- O autor é advogado, Porto Alegre.
Causa espanto a presidência do TRF4 admitir reunir-se com
uma parte dos interessados na conclusão de um processo judicial criminal ,
submetido ao julgamento de um segmento fracionário de sua jurisdição -
totalmente independente e invulnerável a usurpação de sua competência -
para fins indisfarçáveis (porque públicos) de dar curso
notável, senão constrangedor, as
pretensões liberatórias de seu líder,
réu condenado, seja por anulação da decisão que a isso chegou, seja pelo
provimento de seu recurso apelativo. Tudo isso sob invocação de princípios
ditos “democráticos”, incólumes, segundo
os sábios da turma, de descabimento
perante o ordenamento jurídico nacional.
Causa espanto que, nessa
inusitada reunião, a presidência
do TRF 4 tenha , segundo informações, admitido a tais “comissários” o
atrevimento de trazer a lume
questões relativas ao próprio mérito da
lide , como se fora nada mais do que uma contingência de ordem processual ,
perfeitamente normal. Uma legitimação
angelical, de tempestividade sideral.
Causa espanto que a mesma presidência, nesse convescote, tenha se submetido a ferir assuntos de segurança pública, algo
que lhe é totalmente estranho, ligados à
cerimônia do julgamento, fato pautado puramente para colorir de verniz o objeto
verdadeiro da malfadada reunião.
Causa espanto que dita presidência tenha confessado a
tais melífluos interlocutores, em tese
“embaixadores da paz”, a noticia de que o clima
criado por eles, ou por seus representados, para o evento, de ampla
notoriedade , teria de tal forma assustado os senhores julgadores – e seus
pares do tribunal – a ponto de
protegerem as suas famílias, mediante
retirada do meio onde vivem.
Causa espanto que essa presidência extrapolando essa inconfidência e
prosseguindo na senda de despropósitos, enviado correspondência a ilustríssima
sra. Presidente do STF - quem sabe
distraída - comunicando as circunstâncias desses perigos, dessas tenebrosas
movimentações em torno a seu Tribunal, bem como o doloroso processo de evasão domiciliar em curso. Tudo isso, visando o que ? Que S. Exa.
indicasse pousadas ou abrigos para os retirantes ? Ou que, finalmente acordada,
acionasse a nossa inefável e sacrossanta Presidência da República ?
Causa espanto, que
a presidência do TRF4, não tenha, parece, em momento algum, pensado em
indeferir a reunião – negar-se a conversar com tais ilegitimados – por
tratar-se de algo totalmente sem sentido, talvez jamais ocorrido nos nossos
anais forenses, quando réus e seus sequazes
arrogam-se o direito de julgarem
juízes e ditarem-lhes a conduta e as convicções.
Causa espanto que a presidência do TRF4, não tenha, em
momento de meditação e lucidez, extraviadas quem sabe por aí, dado-se conta de que tudo isso
significou (por enquanto, graças a Deus, ainda só emblematicamente) não mais do
que uma CAPITULAÇÃO, uma RENDIÇÃO, uma SUBMISSÃO e que a
fuga dos familiares dos dd. magistrados , noticiada urbi e orbi
desnecessariamente, exibindo o medo e a
sucumbência, descortinou o verdadeiro estofo de nossa têmpera, tão afanosa – e
exageradamente - louvada nas gauderiadas
de setembro .
Diferentemente do
que uma ação cautelar, preventiva e discreta, tais informações sobre esses
movimentos domésticos, dessa forma noticiadas, além de contaminarem de temor a
sociedade, apontam não para uma retirada estratégica, mas para um verdadeiro
Exôdo.
O que nos leva a pensar que estamos já, “neste país”
,precisando mais de um Moisés, do que de um Luiz Alves de Lima e Silva.
De pleno acordo com o Dr. Azambuja. O presidente do TRF-4 errou, e errou feio ao receber essas pessoas. Quem são eles? Não são partes, nem procuradores do réu, nem membros do MP, nem peritos, nem auditores, nem auxiliares da Justiça. Quem sabe "amicus curiae"? Não. Ou finalmente membros de algum Tribunal Internacional preocupados com as versões sobre o julgamento? Nada disso. São apenas políticos umbilicalmemte ligados a um réu condenado à prisão, recebidos com pompa e circunstância pelo presidente do Tribunal, como embaixadores...do que? Só faltou o tapete vermelho. Ser cortês e educado é uma coisa; deixar-se engrupir cândidamente por meia dúzia de pilantras profissionais é mais do que inocência, é assustador. Olho vivo nesse presidente, para que até o fim da semana não venha pedir desculpas ao condenado, que é só o que nos falta.
ResponderExcluir.
De pleno acordo com o Dr. Azambuja. O presidente do TRF-4 errou, e errou feio ao receber essas pessoas. Quem são eles? Não são partes, nem procuradores do réu, nem membros do MP, nem peritos, nem auditores, nem auxiliares da Justiça. Quem sabe "amicus curiae"? Não. Ou finalmente membros de algum Tribunal Internacional preocupados com as versões sobre o julgamento? Nada disso. São apenas políticos umbilicalmemte ligados a um réu condenado à prisão, recebidos com pompa e circunstância pelo presidente do Tribunal, como embaixadores...do que? Só faltou o tapete vermelho. Ser cortês e educado é uma coisa; deixar-se engrupir cândidamente por meia dúzia de pilantras profissionais é mais do que inocência, é assustador. Olho vivo nesse presidente, para que até o fim da semana não venha pedir desculpas ao condenado, que é só o que nos falta.
ResponderExcluir.
De pleno acordo com o Dr. Azambuja. O presidente do TRF-4 errou, e errou feio ao receber essas pessoas. Quem são eles? Não são partes, nem procuradores do réu, nem membros do MP, nem peritos, nem auditores, nem auxiliares da Justiça. Quem sabe "amicus curiae"? Não. Ou finalmente membros de algum Tribunal Internacional preocupados com as versões sobre o julgamento? Nada disso. São apenas políticos umbilicalmemte ligados a um réu condenado à prisão, recebidos com pompa e circunstância pelo presidente do Tribunal, como embaixadores...do que? Só faltou o tapete vermelho. Ser cortês e educado é uma coisa; deixar-se engrupir cândidamente por meia dúzia de pilantras profissionais é mais do que inocência, é assustador. Olho vivo nesse presidente, para que até o fim da semana não venha pedir desculpas ao condenado, que é só o que nos falta.
ResponderExcluir.
De pleno acordo com o Dr. Azambuja. O presidente do TRF-4 errou, e errou feio ao receber essas pessoas. Quem são eles? Não são partes, nem procuradores do réu, nem membros do MP, nem peritos, nem auditores, nem auxiliares da Justiça. Quem sabe "amicus curiae"? Não. Ou finalmente membros de algum Tribunal Internacional preocupados com as versões sobre o julgamento? Nada disso. São apenas políticos umbilicalmemte ligados a um réu condenado à prisão, recebidos com pompa e circunstância pelo presidente do Tribunal, como embaixadores...do que? Só faltou o tapete vermelho. Ser cortês e educado é uma coisa; deixar-se engrupir cândidamente por meia dúzia de pilantras profissionais é mais do que inocência, é assustador. Olho vivo nesse presidente, para que até o fim da semana não venha pedir desculpas ao condenado, que é só o que nos falta.
ResponderExcluir.
De pleno acordo com o Dr. Azambuja. O presidente do TRF-4 errou, e errou feio ao receber essas pessoas. Quem são eles? Não são partes, nem procuradores do réu, nem membros do MP, nem peritos, nem auditores, nem auxiliares da Justiça. Quem sabe "amicus curiae"? Não. Ou finalmente membros de algum Tribunal Internacional preocupados com as versões sobre o julgamento? Nada disso. São apenas políticos umbilicalmemte ligados a um réu condenado à prisão, recebidos com pompa e circunstância pelo presidente do Tribunal, como embaixadores...do que? Só faltou o tapete vermelho. Ser cortês e educado é uma coisa; deixar-se engrupir cândidamente por meia dúzia de pilantras profissionais é mais do que inocência, é assustador. Olho vivo nesse presidente, para que até o fim da semana não venha pedir desculpas ao condenado, que é só o que nos falta.
ResponderExcluir.