Marcus Vinicius Gravina é Advogado no RS.
Perceberam o silêncio do Lula. Não atacou a concessão da “graça” ao deputado Daniel Silveira, condenado pelo STF.
O primeiro ato dele, se for eleito presidente do Brasil não será o da “graça constitucional “ dada a uma só pessoa. Terá de ser o “indulto”, que pode abranger um número maior de apenados, simultaneamente, por serem muitos os cúmplices dos seus crimes, igualmente condenados e alguns presos.
A lista dos contemplados com o benefício presidencial, certamente, iniciará pelo nome do cérebro do PT, José Dirceu. Livres, todos serão recepcionados festivamente na esplanada dos ministérios em Brasília, pela horda do MST e da falange criminosa do tráfico, com direito a comitivas da Bolívia e Venezuela.
O José Dirceu deve ter dito para ele calar a boca.
A fórmula para o decreto presidencial é conhecida do Lula. Ele já concedeu indultos sendo o mais extraordinário o que deu ao Cesare Battisti, terrorista e assassino que teve por advogado o atual Ministro do STF, Luis Roberto Barroso. Como constitucionalista renomado o então advogado deve ter minutado e apresentado o texto daquele rumoroso decreto para colher a devida assinatura do detentor do direito “privativo” da decretação daquele indulto, sobre o qual ninguém se interessou em questionar algum desvio de finalidade.
Enquanto se discute isto, centenas de processos continuam sem julgamento no STF, prestes a prescreverem.
O STF deve este esclarecimento aos brasileiros.