O pesado estado gaúcho e brasileiro está matando a tiros a sua gente.

O pesado estado gaúcho e brasileiro está matando a tiros a sua gente.
Neste final de semana somente em Porto Alegre no domingo dois assassinatos brutais. Uma jovem médica que foi alvejada em uma tentativa de assalto, apenas por estar com as portas do seu carro travadas. Pergunto: quem de nós nos dias de hoje anda com as portas destravadas? Ou seja qualquer um de nós pode ser morto a qualquer momento. Basta estar na hora certa e no local certo, sob a óptica do bandido. Além da jovem um porteiro, trabalhador que deveria sustentar sua família com sua atividade, foi morto chegando ao trabalho.
A violência este descontrolada e o que o estado tem a ver com isso? TUDO.
Precisamos de policiamento ostensivo nas ruas, policiais bem armados, treinados  e equipado, além de dignamente remunerados. Precisamos de estratégia para combater o crime. Para atender estas necessidades não existe complexidade. Apenas vontade política e recursos públicos. Aí começa os problemas os governantes afirmam que não há dinheiro. Isto é fato. Portanto diante de uma situação concreta com esta algo precisa ser feito. Quando o dinheiro para a alimentação começa a faltar o que as famílias fazem? Reorganizam seus orçamentos. Cortam o tênis novo do filho, a boneca que a filha quer, adiam a troca da televisão e do sofá e etc.  Ou seja cortam custos. E para um pai ou mãe de família cortar custos requer coragem, pois qual pai ou mãe gosta de negar algo que seu filho tanto quer? Porém existe um propósito maior. A alimentação. Ingrediente essencial para a vida.
Pois bem, para prover segurança o governo precisa investir. Se o caixa está zerado, cortes precisam ser feitos imediatamente. Os supérfluos para o estado precisam ser eliminados imediatamente , pois segurança pública é algo primário para a constituição de uma sociedade. As pessoas estão morrendo diariamente. E cada dia que passa o estado paquidérmico contribui diretamente para a morte de seus cidadãos. O caos está instalado.
Neste rápido post de facebook podemos listar uma série de ativos que o estado do RS, por exemplo poderia se desfazer. Porque um estado precisa bancar uma rede de televisão enquanto as pessoas morrem assasinadas? Porque o estado precisa ter uma gráfica enquanto as pessoas morrem assassinadas? Porque uma companhia de silos enquanto as pessoas morrem assassinadas? Porque a gestão de serviços penitenciários, estradas e até uma universidade estadual enquanto as pessoas morrem assassinadas?
Quantos policiais, equipamentos, salários poderiam ser contratados, comprados e pagos com os recursos que hoje são mal versados nas estruturas que citei acima? Tenho certeza que os governantes já devem ter dito não para seus filhos. E acredito que o não amoroso para um filho é muito mais difícil  de dar do que um não as corporações e aqueles que defendem um estado gigantesco. Não temos mais tempo para discutir o tamanho do estado. Esta discussão está ultrapassada e o modelo do estado provedor de tudo está claramente falido. Pois quem quer prover tudo não provém  nada. Basta perguntar para os filhos, maridos, irmãos, país e amigos das vítimas. Será que eles preferem a TVE ou a UERGS  ou prefeririam mais segurança ao invés destas estruturas. Se você ainda tem dúvida se coloque no lugar deles e imagina que fosse sua mãe ou filha a vítima.
Pois bem, precisamos exigir que nossos governantes tomem providências. Se movimentem. Tenham coragem e reorganizem o estado afim de possuir recursos para investir no que a sociedade necessidade para sobreviver.
Qualquer discussão em outro sentido não passa de proselitismo e retórica política daqueles que querem chegar ao poder e defender suas teses estatistas por cima dos cadáveres de seus semelhantes.
Rodrigo Lorenzoni

Médico-Veterinário 

Artigo, Astor Wartchow - Olimpíadas e Transtorno Bipolar

Artigo, Astor Wartchow - Olimpíadas e Transtorno Bipolar

O comportamento da coletividade brasileira se assemelha muito aos casos de indivíduos que sofrem de transtorno bipolar. Afinal, alterna períodos de bom humor, energia e impulsividade com períodos de depressão e irritação profundos.
Tocante as pessoas, as causas concentram-se em aspectos biológicos, hormonais, hereditários e, inclusive, decorrentes do meio ambiente.
Quanto ao comportamento nacional, podemos fazer analogias. Peculiaridades biológicas podem ser associadas a aspectos e diferenças étnico-regionais. Desequilíbrio entre neurotransmissores e hormônios pode ser relacionado às diferenças retóricas de líderes políticos - pródigos em populismo e ilusionismo – e a reação popular.
Se na doença de fato a hereditariedade é uma suspeita de causa, no anacrônico comportamento nacional é uma certeza. Nada mais repetitivo historicamente do que nossas alternadas crises de auto-estima, euforia e depressão profunda.
O meio ambiente como causa do nosso transtorno coletivo também é uma certeza. Afinal, o discurso predominante é de que “a culpa de tudo é sempre dos outros!”’.
Nos fatores de risco, as semelhanças entre indivíduos e a nação são instigantes. Afinal, não nos faltam históricos familiares (repetição de fatos na história nacional), estresse intenso e constante, uso e abuso de drogas (político-ideológicas) e experiências traumáticas.
Enquanto que entre indivíduos os sintomas podem variar, tocante o amado Brasil os sintomas são bastante repetitivos e comuns. Na fase depressiva revela desânimo e tristeza, dificuldade de concentração e tomada de decisões, falta de energia, sentimento de inutilidade e desesperança, e baixa auto-estima.
Na fase maníaca chama atenção a distração, diminuição da capacidade de discernimento, descontrole de temperamento, gastos financeiros excessivos, hiperatividade, falação em excesso, ilusão sobre si mesmo e suas habilidades (auto-estima alta).
Por que estou escrevendo sobre isto? Considere as reações relativas aos eventos Copa do Mundo e Olimpíadas, a demagogia dos governantes, e as respectivas contas a pagar que virão no presente e no futuro. Quer exemplo melhor?

Como na doença dos indivíduos, a sucessão de episódios pode resultar em psicose, o que se caracteriza por uma perda de contato com a realidade.