Opinião do editor - Cármem Lúcia e seus aliados do STF e do TSE investem contra o advento da internet

Os ministros do STF e do TSE não compreendem muito bem a natureza do que acontece no mundo virtual das redes sociais, mas entendem perfeitamente que os eleitores aderiram em massa aos conteúdos que nelas viralizam e sabem que o domínio nelas é do discurso e da presença de todos que até há pouco eram dominados pelo cabresto analógico das minorias agressivas que mandavam no povo brasileiro desde 1500.

É por isto que gente como os ministros do STF e do TSE, tendo Alexandre de Moraes e Luiz Barroso à frente, tanto se esforçam para regular, ou seja, cabrestear o que acontece na internet. Como não conseguiram resultados nas pressões que exercem sobre os congressistas para criar leis regulatórias fasciocomunistas, STF e TSE têm se esmerado em censurar, banir, investigar, processar, julgar, condenar e até prender jornalistas, políticos e pessoas comuns que usam as principais plataformas, inclusive forçando autocensuras por parte do X, Facebook, Instagram, You Tube e até serviços de mensagem como WhatsApp.

É neste contexto que é preciso entender as declarações destemperadas, erráticas, cretinas, da presidente do TSE, Cármem Lúcia, ao classificar de "cabresto" toda a gama de liberdade de informação decorrente do advento da internet. "É desinformação", brada Cármem Lúcia, que defende abertamente o controle estatal das redes sociais.

Os ludistas também investiram com paus, pedras e marretas a introdução das máquinas quando do advento da revolução industrial.

Cármem Lúcia e seus atrasados representantes do Eixo do Mal são os modernos ludistas que investem contra o advento das máquinas e serviços tecnolológicos que democratizam a informação e libertam as pessoas do jogo analógico dos donos do Poder.

Artigo, Gilberto Jasper, Correio do Povo - O dia mais importante de 2024

A cada amanhecer se inicia uma jornada que consiste na busca de sustento da família, de um pouco de felicidade e da preservação da saúde. É um exercício cujas nuances se alteram com o tempo, mas cujos princípios se mantêm intactos. A concretização dos objetivos por vezes não depende exclusivamente de nós. Carecemos de parcerias para viabilizar sonhos, fortalecer certezas e, vez outras, alterar rumos. Para isso é preciso contar com aliados e representantes que compartilhem dos mesmos ideais.



Neste contexto, a escolha de prepostos é fundamental. Domingo, 6 de outubro, será uma destas ocasiões especiais, destinadas a escolher nomes que lutarão por nossos interesses. Por vezes, não temos a perfeita noção da importância do voto. Muitos que ajudamos a eleger solaparam esperanças, cumpriram uma trajetória que, ao invés de soluções, gerou frustração, raiva e indignação.


É comum encontrar eleitores inconformados diante da obrigação de votar. Veem o dever cívico como um castigo, mas é uma chance preciosa de rever princípios, resgatar sonhos e renovar projetos de vida. Prefeitos, vices e vereadores são pessoas como nós, com o poder de transformar o cotidiano mediante ações concretas que podem ser adotadas com agilidade. Nos municípios menores, todos se conhecem. Votar com correção é tarefa facilitada pelo convívio diário daqueles que estão na disputa. Já em centros maiores, a Internet é valiosa aliada para evitar golpes do tipo “propaganda enganosa” propagada por falsos profetas que vendem ilusões.


A preponderância de conteúdos negativos na cobertura política vende a falsa ilusão de que não existem homem públicos probos, de vida ilibada e verdadeiramente comprometidos em agir com correção. Como em todos os ramos da atividade “tem gente boa e outras nem tanto”, fenômeno comum, fruto da natureza humana. Generalizar é sempre injusto. Para acertar na hora do voto, basta perder alguns minutos para conferir a nominata dos candidatos. Certamente iremos encontrar algumas pessoas que compartilham de nossos princípios, dignos de serem sufragados. Ignorar a convocação cívica ou apenas cumprir esta obrigação terá reflexos não apenas nos próximos quatro anos. Poderá comprometer o futuro. Nosso e de nossos familiares.

Editorial, Estadão - Lula é um craque

Editorial, Estadão - Lula é um craque

Petista entra em campo e facilita acordo para Flamengo ter estádio em terreno que era da Caixa

Lula da Silva, espécie de camisa 10 do patrimonialismo nacional, atuou para que o Flamengo possa construir seu estádio numa área que pertencia a um fundo privado administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF). O clube carioca recebeu a bênção de Lula e ganhará sua arena no terreno do Gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro.



 Mais uma vez, ao que parece, o futebol é pretexto para que Lula misture interesses privados – seus e de clubes populares do País – com a coisa pública. Foi assim quando o presidente, corintiano roxo, mandou a mesma CEF financiar a construção do estádio do Corinthians em Itaquera, na zona leste de São Paulo. O clube paulista acumula dívida de mais de R$ 700 milhões com o banco, e obviamente não tem a menor condição de pagá-la, salvo se houver algum acordo com a Caixa a mando de seu torcedor mais ilustre.


Ao comemorar a assinatura da cessão provisória do terreno para o estádio do Flamengo com o presidente da Caixa, Carlos Vieira, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), Lula não escondeu o contentamento com o seu mais novo feito – às vésperas do primeiro turno da eleição, na qual apoia Paes.


Com o costumeiro discurso demagógico, o petista disse que é “casado em comunhão de bens com o futebol”. Desejou “boa sorte” ao time carioca e afirmou que é “muito importante” que sua torcida, que representa uma “paixão”, ganhe um estádio.


Lula disse ainda que está cumprindo uma promessa feita em seu primeiro mandato, em 2003, de dispensar um “tratamento muito especial” ao Rio. Para completar, deixou claro que se tratava de um presente para o Flamengo e que isso é “bom para meu governo”: “Esse acordo foi bom para o Brasil e para o meu governo. E esse acordo foi muito bom para o Flamengo. O Flamengo agora vai ter um estádio de futebol, vai ter uma arena. E isso é extraordinariamente importante pela grandeza do time do Flamengo”.


Portanto, ficamos sabendo pelo próprio Lula que ele e o Flamengo saíram ganhando com o acordo. É o caso de perguntar, porém, o que os brasileiros em geral, sobretudo os que nem torcem para o Flamengo nem gostam de futebol, ganharam.


A Caixa, ao que tudo indica, não saía ganhando. A entrega da área ao Flamengo é a segunda disputa do banco com Paes, que desapropriou um terreno da instituição na mesma região para construir o Terminal Gentileza. A indenização à Caixa foi de R$ 40,8 milhões, mas o banco alegou prejuízo e entrou com uma ação na Justiça para receber mais R$ 11 milhões. Paes parece ter gostado dessa estratégia e decidiu desapropriar uma outra área, agora para ajudar o Flamengo.


De posse do terreno, Paes realizou um leilão a jato, e a área foi arrematada pelo Flamengo pelo valor mínimo de R$ 138 milhões. No edital de licitação, que parece ter sido feito sob medida para o Flamengo, havia a obrigatoriedade de construir ali um estádio de futebol. Obviamente a Caixa entrou na Justiça, sob o argumento de que a desapropriação favoreceria o Flamengo em relação aos demais concorrentes. Diante do impasse com a Caixa, Paes chamou Lula – que, como sabemos, é um craque.

RS pr0oduzirá 21,6 milhões de toneladas de soja na safra de verão

Foi nesta sexta-feira a 14ª Abertura Oficial do Plantio da Soja no Rio Grande do Sul, no município de Júlio de Castilhos. 

A estimativa da safra de verão 2024/25 é de 21,65 milhões de toneladas de soja, segundo dados da Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS-Ascar). De acordo com esta projeção, o Estado cultivará uma área de 6,81 milhões de hectares, um aumento de 1,57% na área plantada.

A estimativa de produção depende também das condições climáticas até a finalização do ciclo produtivo e da influência do La Niña.

Se as projeções da Emater se confirmarem, o Rio Grande do Sul deve ter um aumento de 18,59% na produção estimada e de 13,17% na produtividade esperada por hectare, recuperando o segundo lugar no ranking nacional dos estados produtores de soja. Em primeiro lugar está o Mato Grosso.

As maiores áreas plantadas do Estado estão em Dom Pedrito, Tupanciretã, Palmeira das Missões e Júlio de Castilhos. Entre os municípios com mais irrigação, destacam-se São Borja, Dom Pedrito, Itaqui, São Luiz Gonzaga e Cruz Alta.

Exportações

Entre janeiro e agosto deste ano, o Estado exportou aproximadamente US$ 13,09 bilhões de produtos do complexo soja, sendo que os dois produtos que mais se destacaram representam 24% desse total. As exportações de soja em grão somaram US$ 2,18 bilhões, e o farelo de soja atingiu o total exportado de US$ 957,45 milhões. Os países que mais compraram soja em grão foram China (responsável por 91% das exportações), Bangladesh, Irã e Turquia. Os dados são do Comex Stat, sistema do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).