Artigo, Marcelo Aiquel - Quem chora por Rayneia Lima ?

Artigo, Marcelo Aiquel - Quem chora por Rayneia Lima ?


         Para quem não sabe, Rayneia Lima era brasileira, estudante, e foi covardemente assassinada pelas tropas do bolivariano que é o ditador da Nicarágua.
         Este senhor, Daniel Ortega, que foi apoiado por Lula e pelo PT como um bravo “cumpanheiro”, não passa de um assassino repressor e o é representante e expoente da esquerda na Nicarágua.
         Por esta singela razão, a morte violenta da estudante brasileira passou “quase” despercebida na telinha da Rede Globo, muito mais interessada em promover justiça na interminável (e bastante fatigante) novela Marielle Franco.
         Mas, também não escutamos a já tradicional “tagarelice” da – sempre hipócrita - deputada Maria do Rosário, a eterna e vigilante defensora das mulheres oprimidas.
         Por que será?
         Por que os assassinos pertencem á um governo bolivariano? Pode até ser uma bela e consistente justificativa, porém, tão dissimulada quanto o silêncio da referida ativista esquerdopata.
         E igual a ela, outras tantas defensoras da mulher (por puro interesse) também evitaram manifestar-se.
         Que curioso!
         Num país onde o simples fato de uma mulher assassinada transforma o “velho” crime de assassinato em feminicídio (independente da causa, por óbvio), é muito estranho que estas vigilantes tenham se omitido vergonhosamente.
         O mesmo chapéu serve “na medida” ao JN do Bonner, o maior exemplo do politicamente correto em termos de jornalismo mundial.
          Que vergonha!
         Pois bem, não vou nem me cansar em perguntar onde estavam a Manuela D’Ávila; a Marcia Tibury; a senadora Gleise; a senadora Vanessa; a Dilma; entre outras tantas, que literalmente “se esconderam” e não choraram por Rayneia?
         E assim caminha a hipocrisia da esquerda: se for “deles”, a interpretação dura da lei. Mas, se for dos “nossos”, vamos pesar todas as atenuantes.
         Afinal...

Roberto Rachewsky - Como acabar com o jogo de cartas marcadas da política brasileira ?


A democracia brasileira está a serviço do Estado e não dos indivíduos que compõem a sociedade. O processo eleitoral e as instituições ditas republicanas servem para manter a sociedade à mercê e a serviço do Estado. Até então, com raríssimas exceções, pudemos ver que aqueles que buscam penetrar no círculo fechado do poder estatal, para lá vão com o intuito de se aproveitar dele para poderem manter um nível de qualidade de vida superior.
No Brasil, nunca se viu qualquer movimento coordenado para acabar com a escravidão consentida, a submissão sancionada pelas vítimas que tentam manifestar suas vontades através do sistema democrático, sabidamente viciado por instituições pervertidas.
O jogo do poder no Brasil é feito com cartas marcadas, não bastará mudar a retórica, reescrever a narrativa, será necessário colocar a estrutura político-institucional abaixo, para construir sobre ela uma nova matriz, fundamentada em princípios outros, como aqueles que permitem que uma sociedade seja composta de indivíduos livres e independentes, não submetidos, incondicional e indevidamente, à coerção do Estado, mas também não premiados pela indolência do Estado quando alguns desses mesmos indivíduos usam de força ou de fraude para ganhar o que não lhes compete.
Um Estado que tudo pode, precisa de uma sociedade servil que tudo aceita. A luta por liberdade começa com a adequação do papel do Estado e, no Brasil, isso nunca foi feito. O papel de protagonista no cenário socioeconômico brasileiro sempre foi reservado ao Estado e àqueles que o integram ou em torno dele orbitam.
As leis que forjam a dinâmica do nosso sistema político, eleitoral e, por consequência, econômico, são leis anti-naturais, são deturpações propositadas impostas com o objetivo de desumanizar os indivíduos em prol de um corpo e uma mente coletiva, existente apenas como abstração na consciência daqueles que querem deter o poder para dirigir vidas alheias para o seu próprio bem-estar. Isso só é possível se esses, que colocam suas vidas, voluntária e pacificamente, sob o domínio e o controle do Estado, mantém-se evasivos e alienados do que consiste ter a oportunidade única de existir.
Não fomos premiados por singamias ocasionais para servirmos o Estado. Se não estamos aqui para lutar e viver como seres humanos, como indivíduos racionais dotados de direitos inalienáveis, deveríamos então ter nascido como ratos.


Indútrias química e de aço crescem forte em junho

Ontem mais dois indicadores coincidentes da produção industrial foram divulgados. Eles estão em linha com os bons números divulgados também sobre junho, mas no caso do RS pela Fiergs (leia nota mais abaixo).

A despeito dos resultados contraditórios, o conjunto dos dados já conhecidos aponta para forte alta da atividade manufatureira em junho. 

Química - De acordo com estatísticas divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) e dessazonalizadas, a produção química no país recuou 2,1% entre maio e junho. Por outro lado, as vendas internas de produtos químicos de uso industrial aumentaram 32,9% no período, após a expressiva contração de 16,5% observada na leitura anterior, na margem. 
Aço - A produção de aço bruto, por sua vez, somou 2,9 milhões de toneladas no mês passado, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Aço Brasil (IABr). Tal volume representa uma alta de 15,2% ante maio. 

Ambos os dados reportados e outros já conhecidos reforçam a percepção de que os efeitos da paralisação no setor de transportes em maio, quando a produção industrial recuou 10,9% ante abril, devem ter sido mais do que revertidos em junho. O dado efetivo do mês será divulgado pelo IBGE no próximo dia 2, no âmbito da Produção Industrial Mensal (PIM).

Artigo, Marcelo Aiquel - O alvo errado


Tudo bem se você não acredita nele. É da verdadeira democracia a pluralidade de opiniões. Mas, também não acredite nas milhares de fake news “inventadas” contra ele. Seja um pouco esperto, coloque seus neurônios em ação, e se dê conta do exagero.
2)    Alkmin: Outrora abominado pelos eleitores, virou a “tábua de salvação” de quem odeia o Bolsonaro. E pouco importa se ele fez uma aliança que mais parece um pacto com o diabo. Ora, Alckmin, caso eleito, ficará devendo uma vela para cada santo, os mesmos santos que ajudaram a jogar o Brasil no precipício.
3)    Ciro Gomes: O destemperado “coronel nordestino” seria mais útil trabalhando como leão de chácara num bordel qualquer, do que como político profissional, que é. Sem freios, sonha com soluções ridículas, que fracassaram em todos os cantos onde tentaram que vigesse.
4)    Marina Silva: A “tartaruga ninja” só engana quem não quer saber onde ela estava, e o que fez por Mariana, aquele distrito soterrado pela lama, em MG.
5)    Os outros: Não fedem, nem cheiram, só servem para rechear o bolo.

         Dizem também que o Bolsonaro eleito não teria governabilidade.
         Nesta hipótese, cabe perguntar: E quem destes teria alguma?
         Só mesmo na base da compra/venda de apoio. Mas aí, teríamos o que existe hoje. Mudar pra quê, então?
         Mas, ainda há um grave problema: o parlamento, a causa maior desta horrível crise.
         Há solução?
         Sim. Começar com a depuração – lenta e gradual – que consiste em mudar as figurinhas carimbadas do Congresso, que nada fizeram a não ser roubar e não representar quem os elegeram. No voto, sem violências!
         E a confiabilidade nas urnas eletrônicas?  Só utilizadas aqui no terceiro mundo, podem sim ser facilmente alteradas para beneficiar a um grupo e/ou alguém.
         Porém tudo isso vira “café pequeno” se formos conscientes e responsáveis civicamente. E, se não fizermos tal coisa por nós, que seja pelos nossos filhos; netos; sobrinhos e afilhados.
         Pois, eles merecem um país melhor!