não abordar ou não apreender veículos ou ainda de não impedir eleitores no dia das eleições;


QUE, com relação a outro fato, o declarante havia se dirigido a Juiz de Fora/MG no dia em que o ex-Deputado Federal ROBERTO JEFFERSON atentou contra Policiais Federais em sua própria residência, sendo que, quando chegou a tal cidade, a situação já estava controlada pela PF, não havendo necessidade de qualquer atuação do declarante:


QUE o declarante estava na companhia de várias pessoas do Governo em São Paulo/SP, sendo que, foi sozinho, com sua segurança pessoal para Juiz de Fora/MG;


QUE os fatos ocorreram em uma cidade do Estado do Rio de Janeiro próximo a Juiz de Fora/MG;


QUE o declarante estava em São Paulo/SP, de onde se dirigiu a Juiz de Fora, onde na noite daquele dia, encontrou o então Diretor-Geral da PF, MARCIO NUNES, e o Secretário Executivo do MJSP, Brigadeiro ANTONIO RAMIREZ LORENZO:


QUE, no dia seguinte, todos foram até o Rio de Janeiro/RJ a uma reunião no Arquivo Nacional, sendo que na viagem, o DPF MARCIO convidou o declarante para irem até Salvador/BA, onde visitariam a obra da SR/BA, haja vista que o declarante tinha o intuito de fazer a entrega de tal obra;


QUE na SR/BA. no dia 25/10/2022, foram recebidos pelo então Superintendente Regional da PF, DPF ALMADA, em uma reunião, na qual foi tratado da obra e do trabalho das eleições;


QUE o declarante não solicitou que a PF trabalhasse de forma conjunta com a PRF, mas sim que, visando aumentar a capilaridade da atuação das forças federais, o declarante e o DPF MARCIO sugeriram que nas cidades nas quais a PF não conseguisse atender, fosse solicitado que a PRF o fizesse;


QUE não houve uma resposta se tal sugestão seria acatada; QUE ressalta que não houve determinação para que uma instituição exercesse a atribuição da outra;


QUE, na mesma reunião, o DPF ALMADA informou que notícias semelhantes as de atuação de facções no Estado do Rio de Janeiro estariam ocorrendo na Bahia, mas que a PF havia checado e isso não se confirmou; QUE a viagem para Bahia se deu em avião da FAB;


QUE questionado pelo Advogado RAPHAEL se além da planilha do 75% o declarante recebeu alguma outra planilha, o declarante respondeu que também recebeu estudos referentes a possíveis interferências de facções criminosas no primeiro turno das eleições, o que não se confirmou na prática;


QUE questionado pelo Advogado RAPHAEL se levou o Bl dos 75% em sua viagem à Bahia para apresentar ao DPF ALMADA, afirma que não, sequer se recordando se ficou com tal planilha:


QUE questionado pelo Advogado RAPHAEL sobre a forma como o Bl dos 75% foi apresentado, ou mesmo se o declarante sabe o porquê de tal número (75%) bem como se já havia visto tal métrica, o declarante afirma que o Bl foi apresentado em uma reunião com outros membros da SEOPI, mas que não sabe explicar o número em questão e que não havia visto tal métrica antes, mas que a função da DINT era exatamente fomentar tais discussões;


QUE não se recorda se havia Policiais Federais ou Policiais Rodoviários Federais na reunião;


QUE questionado pelo Advogado RAPHAEL a quem competia a difusão das informações de inteligência, o declarante afirma que competia à própria DINT, que era o órgão central de inteligência de segurança pública no Brasil;


QUE questionado pelo Advogado RAPHAEL se o declarante interferiu em qualquer ação operacional da PF ou PRF (blitze, abordagens etc.), o declarante afirma que sua atuação era estratégica, jamais tendo interferido em qualquer ação operacional;


QUE questionado pelo Advogado RAPHAEL se, com relação ao convite do DPF MARCIO ao declarante para a ida à Bahia, havia mais algum motivo além da visitação da obra, o declarante afirma que também tinha o intuito de tratar de vídeos divulgados na Internet, nos quais determinado grupo criminoso alegava ter o controle dos eleitores do local, sendo que o DPF/VLMADA afirmou que tinha tal notícia, a qual, porém, não foi confirmada em checagem;


QUE questionado pelo Advogado RAPHAEL qual foi o período em que foi realizada a visitação da obra da SR/BA declarante afirma que foi no período da tarde, sendo que foram visitados todos os andares da obra e foram tiradas fotografias, salvo engano, até publicadas na Intranet;


QUE questionado pelo Advogado SMANIOTTO se a preocupação com a atuação de facções criminosas em crimes eleitorais se restringiu aos Estados da BA e RJ, o declarante afirma que não, tendo tal preocupação sido com todos os Estados da Federação, tendo inclusive havido uma ação geral do MJSP em todos os Estados

Bancos fecham 2022 com lucro de R$ 139 bilhões

Em 2022, os bancos tiveram lucro líquido de R$ 139 bilhões, alta de 2% em relação a 2021. Entretanto, após a recuperação a níveis pré-pandemia em 2021 e um crescimento no primeiro semestre de 2022, a rentabilidade no segundo semestre do ano passado teve redução.

A informação é da Agência Brasil de hoje. Leia toda a areportagem da agência:

De acordo com o Banco Central (BC), a razão principal para o recuo foi o aumento das despesas com provisões (reserva sobre riscos de crédito), acentuada devido ao caso das Lojas Americanas. As informações são do Relatório de Estabilidade Financeira do BC, referente ao segundo semestre de 2022, que foi divulgado hoje (10).

Em recuperação judicial desde janeiro, as Lojas Americanas enfrentam uma crise desde a revelação de “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões. Posteriormente, o próprio grupo admitiu que os débitos com os credores podem chegar a R$ 43 bilhões.

“Embora o forte aumento das despesas de provisão no último semestre de 2022 esteja relacionado a esse evento [das Americanas], a materialização do risco tem resultado no elevado aumento dessas despesas de forma geral. Também contribuíram para a redução da rentabilidade o declínio do ritmo de crescimento das rendas de serviços e a pressão da inflação sobre as despesas administrativas”, diz o documento, citando ainda leve piora da eficiência operacional das instituições.

De acordo com o BC, a rentabilidade do sistema deve continuar sob pressão no médio prazo, considerando a perspectiva de atividade econômica mais fraca em 2023, de menor crescimento do crédito e de inadimplência e inflação elevadas.

O relatório destaca que, embora o mercado de crédito continue crescendo em ritmo elevado, a desaceleração foi mais acentuada nas operações de maior risco do Sistema Financeiro Nacional (SFN) com pessoas físicas, como as ligadas a cartões de crédito.

“No geral, o crédito às pessoas físicas arrefeceu, exceto o crédito rural e o crédito imobiliário, cujas taxas de crescimento mantiveram-se estáveis. O crédito às empresas desacelerou em ritmo mais suave. Isso porque o crédito seguiu elevado devido aos programas emergenciais para microempresas, ao financiamento de capital de giro e investimento para pequenas empresas e ao financiamento de bens e operações de ‘risco sacado’ para empresas médias”, diz o BC, acrescentando que o mercado de capitais manteve-se como fonte relevante de financiamento, sobretudo para as grandes empresas.

Ainda assim, as instituições financeiras permaneceram apostando em carteiras mais arriscadas. “Apesar do recuo no ritmo de crescimento, o crédito ainda cresceu forte em modalidades mais arriscadas às famílias, como cartão de crédito e crédito não consignado”, diz o documento.



STF começou julgamento de Collor por corrupção. Ele foi investigado pela Lava Jato e pode pegar 22 anos de cadeia.

Se for condenado, o que é mais do que improvável, Collor pegará 22 anos de cadeia.

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta quarta-feira a ação penal aberta pela Corte contra o ex-senador Fernando Collor pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O julgamento vai definir se Collor será condenado pelo tribunal. Na sessão desta tarde, somente a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou delações premiadas e provas materiais de que Collor, que também é ex-presidente da República. Em seguida, o julgamento foi suspenso e será retomado nesta quinta-feira.

Conforme denúncia aceita pelo Supremo em agosto de 2017, o ex-parlamentar teria recebido R$ 29 milhões em propina pela suposta influência política na BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras. O caso é oriundo das investigações da Operação Lava Jato.