TRF4 decidirá se o “Uber dos ônibus” pode operar na região Sul do país

Ação movida pelas empresas de ônibus intermunicipais pretende barrar a Buser, aplicativo de fretamento colaborativo

O Tribunal Regional Federal da 4a Região iniciará no próximo dia 14 o julgamento de uma série de ações que devem definir o transporte de mais de 11 milhões de usuários em diversas cidades da região Sul. Empresas de ônibus intermunicipais e interestaduais tentam barrar a Buser, aplicativo de fretamento colaborativo. A startup, conhecida como o “Uber dos ônibus”, alega que o modelo de atuação já é reconhecido por decisões da Justiça Federal em todo país.

Em comunicado no site oficial da plataforma, a Buser informa que, desde o início da sua atividade, em 2017, atende mais de 2 milhões de usuários no Brasil e que outras regiões do país já economizaram, juntas, R$150 milhões viajando com a Buser somente nos últimos dois anos.

A startup alega que o preço mais baixo (cerca de 60% abaixo do mercado tradicional) se deve ao rateio realizado pelos usuários, que contratam as empresas de frete de ônibus, ao invés de comprar passagens em rodoviárias.

"O que buscamos é trazer para as rodovias a revolução que os aplicativos promoveram nas cidades. Assim como o Uber fez com que o táxi melhorasse, a Buser faz com que os serviços da rodoviária melhorem, e quem ganha é o consumidor", diz o presidente da Buser, Marcelo Abritta.

Apesar de ter sido pioneira no setor, inaugurando a abertura em um mercado que tradicionalmente era dominado por grandes grupos com operações há décadas, a Buser não é a única startup que pode ser afetada pela decisão. Outros concorrentes, como 4Bus, ÁguiaFlex, WeMobi também disputam o mercado, além da entrada do aplicativo de caronas BlaBlaCar no setor de ônibus.

No comunicado, a Buser ainda alega que a decisão, que está nas mãos das desembargadoras Vânia Hack de Almeida e Marga Barth Tessler, irá afetar mais de 60 cidades no Sul do Brasil que somadas possuem população superior a 12 milhões de pessoas. “Ao todo, serão mais de 5.000 km de rodovias do sul onde a mobilidade do futuro pode não chegar”, afirma a publicação.

Batalhas judiciais

O TRF4 não é o primeiro campo de batalhas da Buser com empresas de ônibus tradicionais. Em diversas outras regiões a Justiça vem se manifestando de forma favorável a atuação da plataforma.

Em São Paulo, por exemplo, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de São Paulo (SETPESP) entrou com ação para impedir o transporte por fretamento colaborativo mediado no aplicativo. A Justiça Estadual de São Paulo, entretanto, decidiu por fim que a empresa poderia manter os serviços.

A disputa chegou até o Supremo Tribunal Federal (STF), onde a Associação Brasileiras das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) ingressou com ação. Na ocasião, o Ministro Edson Fachin não acatou a liminar pedida pela entidade e a Procuradoria Geral da República (PGR) defendeu a extinção do processo, o que fez com que ele sequer fosse apreciado pelo tribunal.

O problema é a bagunça

Brasília vive o vaivém das decisões judiciais e do Executivo sobre abrir ou não abrir (leia). Pode até ser um caso relativamente pouco frequente em âmbito nacional, mas é sintomático de um dos nossos principais problemas no enfrentamento da Covid-19.
O problema é a bagunça. Ninguém sabe exatamente quem manda e qual será a decisão que estará valendo amanhã. Troca-se o planejamento, nos limites do que é possível planejar num quadro como o da pandemia, pela canetada conforme o humor do momento.
E tudo sempre abrigado na casamata de uma hipotética “ciência”.
Não deve ser coincidência que os dois países mais afetados, em valores absolutos, sejam as duas nações no momento mais mergulhadas em guerras políticas intermináveis, duas federações em que “federação” parece ter virado sinônimo de fragmentação.
Uma parte da responsabilidade pela desorganização cai na conta da liderança. No fim das contas, o líder sempre é o responsável em última instância. Mas é inegável que certos sistemas políticos têm sido piores que outros para enfrentar esta emergência.

Alon Feuerwerker Jornalista, analistapolíticoda FSBe colunista de Veja e do Poder 360

*Equipamento garante diagnóstico de Covid-19 em 45 minutos*

*Tecnologia GeneXpert permite a realização de testes pelo método PCR em tempo real*

Uma plataforma capaz de detectar o novo coronavírus em 45 minutos está sendo utilizada desde junho no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Nossa Senhora da Conceição. A tecnologia GeneXpert, desenvolvida pela empresa americana Cepheid e que já era utilizada no diagnóstico da tuberculose, permite a realização de testes pelo método PCR em tempo real. O procedimento garante agilidade no tratamento clínico e precisão no diagnóstico da Covid-19.
De acordo com a coordenadora do laboratório, Andrea Cauduro de Castro, no caso de pacientes suspeitos de Covid-19, após a coleta de material das vias respiratórias, a amostra é inserida em um cartucho descartável. O conteúdo genético é analisado e o resultado sai em pouco tempo. "Os exames negativos para Covid-19 saem em até 45 minutos. Os positivos, em 30 minutos", justifica, acrescentando que a rapidez do resultado se deve à detecção em tempo real. "Isso agiliza muito a liberação de leitos no hospital, a definição do diagnóstico e todo processo", completa.
Hilda Helena Chaher Wolf, que atua no setor de Biologia Molecular do Conceição, explica que o equipamento é ideal porque não dá manutenção, pode ser instalado em laboratórios que 'não têm estrutura tão grande' e é 'fechado', o que evita contaminação. "É muito fácil de trabalhar. O melhor dele é o tempo e o tipo de reação, pois acontece tudo no mesmo lugar", observa. Hilda destaca que cada existem kits específicos para cada tipo de teste efetuado na plataforma. "Não precisa de mais salas de PCR, pois conseguimos fazer a liberação rápido", frisa.

Pela facilidade de operação, Hilda afirma que o sistema, por ser automatizado, não exige que os usuários tenham treinamento especializado para fazer o teste. "Isso traz agilidade para o tratamento clínico, além de diminuir custo do hospital", observa. Além de destacar que o equipamento está à disposição de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Hilda lembra que a ferramenta confere agilidade para colocar ou tirar o paciente de isolamento.

Moove lança a plataforma CRMOOVE

A Agência Moove lançou plataforma e metodologia próprias de Customer Relationship Management (CRM) para intensificar as estratégias de Inbound Marketing para seus clientes. A CRMoove é uma plataforma de automação de Marketing que torna o conjunto de práticas, estratégias de negócio e tecnologias focadas no relacionamento com os públicos mais eficaz, possibilitando gerar novas oportunidades de negócio com o menor custo para os clientes da agência.

A ferramenta é mais uma iniciativa do Núcleo de Dados e Performance da Moove, que reúne, visualiza, analisa e monitora dados dos clientes disponíveis no ambiente digital. Durante o período de distanciamento social, a agência treinou uma equipe de profissionais para operar na plataforma e, assim, atuar com mais essa especialidade do Marketing Digital.

“Buscamos agregar cada vez mais inteligência ao Marketing dos nossos clientes. Quanto mais pessoal puder ser a comunicação, melhor para todos. Seja para a marca que está fazendo um investimento, seja para o público que já recebe inúmeros inputs de venda todos os dias. Por isso, aprimoramos nossa forma de fazer o Inbound Marketing, por meio da CRMoove. Nosso Núcleo de Dados e Performance, que já contém boa dose de informação, agora destina um olhar mais cuidadoso para cada lead, criando comunicação relevante”, afirma o Head de Performance, Gabriel Fuscaldo.

A Moove opera na plataforma com os clientes que já trabalhavam estratégia de Marketing de Conteúdo há mais de dois anos, o que possibilitou grande volume de artigos, vídeos e materiais para redes sociais.

Eugênio Lumertz, Acelerador de Inovação da Moove, está otimista sobre as perspectivas da nova plataforma: “Com a CRMoove, tanto as estratégias de Marketing de Conteúdo quanto de Inbound Marketing serão mais exploradas, tanto com os atuais clientes quanto em outros negócios que vão além da comunicação”.

O que é Inbound Marketing?

É uma estratégia que combina criação de conteúdos com automação de Marketing para atrair leads e transformá-los em clientes dos nossos clientes. A metodologia é baseada em quatro fases: atrair, converter, relacionar e encantar.

Atrair - A base da estratégia é levar visitantes ao site do cliente por meio de Marketing de Conteúdo qualificado.

Converter - O objetivo é transformar os visitantes em leads a partir de conteúdos educativos que despertem o desejo de compra por se relacionarem diretamente com suas dores e seus problemas.

Relacionar - O alicerce do Inbound Marketing é o relacionamento com os leads, nutrindo-os com conteúdos periódicos e automatizados, vinculados às suas dores e aos seus problemas, e que o ajudem a tomar a decisão de compra.

Encantar - A estratégia de Inbound Marketing vai além da venda, e busca tornar os clientes dos clientes os melhores promotores das marcas (fidelização).