Esquema Bendine

Antes de assumir a presidência da Petrobras, Bendine comandava o Banco do Brasil. Segundo as investigações da Lava Jato, já naquela época ele havia pedido R$ 17 milhões para uma dívida com a Odebrecht, mas não recebeu o valor.

Após assumir a presidência da Petrobras, em fevereiro de 2015, ele e seus operadores financeiros novamente solicitaram o repasse. Segundo a investigação, o pedido foi feito para que a empreiteira não fosse prejudicada na Petrobras, inclusive em relação às consequências da Operação Lava Jato.

O pagamento de R$ 3 milhões teria acontecido por meio do Setor de Operações Estruturadas, conhecido como o "departamento de propina" da empreiteira. Foram feitas três entregas em espécie, no valor de R$ 1 milhão cada, em São Paulo.


Ainda de acordo com o MPF, em 2017, um dos operadores financeiros de Bendine confirmou que recebeu a quantia de R$ 3 milhões da Odebrecht, mas tentou atribuir o pagamento a uma suposta consultoria que teria prestado à empreiteira para facilitar o financiamento junto ao Banco do Brasil. No entanto, a investigação revelou que a empresa usada pelo operador era de fachada.


Bendine, assim como os demais réus no processo, será julgado pela 13ª Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba, onde tramitam as ações da Lava Jato. O juiz Sérgio Moro decretou bloqueio de R$ 3 milhões, correspondentes ao repasse investigado, nas contas de Bendine.

Mônica Leal: mão firme contra a criminalidade

Guerras entre facções, violência diária nas ruas, com tiroteios, avenidas sitiadas, vidas ceifadas por balas perdidas e policiais abatidos como gado no Rio de Janeiro é o que temos visto incessantemente nos noticiários. Não havia outro caminho a ser implementado pelo governo federal que a intervenção na segurança pública daquele Estado. Apoio totalmente a resposta dada, confiante na seriedade, na competência e na credibilidade da instituição maior do Exército brasileiro e de seu efetivo à frente dessa operação extrema. Nas figuras do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, e do comandante militar do Leste, general Walter Souza Braga Netto, a contribuição chega para colocar uma mão realmente firme sobre os que tomam o país de assalto e instituem o medo diário através do crime organizado. A população, acuada, em clamor, agradece. 
Quando o Estado perde o controle da segurança, se faz necessária a intervenção das Forças Armadas
Quando o Estado perde o controle da segurança pública, se faz necessária a intervenção das Forças Armadas para que a ordem se restabeleça. O decreto do presidente Temer chega depois de episódios pontuais de uso das Forças Armadas na segurança de alguns Estados, por solicitação dos governadores, que atestaram o despreparo e a omissão dos governos estaduais na administração da segurança pública. Essa área vital, que é um direito da população e um dever do Estado, só é lembrada em discursos de campanha, quando deveria ser prioridade dos nossos governantes. Já não era sem tempo a criação do Ministério da Segurança, finalmente anunciada. Porém, de nada vai adiantar haver uma pasta específica sem um projeto nacional. Dentro disso, cessar a logística poderosa dos bandidos que acessam armas e drogas com facilidade, controlando as nossas fronteiras.

A situação na Cidade Maravilhosa é gravíssima. Retrata um quadro ímpar e extremo que requer toda a atenção. O que se almeja é que este triste exemplo sirva para que nenhum outro município ou Estado chegue ao mesmo estágio. Como cidadã brasileira, sigo na expectativa e na esperança do estabelecimento de um Brasil de paz para a sociedade de bem.

Fakebook, Astor Wartchow

      O trocadilho é autoexplicativo. As redes sociais, Facebook especialmente, viraram um território selvagem e incontrolável. Não importa o assunto, o nível de discussão e postagem (e dos internautas), proliferam as mentiras, montagens, difamações, calúnias e injúrias.
      Não à toa muitas redes sociais ja adotam, ou pensam em adotar, filtros seletivos e impugnações de postagens. Importa não esquecer que muitos destes atos são crimes contra a honra alheia. Com certeza, não vai demorar, tais irresponsabilidades podem vir a se transformar num dilúvio de ações judiciais.
      No âmbito do jornalismo profissional as empresas de comunicação tem recorrido a agencias de verificação e criado equipes internas de auditagem das informações e notícias. Nas atuais circunstâncias negativas já não basta produzir notícias, senão que também é um dever desfazer boatos e esclarecer informações, notadamente aquelas oriundas da internet.
       Importa acrescentar que a postagem de evidentes mentiras ou fotomontagens atraem facilmente os incautos e desinformados, assim como os internautas de má-fé ou motivados por opções ideológicas.
      Mais: postagens e compartilhamentos de textos e fotos sensacionalistas e demagógicas geram “cliques” remuneratórios (via publicidade) a seus autores originais. Ou seja, a desinformação e a estupidez estão enriquecendo alguem.
      E aqui entre nós brasileiros, face o nível melancólico e despolitizante a que chegamos, tudo indica que durante o processo eleitoral vindouro haveremos de atingir o ápice da degração na internet.

       Serão tantas as notícias falsas, mentirosas, as difamações, calúnias e injúrias relativamente aos candidatos,  que não haverá advogados suficientes para atender a clientela e a demanda, assim como os próprios tribunais eleitorais irão se enredar num círculo vicioso sem solução objetiva e imediata. O que poderá significar no postergamento de decisões judiciais, resultados eleitorais e consequentes diplomações. Quem viver, verá!  

Saiba como votou cada senador

A FAVOR DO DECRETO (55)

Acir Gurgacz (PDT-RO)

Aécio Neves (PSDB-MG)

Airton Sandoval (PMDB-SP)

Ana Amélia (PP-RS)

Ângela Portela (PDT-RR)

Antonio Anastasia (PSDB-MG)

Armando Monteiro (PTB-PE)

Ataídes Oliveira (PSDB-TO)

Benedito de Lira (PP-AL)

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)

Cidinho Santos (PR-MT)

Ciro Nogueira (PP-PI)

Dalirio Beber (PSDB-SC)

Dário Berger (PMDB-SC)

Davi Alcolumbre (DEM-AP)

Eduardo Amorim (PSDB-SE)

Eduardo Braga (PMDB-AM)

Eduardo Lopes (PRB-RJ)

Elber Batalha (PSB-SE)

Elmano Férrer (PMDB-PI)

Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE)

Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)

Hélio José (PROS-DF)

Ivo Cassol (PP-RO)

João Alberto Souza (PMDB-MA)

José Maranhão (PMDB-PB)

José Medeiros (Pode-MT)

José Serra (PSDB-SP)

Kátia Abreu (Sem partido-TO)

Lasier Martins (PSD-RS)

Lúcia Vânia (PSB-GO)

Magno Malta (PR-ES)

Marta Suplicy (PMDB-SP)

Omar Aziz (PSD-AM)

Otto Alencar (PSD-BA)

Pastor Bel (PRTB-MA)

Paulo Bauer (PSDB-SC)

Pedro Chaves (PSC-MS)

Raimundo Lira (PMDB-PB)

Reguffe (Sem partido-DF)

Renan Calheiros (PMDB-AL)

Roberto Muniz (PP-BA)

Romário (Pode-RJ)

Romero Jucá (PMDB-RR)

Ronaldo Caiado (DEM-GO)

Rose de Freitas (PMDB-ES)

Sérgio de Castro (PDT-ES)

Sérgio Petecão (PSD-AC)

Simone Tebet (PMDB-MS)


Tasso Jereissati (PSDB-CE)

Valdir Raupp (PMDB-RO)

Vicentinho Alves (PR-TO)

Waldemir Moka (PMDB-MS)

Wellington Fagundes (PR-MT)

CONTRA (13)

Fátima Bezerra (PT-RN)

Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Humberto Costa (PT-PE)

João Capiberibe (PSB-AP)

Jorge Viana (PT-AC)

José Pimentel (PT-CE)

Lídice da Mata (PSB-BA)

Lindbergh Farias (PT-RJ)

Paulo Rocha (PT-PA)

Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

Regina Sousa (PT-PI)

Telmário Mota (PTB-RR)

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) - NÃO

ABSTENÇÃO (1)

Roberto Requião (PMDB-PR)

NÃO VOTA (1)


Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado