CNT é contra autorizações para empresas de ônibus de aplicativo comercializarem passagens fora do estilo circuito fechado

CNT é contra autorizações para empresas de ônibus de aplicativo comercializarem passagens fora do estilo circuito fechado 

Para a Confederação, a segurança dos usuários deve ser a prioridade; a entidade, porém, não é contrária à abertura do mercado, desde que haja regulamentação 

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) manifesta a sua contrariedade ao pleito formulado por empresas de ônibus que oferecem fretamento colaborativo de viagens por meio de aplicativos para derrubar a obrigatoriedade da venda de passagens no estilo circuito fechado - comercialização de bilhetes de ida e volta em uma mesma viagem para o mesmo grupo de passageiros. 

A entidade, porém, não é contrária à abertura do mercado de fretamento de passageiros, desde que haja regulamentação. A abertura de mercados é muito importante para o desenvolvimento do setor de transporte e pode diversificar e aprimorar as opções de serviços. Mas é imperativo o estabelecimento de regras claras a serem cumpridas, principalmente para garantir a segurança da população. 

Nesse sentido, a CNT rechaça toda e qualquer forma de transporte clandestino, a fim de evitar tragédias como a vista no último dia 25 de outubro, em que um ônibus pirata e um caminhão colidiram, no interior de São Paulo, deixando 42 mortos. 

O transporte clandestino coloca em risco a vida dos passageiros devido ao estado precário dos veículos e à falta de compromisso dos infratores com questões regulamentadas, tais como inspeção veicular prévia, antecedência criminal dos motoristas, itens e equipamentos obrigatórios (pneus, extintor de incêndio, cinto de segurança), e principalmente, a não observância dos direitos dos usuários. 

Foton lança nova geração de caminhões urbanos. Foi esta manhã.

  Recentemente lançados na China, os caminhões da Família Aumark S trazem atributos premium de conforto, desempenho e segurança e atenderão no Brasil os segmentos de leves e médios

Batizados de Citytruck, os modelos de 6.5 e 11 toneladas já começam a ser comercializados em toda a rede de concessionárias. O modelo 09 toneladas será comercializado a partir de 2021.

Nova cabine oferece mais eficiência aerodinâmica e o design arrojado aponta um novo estilo global para veículos urbanos nesta década

A marca também fortalece sua rede de concessionárias e conta com nova Associação Nacional de Revendedores Foton - Abrafoton


A Foton apresenta ao mercado brasileiro sua nova geração de caminhões leves e médios. Trata-se da nova Família Aumark S, veículos que trazem, de série, os mais elevados conceitos de segurança, desempenho e conforto. Os novos caminhões, recentemente lançados na China, chegam ao País em três versões, sendo o Citytruck 6.5-15, Citytruck 9-16 e Citytruck 11-16.

“Esses veículos serão um novo marco na história da logística urbana brasileira. São caminhões que trazem, de série, itens de conforto e segurança que até então só eram encontrados como opcionais”, comenta Márcio Vita, CEO da Foton no Brasil. 

Os novos modelos da família Aumark S serão importados inicialmente. Para Márcio Vita, “há uma boa expectativa em relação ao desempenho em vendas, uma vez que os veículos trazem atributos de qualidade superiores aos concorrentes e preços mais competitivos”. Na China, esses caminhões foram lançados em 2018 e já apresentam resultados de vendas positivos, em torno de 280 mil unidades vendidas. 

Atributos Técnicos 

O trem-de-força dos novos caminhões segue com a harmoniosa dobradinha motorização Cummins e transmissão ZF, que asseguram otimização do consumo, reduzidos níveis de emissões e atende as normas Proconve P7, além de oferecer durabilidade e resistência reconhecidas. 

A versão Citytruck 6.5-15 vem equipada com o motor Cummins ISF 2.8 L com potência de 150 cavalos e torque de 360 Nm, e é acoplado à transmissão ZF 5S 368, sincronizada com overdrive.  Já a versão Citytruck 11-16 traz o motor Cummins ISF 3.8 L com potência de 156 cavalos e torque de 500 Nm em conjunto com a transmissão ZF 6S 500, sincronizada e com Overdrive. Ambas possuem janela para tomada de força (PTO).

A versão Citytruck 9-16 vem equipada com o mesmo trem-de-força, portanto com mesma potência e torque. A diferença está no entre eixos menor, de 3,8 metros, tanque de combustível e pneus menores. Seu PBT é de 8.500 quilos, enquanto o modelo de 11 toneladas é de 10.116 quilos legal e 11 mil quilos na capacidade técnica. 

Os veículos contam com sistemas de injeção common rail e tratamento dos gases de escape com tecnologia SCR, tecnologia eficaz e confiável na redução de emissões. As novas versões da família Aumark S também são as únicas da categoria com tanques de ar e de combustível em alumínio e com maior capacidade. O tanque do Citytruck 6.5-15 comporta 120 litros de diesel, o 9-16 possui capacidade para 160 litros, enquanto o Citytruck 11-16 comporta 200 litros de diesel.

Os três novos caminhões da Foton Caminhões contam com freio a ar, da WABCO, reconhecido por sua alta eficiência e disponibilidade de componentes, garantindo mais segurança e conforto durante a operação. E a versão Citytruck 6.5-15 é o único da categoria que vem equipado com freio a ar, tanto no freio dianteiro como no traseiro.

Os novos modelos de caminhões da Família Aumark S contam com freio motor e possuem uma tecla de ajuste de condução, para favorecer a redução no consumo de combustível. Além disso, possuem sistemas de segurança ativa da WABCO como freios ABS e EBD – Eletronic Brake Force Distribution no Citytruck 6.5-15, ABS nos 9-16 e 11-16, bem como DRL - Daytime Running Light - em LED, fornecendo mais segurança na condução do motorista, mas também aos pedestres e outros condutores. 

Os novos veículos também apresentam sistema de segurança passiva que atendem aos mais severos requisitos de segurança europeus (norma ECE R29), para casos de colisões em geral. 

O arrojado design das novas cabines foi inspirado em estudos da Foton sobre os caminhões urbanos do futuro, valorizando conceitos como aerodinâmica, leveza, fluidez e elegância. O design também aproxima os novos veículos comerciais urbanos a automóveis de passeio, oferecendo aos motoristas experiência e sensação semelhantes de conforto ao dirigir. 

São duas opções de cabine, ambas com defletores de série, uma exclusividade da Foton Caminhões. Estes equipamentos aprimoram a aerodinâmica, principalmente quando o veículo vem implementado com baú. 

Com vistas ao aumento da produtividade logística, os designers da Foton se preocuparam em ampliar o espaço interno das cabines da nova geração dos caminhões Aumark S. O Citytruck 6.5-15 tem largura interna de 1.690 mm e os Citytruck  9-16 e 11-16 tem largura interna de 1.880 mm.

De porta a porta, a largura da cabine é de 1.880 mm para a versão 6.5 toneladas e de 2.060 mm no caso dos 9 e 11 toneladas, atendendo a cada necessidade.  A altura interna do piso ao teto é de 1.400 mm para todas as versões. Da parede traseira ao para-brisa na região central  das cabines a medida é de 1.480 mm. 

Produzidas em aço de alta resistência, com novos processos de pintura que garantem maior aderência e resistência a intempéries, elas possuem revestimento interno em cores creme claro e escuro e contam com materiais de alta qualidade, resistência e fácil limpeza. 

O volante dos novos caminhões da família Aumark S conta com regulagem de altura e profundidade. Teclas multifunções no volante do modelo Citytruck 11-16 ampliam o conforto e comodidade do motorista, que também possui uma multimídia MP5 que oferece possibilidade de inclusão de câmera de ré e pareamento do telefone celular.

O painel inteligente dos modelos Aumark S auxilia e alerta o motorista sobre quilometragem, consumo de combustível, marcha engatada da transmissão, código de mal funcionamento, ajuste da luz da tela, informações de manutenção, alarme do cinto de segurança e alarme de travamento da cabine durante a condução. Acompanhando o moderno design da cabine, o para-brisa oferece ampla visão, o que aprimora consideravelmente a dirigibilidade.

Pensando no conforto do motorista e passageiro, a Foton traz aos modelos da nova família Aumark S bancos com excelente ergonomia e regulagens longitudinal e de inclinação, sendo a cabina constituída de um prolongamento na parede traseira para ajudar nesses ajustes dos bancos.

Outra grande vantagem para o cliente que adquire os novos Foton é a garantia de três anos ou 100 mil quilômetros, de para-choque a para-choque, valendo o que ocorrer primeiro, com mão de obra grátis nas duas primeiras revisões.

Os novos Foton estão disponíveis nas cores branca, azul, vermelha, prata e preta.

A nova família de veículos Aumark S apresentam elevada robustez e durabilidade. O Foton Aumark S Citytruck 6.5-15 tem peso bruto total (PBT Técnico) de 6.660 quilos, enquanto o Foton Aumark S Citytruck 9-16 é de 8.850 quilos. O Foton Aumark S Citytruck 11-16 tem peso bruto total (PBT Técnico) de 11 mil quilos, ou seja, estão projetados para desafios inesperados.


FOTOS E VÍDEOS NO LINK: https://drive.google.com/drive/folders/1jjJczc2v-RtMU9nG_J4nkWtgRd_RxA9K?usp=sharing 

 

FOTON FORTALECE SUA REDE DE CONCESSIONÁRIAS E CONTA COM NOVA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS REVENDEDORES DA MARCA - ABRAFOTON  

Todas as revendas têm estoque de peças e ferramental completo para operação em pós-venda

Associadas estão preparadas com equipes treinadas, instalações padronizadas, ferramentais adequados e caminhões para test-drive

Todas as concessionárias que migraram para a Foton contam com área total sempre acima de 8 mil m2, com o mínimo de seis boxes  exclusivos para reparos mecânicos

A Foton entra em nova fase no Brasil a partir da adesão de novos grupos econômicos à sua rede de concessionárias. As tratativas foram iniciadas ainda em 2019 e a partir do mês de agosto de 2020 houve uma forte adesão por parte dos ex-concessionários Ford à nova rede Foton. Com a migração, foi criada a Abrafoton, que tem o papel de apoiar a marca no fortalecimento dos seus negócios no Brasil. A entidade recebeu no segundo semestre deste ano 26 novas revendas.    

A ideia é que, após alguns grupos se organizarem em relação a questões societárias e de novos negócios, o número atual de 36 revendas possa crescer ainda mais no próximo ano.  “Temos ainda a vantagem de poder contar com a experiência e bagagem de dez concessionários que já faziam parte de nossa rede antes da chegada das novas casas”, disse Mendonça de Barros.

“Estamos engajados no mesmo objetivo e confiantes no sucesso da marca, principalmente com a apresentação dos novos produtos, que chegam com os mais elevados conceitos de segurança, desempenho e conforto no segmento de caminhões urbanos”, destaca Ricardo Mendonça de Barros, Diretor de Desenvolvimento da Rede Foton do Brasil.

De acordo com Paulo Matias, presidente executivo da Abrafoton,  “os caminhões Foton possuem total similaridade com os produtos Ford, especialmente no conjunto powertrain formado por motor, câmbio, eixos, além de muitos outros componentes. Com isso, a rede está tranquila com o produto, pois não haverá necessidade de grandes investimentos em treinamentos técnicos. Estamos confiantes, pois a Foton traz ao Brasil uma família de veículos robustos com um conjunto motriz reconhecido, cabine moderna e excelente desempenho”, prevê.

De acordo com Paulo Matias, a nova Abrafoton nasce com um conselho de associados,  formado por quatro diretores regionais, com Renato Angeloni Costa como presidente. Juntos têm a missão de avaliar e aprovar todas as ações. “Contamos ainda com o Comitês de Ética, Comitê de Produto e Comitê de Peças e Serviços”, explica. 

Todas as concessionárias associadas à Abrafoton possuem o mesmo padrão de trabalho, respeitando o tamanho da área de operação/atuação, parque circulante e volume de vendas. As revendas que migraram para a Foton contam com uma área total sempre acima de 8 mil metros quadrados, com o mínimo de seis boxes e, em alguns casos, dependendo do modelo de operação, acima de 20 boxes.

As novas revendas recém-migradas, continuarão a funcionar nas instalações atuais, mudando apenas a identidade visual, que deve ocorrer até meados de 2021. “Elas são completas e preparadas para um atendimento premium aos clientes, tanto em vendas como em pós-venda”, explica Ricardo Mendonça de Barros. 

Como a grande maioria estava operando há muito tempo e tem um relacionamento estreito com os clientes de suas regiões, a estratégia é que essas revendas sigam dando suporte técnico e, ao mesmo tempo, apresentando os novos produtos da Foton.

A tradicional qualidade, responsabilidade e preço justo da Rede Foton será mantida pelas novas revendas. Todas elas têm estoque de peças e ferramental completo para operação em pós-venda.

Linha de produtos Foton 

Com exceção das cabines, a linha de produtos Foton tem muita similaridade com o portfólio da marca que vinha sendo trabalhando anteriormente, o que facilitou e agilizou a migração da rede para a bandeira Foton e a dispensa de treinamento técnico para itens como motor, câmbio, eixos e outros componentes.

As associadas da Abrafoton estão preparadas, com equipes prontas, instalações padronizadas, ferramentais adequados, caminhões para test-drive. De acordo com Ricardo Mendonça de Barros, com novos produtos e rede fortalecida, a Foton prevê vendas acima de 1,5 mil unidades no próximo ano. 

“A Abrafoton vê boas perspectivas para Foton no mercado brasileiro. Tão logo tenhamos nossa fábrica no Brasil, teremos condições de oferecer produtos a todos os segmentos de veículos comerciais, de maneira gradativa e conforme as demandas do mercado”, finaliza Mendonça de Barros. 

Associadas da Abrafoton

Atualmente a Abrafoton conta com 36 concessionárias, distribuídas pelo Brasil nas cidades de Fortaleza, Rio de Janeiro, Goiânia, Araraquara, Campinas e região, Ribeirão Preto, Cariacica, Nova Prata, Montes Claros, Patos de Minas, Içara, Osório, São Miguel do Oeste, Guarulhos, Salvador, São José dos Campos, Belo Horizonte, São Paulo, Manaus,  Sapucaia do Sul, Santo Ângelo, Santa Cruz do Sul, Marilia, Bauru, Araçatuba,  Tubarão, Pelotas, Governador Valadares, Brasília, Pouso Alegre, Londrina, Curitiba, Maringá, Ponta Grossa, Registro, Rio Branco, Cascavel.        

 

FOTOS E VÍDEOS NO LINK: https://drive.google.com/drive/folders/1jjJczc2v-RtMU9nG_J4nkWtgRd_RxA9K?usp=sharing    

FIERGS E IEL PARTICIPAM DO PROJETO STARTUP LAB HÉLICE

A primeira ação do programa Startup Lab, lançado na última semana pela Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, é o Projeto Startup Lab Hélice, que está sendo desenvolvido pela SICT com apoio do Instituto Hélice e da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do Conselho de Inovação e Tecnologia, e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS). O objetivo é adaptar e implementar a metodologia criada pelo Instituto Hélice, atendendo as demandas das várias regiões do Estado, promovendo a conexão entre grandes empresas industriais e as quase 950 startups gaúchas, fomentando o crescimento econômico e a geração de emprego e renda.

O primeiro passo é identificar os protagonistas das oito regiões que tenham interesse em desenvolver o ecossistema em cada uma delas, por meio de conexões com startups. Também serão convidados observadores locais, formados por instituições de ensino e entidades de classe. Juntos, serão definidos os gargalos com aplicação da metodologia que contempla desde o diagnóstico, desafios, lançamento e seleção até a realização do Pitch day. A metodologia define o processo que será utilizado para a obtenção dos resultados do programa, seguindo as fases de uma trilha que culmina na construção de um guia estadual para startups e grandes empresas.

Astor Wartchow - O virus da discórdia

Advogado

Desde o momento em que foi declarado que estávamos diante de uma pandemia, prosperaram diferentes entendimentos acerca das providências indiviiduais e coletivas cabíveis e necessárias.

Mesmo entre profissionais das ciências médicas havia (e ainda há) enormes divergências técnicas. O debate  e a confusão foram paulatinamente ampliados, fosse qual fosse o tema, isto é, medicamentos preventivos, isolamento e distanciamento social, lockdown, o abre e fecha, etc...

Um virus audacioso, divergências médico-cientificas, combinados com o inevitável medo humano e autoridades confusas, algumas oportunistas e autoritárias, tudo devidamente  anabolizado pelo midiático refrão do "sem comprovação cientifica", deu no que deu, em todos os países.     

Mas não pense que com o advento da respectiva vacina a temperatura e o contágio da discórdia e confusão vão baixar, com perdão do trocadilho. 

Mais algumas semanas e estaremos em novo debate público, com os mesmos personagens anteriores, mas agora na companhia de  advogados e juristas. E, provavelmente, mais policiais.

Afinal, a vacina será obrigatória? Deverá ser? Poderá ser? Haverá exigência de atestado? Em não fazendo a vacina haverá perigo de vida e saúde de outrem? E impedimentos sociais e de livre locomoção?

Há várias hipóteses previstas na legislação, especialmente no Código Penal. São igualmente relevantes as legislações subsidárias e  complementares estaduais e municipais, como ocorre nos casos de desobediência de  decretos. 

Em exibição incompleta e sem as respectivas penas, vejamos alguns exemplos penais, ditos crimes de infração de medida sanitária preventiva.

Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:

Art. 268 – Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa:

Explicando: o não cumprimento de determinações do Poder Público (impedir a difusão de uma doença contagiosa) submete o autor às penas da infração criminal. Neste caso, importante destacar que o tipo penal pode não exigir complementação de atos normativos do poder público, como portarias, decretos e regulamentos (que os juristas denominam como norma penal em branco) . 

Art. 330 – Desobedecer a ordem legal de funcionário público:  

Trata-se do crime de desobediência, sem motivo justificado, atuando de forma consciente e voluntária. Chamado dolo genérico.

Finalmente, não esqueçamos a hipótese do surgimento de vacinas e atestados falsificados. Neste caso, será um crime contra as relações de consumo. Falsificação, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. 

Em resumo, vem aí mais confusão e discórdia. 


Bolsonaro recebe manifestantes e promete resolver ainda hoje o nó que prejudica empresas de ônibus que fazem fretamento, tipo Buser

 Depois que a Buser entrou no mercado, os preços das passagens vendidas nas rodoviárias caíram mais de 50%.

Motoristas e representantes de pequenas empresas de ônibus que fazem fretamento de viagens por meio de aplicativos —semelhantes ao Uber e ao Cabify—, como é o caso da Buser, conhecida de gaúchos e catarinenses, protestaram em Brasília. Foi esta manhã. Cerca de 300 ônibus se enfileiraram na Esplanada dos Ministérios e um grupo de aproximadamente 1.000 manifestantes se espalhou por pontos da capital federal. Bolsonaro falou com todos diante do Alvorada e ligou de imediato para o ministro Tarcísio de Freitas, que está com vírus chinês, em casa, prometendo resolver o nó ainda hoje.

As empresas dizem que há perseguição proposital aos operadores de transportes por aplicativo. Afirmam também que, mesmo com decisões judiciais que permitem as viagens, há impedimentos para a atividade.Os manifestantes pediram a revogação do Decreto 2521, que estabelece o chamado “circuito fechado”. É a obrigatoriedade de venda das passagens de ida e volta de uma mesma viagem para o mesmo grupo de passageiros. Bolsonaro disse que deve acatar o pedido.






Ao vivo, agora, ministro da Saúde fala no Congresso. Pazzuelo fala sobre vacinação e defende imediatos tratamentos precoces.

Dólar abre em pequena queda nesta quarta-feira

 O dólar registra pequena queda nesta quarta-feira de manhã.

11h11min

Dólar comercial, -0,l01%, R$ 5,2278 para a venda.

MEC determina retomada das aulas presenciais nas universidades

O Ministério da Educação baixou ato, hoje, para que todas as universidades retomem aulas presenciais a partir de janeiro.

Duela a quem duela.

Artigo, Fábio Jacques - Uma questão matemática

“A taxa de desemprego aumentou de 14,0% em setembro para 14,1% em outubro, maior resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, iniciada em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em outubro, a população ocupada totalizou 84,134 milhões de pessoas, um aumento de 1,4% em relação aos 82,934 milhões em setembro, 1,2 milhão de vagas a mais. No entanto, o total de ocupados ainda não retomou o patamar de maio, quando somava 84,404 milhões de pessoas”.

Deixa ver se consigo entender: o número de empregados aumentou 1,2 milhão e a taxa de desemprego também aumentou? Se havia 82,934 milhões de desempregados em setembro e em outubro, 84,134 milhões, como foi que o percentual piorou?

Pode, logicamente, ter aumentado o número de pessoas que procuraram um emprego com carteira assinada, mas estas pessoas surgiram do nada em apenas um mês? Já não estavam desempregadas em setembro?

Esta notícia, para mim, é simplesmente maldosa. Contradiz qualquer lógica.É simplesmente ideológica.

Suponhamos  absurdamente que, em função da pandemia, tivesse ocorrido uma catástrofe terrível entre o grupo de desempregados e, desgraçadamente tivessem morrido 5 milhões de pessoas. Seria justo considerar que o nível de desemprego tivesse melhorado fantasticamente mesmo que o número de empregados se mantivesse inalterado?

A notícia original tem um triste viés ideológico. Salientaro aumento percentualdo desemprego, leva o leitor a pensar em políticas públicas mal sucedidas, no momento que 1,2 milhão de pessoas soma-se ao contingente de empregados, nada mais é do que um sujo jogo ideológico.

O país teve, em um mês, o maior aumento do número de empregados de sua história, e a notícia salienta que o índice de desemprego também passou a ser o pior da história.

Alguém pode me dizer para quê servem estas estatísticas se não reproduzem a realidade? Não seria mais decente dizer claramente que, ao mesmo tempo que 1,2 milhão de pessoas conseguiram um emprego com carteira assinada, 1,5 milhão de “novas” pessoas que não estavam procurando emprego em setembro, resolveram se inscrever para também conseguir uma vaga em outubro?

Pobre deste país em que a narrativa se tornou muito mais importante que o fato. O que importa é conseguir atribuir alguma culpa ao governo, mesmo que subliminarmente. Mesmo manipulando a matemática. Nesta guerra ideológica, vale tudo.

Lamentável.

Fabio Freitas Jacques. Engenheiro e consultor empresarial, Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras e autor do livro “Quando a empresa se torna azul – o poder das grandes ideias”.