Conheça os principais pontos da reforma da previdência (enxuta)

O novo texto da PEC da Previdência ficará pronto ainda hoje, anuncia o relator da proposta, o deputado Arthur Maia, do PPS.

O que se pode esperar de mudanças em relação ao texto que foi aprovado — antes da delação da JBS — na comissão especial da Câmara:

— Não haveria mais aumento do tempo mínimo de contribuição para 25 anos. Valeria a regra atual, de tempo mínimo de 15 anos;

— Como contraponto a isso, no entanto, seria necessário aprovar uma regra que só permitiria o acúmulo de pensão e aposentadoria no limite de até dois salários mínimos;

— A nova proposta teria um dispositivo para estabelecer que a DRU (Desvinculação de Receitas da União) não poderia atingir receitas previdenciárias;

—  O novo texto não mexeria nas regras do BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e portadores de deficiência de baixa renda;

— Também não haveria mais mudanças na aposentadoria dos trabalhadores rurais;

— O novo texto manteria a elevação da idade mínima para aposentadoria em 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres);


— As regras de transição aprovadas na comissão especial também seriam mantidas no novo texto.

Cai venda de veículos no Brasil

A produção total de veículos, excluindo máquinas agrícolas, somou 249.932 unidades em outubro, segundo os dados divulgados ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O resultado equivale a uma queda de 2,2% na margem, descontando os efeitos sazonais. 

Esta é a primeira queda depois de três meses consecutivos de alta e refletiu as variações negativas das categorias de automóveis e caminhões, com baixas de 2,7% e 1,8%, respectivamente. Em sentido contrário, a produção de comerciais leves teve alta de 1,6% e a de ônibus avançou 4,1%, nessa ordem. 

Em relação à demanda, as vendas ao mercado interno apresentaram retração de 2,2% na margem na série dessazonalizada, com variação negativa apenas na categoria de automóveis. 

No mesmo sentido, as exportações caíram 4,8% em relação ao mês anterior, também excetuados os efeitos sazonais, mas seguiram fortes em relação ao mesmo mês de 2016, com alta de 67%. 

Com isso, os estoques apresentaram aumento de 2,3% na margem. 

Apesar do resultado negativo da fabricação de automóveis, o mercado projeta uma alta discreta da atividade industrial na passagem de setembro para outubro.