Indústria e atacado registraram maior volume de vendas em agosto no RS. O varejo recuou.

O governo gaúcho registrou continuidade da retomada da atividade produtiva no Rio Grande do Sul após os impactos das enchentes de abril e maio, de acordo com dados levantados pela Receita Estadual.

 Em agosto, de acordo com os documentos fiscais analisados, a indústria e o atacado gaúcho alcançaram o maior volume financeiro de vendas do ano, somando R$ 51 bilhões e R$ 21,2 bilhões, respectivamente.

O varejo, embora tenha apresentado um recuo das vendas em relação a julho, registrou um crescimento de 8,2% nas vendas acumuladas dos últimos 12 meses. A atividade do setor também apresentou aumento nas aquisições de mercadorias, com uma taxa de crescimento de 8,4% no mesmo período. A expansão das aquisições pode sinalizar um otimismo dos lojistas no desempenho futuro das vendas.

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No setor industrial, o valor registrado em agosto representa um aumento de 3% em relação ao mês anterior. Comparado ao período das enchentes, em maio, o crescimento foi de 35%. Entre os segmentos com melhor desempenho, destaca-se a indústria de biodiesel, que apresentou um crescimento de 10,3% nas vendas nos últimos 12 meses (setembro de 2023 a agosto de 2024, comparado ao mesmo período anterior). Os investimentos em bens de capital – máquinas e equipamentos utilizados para substituição ou ampliação da produção – aumentaram 237,5% no mesmo período.

Ainda na indústria, o setor de eletroeletrônicos registrou uma expansão de 9,5% nas vendas acumuladas nos últimos 12 meses, superando o desempenho médio da atividade industrial no período. As compras de insumos do segmento atingiram R$ 7,6 bilhões, um aumento de 7,2% em comparação aos 12 meses anteriores. O crescimento mais significativo foi observado nas vendas para outros estados, que aumentaram 8,3% em relação a julho, gerando R$ 670 milhões a mais em comercializações.

No setor de veículos, houve expansão de 6,3% nas vendas acumuladas ao longo dos últimos 12 meses, somando R$ 32,71 bilhões em negócios no período. O maior crescimento foi registrado nas operações para outros estados brasileiros, cujo volume de vendas alcançou R$ 1,5 bilhão – o que corresponde a 78% da produção. As exportações também se destacaram com R$ 409 milhões comercializados em agosto, o maior volume financeiro alcançado nos últimos 12 meses.

O varejo, embora tenha apresentado um recuo das vendas em relação a julho, registrou um crescimento de 8,2% nas vendas acumuladas dos últimos 12 meses. A atividade do setor também apresentou aumento nas aquisições de mercadorias, com uma taxa de crescimento de 8,4% no mesmo período. A expansão das aquisições pode sinalizar um otimismo dos lojistas no desempenho futuro das vendas.




O desempenho de parte desses segmentos está sendo discutido na atual rodada dos Diálogos Setoriais, que começou na quinta-feira (17/10), com transmissão pelo canal da Sefaz no YouTube. Os encontros reúnem representantes da Receita Estadual e entidades empresariais para analisar a performance setorial e projetar a atividade econômica dos próximos mes

Bolsonaro consagrou-se o maior líder político e popular do Brasil

O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, voltou atrás das declarações que fez no meio desta semana, quando avisou que o Partido já tinha definido que seu candidato a presidente em 2026 seria o governador de São Paulo, Tarcisio Gomes de Freitas, que nem do PL é, mas do Republicanos.

É aliado, sim, do PL, e pupilo de Bolsonaro, mas é do Republicanos.

Valdemasr da Costa Neto não foi imprudente, porque é raposa felpuda e joga dentro de estratégia bem definida. Ele trabalha com a hipótese de que Bolsonaro continuará inelegível em 2026.

Então, porque ele voltou atrás nesta sexta-feira e disse que Bolsonaro é o número 1, apesar de inelegível ? É porque tem certeza de que a inelegibilidade será quebrada através de anistia aprovada pelo Congresso.

E, claro, porque Bolsonaro reclamou em entrevista concedida neste final de semana em João Pessoa, quando garantiu que será candidato em 2026.

Bolsonaro é indiscutivelmente o maior líder político do Brasil - e não apenas do PL - como estas eleições municipais estão demonstrando. 

Ou como seria possível que o seu Partido o PL, que em 2020 elegeu 344 prefeitos e agora elegeu 512, mas mais importante do que isto, mujito mais importante do que este número é o total de votos que o PL conseguiu há 4 anos, sem Bolsonaro, e conseguiu agora, com Bolsonaro:

- Foram 4,7 milhões de votos em 2020 e 15,7 milhões de votos em 2024, e isto que nem está contabilizado o avanço que ocorrerá no segundo turno. 

15,7 milhões de votos é o dobro do total conseguido pelo PT, que ameaçou 8,9 milhões de votos.

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É claro que este resultado eleitoral representa uma acumulação de força política robusta, invencível. O PL foi o Partido que mais votos fez nesta eleição municipal. E agradeça a Bolsonaro. O PT de Lula da Silva entrou em 6o lugar.

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Estou falando tudo isto porque este é o primeiro ponto a considerar nas ações parlamentares daqui para a frente, a curto e médio prazos, já que os parlamentares serão chamados às urnas dentro de dois anos para renovarem seus mandatos e sabem de que lado devem ficar:

- Do lado do vitorioso e não do perdedor.

Isto significa que deputados e senadores estarão muito mais propensos a apoiar o projeto de lei que tramita na CCJ sobre a anistia política, que beneficiará, inclusive Bolsonaro.

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Quero chamar a atenção para outro detalhe que não pode ser ignorado, mas este relacionado com o front interno da própria Câmara, que é a eleição do novo presidente da Câmara:

- O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, já avisou que entregará os votos do Partido, a maior bancada da Câmara, para o candidato que se comprometer em colocar em votação o projeto de lei da anistia e defender a sua aprovação.

Vai faltar o Senado ? Sim, vai faltar o Senado, mas neste caso o projeto chegará ali como uma bola de neve sem condições de ser contida.

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Anotem e me cobrem mais tarde.